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ALEXANDRA COUTINHO | ANDREIA SERRASQUEIRO

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UÍMICA
FÍSICA
10.º e
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11.º an
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NACIO CA E Q
FÍSI
índice
QUÍMICA 10 FÍSICA 10
Elementos químicos e sua organização Energia e sua conservação
Massa e tamanho dos átomos Energia e movimentos
1 Ordens de grandeza e escalas de comprimento 6 1 Energia cinética e energia potencial.
2 Dimensões à escala atómica 10 Energia interna 94
3 Massa atómica relativa média e massa isotópica 11 2 Sistema mecânico. Modelo do centro de massa 96
4 Quantidade de matéria e massa molar 12 3 Trabalho como medida da energia transferida por
ação de uma força constante 96
5 Fração molar e fração mássica 15
4 Teorema da energia cinética 100
Energia dos eletrões nos átomos 5 Forças conservativas e não conservativas 100
1 Espetros contínuos e descontínuos 16 6 Energia potencial gravítica. Variação da
2 O modelo atómico de Bohr 19 energia potencial gravítica 100
3 Espetro do átomo de hidrogénio 19 7 Conservação da energia mecânica 101
4 Transições eletrónicas 20 8 Forças não conservativas, variação da energia
5 Modelo quântico do átomo 24 mecânica e dissipação de energia 103
6 Configurações eletrónicas de átomos 27 9 Potência, energia dissipada e rendimento 103

Tabela Periódica Energia e fenómenos elétricos


1 Evolução da Tabela Periódica 30 1 Grandezas elétricas 105
2 Estrutura e organização da Tabela Periódica 31 2 Sentido da corrente elétrica 106
3 Propriedades dos elementos químicos e das 3 Resistência elétrica de um condutor filiforme 107
substâncias elementares 33 4 Efeito Joule 109
Exercícios de aplicação 37 5 Geradores de corrente contínua 111
6 Associação de componentes elétricos 113
Propriedades e transformações da matéria
Energia, fenómenos térmicos e radiação
Ligação química 1 Sistema, vizinhança e fronteira 116
1 Tipos de ligação química 52 2 Temperatura, equilíbrio térmico e escalas
2 Ligação covalente 54 de temperatura 116
3 Geometria e polaridade molecular 56 3 Transferência de energia como calor 119
4 Estrutura de moléculas orgânicas e biológicas 60 4 Radiação e irradiância 121
5 Ligações intermoleculares 63 5 Transferência de energia por condução
e convecção 124
Gases e dispersões
6 Primeira Lei da Termodinâmica 131
1 Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica 66
7 Segunda Lei da Termodinâmica 131
2 Soluções, dispersões coloidais e suspensões 68
Exercícios de aplicação 133
Transformações químicas
Atividades Laboratoriais 10.º ano 157
1 Energia de ligação e reações químicas 72
2 Reações fotoquímicas na atmosfera 76
Exercícios de aplicação 79

I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 76 7- 5 0 7- 2

2
FÍSICA 11 QUÍMICA 11
Mecânica Equilíbrio químico
Tempo, posição e velocidade Aspetos quantitativos das reações químicas
1 Referencial e posição 190 1 Reações químicas 296
2 Distância percorrida e deslocamento 191 2 Reagente limitante e reagente em excesso 298
3 Velocidade média, rapidez média e velocidade 193 3 Grau de pureza 299
4 Gráficos posição-tempo e gráficos 4 Reações completas e incompletas. Rendimento
velocidade-tempo 195 da reação 300
5 Economia atómica e "química verde" 300
Interações e seus efeitos
1 As quatro interações fundamentais 199 Equilíbrio químico e extensão das reações
2 Lei da Gravitação Universal e Terceira químicas
Lei de Newton 199 1 Reações incompletas e equilíbrio químico 302
3 Efeitos de uma força sobre a velocidade 202 2 Extensão das reações químicas 304
4 Segunda Lei de Newton ou Lei Fundamental 3 Fatores que alteram o equilíbrio químico 307
da Dinâmica 205
Exercícios de aplicação 310
5 Primeira Lei de Newton ou Lei da Inércia 207

Forças e Movimentos Reações em sistemas aquosos


1 Movimento na vertical com efeito de resistência Reações ácido-base
do ar desprezável 210 1 Conceito de ácido e de base 324
2 Movimento na vertical com efeito de resistência 2 Autoionização da água. Conceito de pH 326
do ar apreciável 212
3 Dissociação e ionização 328
3 Movimento retilíneo 215
4 Constantes de acidez, basicidade e força
4 Movimento circular uniforme 220 relativa de ácidos e bases 329
Exercícios de aplicação 224 5 Acidez e basicidade de uma solução aquosa
de um sal 332
Ondas e eletromagnetismo 6 Neutralização de ácidos e de bases –
titulação ácido-base 333
Sinais e ondas
7 Aspetos ambientais das reações ácido-base 334
1 Sinais e ondas. Classificação de ondas 248
2 Onda periódica 250 Reações de oxidação-redução
3 Sinal sonoro 253 1 Caracterização das reações de
oxidação-redução 336
Eletromagnetismo 2 Força relativa de oxidantes e redutores 338
1 Carga elétrica e campo elétrico 256
2 Campo magnético 260
Soluções e equilíbrio de solubilidade
1 Mineralização das águas e processo de
3 Indução eletromagnética e produção industrial
dissolução 340
de energia elétrica 263
2 Solubilidade de sais em água 340
Ondas eletromagnéticas 3 Equilíbrio químico e solubilidade de sais 343
1 Espetro eletromagnético 267 4 Alteração da solubilidade dos sais 345
2 Reflexão e refração da luz 270 5 Dureza de uma água 347
3 Reflexão total da luz 274
Exercícios de aplicação 349
4 Difração de ondas 276
Atividades Laboratoriais 11.º ano 365
5 Efeito Doppler 277
Provas-modelo 397
6 As ondas eletromagnéticas e o Universo 278
Provas de Exame Nacional 423
Exercícios de aplicação 279
Formulários e Tabela Periódica 446
Soluções dos exercícios de aplicação 450

3
PREPARAR O EXAME NACIONAL / FÍSICA E QUÍMICA A

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Selecione a opção que completa corretamente a frase seguinte.
“De acordo com o modelo quântico, … traduz a densidade da distribuição dos eletrões à volta do nú-
cleo e … é a zona do espaço atómico onde existe maior probabilidade de encontrar o eletrão.”
(A) … a nuvem eletrónica … a orbital
(B) … a orbital … o nível de energia
(C) … o nível de energia … a nuvem eletrónica
(D) … a orbital … a nuvem eletrónica
(A). A nuvem eletrónica é uma representação da densidade da distribuição de eletrões à volta do
núcleo atómico, correspondendo a regiões mais densas (mais escuras) a maior probabilidade de aí
encontrar eletrões. A orbital é a região do espaço atómico onde há maior probabilidade de encontrar
o eletrão ou os eletrões.

2. De acordo com o conceito de energia de remoção, o valor da energia de remoção é tanto:


(A) maior quanto maior for a energia do eletrão no átomo.
(B) maior quanto mais afastado o eletrão estiver do núcleo.
(C) menor quanto menor for a energia do eletrão no átomo.
(D) menor quanto mais longe o eletrão estiver do núcleo.
(D). A energia de remoção corresponde à energia que é necessário fornecer ao átomo para remover
um eletrão. O seu valor é tanto menor quanto maior é o valor da energia do eletrão no átomo, e este
valor é maior quando o eletrão ocupa níveis mais energéticos, ou seja, mais afastados do núcleo.

3. A figura seguinte representa o espetro fotoeletrónico de um elemento químico, no estado fundamental.


N.º relativo de eletrões

160 140 120 15 10 5 0


Energia de remoção / MJ mol–1

3.1. Relativamente ao espetro fotoeletrónico representado pode afirmar-se que, no átomo deste
elemento químico, existem cinco:
(A) níveis de energia com igual número de eletrões.
(B) níveis de energia com diferente número de eletrões.
(C) subníveis de energia com igual número de eletrões.
(D) subníveis de energia com diferente número de eletrões.
(D). A cada pico observado no espetro fotoeletrónico corresponde um subnível de energia
com um determinado valor de energia de remoção. Como os picos apresentam tamanhos
diferentes, conclui-se que o número de eletrões existente em cada subnível é diferente, pois
a altura dos picos relaciona-se com o número de eletrões em cada subnível.

28
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
3.2. Comente a veracidade ou falsidade da seguinte afirmação:
“O espetro fotoeletrónico apresentado pertence ao elemento químico alumínio, 13Aℓ.”
A afirmação é verdadeira. No espetro fotoeletrónico é possível observar 5 picos associados a
5 energias de remoção distintas, que correspondem a 5 estados de energia diferentes para os
eletrões, ou seja, a 5 subníveis [1s 2s 2p 3s 3p]. Relativamente à altura dos picos, é possível
observar que o 1.°, o 2.° e o 4.° picos apresentam a mesma altura, correspondendo ao
mesmo número de eletrões [2 eletrões], enquanto o 3.° pico tem uma altura correspondente
ao triplo dos primeiros [6 eletrões] e o último pico tem uma altura correspondente a metade
do 1.° [1 eletrão]. Conclui-se que o elemento em causa apresenta 13 eletrões [o que equivale
ao número atómico 13], correspondendo ao elemento alumínio.

4. Considere as seguintes configurações eletrónicas que correspondem a átomos no estado fundamental.

i)
ii) 1s3 2s2 2p4
iii)
iv) 1s2 2s1 2p6

Das configurações representadas, selecione, justificando, a que não obedece…


(A) ao Princípio de Construção.
(B) à regra de Hund.
(C) ao Princípio de Exclusão de Pauli.
(A) Configuração iv). De acordo com este princípio, os eletrões ocupam preferencialmente as orbi-
tais de menor energia, de modo a que a energia do átomo seja mínima. Assim, os eletrões vão ocu-
pando as orbitais por ordem crescente de energia e não se inicia o preenchimento de uma orbital
mais energética sem que a anterior se encontre totalmente preenchida.
(B) Configuração i). A regra de Hund relaciona-se com a distribuição dos eletrões nas orbitais de
igual energia (orbitais degeneradas). Em termos energéticos, deve começar-se por semipreencher
todas as orbitais degeneradas e só depois completar o seu preenchimento.
(C) Configuração ii). De acordo com o princípio de exclusão de Pauli, cada orbital só pode ser ocu-
pada, no máximo, por dois eletrões com spins opostos. Neste caso, a orbital 1s tem três eletrões.

5. Das configurações eletrónicas apresentadas, a que pode representar um átomo de flúor num estado
excitado é:

(A) 1s2 2s2 2px2 2py


2
2p1z
(B) 1s2 2s3 2px2 2py
1
2p1z
(C) 1s2 2s2 2px1 2py
2
2p2z
(D) 1s2 2s1 2px2 2py
2
2p1z 3s1
(D). Uma vez que um eletrão ocupa uma orbital mais energética (3s) sem que as anteriores estejam
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totalmente preenchidas.

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Considere os elementos químicos sódio (Na), magnésio (Mg) e potássio (K). Analisando o seu
posicionamento na Tabela Periódica, podemos afirmar que:
(A) o raio atómico do sódio é maior do que o do magnésio.
(B) o raio atómico do magnésio é maior do que o do potássio.
(C) a energia de ionização do potássio é superior à do sódio.
(D) a energia de ionização do magnésio é inferior à do sódio.
(A). O raio atómico apresenta tendência para aumentar ao longo do grupo, pelo que o potássio tem
maior raio atómico do que o sódio e menor energia de ionização. Comparando o potássio com o
magnésio, se os eletrões do potássio estão distribuídos por mais um nível energético, o seu raio ató-
mico é superior e a sua energia de ionização é inferior. No que diz respeito aos elementos sódio e
magnésio, como o sódio antecede o magnésio no mesmo período e, ao longo do período o raio ató-
mico apresenta tendência para diminuir, o raio atómico do sódio é maior do que o do magnésio.

2. O flúor (F2) é uma substância que, à temperatura ambiente, no estado gasoso, é mais densa do que
o oxigénio (O2).
2.1. O estado físico é uma propriedade:
(A) da substância elementar e a densidade do elemento químico.
(B) da substância elementar, bem como a densidade.
(C) do elemento químico e a densidade da substância elementar.
(D) do elemento químico, bem como a densidade.
(B). O estado físico e a densidade são propriedades que caracterizam as substâncias elementares.
2.2. O elemento químico flúor (F) apresenta propriedades químicas semelhantes às propriedades
do elemento:
(A) oxigénio porque os seus eletrões ocupam o mesmo número de níveis.
(B) cloro porque os seus eletrões ocupam o mesmo número de níveis.
(C) oxigénio porque têm igual número de eletrões de valência.
(D) cloro porque têm igual número de eletrões de valência.
(D). Os elementos do mesmo grupo, por terem igual número de eletrões de valência, apre-
sentam propriedades químicas semelhantes.
2.3. Compare, justificando com base na estrutura dos átomos, a energia de ionização dos elemen-
tos flúor e cloro.
O flúor e o cloro têm ambos igual número de eletrões de valência, mas os eletrões do cloro
encontram-se distribuídos por mais um nível energético. Assim, a atração do núcleo aos ele-
trões de valência é menor no cloro, pelo que a energia necessária para remover um desses
eletrões é menor no cloro do que no flúor. Então, a energia de ionização do flúor é superior
à do cloro.
2.4. Indique qual o ião formado pelo átomo do elemento flúor (F) quando recebe energia igual à
sua energia de ionização.
Ião F+. Quando um átomo de um elemento químico recebe uma energia de igual valor ao da
energia de ionização é removido um eletrão desse átomo, formando-se um catião monopositivo.

36
ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Massa e tamanho dos átomos

1. O chumbo é um metal pesado encontrado naturalmente na crusta terrestre, raramente na forma


elementar, mas na forma de minerais como a galena (PbS), a anglesite (PbSO4) e a cerusite (PbCO3).
Existem quatro átomos distintos, estáveis, deste elemento químico (isótopos). A tabela seguinte
apresenta informação sobre esses átomos.

Isótopo Massa isotópica relativa Abundância relativa


204
Pb 203,97 1,4%
206
Pb 205,97 24,1%
207
Pb 206,96 22,1%
208
Pb 207,98 52,4%

1.1. Os átomos de 204 Pb e 206 Pb representam dois isótopos do chumbo que têm:
(A) o mesmo número de protões e diferente número de eletrões.
(B) igual número atómico e diferente número de neutrões.
(C) diferente número de eletrões e de protões.
(D) igual número de massa e diferente número atómico.

1.2. O átomo de chumbo, 208


82 Pb, é constituído por:

(A) 82 protões, 126 neutrões e 82 eletrões.


(B) 208 neutrões, 82 eletrões e 82 protões.
(C) 126 eletrões, 208 neutrões e 82 protões.
(D) 82 eletrões, 82 neutrões e 126 protões.

1.3. Determine a massa atómica relativa média do chumbo. Apresente o resultado com quatro
algarismos significativos.

1.4. O raio atómico do elemento chumbo é 230 pm.


Indique a ordem de grandeza do diâmetro de um átomo de chumbo, em unidades do SI.

1.5. A expressão que traduz o número de átomos de oxigénio presentes em 10,0 g de anglesite é:
10,0
(A) 4 × _____ × 6,02 × 1023
303,28
10,0
(B) _____ × 6,02 × 1023
303,28
303,28
(C) 4 × _____ × 6,02 × 1023
10,0
303,28
(D) _____ × 6,02 × 1023
10,0
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1.6. Determine a massa de uma amostra de cerusite que contém 9,45 × 1024 moléculas.

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PREPARAR O EXAME NACIONAL / FÍSICA E QUÍMICA A

ENERGIA E MOVIMENTOS

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1 ENERGIA CINÉTICA E ENERGIA POTENCIAL. ENERGIA INTERNA

Todos os sistemas possuem energia. Existem apenas dois tipos fundamentais de energia
(energia cinética e energia potencial).

Energia cinética (Ec) – energia associada ao estado de movimento de um corpo ou partí-


cula. Unidade do SI: Joule (J)

Ec - Energia cinética, J
1 m v2
Ec = _ m - Massa do corpo, kg
2
v - Velocidade do corpo, m s- 1

• Para a mesma massa:

Maior velocidade Maior energia cinética

• Para a mesma velocidade:

Maior massa Maior energia cinética

Energia potencial (Ep) – energia associada à interação entre os corpos (partículas) que
constituem o sistema e que interagem por ação de forças.
Unidade do SI: Joule (J)

Energia potencial
Gravítica Elástica Elétrica
Quando existem forças
Quando existem forças Quando existem forças
elétricas entre os corpos ou
gravíticas entre os corpos. elásticas entre corpos.
partículas com carga elétrica.
Ex.: corpo + Terra Ex.: corpo + mola Ex.: núcleo + eletrão

Energia interna (Ei) – quantidade de energia que um sistema possui a nível microscópico.
Resulta dos dois tipos fundamentais de energia associados aos seus constituintes, energia
cinética interna e energia potencial interna das partículas que constituem o sistema.

Energia Energia cinética das Energia potencial associada às


= +
interna partículas do sistema interações entre as partículas

– A energia cinética interna varia com a temperatura:

Maior agitação Maior energia


Maior temperatura
das partículas cinética interna

– A energia potencial interna varia com o número de partículas constituintes do sistema:

Maior quantidade Maior interação Maior energia


de partículas entre as partículas potencial interna

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ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Um automóvel de massa 850 kg circula a uma velocidade de 60,0 km h- 1. Num determinado
instante, acelera, duplicando a sua velocidade.
1.1. Determine o valor da energia cinética do automóvel quando circula a 60,0 km h- 1.
60 000 = 16,7 m s- 1
v = 60,0 km h- 1 = ______
3600
1 × 850 (16,7)2 = 1,18 × 105 J
Ec = __
2

1.2. Quando o automóvel duplica a sua velocidade, o valor da sua energia cinética:
(A) aumenta duas vezes.
(B) aumenta quatro vezes.
(C) diminui para metade.
(D) diminui para um quarto.
1 m v2
_
E c,f ______
f (2v) 2
(B). Sendo vi = v e vf = 2 v, então, ____ =2 = _____ = 4.
1 m v2
E c,i _ v2
i
2

2. Considere as três amostras de água seguintes.

A B C
100 g 100 g 600 g
20 ºC 50 ºC 50 ºC

2.1. Relativamente às amostras A e B, pode afirmar-se que:


(A) têm ambas a mesma energia interna, pois têm a mesma massa de água.
(B) a amostra B tem maior energia potencial interna, o que se traduz numa maior energia
interna.
(C) a amostra A tem a mesma energia potencial interna mas menor energia cinética interna
que a amostra B.
(D) a amostra B é a que tem uma maior energia cinética interna, o que se traduz numa
menor energia interna.
(C). As amostras A e B têm a mesma energia potencial interna, pois são constituídas pela
mesma massa de água. No entanto, como a amostra B se encontra a uma maior temperatura,
apresenta uma maior energia cinética, pois as suas partículas possuem maior agitação.

2.2. Justifique a afirmação seguinte:


“De entre as três amostras, a amostra C é a que apresenta maior energia interna.”
A afirmação é verdadeira, uma vez que esta amostra é constituída por uma maior massa de
água, logo, apresenta maior energia potencial interna e encontra-se a temperatura mais ele-
vada, pelo que também apresenta maior energia cinética interna. Como a energia interna
resulta da soma da energia potencial interna com a energia cinética interna, esta amostra
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apresenta maior energia interna.

95
PREPARAR O EXAME NACIONAL / FÍSICA E QUÍMICA A

ATIVIDADES LABORATORIAIS
2.1

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CARACTERÍSTICAS DO SOM

Objetivo:
Investigar características do som (frequência, intensidade, comprimento de onda, timbre) a partir da
observação de sinais elétricos resultantes da conversão de sinais sonoros.

O que é importante saber…


- O que se entende por um som puro e um som complexo?
Um som puro tem uma frequência de vibração bem definida e corresponde a uma onda sonora harmó-
nica, podendo ser representado por uma função sinusoidal. O diapasão é um instrumento que emite um
som puro. Um som complexo corresponde a uma onda sonora complexa que resulta da sobreposição de
várias ondas sonoras harmónicas.

- Como se pode distinguir um som puro forte de um som puro fraco?


Um som de elevada amplitude denomina-se um som puro forte. Um som de baixa amplitude denomina-
-se um som puro fraco.

- Como se pode distinguir um som puro alto de um som puro baixo?


Um som de elevada frequência denomina-se som alto ou agudo. Um som de baixa frequência deno-
mina-se som baixo ou grave.

- A mesma nota musical tocada por diferentes instrumentos, originam sons iguais ou diferentes?
A mesma nota musical, com a mesma intensidade e frequência, se tocada por diferentes instrumentos
irá ser diferente. A característica que permite distinguir os instrumentos que a produzem é o timbre.

Descrição da realização da atividade prática:


1.ª Parte:
Liga-se um microfone a um osciloscópio. O microfone transforma o sinal sonoro em sinal elétrico, que se
observa no ecrã do osciloscópio.

2.ª Parte:
Liga-se um gerador de sinais a um osciloscópio e a um altifalante. O gerador de sinais emite sinais puros
que se visualizam no osciloscópio. O altifalante transforma o sinal elétrico emitido pelo gerador de sinais
em sinal sonoro.
O ecrã do osciloscópio encontra-se dividido em quadrados (divisões) e cada quadrado dividido em divi-
sões mais pequenas. O valor de cada quadricula é obtido a partir dos valores selecionados no botão
TIME/DIV, para a escala horizontal, e no botão VOLT/DIV, para a escala vertical.

374
ATIVIDADES LABORATORIAIS – FÍSICA 11

ATIVIDADES LABORATORIAIS AL
2.1
• Na escala horizontal mede-se o tempo, obtendo-se o período do sinal elétrico:
T = n.º de divisões na escala horizontal × TIME/DIV
• Na escala vertical mede-se o valor da tensão elétrica, obtendo-se o valor da amplitude do sinal elétrico:
Umáximo = n.º de divisões na escala vertical × VOLT/DIV
Fazendo variar a frequência do sinal emitido no gerador de sinais, é possível com o altifalante procurar o
limite de audibilidade, ou seja, o limite até onde é possível ouvir o sinal.

3.ª Parte:
Ligam-se dois microfones ao osciloscópio, colocando-os alinhados em frente ao altifalante, de modo a
que os dois sinais obtidos no osciloscópio fiquem sobrepostos no ecrã. Marca-se a posição de cada micro-
fone. Afasta-se um dos microfones até que apareçam no ecrã novamente os sinais com os seus máximos
alinhados. Mede-se a distância entre os microfones. Esta distância corresponde ao comprimento de onda,
da onda sonora.

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
1. Ligaram-se dois microfones, 1 e 2, a um osciloscópico. Os microfones foram colocados de modo a
que cada um apenas captava o som do respetivo diapasão. A figura seguinte representa o ecrã do
osciloscópio.

1.1. Classifique, justificando, os sinais observados no ecrã do osciloscópio em sons puros ou


complexos.

1.2. O som captado pelo microfone 1 é um som:


(A) mais alto que o som captado pelo microfone 2.
(B) mais forte que o som captado pelo microfone 2.
(C) com maior frequência que o som captado pelo microfone 2.
(D) com maior comprimento de onda que o som captado pelo microfone 2.
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375
PREPARAR O EXAME NACIONAL / FÍSICA E QUÍMICA A

AL ATIVIDADES LABORATORIAIS
2.1

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
2. A imagem seguinte representa o ecrã de um osciloscópio em que a escala horizontal foi regulada
pelos alunos para 0,5 ms/div e a escala vertical para 5  V/div. O gerador de sinais foi colocado na
posição de 590 Hz.

2.1. Determine a amplitude da tensão do sinal elétrico captado pelo osciloscópio.


2.2. Determine a frequência do sinal elétrico representado na figura.
2.3. Através do cálculo do erro percentual, compare o valor obtido com o valor indicado no gera-
dor de sinais concluindo quando à sua exatidão.
2.4. Se se ligasse um altifalante ao gerador de sinais, justifique se o som emitido seria audível
pelos alunos.

3. Ligou-se um altifalante ao gerador de sinais e com dois microfones ligados ao osciloscópio e colo-
cados à mesma distância do altifalante captou-se o sinal sonoro. Com a ajuda do osciloscópio, ob-
servou-se que os máximos dos sinais de cada microfone coincidiam. Em seguida, afastou-se um
dos microfones até os sinais ficarem como mostra a figura seguinte. Com uma régua, mediu-se a
distância entre a posição inicial e final do microfone que se deslocou, sendo de 16,80 cm.

Nota: Considere 2 ms/div para a escala horizontal e 2 V/div para a escala vertical.

3.1. Indique, justificando, qual foi o microfone que se moveu?


3.2. Determine o tempo que o sinal sonoro demorou a percorrer a distância entre a posição final
e inicial do microfone móvel.
3.3. A que grandeza física corresponde a distância quando os máximos dos sinais ficarem nova-
mente alinhados?
3.4. Indique o valor do comprimento de onda da onda sonora quando esta se propaga no ar.
3.5. Escreva as expressões que traduzem a relação entre a tensão, U, e o tempo, t, para cada um
dos sinais representados.

376
ATIVIDADES LABORATORIAIS – FÍSICA 11

ATIVIDADES LABORATORIAIS

VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DO SOM


2.2
Objetivo:
Determinar a velocidade de propagação de um sinal sonoro.

O que é importante saber…


- Como se pode classificar uma onda sonora, no ar?
A onda sonora é uma onda longitudinal pois a direção da vibração ocorre na mesma direção do movi-
mento e é uma onda mecânica pois necessita de um meio material para se propagar.

- Em diferentes meios materiais, a velocidade de propagação do som, varia ou mantém-se?


A velocidade de propagação depende do meio material. Propaga-se por vibração de partículas do meio
mecânico, e por isso, quanto mais próximas estas estiverem, maior será a velocidade de propagação da
onda sonora.
De um modo geral:
v som (sólidos) > v som (líquidos) > v som (gasosos)

- No mesmo meio material, variando a temperatura do meio material, como varia a velocidade de propa-
gação da onda sonora?
Com o aumento da temperatura, a velocidade do som irá aumentar de um modo gradual.

- Como se pode determinar o módulo da velocidade, v, de propagação do som, num determinado meio?
Conhecida a distância, d, percorrida pelo som e o intervalo de tempo, ∆t, necessário para percorrer essa
distância, o módulo da velocidade pode ser determinado pela expressão:
d
v = ___
Δt

Descrição da realização da atividade prática:


Liga-se um microfone à entrada do osciloscópio, produz-se um sinal sonoro intenso perto do microfone e
observa-se o sinal no ecrã no osciloscópio. Posteriormente, coloca-se o microfone junto de uma das extre-
midades do tubo de plástico flexível, produzindo-se repetidamente sinais sonoros intensos e observando-
-se a localização do novo sinal.
Seleciona-se o pico de maior intensidade (som original) e o de menor intensidade (som captado pelo mi-
crofone após percorrer o tubo flexível) e regista-se os instantes correspondentes a esses picos, de forma a
determinar o tempo que o impulso demorou a percorrer o tubo flexível.
Repete-se e encontra-se o valor mais provável para o tempo.
Com o tempo e o comprimento do tubo de plástico flexível, determina-se a velocidade do som. Regista-se
a temperatura, com a ajuda de um termómetro e compara-se o valor obtido experimentalmente com va-
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lores tabelados, determinando-se o erro percentual.

377
PREPARAR O EXAME NACIONAL / FÍSICA E QUÍMICA A

PROVA-MODELO 3

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(5) 3.1. Nesta reação verifica-se que
(A) a prata é reduzida e o cloro é oxidado.
(B) o número de oxidação da prata aumenta.
(C) o número de oxidação das espécies intervenientes não é alterado.
(D) a variação do número de oxidação do cloro é - 1.

(10) 3.2. Para preparar cloreto de prata, mistura-se, a 25 ºC, 100,0 mL de uma solução com concentra-
ção em Ag+ de 1,00 × 10-3 mol dm-3, com 100,0 mL de outra solução com concentração em
Cℓ- de 1,00 × 10-3 mol dm-3.
Verifique se ocorreu precipitação do AgCℓ.
Kps (AgCℓ, 25 °C) = 1,77 × 10−10

4. Com o objetivo de investigar o efeito da luz sobre o cloreto de prata A B C D


(AgCℓ), um grupo de alunos colocou igual volume de uma solução
aquosa deste sal em quatro tubos de ensaio que foram expostos,
pelo mesmo período de tempo, a uma luz branca. O tubo A foi em-
brulhado em folha de alumínio, o tubo B em papel de celofane azul,
o tubo C em papel de celofane vermelho e o tubo D não foi embru-
lhado, conforme representado na figura 6. Figura 6
Os resultados das observações foram registados no quadro seguinte:
Tubo A B C D
Não ocorre A cor altera para Não ocorre A cor altera para
Observação
alteração da cor. cinza escuro. alteração da cor. cinza escuro.

(5) 4.1. Por que razão ocorre reação no tubo B e não no tubo C?

(5) 4.2. Explique a importância de expor os tubos à radiação durante igual período de tempo.

GRUPO VII
21.

Uma criança com 30 kg, inicialmente em re-


pouso, desliza num escorrega, sob ação do pró- A
prio peso, até atingir o solo, efetuando o percurso
do ponto A até ao ponto B, conforme indica a fi- hA
gura 7. O ponto A encontra-se a 2,00 m do solo e B
20º
o escorrega faz 20º com a horizontal.
Despreze todos os atritos e considere que se pode
Figura 7
aplicar o modelo de partícula material.

(5) 1. Determine o trabalho realizado pelo peso.

(5) 2. O valor da velocidade com que a criança atinge o solo pode calcular-se pela expressão
_______

2 Ep, A 2 Ec, A _____
(A) _______ (B) _______ (C) 2 g hA (D) √g hA
m m

(10) 3. Determine o valor da aceleração da criança durante o seu movimento.

412
PROVAS-MODELO

PROVA-MODELO 4 Duração: 120 min

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.


Nas respostas aos itens de resolução, explicite todos os cálculos efetuados e apresente todas as justifica-
ções ou conclusões solicitadas.
Utilize unicamente valores numéricos das grandezas referidas no enunciado dos itens, na tabela de
constantes e na Tabela Periódica.

GRUPO I
22.

O etino, C2H2, pode ser obtido a partir do etano, C2H6, segundo uma reação representada por:

H H

H— C — C —H H—C —

— C— H +2H— H ∆H=280 kJ mol–1

H H

(5) 1. Esta reação é …, e a energia envolvida na quebra das ligações dos reagentes é … à energia envol-
vida na formação das ligações dos produtos de reação.
(A) … endotérmica … inferior … (B) ... endotérmica … superior …
(C) … exotérmica … inferior … (D) … exotérmica … superior …

(10) 2. Determine a energia associada à reação completa de 15,0 g de etano e indique o significado do
sinal algébrico associado.

(10) 3. Conclua, justificando, se a ligação química entre os átomos de carbono é mais estável no etano ou
no etino.

GRUPO II
23.

Quando uma gota de chuva cai retilineamente em direção v / m s–1


à superfície terrestre, fica sujeita à ação de duas forças: a 10,0

força gravítica e a resistência do ar.


A figura 1 apresenta o gráfico do valor algébrico da veloci-
dade em função do tempo de queda de uma gota de água,
desde que se desprende das nuvens até que atinge o solo. 5,0

(5) 1. Nos primeiros 5,0 s de movimento da gota de água


(A) o valor da aceleração vai diminuindo.
(B) a força resultante tem a mesma direção e sentido 0
oposto à velocidade. 0 5,0 10,0 t / s
©AREAL EDITORES

(C) a força resultante que atua na gota é constante. Figura 1

(D) o movimento é retilíneo uniformemente acelerado.

413
Exame Nacional

Duração da Prova: 120 minutos. | Tolerância: 30 minutos.

Indique de forma legível a versão da prova.


Para cada resposta, identifique o grupo e o item.
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.
Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja
classificado.
É permitida a utilização de régua, esquadro, transferidor em modo de exame.
Apresente apenas uma resposta para cada item.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.*

A prova inclui uma tabela de constantes, um formulário e uma tabela


periódica.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.
Utilize os valores numéricos fornecidos no enunciado dos itens.

*Nesta publicação, as cotações estão associadas a cada uma das questões.


PROVAS DE EXAME NACIONAL

PROVAS DE EXAME NACIONAL

IAVE – Instituto de Avaliação Educativa


7.

GRUPO I
1.

Uma tina de ondas é um tanque de pequena profundidade que contém água e onde é possível, utilizando
um gerador adequado, produzir ondas na superfície da água. O gerador pode ser ajustado de modo a
produzir ondas de frequências diferentes. As imagens dessas ondas apresentam zonas mais claras, que
correspondem a cristas, e zonas mais escuras, que correspondem a vales.

1. A Figura 1 apresenta uma imagem das ondas obtidas numa tina de ondas, numa determinada ex-
periência.
Na figura, estão ainda representados dois pontos, A e B, à superfície da água.

Figura 1

(7) 1.1. Considere que o gerador de ondas está ajustado para 5,0 Hz e que a imagem é obtida num
instante t.
Quanto tempo decorrerá, no mínimo, entre o instante t e um instante no qual o ponto A se
encontre num vale?
(A) 0,15 s (B) 0,20 s (C) 0,050 s (D) 0,10 s

(7) 1.2. Se a distância entre os pontos A e B for 15,6 cm, o comprimento de onda das ondas que se
propagam na superfície da água será
(A) 1,30 cm (B) 2,23 cm (C) 2,60 cm (D) 3,12 cm

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