Você está na página 1de 6

Centro Universitário Unifacvest

Data de Realização:

Teste de Chama

Lages, 2016

Carla Cristina Moraes

Célio Luciano Pereira


Cleuberth da Silva Carvalho

Guilherme Scherer Hartttfeil

Isaiane Oliveira

Teste de Chama

Relatório científico apresentado


como requisito parcial para
obtenção de aprovação na
disciplina de Laboratório de
Química, no Curso de Engenharia
Civil, no Centro Universitário
UNIFACVEST.

Professor: Tiago Rosa Augustinho

Lages, 2016

Sumário
1.0 Introdução Teórica......................................................................................3

2.0 Objetivos.....................................................................................................3

3.0 Materiais e Métodos.......................................................................................3

3.1 Materiais Utilizados.....................................................................................3


3.2 Procedimento experimental.........................................................................3
3.0 Resultados e discussão..............................................................................4

4.0 Conclusão.......................................................................................................4

5.0 Referências Bibliográficas..............................................................................4


1.0 Introdução Teórica
O teste de chama é um ensaio utilizado na química analítica que permite
detectar a presença de alguns cátions em amostras de compostos, baseando-
se no espectro de emissão característico de cada elemento.

O teste tira proveito do fato de que quando um determinado elemento


químico é exposto a uma quantidade de energia (para a chama, energia em
forma de calor), parte dos elétrons da última camada de valência recebe esta
energia e avança para um nível de energia mais elevado, alcançando um
estado conhecido com estado excitado. Ao retornar do estado excitado para o
estado anterior (estado fundam), os elétrons liberam a energia recebida em
forma de radiação.

Nesse contexto, cada elemento químico libera radiação em um


comprimento de onda característico, visto que quantidade de energia
demandada por um elétron ao ser excitado é diferente para cada elemento. E
ocorre que, alguns elementos químicos emitem radiação com o comprimento
de onda na faixa do visível, onde o corpo humano é capaz de visualizar através
de cores. Considerando essas afirmações, conclui-se que é possível identificar
certos elementos químicos os expondo a chama e observando sua radiação.

Convém afirmar que o teste da chama é um teste simples, rápido e requer


equipamentos mínimos ao um laboratório. Entretanto, é um teste muito limitado
devido a pequena quantidade de elementos químicos detectáveis e a faixa de
concentração detectável é pouco conhecida segundo as mudanças visuais. Há
ainda a possibilidade de haver contaminação de elementos na amostra e a cor
produzida por um elemento mascarar a cor produzida por outro. Um macete
para contornar essa situação, é o uso do vidro de cobalto na visualização de
amostras na chama. O sódio, contaminante muito freqüente em outros
compostos, emite uma forte luz amarela que sobrepõe ou altera as cores de
outros compostos na chama. Então o vidro de cobalto atua como um filtro que
‘’neutraliza’’ a cor amarela e permite outra interpretação da amostra.

Quanto a tarefa de fornecer a carga energética necessária para excitar os


elétrons a ponto de emitirem a luz necessária para a análise, o bico de Bünsen
é mais que suficiente nesse experimento, desde que a haste com a amostra
esteja posicionada na parte azul da chama. Conhecida como zona oxidante, a
parte que emite luz azul é aonde ocorre a combustão completa , fornecendo
maior quantidade de energia.
2.0 Objetivos
O ensaio teve como objetivo verificar a presença de determinados elementos
químicos nos sais utilizados, através do teste da chama, e comparar com o
padrão de cores do espectro de emissões para conhecidos elementos.

3.0 Materiais e Métodos

3.1 Materiais Utilizados


 Fio metálico (platina ou níquel-cromo) • Haste de vidro

 Vidro de relógio
 Béquer
 Bico de Bünsen
 Etiquetas
 Cloreto de sódio
 Cloreto de Bário
 Cloreto de Lítio
 Sulfato de Cobre
 Vidro de Cobalto

3.2 Procedimento experimental


1. Montar uma haste prendendo o fio metálico numa das extremidades de
um bastão de vidro.
2. Colocar em um béquer pequeno um pouco de ácido clorídrico tampar
com um vidro de relógio (tomar cuidado pois o ácido é volátil e tóxico).
3. Colocar as amostras dos sais em vidros de relógio e etiquetar.
4. Molhar o fio no ácido e encostá-lo nos cristais da amostra e levar até a
chama oxidante do fogareiro.
5. Repetir a operação para cada amostra até observar bem a cor da chama
característica do íon em estudo.

3.0 Resultados e discussão


Resultados das observações visuais referentes às emissões

Substancia Coloração
Sulfato de cobre Verde
Cloreto de lítio Vermelho
Cloreto de sódio Laranja
Cloreto de Bário Amarelo
4.0 Conclusão

Através dos experimentos realizados no laboratório e os resultados, podemos


observar que quando um objeto é aquecido, ele emite radiação, que pode ser
observada através da sua cor, assim como ocorreu com os sais que foram
aquecidas no experimento.

5.1 Referências Bibliográficas


 VOGEL. A.I. Química Analítica Qualitativa, 5.ed.,São Paulo:Editora Mestre
Jou,1985.

DOMINGUINI. L. Aula 05 – Chama e Teste da Chama. Apostila de Aulas


Práticas. Laboratório de Química Farmácia/UNESC. Criciúma, Agosto, 2010.

Você também pode gostar