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CLP Siemens S7

Programação básica

VOLKSWAGEN do Brasil Ltda.


SENAI-SP
São Paulo
2001
Programação básica

CLP Siemens S7

© SIEMENS AG

Material desenvolvido pela SIEMENS


e readequado pelo Departamento Regional do SENAI de São Paulo
para atendimento às solicitações da Volkswagen do Brasil do Ltda.

Equipe de revisão e Carlos Gonçalves da Silva


João Batista de Oliveira
adaptação Fausto Hironobu Kobayashi
José Roberto Marques
José Rogério Chavier
Marcio Corazzim
Renato Cesar Carreira Apolonio
Ricardo Ladeira

Apoio José Jorge de Andrade


Marcos Luesch Reis

VOLKSWAGEN do Brasil Ltda. SENAI - SP


Conjunto Industrial Anchieta Departamento Regional de São Paulo
Via Anchieta, km 23,5 Av. Paulista, 1313
09823-990 – São Bernardo do 01311-923
Campo – SP http://www.sp.senai.br
http://www.volkswagen.com.br senai@sp.senai.br
Programação básica

Sumário

Página 3 Introdução
5 Família SIMATIC
21 Instalando o STEP 7
33 Introdução ao Hardware S7
57 O Software STEP 7
75 Configurando e parametrizando o S7
107 Princípios básicos
125 O editor de programas
149 Operações lógicas básicas
163 Temporizadores, Contadores e Comparadores
185 Conversão, operação lógica digital, matemática,
deslocamento
201 Ferramentas para testes e depuração
213 Funções, parâmetros e dados locais
225 Programação simbólica
245 Blocos de dados e de funções
273 Processamento de palavra analógica
283 Informações do Sistema S7
295 Diagnosticando e corrigindo problemas
313 Técnicas especiais de programação
329 Documentando e salvando programas
347 Global Data e PROFIBUS-DP
363 Respostas dos exercícios

SENAI - SIEMENS - VW
Programação avançada

4 SENAI - SIEMENS - VW
Programação avançada

Introdução

Este é o material que você vai utilizar durante o curso de CLP.

Trata-se de um conjunto de textos extraídos de conteúdos do próprio SENAI-SP e de


materiais da Siemens/Volkswagen.

Os assuntos são apresentados em uma ordem que vai do mais simples ao mais
complexo. A ligação entre cada parte será feita pelo seu instrutor.

Tudo aquilo que o instrutor disser e que você ache importante manter pode ser
anotado diretamente neste material, em outro caderno ou em folhas isoladas.

Tenha bom proveito do curso!

SENAI - SIEMENS - VW 3
Programação avançada

4 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Família SIMATIC

Família SIMATIC S7

SIEMENS SF I0.0 Q 0 . 0 M i cr o PLC 21 2

S7-200
RUN I0.1 Q0.1
STOP I0.2 Q0.2
I0.3 Q0.3
I0.4 Q0.4
I0.5 Q0.5
I0.6 X 2
SIMATIC I0.7 3 4
S7-200

S7-300

S7-400

SIMATIC S7 Date : 07/10/00


Conhecimento em Automação
Training Center
Version : 3.1
Siemens AG 1996. All rights reserved. File No. : pro1_1.1

SIMATIC
A família SIMATIC representa não somente uma linha de CLP’s, e sim toda uma linha
de produtos de AUTOMAÇÃO TOTALMENTE INTEGRADA.

SIMATIC S7
Os Controladores Lógicos Programáveis da família SIMATIC S7 podem ser divididos
em: Micro PLC (S7-200), pequeno/médio porte (S7-300) e médio/grande porte
(S7-400).

SIMATIC M7
O CLP M7 é um computador PC-AT compatível, com o mesmo desempenho, a
mesma funcionalidade e o ambiente de programação de um microcomputador.

SENAI - SIEMENS - VW 5
Programação básica

SIMATIC C7
Este é um sistema completo, é a combinação do CLP ( S7-300) e um painel de
operação (HMI Operator Interface) em uma única unidade.

Software
O SIMATIC Software é um projeto modular. Ele consiste do Software Básico STEP 7 e
Pacotes Opcionais, instalados a parte. Os Pacotes Opcionais podem ser linguagens de
programação adicionais tais como S7-GRAPH, SCL, CFC, SFC e pacotes para
diagnósticos, simulações, documentação e Teleservice.

Terminais de Programação
São PC’s AT compatíveis com todas as interfaces necessárias e softwares básicos de
programação pré-instalados. Disponíveis desde laptop até desktop.

Redes de Comunicação
As redesAS-I, Profibus e Industrial Ethernet estão disponíveis para troca de dados
entre sistemas de PLC’s.

I/O Distribuídos
Para economizar em cabos, existe a possibilidade da utilização de I/O’s remotos em
um projeto distribuído. Uma configuração distribuída, no que se refere à sua
parametrização/programação, não difere de um configuração central.

Interface Homem-Máquina
Para comunicação Homem-Máquina, existe a Interface de Operação SIMATIC
HMI. Estas interfaces são totalmente integráveis à toda família SIMATIC.

6 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

A família SIMATIC
Grande Porte modular modular
Médio Porte

SIMATIC SIMATIC
S7 - 400 M7 - 400

Pequeno Porte
modular modular complete

SIMATIC SIMATIC SIMATIC


S7 - 300 M7 - 300 C7 - 620

Micro - PLC compacto

SIMATIC
S7 - 200

SIEMENS

PG740

Software Terminal de Programação Redes de I/O distribuída Interface HomemMáquina


Comunicação UEBER_T1D

SIMATIC S7 Date : 07/10/00


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S7-200
O S7-200 é o micro-CLP da família SIMATIC S7.

Características
O S7-200 tem as seguintes características e funções:
- baixo preço
- “Totalmente compacto” com fonte de alimentação, CPU e entradas/saídas
integradas em um único dispositivo.
- "Micro PLC" com funções integradas
- Pode ser expandido em até sete módulos
- Software baseado em DOS ou Windows (STEP 7 MICRO/DOS ou STEP 7
MICRO/WIN)

SENAI - SIEMENS - VW 7
Programação básica

Funções
- Alimentação das entradas digitais (sensores) integrada
- Forçar entradas e saídas
- Acesso direto às entradas/saídas
-
Relógio de tempo real integrado 1
-
Dois potenciômetros analógicos integrados 1
- Duas saídas em pulsos integradas 1
- Entradas digitais comandadas por interrupções
- Contadores de alta velocidade integrados (7 a 20kHz).

1
CPU 214 ou maior
8 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7- 200 Características

Micro PLC 212 EM 221


SIEMENS SF I.0 Q.0 DI 8 x DC24V
RUN I.1 Q.1 I.0
STOP I.2 Q.2
I.1
I.3 Q.3 I.2
I.4 Q.4 I.3
I.5 Q.5 I.4
I.6 I.5
I.7
I.6
SIMATIC I.7
S7-200

CPU Módulo de Expansão


digital/analógica

SIEMENS TD 200
Target Position 125 mm
Axle Ready

F5 F6 F7 F8
F1 F2 F3 F4

SHIFT
ESC ENTER

Painel de Operação TD 200

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S7-200
O S7-200 é o micro-CLP da família SIMATIC S7.

Características
O S7-200 tem as seguintes características e funções:
- baixo preço
- “Totalmente compacto” com fonte de alimentação, CPU e entradas/saídas
integradas em um único dispositivo.
- "Micro PLC" com funções integradas
- Pode ser expandido em até sete módulos
- Software baseado em DOS ou Windows (STEP 7 MICRO/DOS ou STEP 7
MICRO/WIN)

SENAI - SIEMENS - VW 9
Programação básica

Funções
- Alimentação das entradas digitais (sensores) integrada
- Forçar entradas e saídas
- Acesso direto às entradas/saídas
-
Relógio de tempo real integrado 1
-
Dois potenciômetros analógicos integrados 1
- Duas saídas em pulsos integradas 1
- Entradas digitais comandadas por interrupções
- Contadores de alta velocidade integrados (7 a 20kHz).

1
CPU 214 ou maior
10 SENAI - SIEMENS - VW
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S7- 300 Características

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S7-300
O S7-300 é o pequeno e totalmente modular CLP da família SIMATIC S7.

Características
- Diversas CPU’s com diferentes capacidades.
- Extensivo espectro de módulos.
- Pode ser expandido em até 32 módulos.
- Módulos integrados em barramento backplane
- Pode ser ligado em rede com interface multi-point (MPI), PROFIBUS e Industrial
Ethernet.
- Conexão central com PC acessa todos os módulos (FM e CP).
- Sem regras para alocação das placas.
- Configuração e parametrização via software STEP 7.

SENAI - SIEMENS - VW 11
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S7- 400 Características

SIMATIC S7 Date : 07/10/00


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S7-400
O controlador lógico programável S7-400 abrange aplicações de médio e grande porte.
A família da CPU S7-400 tem um set de instruções poderoso (igual ao do S7-300) e
esquema de endereçamento simples.

Memória de Trabalho
A partir de 48 KB até 2 Mega.

Sinais Digitais
A partir de 64K até 256K.

12 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Sinais Analógicos
A partir de 4K até 16K.

Memory Markers
Flags - A partir de 4K até 16K.

Tempo de Ciclo
A partir de 0,08 µs até 0,2 µs por instrução binária.

Multiprocessamento
Até quatro CPUs podem ser usadas no rack central.

Comunicação
Via MPI, ponto-a-ponto, PROFIBUS e Industrial Ethernet .

SENAI - SIEMENS - VW 13
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Multi-point Interface (MPI)


S7-300 S7-300

CPU 1 CP FM CPU 2 CP FM

MPI como um K-Bus MPI como um K-Bus

conexão do PG via MPI conexão de CLP’s via MPI


conexão do OP via MPI

P
G720

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MPI
A Multi-Point Interface, MPI tem como objetivo conectar o CLP ao terminal de
programação ou à interface de operação, ou ainda a outros controladores lógicos
programáveis (PLC’s). Na unidade central de processamento (CPU), existe somente
uma interface MPI, porém é possível acessar através dela todos os outros módulos
programáveis, tais com FM’s.

Possibilidades de Conexão
Vários dispositivos podem estabelecer simultaneamente conexão de dados com a
CPU. Isto significa que o terminal de programação e o painel de operação podem ser
operados simultaneamente, e ainda outros PLC’s adicionais podem ser conectados. As
quantidades de conexões que podem ser operadas simultaneamente dependem da

14 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU. Exemplo: são possíveis quatro conexões de comunicação ativa por nó para a
CPU 314.

Características da MPI
A interface MPI suporta displays, painéis de operação e terminais de programação
Siemens. A MPI oferece as seguintes possibilidades:
- Programação de CPU’s e módulos inteligente
- Funções de monitoração do sistema e funções de informações
- Troca de dados entre controladores lógicos programáveis
- Troca de programas entre CPU e terminal de programação

Dados Técnicos da MPI


As mais importantes características da interface MPI são:
- Padrão RS 485 e taxa de transmissão de 187.5 Kbaud
- Distâncias até 50 m ou até 9100 m com repetidores
- Componentes padrões do PROFIBUS DP (cabo , conector, e repetidor)

SENAI - SIEMENS - VW 15
Programação básica

Redes de Comunicação
SIMATIC HMI TISTAR
S5/TI Op . Int.
PG/PC
Industrial Ethernet

S7-400
S7-300
S7-200 PS CPUFM CP CP
CPU FMCP

Communications bus Communications bus

S5/TI
PROFIBUS-FMS

Field
PG/PC
S5/TI Devices
PROFIBUS-DP

S7-200 PG/PC Field


PPI TD/OP ET 200
Devices
CPU 215
PG/PC
TD/OP S7-200
MPI

PG/PC TD/OP S7-CPU

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Redes
A figura acima exibe as várias possibilidades de rede para a comunicação entre
produtos já existentes e a família S7. Os termos usados no slide são explicados a
seguir:

S5/TI
Controladores lógicos programáveis SIMATIC S5 e SIMATIC TI

SIMATIC HMI
Equipamentos de Interface Homem Máquina

16 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

TISTAR
SCADA = (Supervisory Control and Data Acquisition ) controle de interface de
operação do sistema

PG/PC
Terminais de programação (Siemens PG) ou Computadores Pessoais

Ind. Ethernet
Rede Industrial da Siemens

TD/OP
Text Display e Operator Panel

PPI
Interface Point-to-Point

MPI
Interface Multipoint

Field Devices
Hardware para ent./output (por exemplo, chaves, bombas, e motores)

PROFIBUS DP
Rede de controle distribuído fieldbus da Siemens

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Programação básica

Terminais de Programação PG720/740

SIEMENS

PG 740

PG740

PG720

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PG720PII
A PG 720PII (Pentium II) tem as seguintes características:
- Pouco Peso (aproximadamente 4.5 kg)
- Dimensões pequenas
- Interface Integrada (MPI, EPROM, MEMORY CARD, e PLC)
- Boa resolução
- Expansão para Teleservice (MODEM) via PCMCIA, tipo 3
- Teclado removível, conexão possível para monitor externo Multisync.
- Expansível para redes (Novell, etc.), transmissão de dados, FAX (modem) via
PCMCIA - tipo 3

18 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

PG740PIII
A PG 740PIII (Pentium III) tem as seguintes características:
- Boa resolução gráfica para Windows 98
- Excelente tela de exibição (TFT display, 13.3", 34 cm)
- Teclado removível, possível conexões para monitores externos com alta resolução.
- Interface integrada (MPI, EPROM, MEMORY CARD, SIMATIC S5, e impressora)
- Expansível para redes (Novell, etc.), transmissão de dados, FAX e modem
- Portátil (aproximadamente 7 kg)

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Programação básica

20 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Instalando o STEP 7

Softwares para S7/C7/M7


Pacotes Padrões e
Opcionais para o CFC

S7, C7 and M7 S7-SCL M7-DDE-Server

++
S7-GRAPH M7-ProC/C

++
S7-HiGraph Borland C/C
STEP 7 MINI STEP 7 BASIC

SIMATIC Manager SIMATIC Manager

Symbol Editor Symbol Editor


STEP 7 MICRO
Hardware Config.
HW-Konfiguration Hardware Configuration
Symbol Editor
(Synonyms) Communications Config. Communication Configuration

LAD/STL LAD/STL LAD/STL/FBD


M7-SYS

S7-200
S7 - 200 S7-300, C7 S7-300/400, C7 M7-300/400

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STEP7 Micro:
Este é o software para elaboração de programas exclusivamente para o S7-200.
Possui duas versões: MICRO/DOS e MICRO/Win, que rodam nos sistemas DOS e
Windows 3.x respectivamente.

STEP 7
O STEP 7 é a ferramenta de automação da família SIMATIC S7 (exceção do S7-200).
Através dela se configura e parametriza-se todo o hardware, edita-se o programa,
testa-o, faz-se o comissionamento e a procura de defeitos, além de toda a
documentação necessária. Com o auxílio de pacotes opcionais pode-se ainda

SENAI - SIEMENS - VW 21
Programação básica

configurar redes locais, utilizar linguagens de alto-nível ou orientada à tecnologia,


utilizar Teleservice, etc.

STEP7 Mini
O STEP 7 é um sub-set do pacote STEP 7, ideal para se iniciar na automação com
aplicações stand-alone do S7-300. Em relação ao pacote normal não permite a
configuração do S7-400, de global-data (troca de dados) e nem o uso de pacotes
opcionais.

Options:
São pacotes opcionais para S7 e M7 para geração de programas em outras
linguagens, configuração de rede, etc. Estes pacotes permitem por exemplo a escolha
da linguagem de programação mais fácil ou apropriada a cada aplicação:
SCL - Linguagem de alto-nível, baseada em Pascal. Ideal para organização e
manutenção de grande quantidade de dados, cálculos e algoritmos
complexos.
GRAPH - Linguagem para processos seqüenciais, baseados em estado e transição.
Em vez de se programar um sistema, faz-se a descrição de seus passos.
HiGraph- Linguagem para descrição de estados (não necessariamente seqüenciais). A
partir de um diagrama de estados faz-se a descrição do processo.
CFC - Programação orientada tecnologicamente, onde se desenvolve graficamente
todo o processo.

22 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Pré-requisitos para Instalação do STEP 7

Hardware/Software Pré-requisitos

Processador Pentium 200 MHz

Hard drive (disponível) 400 MB (STEP 7+ projetos + área arqs. temp.)

RAM >= 32 MB, 128 MB recomendado

Interface MPI ou cabo PC/MPI

Monitor SVGA, VGA ,EGA, ou TIGA

Mouse Sim

Sistema Operacional Windows 95/NT

CD-ROM Sim
MPI = Multipoint Interface

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Pré-requisitos
PC-Compatíveis que atendam os pré-requisitos acima, podem ser utilizados sem
restrições. Para a comunicação com o CLP é necessário uma interface MPI (cartão
MPI-ISA ou PCMCIA) ou um cabo de conversão PC/MPI (para ser ligado à interface
serial).

F-EPROM
Para a gravação de F-EPROM é necessário um gravador de EPROM externo (os PG’s
Siemens já o possuem). A partir da nova versão do STEP 7 e das novas versões de
CPU, as F-EPROM poderão ser gravadas diretamente na CPU.

SENAI - SIEMENS - VW 23
Programação básica

Observação
Um upgrade de um versão antiga dos PG Siemens não é uma solução
economicamente viável. PG’s e PC’s usando um processador 80386 são
extremamente lentos.

24 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Instalação do STEP 7

SIEMENS

or
PG 740

1. Ativar o Setup.exe no “Win95 - System Monitoring Software.


2. Selecione a opção.
3. Selecione a linguagem.
4. Troque os discos.
5. O disco de autorização é solicitado.
6. Um Re-boot é solicitado.

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Instalação
Como todo o aplicativo W95, o software deverá ser instalado via a função
“Adicionar/Remover Programas” do W95, que executará o programa SETUP do
STEP 7.

Instalando Drivers
Durante a instalação do STEP 7, deve-se integrar drivers para a comunicação com o
CLP (cabo ou cartão) e para F-EPROM’s. Pode-se também mudar as definições
padrões de interrupção e endereços se necessários .

SENAI - SIEMENS - VW 25
Programação básica

As seguintes opções podem ser setadas durante a instalação do STEP 7:


- Escopo da instalação (normal, mínima, definida pelo usuário)
- Língua
- Definições de interface PG/PC
- Opções de EPROM

Proteção de Software
O software STEP 7 é provido com uma proteção contra cópia e pode ser operada em
somente um terminal de programação por vez. O software não pode ser usado até ser
autorizado pelo disquete de autorização. Este disquete transfere uma autorização para
o hard disk depois que a instalação do software foi concluída.

Autorização

Antes de utilizar o software em outro terminal de programação é necessário executar a


transferência de autorização.

Por favor o leia o conteúdo do arquivo README.TXT no disco de autorização. Sem


seguir estas informações existe risco que a autorização seja irrecuperavelmente
perdida.

Leia também o folheto Product Information que acompanha o software.

26 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

A Ferramenta STEP 7

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Memory Card Parameter Assignment


Define os parâmetros para a programação de cartões de memória.

Setting the PG-PC Interface


Define os parâmetros da interface de comunicação PG-PC (ex.: o tipo de interface, cabo ou
placa, a interrupção de comunicação ou endereço MPI).

Readme (Product Information)


Fornece informações detalhadas sobre o STEP 7: versão, procedimento de instalação, etc.

SENAI - SIEMENS - VW 27
Programação básica

Converting S5 Files
Com o auxílio do conversor S5/S7, pode-se converter programas STEP 5 em programas
STEP 7.

Program. S7 Blocks
O Editor de Programas habilita você a escrever o seu programa com uma das linguagens de
programação STEP 7: Ladder Diagram (LAD), Statement List (STL) ou Function Blocks (FBD)

SIMATIC Manager
Esta é a principal aplicação, que também aparece como um ícone no DESKTOP do WINDOWS
95. Através dela é que se inicia a execução do projeto: configuração, edição, testes, etc.

É chamada de Manager, pois terá a função de gerenciar todo o projeto.

28 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Selecionando o Idioma para a Programação

Antes do bloco ser aberto para edição, os mnemônicos da linguagem para o


Editor de Programas devem ser selecionados. Pode-se selecionar entre
mnemônicos IEC (Internacional/Inglês) ou SIMATIC (Alemão).

SIMATIC Manager...
Options...
Customize
Language > SIMATIC

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Selecionando
1. Ative o comando de menu Options --> Customize
2. Selecione a pasta de Linguagem
3. Selecione a linguagem desejada:
- SIMATIC = alemão;
- IEC = Internacional (inglês)

Importante
Existem duas seleções independentes:
- Língua do Editor -> seleciona o idioma da ferramenta STEP 7
(inglês/alemão/espanhol/italiano/francês)
- Língua dos Mnemônicos -> seleciona o idioma em que o programa do usuário será
escrito (inglês/alemão)

SENAI - SIEMENS - VW 29
Programação básica

Exercício 2.1: Checando a Interface com a CPU

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Meta
Checar a parametrização correta da interface da PG.

Procedimento
- Clique na barra de tarefas Iniciar
- Selecionar SIMATIC ==> STEP 7 ==> Setting the PG/PC Interface
- Depois de você ter selecionado “Cartão PC/MPI” clique no botão “Properties”
- Checar se o endereço local da PG está setado para 0.

30 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Exercício 2.2: Definindo os Mnemônicos

Antes de você abrir um bloco de programa ou programa ...

Mnemônicos SIMATIC (Alemão)


IEC (Internacional)

...selecione a linguagem
para a edição
em LAD/STL/FBD

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Mnemônicos
Antes de editar um programa, é necessário escolher entre 2 opções de mnemônicos
para exibição das instruções no editor de programa.

Pode-se escolher entre IEC (Internacional/Inglês) ou SIMATIC (Alemão).

Meta
Selecionar os mnemônicos desejados.

SENAI - SIEMENS - VW 31
Programação básica

Procedimento
1. Inicie o SIMATIC Manager.
2. Selecione no menu de comandos Options ⇒ Customize.
3. Escolha a Language.
4. Escolha a linguagem mnemônicos desejada e confirme com “OK”

Resultado
Quando programando, um dos seguintes modos será exibido:
- Exemplo de instruções STL em linguagem Internacional:
A I 1.0 //AND Entrada (Input) 1.0
- Exemplo de instruções STL em linguagem SIMATIC:
U E 1.0 //UND Entrada (Eingang) 1.0

32 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Introdução ao Hardware S7

S7-200 - Dados Técnicos (CPU 21x)

SIEMENS SF I0.0 I1.0 Q0.0 Q1.0 CPU 214


RUN I0.1 I1.1 Q0.1 Q1.1
STOP I0.2 I1.2 Q0.2
I0.3 I1.3 Q0.3
I0.4 I1.4 Q0.4
I0.5 I1.5 Q0.5
I0.6 Q0.6
I0.7 Q0.7
SIMATIC
S7-200

UEBER_T1D

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Dimensões
CPU212 CPU214 CPU215 CPU216
160x80x62 mm 197x80x62 mm 218x80x62mm 218x80x62mm

Memória:
de Trabalho (RAM) 1 KByte 4 KByte 8KByte 8KByte
de Instruções 185 instruções 2K 4k 4k

Registradores de Dados
0.5k words 2k words 2.5k words 5k words

I/O on-board
8 DI / 6 DO 14 DI / 10 DO 14 DI / 10 DO 24 DI / 16 DO

SENAI - SIEMENS - VW 33
Programação básica

Capacidade de Expansão
2 módulos de expansão -------------------------- 7 Módulos de expansão --------------------------

Interrupções
1 ent. inter., 1 contad. 4 ent. inter., 3 contad. 4 ent. inter., 3 contad.----------------
interrup. (2 kHz) interrup. (2x 7 kHz; 1x 2 kHz) interrup. (2x 20 kHz; 1x 2 kHz)-----

Contadores/Temporizadores
64/64 128/128 128/256 256/256

Tempo de Execução(por 1K/instruções)


1.2 ms 0.8 ms 0.8 ms 0.8ms

Comunicação
1x PPI / Freeport 1x PPI/ Freeport / MPI 1x PPI 1x PPI /Freeport
1x Profibus 1x PPI

Manutenção
-------------------------------- Livre de Manutenção, não necessita de bateria --------------------------------

Set de operações:
Básicas, standard, operações especiais, PID integrado , receive +PID, funções de receive,
funções aritiméticas (operações em ponto fixo e ponto flutuante), funções de jump, funções de
loop, funções de conversão de código.

Modelos
Cada CPU por sua vez possue diferentes modelos para as diferentes tensão dos I/O’s.

34 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-200 - Dados Técnicos (CPU 22x)

SIEMENS SF I0.0 I1.0 Q0.0 Q1.0 CPU 214


RUN I0.1 I1.1 Q0.1 Q1.1
STOP I0.2 I1.2 Q0.2
I0.3 I1.3 Q0.3
I0.4 I1.4 Q0.4
I0.5 I1.5 Q0.5
I0.6 Q0.6
I0.7 Q0.7
SIMATIC
S7-200

UEBER_T1D

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


Conhecimento em Automação
Training Center
Versão : 3.1
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Dimensões
CPU221 CPU222 CPU224 CPU226
90x80x62 mm 90x80x62 mm 120.5x80x62mm 196x80x62mm
Memória:
de Trabalho (RAM) 4 kByte 4 kByte 8KByte 8KByte
de Instruções 1.3 k 1.3 k 2.6 k 2.6k

Registradores de Dados
1k words 1k words 2.5k words 2.5k words

I/O on-board
6 DI / 4 DO 8 DI / 6 DO 14 DI / 10 DO 24 DI / 16 DO

SENAI - SIEMENS - VW 35
Programação básica

Capacidade de Expansão
Nenhum módulo 2 módulos ---------- 7 módulos de expansão

Interrupções
4 ent. inter., 4 contad. 4 ent. inter., 4 contad. --------- 4 ent. inter., 6 contad. ----------
interrup. (30 kHz) interrup. (30 kHz) --------- interrup. (30 kHz) ----------

Contadores/Temporizadores
256/256 256/256 256/256 256/256

Tempo de Execução (por 1K/instruções)


0.37 ms 0.37 ms 0.37 ms 0.37ms

Comunicação
--------------------------------- 1x PPI/ Freeport / MPI --------------------------------- 2x PPI /
Freeport / MPI

Manutenção
-------------------------------- Livre de Manutenção, não necessita de bateria --------------------------------

Set de operações
Básicas, standard, operações especiais, PID integrado , receive +PID, funções de receive,
funções aritiméticas (operações em ponto fixo e ponto flutuante), funções de jump, funções de
loop, funções de conversão de código.

Modelos
Cada CPU por sua vez possue diferentes modelos para as diferentes tensão dos I/O’s.

36 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Espectro de Módulos

PS: IM: SM: FM:


Entrada: - Send DI / DQ - Contadores CP:
120/230 V ~ - Receive - 24 V - - Posicionadores - Ponto
Saída: - Send/Receive - 120/230 V ~ - Controle em a ponto
24 V - - Relê malha fechada - AS-i
- PROFIBUS
AI/AQ FMS/DP
- Tensão - Industrial
- Corrente Ethernet
PS = Fonte de tensão
- Resistência IM = Módulo de interface
- Termo elemento SM =Módulo de sinal
FM = Módulo de função
CP =Processador de comunicação

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Mód. de Sinal SM
O módulo de sinal recebe do campo os sinais elétricos e os adapta aos vários níveis
de sinais dos módulos:
- Entrada/saída digital
- Entrada/saída analógica (tensão, corrente, resistência, termoelementos)
- Acessórios: conectores frontais

Mód. de Interface IM
O módulo de interface torna possível a configuração de vários trilhos /bastidores de
expansão. Estes módulos fazem a conexão entre os trilhos / bastidores:
- Módulo de Transmissão, conectado no Rack Central.
- Módulo de Recepção, conectado no Rack de Expansão.

SENAI - SIEMENS - VW 37
Programação básica

- O módulo combinado Send/Receive é uma solução econômica para configuração


com dois trilhos; neste caso no trilho de expansão são permitidos somente módulos
de I/O (SM). Por ex. IM365 no S7-300.

Mód. de Funções FM
O módulo de função oferece “funções especiais”:
- Contagem
- Posicionamento
- Regulação em malha fechada

Mód. de Comunicação CP
Módulos de comunicação oferecem as seguintes possibilidades de rede:
- Comunicação ponto a ponto
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet

38 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-300 - Endereçamento de Módulos/Slot


Fonte de
alimentação CPU IM SM SM SM SM SM SM SM SM
s

Slot: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11

No S7-300 o endereçamento dos módulos é slot-orientado, isto é, dependem da


posição do módulo no trilho

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No S7-300 o endereçamento dos módulos de I/O, CP e FM são slot-orientados, isto é,


o seu endereço depende da posição do módulo no trilho. Alguns slots são reservados:
PS, CPU e IM.

Slot 1:
PS - Fonte de alimentação. Obrigatoriamente no primeiro slot. Não é associado
nenhum endereço para a fonte de alimentação.

Slot 2:
CPU; deverá estar localizada próxima a fonte de alimentação. Não é associado
nenhum endereço para a CPU (veremos mais tarde endereço MPI).

SENAI - SIEMENS - VW 39
Programação básica

Slot 3:
Módulo de interface (IM). Para conectar racks de expansão. Não é associado nenhum
endereço para a IM. Até mesmo se a IM não estiver presente, ela deverá ser
considerada no esquema de endereçamento do slot. O slot 3 é logicamente reservado
pela CPU para a IM.

Slots 4 - 11:
Módulos de sinais. Slot 4 é considerado o primeiro slot para módulos de entrada e
saída (ou CP ou FM). Um exemplo de endereçamento é exibido abaixo para um cartão
de digital (entrada = I, saída = Q):

Importante
A CPU 315-2DP permite que os endereços sejam livremente definidos.

40 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-300 - Endereçamento de I/O - Digital


Slot # 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte IM
Rack de (Receive ) 96.0 100.0 104.0 108.0 112.0 116.0 120.0 124.0
3 Tensão
to to to to to to to to
99.7 103.7 107.7 111.7 115.7 119.7 123.7 127.7

Fonte IM
Rack de (Receive ) 64.0 68.0 72.0 76.0 80.0 84.0 88.0 92.0
2 Tensão
to to to to to to to to
67.7 70.7 75.7 79.7 83.7 87.7 91.7 95.7

Fonte IM
Rack de (Receive ) 32.0 36.0 40.0 44.0 48.0 52.0 56.0 60.0
1 Tensão
to to to to to to to to
35.7 39.7 43.7 47.7 51.7 55.7 59.7 63.7

Rack CPU IM
0 e (Send) 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0 28.0
Fonte to to to to to to to to
de
Tensão 3.7 7.7 11.7 15.7 19.7 23.7 27.7 31.7

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Endereçamento Digital
O endereçamento das entradas (I) e saídas (Q) digitais começa com o endereço 0 para
o módulo de sinal localizado no slot 4 (1° slot para SM). A relação entre o slot físico e o
endereço do módulo é exibida acima. Cada módulo digital ocupa 4 bytes de endereços
independente do número de pontos.

Tabela Imagem da Periferia


Aos sinais digitais do CLP corresponde uma área na CPU que contém o estado atual
das entradas e saídas. Esta área, denominada Tabela Imagem da Periferia de Entrada
(PII) e de Saída (PIQ) são atualizadas automaticamente pela CPU a cada início e fim
de ciclo respectivamente. Pode-se acessar estas áreas (I e Q) em bits, bytes, words
ou double words, como mostrado nos exemplos a seguir:

SENAI - SIEMENS - VW 41
Programação básica

- Q4.0 é um dado que é arquivado no primeiro bit (bit 0) do byte 4 na tabela imagem
da periferia de saída (usando a numeração padrão das I/O do diagrama acima, isto
corresponde ao primeiro ponto no módulo 2)
- QB100 refere-se ao dado no byte 100 da tabela imagem da periferia de saída.
- IW100 refere-se ao dado que é arquivado nos bytes 100 e 101 da tabela imagem
da periferia de entrada.
- QD24 refere-se ao dado que é arquivado nos bytes 24, 25, 26, 27 da tabela
imagem da periferia de saída.

Endereçamento Digital do S7-400


O S7-400 permite a definição pelo usuário do endereçamento dos módulos. Caso não
seja definido pelo usuário, o CLP assume um endereçamento default para os módulos,
cada módulo ocupando 4 bytes (32 bits). O endereçamento digital segue o seguinte
padrão:
- Inicio Endereçamento Digital = ( número do slot físico - 1) x 4
- Exemplo : Endereço inicial do módulo digital no slot 4 é 12.0

42 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-300 - Endereçamento de I/O - Analógico


Slot # 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte IM
Rack de (Receive ) 640 656 672 688 704 720 736 752
3 Tensão to to to to to to to to
654 670 686 702 718 734 750 766

Fonte IM
Rack de (Receive ) 512 528 544 560 576 592 608 624
2 Tensão to to to to to to to to
526 542 558 574 590 606 622 638

Fonte IM
Rack de (Receive ) 384 400 416 432 448 464 480 496
Tensão
1 to to to to to to to to
398 414 430 446 462 478 494 510

Rack CPU IM
0 e (Send) 256 272 288 304 320 336 352 368
Fonte to to to to to to to to
de
Tensão 270 286 302 318 334 350 366 382

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Endereçamento Analógico
O endereçamento das entradas e saídas analógicas começa no endereço 256 para o
módulo de sinal localizado no slot 4 (1o slot para SM). A figura acima mostra o
esquema de endereçamento dos módulos analógicos. Cada módulo analógico ocupa
16 bytes de endereços, independente do tipo de módulo, sendo que cada canal
analógico ocupa dois bytes de dados.

Acesso aos Sinais Analógicos


As I/O analógicas acessam uma área de memória denominada Periferia (PI e PQ) da
CPU. Os sinais analógicos, ao contrário dos sinais digitais, não possuem uma tabela
imagem (PII ou PIQ), atualizados a cada ciclo. Ao invés disto, você define quando os
dados serão atualizados (lidos/escritos) usando simplesmente o endereço analógico no

SENAI - SIEMENS - VW 43
Programação básica

seu programa. O endereço identificador para uma entrada analógica é PIW e para
saída analógica é PQW.

No S7-300 o endereçamento para sinais analógicos começa com 256, sendo portanto
que o primeiro canal no primeiro módulo no primeiro rack irá então ser PIW256. O
último endereço analógico é 766 (para o S7-300).

Exemplo:
Para acessar os dados do segundo canal no primeiro módulo no rack 2, o endereço da
entrada analógica e PIW514.

Endereçamento Analógico no S7-400


O S7-400 também suporta opcionalmente endereçamento padrão para módulos
analógicos. O endereçamento analógico default segue o seguinte padrão:
- Endereço Inicial Analógico = (número do slot físico - 1) x 64 + 512
- Exemplo: Endereço inicial de um módulo analógico no slot 4 é 704.

44 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-300 - Dados Técnicos


CPU CPU CPU CPU CPU CPU CPU CPU
Memória 312IFM 313 314 314IFM 315 315-2 DP 316 318-2 DP
- de trabalho 6 kB 12 kB 24 kB 32 kB 48 kB 64 kB 128 kB 512 kB
- de carga integrada (RAM) 20 kB 20 kB 40 kB 48 kB 80 kB 96 kB 192 kB 64 kB
- de trabalho externa (FEPROM) - 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB

Tempo de Excução 0.6 ms 0.6 ms 0.3 ms 0.3 ms 0.3 ms 0.3 ms 0.3 ms 0.1 ms
(por 1k de instruções binárias)

ED / SD: 128 128 512 512 1024 2048 4096 16384


EA / AS: 32 32 64 64 128 256 512 2048

I/O's Integradas
ED / SD 10 / 6 - - 20 / 16 - - - -
EA / AS - - - 4/1 - - - -

Operandos:
- Memory Markers (flags) 1 k 2 k 2 k 2 k 2 k 2 k 2 k 8 k
- Contadores 32 64 64 64 64 64 64 512
- Temporizadores 64 128 128 128 128 128 128 512

Número de Blocos Máximo:


- FB 32 128 128 128 192 192 256 1024
- FC 32 128 128 128 192 192 512 1024
- DB 63 127 127 127 255 255 511 2047

Funções Integradas sim não não sim não não não não
(por exemplo contadores)

Número de Trilhos / Módulos 1/8 1/8 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32

Máximo de conexões ativas por 4 4 4 4 4 4 4 32


interface MPI

Interface Integrada MPI MPI MPI MPI MPI MPI, DP MPI MPI, DP

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Dados Técnicos
A família S7-300 suporta um set de instruções e endereçamento comuns. A figura
mostra as especificações técnicas mais importantes para as CPU’s 312 a 315.

Números de Blocos
Diferenças nas quantidade de números de blocos (FB, FC, DB).
- CPU 312 CPU 315
- 32 FB 192 FB
- 32FC 192 FC
- 63 DB 255 DB

SENAI - SIEMENS - VW 45
Programação básica

è FB Blocos de Funções
è FC Funções
è DB Blocos de Dados

CPU 3xx IFM


As CPU’s IFM são caracterizadas não somente por possuírem entradas/saídas
integradas na CPU (on-board) como também funções especiais incorporadas.

Trilhos (1)
Para as CPU’s 312/313, é possível a montagem em somente um trilho (sem
expansão)

Trilhos (2)
As CPU’s 314 a 318 suportam até quatro trilhos ( 3 trilhos de expansão).

Conexão DP
Os S7’s 315-2 DP / 318-2 DP possuem uma interface adicional para PROFIBUS DP
(Periferia Distribuída) e permitem a livre escolha do endereçamento dos módulos de
I/O.

46 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-400 - Dados Técnicos

CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU
412-1
412-1 412-2
412-2 414-2
414-2 414-3
414-3 416-2
416-2 416-3
416-3 417-4
417-4 417H
417H
Memória
- de trabalho 48 kB 72 kB 128 kB 384 kB 0,8 MB 1,6 MB 2 MB 2 MB
- de carga integrada (RAM) 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB
- de trabalho externa (FEPROM) 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB 64 MB

Tempo de Excução 0.2 us 0.2 us 0.1 us 0.1 us 0.08 us 0.08 us 0.1 us 0.1 us
(por 1k de instruções binárias)

Área máx. endereço I/O 4 kB 4 kB 8 kB 8 kB 16 kB 16 kB 16 kB 16 kB

Operandos:
- Memory Markers (flags) 4 k 4 k 8 k 8 k 16 k 16 k 16 k 16 k
- Contadores 256 256 256 256 512 512 512 512
- Temporizadores 256 256 256 256 512 512 512 512

Número de Blocos Máximo:


- FB 256 256 1024 1024 2048 2048 6144 6144
- FC 256 256 1024 1024 2048 2048 6144 6144
- D B 512 512 1024 1024 4096 4096 8192 8192

Máximo de conexões ativas por 16 16 32 32 44 44 44 44


interface MPI

Interface Integrada MPI/DP MPI/DP MPI/DP, MPI/DP, MPI/DP, MPI/DP, MPI/DP, MPI/DP,
DP DP DP DP DP, +2x DP
Freeport

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Tipos de CPU:
Um range completo de CPU’s supre todas as exigências de desempenho individuais no
que se refere a tempo de execução, tamanho da memória de trabalho e número de
blocos.

E ainda mais, as CPU’s 400 possuem integrada pelo menos uma interface MPI /
PROFIBUS-DP (mestre).

P e C-BUS
Cada S7-400 é equipado com um barramento paralelo 1,5 µsec/Byte (P-bus) para
acesso de I/O em alta velocidade e um barramento de comunicação serial com 10,5

SENAI - SIEMENS - VW 47
Programação básica

MBaud para troca de dados via MPI com módulos de apoio, tais como CPU’s, OP’s,
FM’s, etc.

SFB / CFB
E ainda, é possível transferir dados entre CPU’s, FM’s e CP’s com o funções especiais
como System Function Blocks (SFB’s ) e Communication Function Blocks (CFB’s).

48 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-300 - Elementos da CPU

LEDs de Status
da CPU CPU314
SF
SIEMENS BATF Slot para o Cartão de
DC5V Memória
FRCE
RUN
STOP
Seleção do Modo
RUN-P
de Operaçao RUN
STOP
M RES

SIMATIC
S7-300
Interface MPI
Battery MPI

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Modo de Operação
Chave para seleção manual do modo de operação da CPU
- MRES = Reset da memória (overall reset)
- STOP = o programa não é executado.
- RUN = O programa é processado porém o programa não pode ser alterado pelo
Terminal de Programação (só lido).
- RUN-P = A CPU está processando o programa, e o Terminal de programação pode
acessar/alterar o programa e o modo de operação (não existe trava).

SENAI - SIEMENS - VW 49
Programação básica

Status da CPU (LEDS)


SF = erro interno na CPU ou erro de diagnóstico nos módulos.
BATF = sem bateria ou carga baixa .
DC5V = fonte +5V
- acesa : indica tensão DC Ok
- piscando: sobrecarga.
FRCE = indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada (consulte versão
de CPU)
RUN = piscando durante a inicialização da CPU, acesa quando a CPU está em
modo RUN (processando o programa).
STOP = pisca se um reset da memória é necessário, acesa indica que a CPU está no
modo STOP (programa não está sendo executado).

Encaixe do Módulo de Memória


O módulo de memória (memory card) é inserido neste local. O módulo é utilizado para
arquivar o programa como segurança para o caso de falta de alimentação e ausência
da bateria

Encaixe da Bateria
Existe um local para bateria de lithium abaixo da tampa. A bateria salva o conteúdo da
memória RAM no caso de uma falha na alimentação da CPU.

Interface MPI
O conector de 9-pinos sob a tampa é a conexão da multipoint interface (MPI). Esta é a
porta de programação da CPU do S7-300, e pode ser utilizada para a conexão de
OP’s, PC’s e outros CLP’s.

50 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

S7-400 - Elementos da CPU

DI 32xDC24V CPU 414- 2


X2 X2
3 4 3 4
421 - 1BL00- 0AA0

INTF
LEDs de Status 414 - 2XG00- 0AB0

INTF DP INTF
LEDs de Satus
EXTF

da CPU EXTF EXTF

BUSF da Interface DP
FRCE FRCE
Integrada
CRST CRST

RUN

STOP

CRST
Seleçao tipo RUN

STOP

CRST
WRST
de Start-up WRST

RUN-P RUN-P
RUN RUN

STOP
Seleção do Modo STOP
CMRES CMRES

de Operaçao
Interface DP
Slot para o Cartão de
Memória X3

Interface MPI
X1 X1

EXT.-BATT.

Bateria Externa EXT.-BATT.

5...15V DC 5...15V DC

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Soquete da Bateria
Soquete (“banana”, 2,5mm) para a conexão de uma fonte de tensão/bateria externa,
de 5 ... 15VDC para backup da RAM no caso de ser necessário substituir a fonte de
tensão do bastidor (sem perda de dados).

Interface MPI
Conexão para CPU’s, OP’s, FM’s, etc com o terminal de programação. Também
utilizada para comunicação via dados globais (GD) com outras CPU’s.

SENAI - SIEMENS - VW 51
Programação básica

Interface DP
As CPU’s têm como característica a interface DP para conexão de I/O’s distribuídas
integrada diretamente na CPU. O S7-400 é mestre para conexões com ET200M,
ET200U (B/C), S7-300, etc.

Encaixe do Módulo de Memória


Os cartões FLASH-RAM- ou -EPROM podem (devem) ser inseridos no S7-400 para
aumentar a capacidade de memória de carga de acordo com a exigência da aplicação:
- os dados da memória F-RAM com 64 KB, 256 KB, 1 MB, 2 MB são sustentados
na CPU pela bateria.
- os dados da memória F-EPROM com até 64 MB são sustentados pela EEPROM
integrada, não necessitando de bateria.

Modo de Operação
MRES = Reset da memória (overall reset)
STOP = o programa não é executado.
FRCE = indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada (consulte versão
de CPU)
RUN = O programa é processado, mas pode somente ser lido (não é permitido
alterá-lo).
RUN-P = A CPU está processando o programa, e o Terminal de Programação pode
alterar o programa e o modo de operação (não existe trava).

Modo Start-Up
CRST = (ColdReSTart) o programa re-inicia sempre a partir da 1. instrução
WRST = (Warm ReSTart) o programa re-inicia no mesmo ponto em que havia parado

A CPU indica o modo start-up através do LED de status

52 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Faixa de Endereçamento Máximo*1 no STEP 7


Área de endereço Tipo de Acesso Operando Endereçam. máx.
Imagem do Processo I/Q bit entrada/saída I/Q 0.0 to 65535.7
byte entrada/saída IB / QB 0 a 65535
word entrada/saída IW / QW 0 a 65534
double word entrada/saída ID / QD 0 a 65532

Memory markers (Flags) bit de memória M 0.0 a 16383.7


byte de memória MB 0 a 16383
word de memória MW 0 a 16382
double word de memória MD 0 a 16380
Entrada/saída analógica byte I/Q , periferia PIB / PQB 0 a 65535
(ou sem imagem de processo)
word I/Q, periferia PIW/PQW 0 a 65534
double word I/Q , periferia PID/PQD 0 a 65532
Temporizadores Temporizadores (T) T 0 a 512
Contadores Contadores (C) C 0 a 512
Blocos de dados Bloco de dados (DB) DB 1 a 8192
Dados em blocos de dados Aberto com OPN DB
Bit, byte, word, double DBX,DBB 0 a 65532
word DBW,DBD
Aberto com OPN DI
Bit, byte, word, double DIX,DIB 0 a 65532
1) Veja end. permitido para cada CPU. word DIW,DID

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


Conhecimento em Automação
Training Center
Versão : 3.1
Siemens AG 1996. All rights reserved . Arquivo : pro1_3.1 2

I Entrada
Q Saída
B Byte (8 bits)
W Word (16 bits)
D Double word (32 bits)
M Memória (flag)
P Periferia (acesso direto- PIW/PQW)
T Temporizadores
C Contadores
DB Data block
DI Data Block (usado em Bloco de Dados Instance)

Importante
Verifique os dados técnicos da CPU utilizada para verificar sua capacidade de
endereçamento.

SENAI - SIEMENS - VW 53
Programação básica

Demonstração: Monitorando e Modificando Variáveis

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Esta é uma demonstração para auxiliar você a entender como endereçar I/Q no S7-
300.

Através da ferramenta SIMATIC Manager, o instrutor irá mostrar a relação entre


endereçamento lógico e endereçamento físico.

A tabela de entradas e saídas no rack é criada com auxílio de “Modify and Monitor
Status Variables”. A tabela é então ativada.

54 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Exercício 3.1: Resetando a Memória da CPU


Passos Procedimentros Resultados
1 Posicionar a chave na posição STOP. A CPU irá para STOP.

2 Gire a chave em direção a posição MRES. O LED STOP (amarelo) irá apagar e tornará
Permaneça nesta posição até que o LED a acender depois de aproximadamente 3
STOP (amarelo) pisque 2 vezes. segundos .

3 Girar a chave para posição STOP O LED amarelo irá piscar por
imediatamente depois que o LED STOP aproximadamente 3 segundos e então
piscar a 2 vez, e torne a girar para a ficará acesa constantemente.
posição MRES. Retornar a chave para a
posição STOP novamente.

4 Inicie o STEP 7 e ative a função Acessible Todas as CPU’s conectadas ao PG/PC são
Nodes mostradas (MPI=....)

5 Selecione a CPU que foi resetada. Os blocos da CPU serão exibidos.

6 Baseado na lista de blocos, determine Não poderá aparecer OB’s, DB’s FB’s ou
quais blocos ainda estão presentes na FC’s no diretório do SIMATIC Manager.
CPU. Somente os blocos de sistema
podem estar presentes (SDB, SFC e SFB).

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Meta
Apagar todos os blocos da CPU através de um reset geral.

Procedimentos
Siga os passos da figura acima.

Acontecimentos Durante um Reset da Memória da CPU


Quando é executado um reset na CPU, ocorre o seguinte:
- Deleção dos dados na memória de trabalho e memória de carga.
- Deleção do back-up da memória (áreas retentivas).
- Teste de Hardware.
- Inicialização do hardware e transferência dos parâmetros básicos para CPU.

SENAI - SIEMENS - VW 55
Programação básica

- Cópia do programa do cartão de memória para a memória interna da CPU, se o


cartão de memória estiver plugado.

Endereço MPI
Se não estiver plugado o cartão de memória, os endereços MPI setados serão retidos
durante o reset da CPU. Se o cartão de memória estiver plugado, os endereços
arquivados no cartão serão transferidos.

Buffer de Memória
O conteúdo do buffer de diagnóstico fica retido quando é feito um reset na CPU.

Reset da Memória via PG/PC


É possível também resetar a CPU via o Terminal de Programação. Gire a chave para
a posição RUN/P, e proceda da seguinte forma:
- Inicie o SIMATIC Manager.
- Selecione a função Acessible Nodes.
- Selecione a CPU.
- Comando de menu PLC ⇒ Operating Mode. Use o símbolo STOP para passar
para STOP
- Selecione no menu de comando PLC ⇒ Memory Reset.

56 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

O Software STEP 7

Iniciando o STEP 7
Para Iniciar... double-click

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Iniciando o STEP 7
No ícone SIMATIC Manager que aparece no Windows 95 ou no menu Start (Iniciar),
acima do grupo “Programs”. Como em todas aplicações WINDOWS 95, o programa é
ativado com um double-click no símbolo SIMATIC Manager ou via menu
Start ⇒ SIMATIC ⇒ STEP 7 ⇒ SIMATIC Manager

SENAI - SIEMENS - VW 57
Programação básica

Menu e Barra de Ferramentas do Editor de Programas

Sistema de menu Título da janela Botões de Comando


(abrir/fechar etc.) ativa Minimizar/Maximizar/fechar

Barra de Títulos

Barra de Menu

Barra de
Ferramentas

Área de
Trabalho

Barra
de Status

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Janela do STEP 7
• Barra de título:
- contém o título da aplicação e da ferramenta ativada na janela
• Barra de menu:
- contém todos os menus disponíveis para a janela corrente.
• Barra de ferramentas:
- contém funções e ícones de uso freqüente do menu de comandos.
• Área de trabalho:
- área na qual você digita ou seleciona programa/informações.
• Barra de Status:
- Exibe o status e informações adicionais sobre os dados selecionados.

58 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Barra de ferramentas e de menu


• File:
- abre, cria, salva, e imprime arquivos ou blocos
• Edit:
- corta, copia, apaga, cola, seleciona itens.
• View:
- muda a visualização da tela.
• Options:
- seta várias telas ou opções da aplicação.
• Window:
- seleciona o organiza as janelas; sobrepondo, lado a lado, tamanho da janela ou
fechar janela.
• Help:
- acesso ao help on-line e Tutorial.

SENAI - SIEMENS - VW 59
Programação básica

Usando o Help do STEP 7

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Sistema
Cada parte do STEP 7 possui um sistema de help (ajuda) completo. O sistema
consiste de:
- Help - Menu

O menu é uma tabela de conteúdos e dicionário de palavras que conduz a vários


tópicos de ajuda. O glossário fornece definições para os termos usados.
- Help - Botões de comando

Os botões de comando são localizados em vários campos de diálogo. O conteúdo


relacionado ao help é exibido em vários campos de diálogo.

60 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Palavras de Comandos
Certas palavras são especialmente marcadas no texto do help. Quando você clicar
nestas palavras, um help adicional com uma definição detalhada do termo é exibido.

F1
O sistema de help pode ser chamado a qualquer momento com a tecla F1 (help
sensível ao contexto).

Pesquisa
É possível procurar uma informação específica sobre um termo usando a função
Pesquisa (Search).

Imprimir
Pode-se imprimir (Print) uma cópia do tópico selecionado.

Notas
O usuário pode inserir seus próprios comentários no help. Estes comentários são
identificados no texto de help pelo “paper tips”(dicas) (Edit ⇒ Comment).

Marcas
Uma vez encontrado o texto específico do help, você pode marcar a localização
setando como uma marca. Para definir uma marca para futura referência, selecione
Bookmark ⇒ Define.

Navegação
Botões de controle << e >> facilitam o avanço ou o retorno para outros tópicos do help.

SENAI - SIEMENS - VW 61
Programação básica

Estrutura de Projeto no SIMATIC Manager

Projeto

Estação HW
Programação da CPU do S7-300

Programas S7/M7 (associado à um HW)


Programa do usuário em arquivos fontes (STL)
Programa do usuário com blocos S7
OBs, FBs, FCs, DBs, etc.
Programa S7/M7 (não associado à um HW)
Programa do usuário em arquivos fontes
Programa do usuário em blocos S7
OBs, FBs, FCs, DBs, etc.

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Projeto
A estrutura do projeto de automação se inicia pelo ícone de projeto, localizado no primeiro nível.
O ícone é identificado pelo nome do projeto.

Estação de HW
Para definir e parametrizar o hardware deve-se criar a estação de hardware(S7-300/ S7-400). A
estação criada (S7-x00 Station) pode ter seu nome alterado pelo usuário, e seus módulos são
definidos através da ferramenta Station Configuration. Ao se definir os módulos, o sistema
automaticamente cria os sub-diretórios respctivos (CPU, Programa, Blocks, etc.)

62 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Programas S7/M7
O programa de usuário referente à um CLP propriamente dito, é localizado sob o diretório S7-
Programs. Este diretório pode estar ou não associado à uma estação específica criada.
Associada à um HW, o diretório se encontra subordinado `a CPU. Caso contrário fica
subordinado diretamente ao Projeto.

Nos sub-diretórios Source e Blocks estão localizados os programas do usuário, em arquivos


fontes ou em blocos S7 respectivamente.

Programa S7
(S7-Programms)

Blocos de Programa
(blocks)
Blocos S7 OBs, FBs, FCs, etc.

Arquivos fonte
(source files) Arquivos fonte:
STL, SCL, GRAPH, HiGraph,
Diagramas
(CFC) Diagrama CFC
Diagrama SFC
Tabela de símbolos
(Symbol)

SENAI - SIEMENS - VW 63
Programação básica

Objetos do STEP 7
SÍMBOLO OBJETO DESCRIÇÃO SUBORDINADO A
Projeto Representa o ïcone Principal: Arquivo
Projeto de Automação
Estação Representa um HW configurado, ao Projeto
qual está subordinado o programa
Módulo Programável Representa módulo que contém Estação
(CPU, CP ou FM) programa ou parametrização
Programa S7 Contém todos os elementos Módulo Programável ou
(offline) referentes à programação: blocos, Projeto
arq. fontes, simbólicos.
Blocos de Programa Representa o diretório que contém os Programa S7
(Blocks) blocos de programa: OBs, FBs, DBs (online ou offline)
Programa S7 Contém os elementos referentes ao Módulo Programável ou
(online) programa on-line. Projeto
Bloco Representa o bloco de programa: Blocos de Programa
OB1, FB10, FC34, ... (online ou offline)
Tabela de Simbólicos Representa o editor dos simbólicos Programa S7
(offline)
Conexão Representa o Editor de Conexões de Programa S7
Comunicação (offline)

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Objetos
Como uma linguagem moderna, o STEP 7 não poderia deixar de abusar de objetos
para tornar o uso do software intuitivo e user-friendly. Assim uma série de objetos
representam as diferentes ferramentas, arquivos e funções disponíveis.

Estrutura
A estrutura do projeto já explicada anteriormente, mostra que o projeto é hierarquizado,
tendo-se acesso aos diferentes objetos conforme se avança na estrutura (subordinado
a ....).

64 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Programas S7 online e offline


As pastas de programa de usuário (S7-Programs) diferem entre si nos modos online e
offline. No modo online está se acessando diretamente o programa na CPU, portanto
só se encontram lá os blocos realmente relevantes para o funcionamento do CLP.
Assim, objetos como Tabela de Simbólicos e Arquivos fontes só são encontrados no
modo off-line.

Outros Objetos
Além dos objetos listados acima existem outros que representam outras funções.
Alguns destes objetos são encontrados somente se instalados outros pacotes
opcionais:

Arquivos Fontes - Subordinado a Source Files

Parametrização da Rede (MPI, Profibus, etc.) - Subordinado ao Projeto

Estações externas para configuração de comunicação - Subordinado ao Projeto

Tela de OP - Subordinado ao Projeto - Opcional PROTOOL

Pasta de Diagramas CFC - Subordinado a Programa S7 - Opcional CFC

SENAI - SIEMENS - VW 65
Programação básica

Blocos do STEP7

Projeto

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Blocos
Blocos são partes funcionais do programa do usuário. Eles diferem em função, uso e
estruturas. Blocos representam o código executável do programa.

O ambiente STEP 7 suporta os seguintes tipos de blocos:


• Blocos lógicos:
- OBs - Blocos de organização
- FCs - funções
- FBs - blocos de funções
- SFCs - Funções de sistema
- SFBs - blocos de função de sistema

66 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

• Blocos de dados:
- DBs - Blocos de dados
- SDBs - Blocos de dados de sistema

• Tipos de dados definidos pelo usuário:


• UDTs

VAT
VAT (Tabela para monitoração/modificação de variáveis) não são blocos, mas são
arquivadas no programa do usuário.

SENAI - SIEMENS - VW 67
Programação básica

Navegando no STEP 7

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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A navegação dentro do STEP 7 é muito parecida com a navegação do


Windows Explorer . É possível inclusive abrir vários projetos, ou visualizar offline e
online ao mesmo tempo, como mostrado na figura acima. Para obter isto utilize
Window ⇒ Arrange.

Na Janela Direita
A janela exibe um projeto no modo offline, com toda a estrutura já vista anteriormente.

Na Janela Esquerda
Esta janela exibe o conteúdo da CPU, acessada pela função Acessible Nodes. Na
janela estão listados todos os blocos contidos na CPU (FC, OB, SFC, etc)

68 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Wizard

7TOP_T1D

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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Wizard
Wizard é um assistente que auxilia a criação do projeto. Para iniciá-lo utilize a opção
File ⇒ New Project Wizard.

Passos
O Wizard vai auxiliando nos passos necessários para a criação do projeto. Tipo de
CPU, blocos OB a serem criados e nome do projeto. O usuário tem ainda a opção de
criar os blocos OB’s no modo texto. Como se nota, o Wizard cria sempre um projeto
com estação de hardware e programa.

Programa do Usuário
Ao usuário cabe apenas a criação do seu programa. O Hardware criado contém
somente a CPU, devendo-se complementar o hardware e parametrizá-lo se
necessário.

SENAI - SIEMENS - VW 69
Programação básica

Exercício 4.1: Criando um Projeto


Iniciar o SIMATIC Manager (diretamente do WINDOWS95)

Então selecione File => New => Project


ou click o ícone “ New” .

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


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O projeto contém todos os programas e dados para as tarefas do controlador lógico


programável. Este projeto pode conter um ou vários programas que são usados em
uma ou várias CPU’s. Um projeto é uma estrutura localizado no diretório raiz do seu
dispositivo de programação.

Metas
Apagando e criando um projeto.

Procedimentos
1. inicie o SIMATIC Manager.
2. Selecione no menu de comando File ⇒ Delete ⇒ Project.
3. Selecione “PRO1” 1) na lista de projetos e confirme com “OK”.

70 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

4. Depois do projeto apagado, selecione no menu de comando


File ⇒ New ⇒ Project.
3. Digite o nome do projeto "PRO1"no campo indicado.
4. Confirme com “OK”.

Resultado
Quando você selecionar o projeto no SIMATIC Manager , o nome do seu projeto será
exibido próximo ao símbolo de projeto. Projetos no SIMATIC Manager tem o seguinte
símbolo:

1) Deletar o programa “PRO1” somente se existente.

SENAI - SIEMENS - VW 71
Programação básica

Exercício 4.2: Criando um Programa S7

Use Insert => Program => S7 Program para criar uma


nova CPU de programas.

DICA DO WINDOWS95 :
Use o botão esquerdo do mouse para destacar o projeto
e então pressione o botão da direita. Aparece o menu
com o qual você pode criar mais rápido um novo
programa S7 via Insert New Object => S7 Program.

SIMATIC S7 Date: 07/11/00


Version: 3.1
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File No.: pro1_4.11
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Um programa S7 é uma combinação de blocos de programas, bloco de dados,


comentários e símbolos que são ligados a uma aplicação. Criando este programa,
está-se criando uma estrutura na qual todos estes componentes de programa são
combinados.

Metas
Criar um novo programa S7.

Procedimentos
1. Inicie o SIMATIC Manager.
2. Clique no projeto PRO1.

72 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

3. Selecione no menu de comando Insert => Program => S7 Program (ou use o
botão da direita do mouse como descrito acima).
4. Um novo programa S7 com o nome "S7 Program 1" é criado.
5. Selecionar o programa com o botão da esquerda do mouse e então com o botão da
esquerda clique em "S7 Program 1" novamente.
6. Especifique o nome como PROGA .
7. Nesta pasta você pode encontrar o programa atual com o nome dos blocos
(programa do usuário), Source (programas fonte) e a pasta de simbólicos com a
lista de símbolos.
8. Confirme com “OK”.

Resultado
Um novo programa S7 é criado com o projeto PRO1. O programa S7, programa do
usuário, é automaticamente criado nesta pasta.

Usando o SIMATIC Manager você pode ver o subdiretório PROG1. Um bloco OB1
vazio é automaticamente criado no programa do usuário.

SENAI - SIEMENS - VW 73
Programação básica

74 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Configurando e
parametrizando o S7

Introdução
Chamando o
Configurador de HW

Configurando o
rack

KONF_T1D

SIMATIC S7 Data:
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07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo.: pro1_5.2
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Configuração de H/W
Com esta ferramenta, é possível:
- definir os módulos utilizados (CPU, I/O, FM) e a sua parametrização. Ex.: tipo de
medição do módulo analógico de entrada.
- ler a configuração da CPU. Ex. designação dos módulos no rack
- ler diagnóstico de dados referentes a módulos (system diagnostics)

A janela on-line (diagnóstico de hardware) mostra a configuração da estação que está


acessível on-line. Informações de status ou estado de operação de cada módulo são
mostradas no relatório simbólico do módulo (=system diagnostics)

SENAI - SIEMENS - VW 75
Programação básica

A tecla F5 atualiza a exibição. Para obter mais informações, dar um double-click no


símbolo.

A ferramenta é iniciada, por exemplo, pela seleção de uma estação de hardware no


SIMATIC Manager ou via comando de menu Edit ⇒ Open Object

Configurando
O usuário especifica a posição dos módulos no rack e os endereços são definidos
automaticamente ( nas CPU315-2 e do S7-400 o usuário pode alterar os endereços). À
esta configuração denominaremos configuração parametrizada.

Durante o start-up, a CPU checa a distribuição dos módulos existente, que é


denominada configuração real.

No caso do S7-400, é possível comparar a configuração real com a configuração


parametrizada. Existindo divergências, o start-up pode ser abortado, se desejado pelo
usuário.

Setando Parâmetros
Ao invés de setar chaves nos módulos, todos os parâmetros são definidos via
software. Pode-se definir parâmetros para a CPU e para determinados módulos de I/O,
tais como módulos analógicos.

Nos parâmetros da CPU estão incluídos, entre outros, o tempo de supervisão de


duração de ciclo ou o intervalo de tempo para execução de partes do programa.

Trocando Módulos
Durante um restart completo, a CPU distribui os parâmetros para todos os módulos
existentes. Assim, quando se substitui um módulo defeituoso, a parametrização para o
novo módulo ainda estará disponível, armazenada na CPU.

76 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Configurador de Hardware - Menus


Barra de Ferramentas
Barra de Ferramentas

Menu de “Edição”
Menu de “Edição” Upload
(le o CLP)
Download Ativa o
(transfere p/ CPU) Catálogo
Menu da “Estação”
Menu da “Estação”

Menu de “Visualização”
Menu de “Visualização”

Menu do “PLC”
Menu do “PLC”

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
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Station (estação)
O menu Station serve para selecionar o CLP a ser editado, salvar a configuração,
imprimir, etc. É comparável ao menu de edição de um Processador de Texto como por
exemplo: O Microsoft Word. É possível entre outras funções:
- New - criar uma nova estação
- Open e Open Online - editar uma configuração existente no PG/PC ou na CPU.
- Save - salvar a configuração corrente. Ao se salvar uma configuração pela 1a. vez,
o STEP 7 criará na estrutura automaticamente um Módulo Programável (por ex. a
CPU) e a pasta S7-Programs subordinada à este módulo, além de gerar o bloco de
configuração (SDB).
- Consistency Check - verifica se a configuração de hardware está correta, porém
não gera o bloco de configuração (SDB) nem as pastas de CPU e programa.

SENAI - SIEMENS - VW 77
Programação básica

- Compile - é o mesmo que save. Checa a consistência, gravando ao bloco de


configuração de hardware na respectiva pasta CPU/Programa já criada.

View
O menu View é utilizado para selecionar a maneira que se quer visualizar a
configuração, simplificada ou em detalhes (com MLFB, endereço, etc), além de tornar
ativo ou não a barra de ferramentas e a linha de status.

A linha de status serve como um pequeno help online, mostrando sempre um pequeno
texto sobre a função selecionada, além do modo de operação ativo Offline ou Online.

PLC
O menu PLC é utilizado para ler ou transferir a configuração editada do PG para o
CLP (também possível pelo ícone da barra de ferramentas). A transferência só pode
ser feita se a CPU estiver conectada ao Terminal de Programação. No modo online
estão ainda disponíveis funções de informação e de diagnóstico, além de se poder
alterar o modo de operação da CPU.

78 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Configuração Real

Configuração Real

Lendo a Configuração Real


P G 72 0

SIMATIC S7 Data:
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Configuração Real
A CPU gera uma configuração interna real durante a energização. Isto é, a CPU
verifica a disposição dos módulos existentes, e caso não exista o bloco de
parametrização, distribui os endereços de acordo com um algoritmo fixo.

Se não existe parametrização, os parâmetros default são usados. A CPU arquiva esta
configuração real no bloco de dados do sistema.

No PG/PC, você pode ler esta configuração real para servir como base (template) para
adicionar e/ou re-parametrizar os módulos usando o HW Configuration.

SENAI - SIEMENS - VW 79
Programação básica

Procedimento
A configuração real é gerada usando o ícone Upload.

80 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Configurando o Hardware

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Dá-se o nome de Configuração Parametrizada à configuração de hardware criada pelo


usuário, determinando os módulos existentes e a sua localização, bem como a
parametrização destes módulos.

Configurando
A configuração é executada pela ferramenta Configurador de Hardware. A partir do
catálogo, seleciona-se os módulos utilizados, posicionando-os no slot respectivo do
trilho/bastidor. Naturalmente inicia-se a configuração com o trilho/bastidor para então
se posicionar os outros módulos. Ao se posicionar um módulo, o sistema
automaticamente designa um endereço para o módulo. A CPU315-2 e toda a família
S7-400 permitem que este endereço seja alterado pelo usuário.

SENAI - SIEMENS - VW 81
Programação básica

A parametrização dos módulos é realizada dando-se um double-click sobre o módulo


desejado. Uma tela de configuração referente ao módulo aparecerá, permitindo a
alteração dos parâmetros.

Durante o start-up do controlador lógico programável S7-400, pode haver um check


para verificar se a configuração real (existente) e a configuração parametrizada estão
de acordo.

Catálogo Eletrônico
O catálogo eletrônico contém toda a lista de módulos existente do S7. Quando você
clicar na tecla “+”, você terá disponível os módulos do grupo selecionado.

Atualizações deste catálogo (novas placas) estarão sempre disponíveis via Internet ou
via o Distribuidor local.

82 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Parâmetros e Propriedades da CPU

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
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Setando Parâmetros da CPU


Entre outros, os seguintes parâmetros podem ser setados na CPU:
- endereço da interface MPI
- características de start-up/ciclo: tempo máximo de ciclo, ciclo de carga para
comunicação, auto teste cíclico e auto teste depois da energização.
- interrupção cíclica (Watchdog): OB 35
- memória retentiva: markers de memória (flags), temporizadores, contadores e
bloco de dados.
- clock de memória: reduzir a freqüência de byte de memória
- diagnóstico de sistema: enviar mensagens de diagnóstico, detalhar registros no
buffer de diagnóstico.

SENAI - SIEMENS - VW 83
Programação básica

Se o usuário não definir nenhum parâmetro, os parâmetros default serão utilizados na


CPU.

Depois de setar os parâmetros, deve-se transferir os novos parâmetros com o


comando de menu PLC ⇒ Download. A CPU deverá estar no modo STOP.

Endereço MPI
Se você desejar conectar vários controladores lógicos programáveis via interface MPI,
você deverá setar diferentes endereços MPI para cada CPU.

84 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Características de Start-Up

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Setpoint and Actual Configuration


Para o S7-300 com a CPU 315-2 e o S7-400, quando você desativa este
campo, você pode fazer com que a CPU vá para STOP se a configuração real
(existente) não for igual a configuração parametrizada.

Delete PIQ on Restart


No restart, a imagem de entradas/saídas do processo é normalmente deletada. Se
você não deseja que isto aconteça , você pode desativar este item (válido para o S7-
400).

Hardware Test
Quando esta função é ativada, a RAM interna da CPU é testada durante o start-up

SENAI - SIEMENS - VW 85
Programação básica

Automatic Startup after "Network On"


Para o S7-400, você pode escolher entre:
- Restart completo (deletando as áreas não retentivas e o programa inicia com a
primeira instrução no bloco OB1)
- Restart (todas as áreas de memória são retidas, e o programa continua no local da
interrupção).

Watchdog Time
Os seguintes tempos podem ser especificados:
- Tempo máximo para passar parâmetros para os módulos parametrizáveis.
- Tempo máximo para o sinal completo do módulo.
- Para o S7-400, o tempo máximo de interrupção (falta de energia ou chave do modo
de operação) após o qual um restart (warm) ainda é possível. Após este tempo
será executado um complete restart.

86 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Retentividade

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo.: pro1_5.8
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Áreas Retentivas
As áreas de memória retentivas permanecem inalteradas mesmo depois da falta de
energia ou de um restart completo.

Os seguintes itens podem ser retentivos:


- Memory markers
- Temporizadores
- Contadores
- Bloco de Dados

As áreas que você especifica nesta tela são retidas no caso de falha de energia
mesmo não existindo bateria de backup.

SENAI - SIEMENS - VW 87
Programação básica

Para ser utilizado sem bateria, o programa deverá ser arquivado no módulo de
memória (memory card).

DB´s Retentivos
Este parâmetro só tem sentido no caso da não existência de bateria. Quando a bateria
é usada, todos os blocos de dados são retentivos.

Outros blocos de dados que devem permanecer retidos devem também ser salvos no
módulo de memória.

Depois da falta de energia sem a bateria, os blocos de dados parametrizados como


retentivos são retidos, e os outros blocos recebem os valores arquivados no módulo de
memória.

88 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Ciclo/Clock de Memória

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Cycle
Opções:
- tempo de monitoração do tempo de ciclo, quando este tempo é ultrapassado, a
CPU vai para STOP, se o OB80 de erro não foi programado.
- tempo mínimo de ciclo para o S7-400 para implementar tempo de ciclo
- constante
- porcentagem do tempo de ciclo de programa que será reservado (no máx.) para
tarefas de comunicação ou para auto teste cíclico.

Clock Memory
Caso seja utilizado no programa algum tipo de pisca-pisca, pode-se deixar o sistema
gerá-lo automaticamente. Ative o campo e especifique qual o byte de memória a ser
usado para este fim

SENAI - SIEMENS - VW 89
Programação básica

O byte de memória especificado piscará nas seguintes freqüências, cada uma


associado à um bit deste byte:

Bit 7 6 5 4 3 2 1 0
Período/ 2 1,6 1 0,8 0,5 0,4 0,2 0,1
Freqüência 0,5 0,625 1 1,25 2 2,5 5 10
(Hz)

90 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Proteção de Acesso

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Protection Levels
O programa na CPU pode ser protegido contra um acesso não autorizado por meio de
designação de uma senha. As correções de programa ou modificação de dados só
podem ser executados se a senha correta for digitada.

Os níveis de proteção tem os seguintes significados:


- 1: Sem proteção
- 2: Proteção contra a escrita (somente leitura ou status de blocos.)
- 3: Proteção contra leitura/escrita

SENAI - SIEMENS - VW 91
Programação básica

CPU - Interrupções

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Hardware interrupts(int. de hardware)


São geradas por módulos que tenham capacidade de diagnóstico. Na parametrização
default, todos as interrupções de hardware são processadas pelo OB40.

Time-delay interrupts (int. tempo-decorrido)


São geradas a partir do programa do usuário (SFC 32 ⇒ SRT_DINT) após decorrido o
tempo programado quando a função está habilitada.

Communication int. (int. de comunicação)


Para as CPU´s S7-300 e S7-400 as interrupções de comunicação geralmente
não são disponíveis.

92 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Priorities (prioridade)
A prioridade de execução de um bloco só é considerada quando dois blocos OB’s
devam ser executados ao mesmo tempo. Assim será executado o bloco de maior
prioridade, sendo que o de menor prioridade aguarda o fim da execução do outro para
ser executado.

Então, pode-se especificar a seqüência de processamento para quando duas ou mais


interrupções estejam presentes simultaneamente.

No S7-300 não é possível mudar as prioridades default.

SENAI - SIEMENS - VW 93
Programação básica

CPU - Interrupções Time-of-Day

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Time-of-day int. (int. datada)


São blocos que serão executados exatamente na data e hora em que foram
parametrizados. Pode-se selecionar inclusive a freqüência com que serão executados
após esta data: uma única vez, a cada minuto, a cada hora, mês, dia, ano.

94 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Interrupção Cíclica

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Cyclic interrupt (int. cíclica)


Caso se deseje que parte do programa da CPU seja executada a intervalos
regulares de tempo, pode-se utilizar o OB de interrupção cíclica. Este OB será então
executado toda a vez que o intervalo de tempo parametrizado tenha sido decorrido.
Isto habilita a implementação de tarefas de controle de malha fechada, por exemplo,
que devem ser processados em intervalos de tempo programados

O S7-300 possui para esta função somente no OB35, o qual é processado a cada
100ms como default. A base de tempo pode ser setada na faixa de 1 a 60000ms.

O S7-400 possui vários OB’s de interrupções cíclicas com diferentes intervalos de


tempo. Para garantir que estes OB’s não sejam executados ao mesmo tempo, no caso

SENAI - SIEMENS - VW 95
Programação básica

dos intervalos de tempo coincidirem, pode-se usar um offset, que as interrupções


ocorrem defasadas entre si.

Importante: OB1
O principal bloco do programa S7 é o OB1. Este OB é um OB cíclico, porém diferente
de um OB de interrupção cíclica. Ao atingir a sua última instrução, o OB1 se reinicia
imediatamente na 1a. instrução. Como a chamada de blocos pode variar de um ciclo
para outro, não se pode garantir que o tempo de execução da cada ciclo do OB1 seja
constante.

96 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

CPU - Diagnóstico/Clock

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System diagnostics
Uma poderosa ferramenta na depuração do programa e procura de falhas é o
Diagnóstico Buffer. Este é um buffer que registra todas as ocorrências anormais do
CLP, inclusive com data e hora. Esta função, que deve sempre ser deixada ativa, além
de registrar as ocorrências que levaram a CPU para STOP (Dysplay cause of STOP),
pode ainda ser incrementada com outras ocorrências (Extended Functional Scope).

Com a opção “Extended Functional Scope” ativa todos as chamadas de OB´s de


interrupção são registradas no buffer de diagnóstico. Isto é útil por exemplo na hora de
depurar o SW ou na procura de um defeito específico do sistema. Não deve ser porém
deixada ativa, pois o buffer de diagnóstico será preenchido como uma série de

SENAI - SIEMENS - VW 97
Programação básica

registros dificultando uma eventual análise do motivo de parada da CPU (mensagens


importantes podem ser sobrescritas).

Clock
Se está sendo utilizado vários módulos com clocks em um CLP, pode-se definir quais
módulos vão ser escravos e mestres. O mestre sincroniza outros clocks de acordo
com o intervalo de tempo setado.

O fator de correção corrige variações do relógio do mestre diariamente, sendo


expresso em ms.

98 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Setando Parâmetros em Módulos de Sinais

Parâmetros nos módulos de sinais são variáveis que contém os ajustes da


resposta dos níveis de sinais dos módulos (um ou mais por módulos). Todos
os módulos tem ajustes default. Os ajustes para a maioria dos módulos S7
podem ser modificados usando o S7 Hardware Configuration ou por meio de
SFC’s no programa do usuário.

Existem dois tipos de parâmetros para estes módulos:

¦ Parâmetros Estáticos - Ajuste dos módulos podem ser modificados com


o S7 Hardware Configuration, mas não com SFC’s no seu programa.
¦ Parâmetros Dinâmicos - Ajuste dos módulos podem ser modificados no
programa do usuário, mesmo se elas forem feitas com o STEP 7.

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Ajustes Default da Auto-Configuração


O sistema S7 fornece facilidades para a configuração automática do endereçamento
de I/O e parametrização de blocos. Quando o hardware e I/O’s são instaladas, o
sistema S7 se auto-configura.

Modificando os Parâmetros com o S7 Hardware Configuration


A alteração das características funcionais default dos módulos é feita no configurador
de Hardware. O acesso à estes parâmetros é feito da mesma maneira que o acesso
aos parâmetros da CPU.

Selecionando-se o módulo e clicando-se o mouse duas vezes aparece a tela de


parâmetros do módulo (note que nem todos os módulos tem parâmetros que podem

SENAI - SIEMENS - VW 99
Programação básica

ser alterados). Toda a parametrização feita, dos módulos e da CPU, são armazenadas
em um bloco denominado SDB, que é transferido para a CPU ao se dar um Download
(Transferência para a CPU). Este bloco também é arquivado no PG/PC, na respectiva
pasta de programa S7, sob o nome SDB, ao se salvar a configuração.

Este armazenamento da parametrização em um SDB, torna possível a troca de


qualquer módulo do CLP sem a necessidade de ajuste, já que a parametrização do
novo módulo é transferida automaticamente da CPU para o novo módulo.

Modificando os Parâmetros com o Programa do Usuário


É possível alterar a parametrização de um módulo dinamicamente, isto é, pelo
programa de usuário na CPU. Isto é feito com o auxílio das funções de sistema
(SFC55-59). Estes SFC´s tem acesso de leitura e escrita nos registros de dados dos
módulos.

100 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Módulo Analógico - Parametrização

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Setando Parâmetros dos Módulos


Os seguintes parâmetros podem ser setados nos módulos analógicos
- tipo de medição, tais como tensão ou corrente
- faixa de medição, tais como 0 a 10V
- teste de fonte de tensão
- supervisão de quebra-de-fio;
- valores substitutos de saída (tomar último valor)
- habilitar interrupção de diagnóstico (OB82) originada por falha.
- interrupção fim do ciclo de leitura, depois que todos os valores de medição
- tenham sido processados (processamento de canais individuais ou um após o
outro) . Isto pode ser útil para se assegurar que o valor real de medição é o que
está sendo considerado no programa

SENAI - SIEMENS - VW 101


Programação básica

Importante
1) Verifique quais os parâmetros disponíveis para o módulo que está sendo utilizado.
2) Para a faixa de medição, além da parametrização via SW é necessário posicionar a
caixa de medição na placa (pos. A, B, C ou D).

102 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 5.1: Configurando uma Estação de Hardware

Chamando o
Configurador de HW

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Objetivo
Criar uma estação de HW
Configurar o Hardware

Procedimento
1. Destaque a pasta de projeto PRO1
2. Selecione no menu o comando Insert ⇒ Station ⇒ SIMATIC 300 Station (ou use
o botão direito do mouse e o comando Insert New Object => SIMATIC 300
Station.
3. Uma nova estação S7-300 é criada.
4 . Destaque a pasta da estação recém criada (SIMATIC 300 Station (1)) e dê um
clique duplo sobre o ícone Hardware.

SENAI - SIEMENS - VW 103


Programação básica

5. O Configurador de Hardware é aberto.


6. Selecione no catálogo todos os módulos existentes no seu rack de treinamento
(comece obrigatoriamente com o trilho (rack)).
7. Salve a configuração no harddisk.

Resultado
Uma estrutura CPU, Programa, Blocos, etc. é criada subordinada à pasta de estação.

104 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 5.2: Parametrizando a CPU - Retentividade

Ícone para transferir a configuração


Click-duplo sobre para a CPU (Download)
a CPU

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Objetivo
Parametrizar um módulo (CPU)
Testar a característica Retentividade

Procedimento
1. Inicie o Configurador de Hardware
2. Dê um click-duplo sobre a linha que contém á CPU (ou destaque a linha da CPU e
com o botão direito do mouse selecione a função Object Properties).
3. Selecione a Pasta Retentive Memory.
4. Parametrize os Memory markes de 0 a 4 como retentivos (MB0 a MB4).
5. Selecione a pasta Cicle / Clock Memory

SENAI - SIEMENS - VW 105


Programação básica

6. Parametrize o clock memory com o memory marker 100 (MB100)


7. Confirme a parametrização com o botão OK.
8. Salve a configuração.
9. Dê um Download da configuração para a CPU (lembre-se a CPU tem que estar em
Stop).
10. Escreve um programa no OB1 transferindo os dados do clock-memory para MB4 e
MB5:
L MB100
T MB4
T MB5
11. Coloque a CPU de STOP -> Run e observe com a função Monitor Variables os
memory markes MB4 e MB5.
12. Delete as instruções do OB1 (ou o próprio OB1).
13. Repita o passo 11.

Resultado
O que aconteceu com o MB4 e o MB5 no 2. start da CPU ? Por que não possuem o
mesmo conteúdo ?

106 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Princípios básicos

Norma IEC 1131


qParte 1: Informações Gerais
¦Definições
de termos para o PLC e glossário
¦Características gerais das funções do PLC
qParte 2: Itens Exigidos
¦Exigências elétricas, mecânicas, e funcionais
¦Informações do fabricante
¦Normas reguladoras a ser cumpridas (conformance)

èParte 3: Linguagem de Programação


¦Diagrama
Ladder, Diagrama de Blocos de Funções, Lista de Instruções,
Funções Seqüenciais e Texto Estruturado
qParte 4: Diretrizes para Usuários
¦Especificações e análises de sistemas
¦Seleção e aplicação de PLC´s
¦Segurança e proteção, instalação e manutenção
qParte 5: Comunicação
¦Modelos, blocos de comunicação, mapeação em protocolo ISO Modul : IEC_T1D.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Introdução
A norma IEC1131 é um documento escrito por um consórcio de fabricantes de PLC´s,
casas de sistemas e instituições direcionadas a desenvolver plataformas para níveis de
padronizações na automação industrial.

Parte 1
Contém características de funções e definições de termos gerais comuns para PLC´s.
Por exemplo, processamento cíclico, imagem de processo, divisões de tarefas entre
dispositivos de programação, PLC Interface Homem máquina.

SENAI - SIEMENS - VW 107


Programação básica

Parte 2
Especifica funções elétricas e mecânicas e exigências funcionais dos dispositivos e
definições de tipos de testes. As seguintes exigências são definidas: temperatura,
umidade, imunidade a interferências, faixa de tensão de sinais binários, rigidez
mecânica.

Parte 3
Especificações para linguagem de programação. As linguagens de programação foram
harmonizadas e novos elementos foram incluídos. Além de STL, LAD e FBD o “texto
estruturado” foi incluído como a quarta linguagem.

Parte 4
Contém as diretrizes para os usuários de PLC. Informações para todos os estágios do
projeto estão disponíveis, tais como: iniciando análise do sistema, fase de
especificação, seleção e manutenção de dispositivos.

Parte 5
Descreve a comunicação entre os PLC´s de vários fabricantes e entre PLC´s e outros
dispositivos. Baseado na norma MAP, os utilitários de comunicação do PLC são
definidos com normas suplementares para ISO/IEC 9506-1/2. Blocos de comunicação
são descritos em conjunto com operações padronizadas de leitura e escrita.

108 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Ciclo de Processamento da CPU


Bloco de inicialização (OB 100/OB 101), processa
uma vez depois de energizada a CPU, por exemplo.
Inicialização da monitoração do tempo de ciclo Módulo de Entrada

Lê o estado dos sinais dos módulos de entradas e


salva os dados na tabela imagem das entradas
do processo (PII)
Ciclo de scan da CPU

OB1

Executa o programa OB 1 (processamento cíclico) A I0.1


A I0.2
Eventos (Interrupção de tempo, interrupção de = Q8.0
hardware, etc.)
Chama outros OB’s, FB’s, FC’s, etc.

Transfere os dados da tabela imagem das saídas


do processo (PIQ) para os módulos de saída. Módulo de Saída

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Start-Up
Quando você muda de STOP ==> RUN, a CPU executa um restart simples ou
completo (S7-300 só completo), também denominado com Cold-restart ou Warm-
restart. Para um completo restart, o sistema operacional deleta os memory markers
não retentivos, temporizadores e contadores, deleta a pilha de interrupções e pilha de
blocos, reseta todas as interrupções de hardware salvas e interrupções de diagnóstico,
e inicializa a supervisão do tempo de ciclo.

O S7-400 tem um tipo de start-up adicional, Restart. No restart, todos os dados são
retidos e o processamento do programa continua depois do ponto de interrupção.

SENAI - SIEMENS - VW 109


Programação básica

Ciclo de Programa
Como mostrado na figura acima, a operação cíclica da CPU consiste de 3
componentes principais:
- A CPU atualiza o estado dos sinais de entrada na tabela imagem das entradas
(PII).
- A CPU executa o programa do usuário com as respectivas operações.
- A CPU escreve os valores da tabela imagem das saídas (PIQ) no módulo de
saídas.

110 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Start-Up da CPU e OBs


Restart Completo Restart
Restart
Restart Completo
Manual: STOP --> RUN para S7-400 Pre requisitos: Seta parâmetros para restart
CRST ativado Manual: STOP --> RUN e ativa WRST
Automático: Power ON
Execução do OB 101
Deleta o imagens do
processo, não retentiva
M, T, C
Executando o ciclo residual

Executando o OB 100
Deletando PIQ(parametrizável)

Habilita saídas
Sim
Falha tensão
Para tempo excedido?
Lê em PII
Não
Habilita saídas
Executa OB 1
Lê em PII

Saída PIQ Executa OB 1 atualiza


PIQ no final

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Restart Completo
A CPU executa um completo restart quando vai do modo STOP para RUN,
processo este denominado START-UP (inicialização).

Durante o Start-up são executadas as seguintes tarefas:


- -zera as áreas retentivas da memória: markers, temporizadores e contadores; zera
as pilhas de interrupção e bloco; deleta todas as interrupções e diagnósticos de
interrupção, zera a imagem do processo de I/O´s.
- transfere os parâmetros para os módulos.
- lê as configurações de I/O e compara o estado atual das I/O´s com o estado
esperado.
- OB executa o completo restart (OB100).
- habilita saídas.

SENAI - SIEMENS - VW 111


Programação básica

Restart
As CPU’s do S7-400 tem a capacidade de executar um Restart (warm restart) quando
ocorre um Start-up. O modo do Restart, completo ou warm, é selecionado nestas
CPU’s por uma chave na CPU (sob certas condições). Quando um RESTART ocorre,
a CPU executa o seguinte:
- executa o OB de warm restart (OB101)
- executa o ciclo residual
- deleta a PIQ a área de saída (parametrizável)
- habilita saídas

112 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Imagem de Processo
I2.0 I2.7 I0.5 I0.3 Q4.3

SM SM

Saída
Entrada digital
digital

PII PIQ
Byte 0 Byte 0
Byte 1 Byte 1
Byte 2 1 Byte 2
. Programa .
. do usuário . 1
. .
. A I 2.0 .
AN I 2.7
AN I 0.5
AN I 0.3
Bit 7 Bit 0 = Q 4.3 Bit 7 Bit 0

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Definição
Denomina-se Imagem de Processo à uma área da CPU onde os estados das entradas
e saídas binárias são a cada ciclo armazenadas. Existem áreas distintas para as
entradas e para as saídas: PII e PIQ. Normalmente o programa de usuário quando
acessa uma entrada ou saída digital está lendo na realidade esta área.

PII
A tabela imagem das entradas do processo é o local onde o estado das entradas
digitais são arquivadas na CPU. Antes do início de cada ciclo de programa, a CPU lê a
periferia (módulos de entrada digital) e transfere os estados dos sinais digitais para
esta área.

SENAI - SIEMENS - VW 113


Programação básica

PIQ
A tabela imagem das saídas contém o valor das saídas resultantes do processamento
do programa. Somente no final do ciclo de programa, estes valores de saída são
transferidos para os módulos de saídas (Q).

Programa do Usuário
Quando você lê uma entrada no programa (como A I 2.0 por exemplo), o último
estado da PII é utilizado na lógica do programa. Isto garante que um mesmo estado do
sinal é fornecido durante um ciclo de scan.

114 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Tipos de Blocos de Programa

Ciclo

Tempo OB
FB FC SFB
Bloco de
Processo Organização

FB FB SFC
Erro

Modo de operação sistema


Legenda:
OB = Bloco de Organização Bloco de dados
FB = Bloco de Função
Instance
FC = Função
SFB = Bloco de Função do Sistema
SFC = Função do Sistema
SDB = Bloco de Dados do Sistema
DB = Bloco de Dados

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Blocos de Sistema
Blocos de sistema são funções pré-definidas ou blocos de função integradas ao
sistema operacional da CPU. Estes blocos não ocupam nenhum espaço adicional na
memória do usuário. Os blocos de sistema são chamados pelo programas do usuário.
Estes blocos tem a mesma interface, a mesma designação, e mesmo número em todo
o sistema (S7-300/400). Então, você pode facilmente portar o programa do usuário
entre várias CPU´s.

Blocos do Usuário
Os blocos de usuário são áreas providas para administrar o código e os dados para
seu programa. Baseado nas necessidades do seu processo, você pode estruturar seu
programa com várias opções de blocos de usuário. Alguns desses blocos podem ser
executados ciclicamente, enquanto outros blocos podem ser executados somente
quando necessitado. Blocos de usuário são também chamados de blocos de
programa.

SENAI - SIEMENS - VW 115


Programação básica

Blocos de Usuário

Tipo de Blocos Características

Bloco de Organização - Interface do usuário entre sistema e o programa (OB)


- Níveis de prioridades (1 a 26)
- Informações especiais de inicialização na pilha de dados locais

Bloco de Função (FB) - Parametrizável / retentivo


- Não parametrizável / retentivo
- Não parametrizável / não retentivo

Função (FC) - Um valor de retorno será transferido.


(parâmetros devem ser designados para a chamada.)
- Não retentivo
- Parametrizável

Bloco de Dados (DB) - Estruturado, arquiva dados locais (DB instance)


- Estruturado, Arquiva dados globais
(válido no programa inteiro)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Blocos de Organização (OB)


Forma a interface entre a CPU e o programa do usuário. Pode-se escrever um
programa inteiro no OB1 e deixá-lo processando a cada ciclo. Pode-se porém escrever
um programa em diferentes blocos e usar o OB 1 para chamar estes blocos quando
necessário. Além do OB 1, o sistema operacional pode chamar outros OB’s que
reagem a certos eventos, tais como :
- Interrupção Data Programada
- Interrupção de tempo de ciclo
- Interrupção de Diagnostico
- Interrupção de hardware
- Interrupção de Erros
- Start-up do Hardware

116 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Bloco de Função (FB)


Um bloco de função é uma função ou uma seqüência de comandos armazenadas em
um bloco lógico, onde os parâmetros podem ser arquivados em uma memória. O FB
utiliza esta memória adicional na forma de um “Bloco de Dados Instance”. Parâmetros
passados para o FB, e alguns dos dados locais são arquivados neste blocos de dados
associado (Instance DB). Outros dados temporários são arquivados na pilha local (L
stack). Dados arquivados em Instance DB são retidos quando o bloco de função é
fechado. Dados arquivados na pilha L stack não são retidos.

Funções (FC)
A função é um bloco de operação lógica similar ao bloco de função para o qual não é
designado área de memória. Um FC não necessita de um bloco de dados instance. As
variáveis locais são arquivadas na pilha local (L stack) até que a função esteja
concluída, sendo perdidos quando o FC termina a execução.

Bloco de Dados (DB)


Um bloco de dados é uma área de dados permanente na qual dados ou informações
que outras funções coletaram são armazenados. Bloco de dados são área de
leitura/escrita que podem ser carregadas na CPU como parte de seu programa.

SENAI - SIEMENS - VW 117


Programação básica

Blocos de Sistema

Tipo de Bloco Características

Função de Sistema - Arquivados no sistema operacional das CPU’s


(SFC) - Usuário pode chamar esta função
(sem memória).

Bloco de Função - Arquivados no sistema operacional das CPU’s


de Sistema (SFB) - Usuário pode chamar esta função
(com memória).

Bloco de Dados - Blocos de dados para configuração de dados


de Sistema (SDB) e parâmetros

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Função de Sistema
Função de sistema é uma função pré-programada e testada que é (SFC) integrada na
CPU. Algumas das tarefas suportadas por estas funções são setar parâmetros dos
módulos, comunicação de dados, funções de cópia, etc. Uma SFC pode ser chamada
pelo programa, porém sem fazer parte dele (não ocupa memória de trabalho).

Blocos de Função de Sistema (SFB)


Um bloco de Função de sistema é parte integral da CPU. Você pode utilizar um SFB
em seu programa, sem carregar como parte de seu programa porque os SFB’s são
parte do sistema operacional. SFB’s devem ser associados a um DB, o qual deverá
ser transferido para a CPU como parte do seu programa.

118 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Bloco de Dados de Sistema (SDB)


Um bloco de dados de sistema é uma área de memória que a ferramenta STEP 7 gera
para arquivar dados necessários para o controle de operações. Informações, tais como
dados de configuração, conexões de comunicação e parâmetros são salvos em SDB’s.

SENAI - SIEMENS - VW 119


Programação básica

Estrutura de Programa
O STEP 7 fornece 3 possibilidades para o desenvolvimento de seus programas. Baseado nesta
diretriz, você pode decidir qual é a estrutura de programa mais apropriada para a sua aplicação

Linear Particionado Estruturado


Recipiente A
Bomba
OB1 OB1 Recipiente B OB1

Misturador
Exaustor
Exaustor

Programa Linear: Programa Particionado : Programa Estruturado:


Todas as instruções estão Instruções para cada dispositivo Códigos reutilizáveis estão em blocos
contidas em um bloco estão contidos em blocos individuais. O OB1 (ou outro bloco)
(normalmente no OB1) individuais. OB 1 chama cada chama esses blocos e passa os dados
bloco em seqüência. relevantes (parâmetros).

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Programa Linear
O programa inteiro reside em um único bloco de instrução contínuo. Esta estrutura é
semelhante a um circuito de relés substituído por um controlador lógico programável. O
sistema processa instruções individuais sucessivamente.

Programa Particionado
O programa é dividido em blocos, cada bloco contém uma lógica específica para
dispositivos ou tarefas. As informações residentes no bloco de organização (OB1)
determinam a ordem de execução dos blocos a serem processados. Um programa
particionado pode, por exemplo, conter blocos de instruções com os quais os modos
de operações individuais de um processo industrial são controlados.

120 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Programa Estruturado
Um programa estruturado contém blocos de instruções com parâmetros definidos pelo
usuário (blocos parametrizados). Estes blocos são projetados de forma que possam
ser usados universalmente. Os parâmetros atuais (os endereços de entradas e saídas)
são especificados durante a chamada do bloco. Exemplos de blocos parametrizáveis:
- bloco “BOMBA" contém instruções para uma bomba, com um set de entradas e
saídas exigidas para qualquer bomba usada no processo.
- bloco lógico responsável pelo controle específico das bombas, chama (abre) o
bloco “BOMBA” e fornece informações para identificar qual bomba irá ser
controlada.
- Quando o bloco completa a execução das instruções, o programa retorna ao bloco
de chamada (por exemplo OB 1), o qual conclui as instruções.

SENAI - SIEMENS - VW 121


Programação básica

Programação Estruturada

OB 1 FC 1

Motor 1
Motor 1

FC 1

Motor 2
Motor 2

FC 1

Motor 3
Motor 3

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center

Siemens AG 1996. All rights reserved . Arquivo: pro1_6.10

O que é Programação Estruturada ?


A programação estruturada identifica tipos similares ou repetitivos de funções
solicitadas pelo processo e fornece soluções genéricas que podem ser usadas
por várias outras tarefas. Fornecendo informações específicas ( em forma de
parâmetros) para os blocos de instruções, o programa estruturado é capaz de usar de
novo estes blocos genéricos.

Pode considerar-se como exemplo destes blocos:


- Blocos que contenham lógicas comuns para todos os motores AC no sistema do
transportador
- Blocos que contenham lógicas comuns a todas as solenóides na máquina.

122 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

- Blocos que contenham lógicas comuns a todos os acionamentos da máquina.

Como é executado?
O programa dentro do OB1 (ou outro bloco) chama estes blocos genéricos para a
execução. Assim dados e códigos considerados comuns podem ser compartilhados.

Quais Vantagens e Desvantagens?


Ao invés de repetir estas instruções e então substituir os diferentes endereços para os
específicos equipamentos, você pode escrever as instruções no bloco e ter um
programa para passar os parâmetros (tais como endereços específicos de
equipamentos ou dados) para o bloco. Isto permite a você escrever blocos genéricos
que mais que um dispositivo ou processo possa usar. Quando usar uma programação
estruturada você tem que gerenciar os dados que são arquivados e utilizados pelo
programa.

SENAI - SIEMENS - VW 123


Programação básica

124 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

O editor de programas

Selecionando um Bloco para Editar


Editando um bloco existente: Editando um novo bloco:
- selecione a pasta que contém o - selecione a pasta que deverá conter o
bloco; bloco;
- pressione o botão direito do mouse;
- click duas vezes sobre o bloco. - selecione ‘Insert New Object”e o tipo de
bloco desejado;
- click duas vezes sobre o bloco criado.

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.2
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Para editar um bloco, siga os passos abaixo:


Selecione a pasta que contém o bloco existente ou a pasta na qual o novo bloco será
armazenado.

SENAI - SIEMENS - VW 125


Programação básica

Os blocos existentes são listados na janela à direita.

Selecione o bloco a ser editado, clicando duas vezes sobre ele. Alternativamente pode-
se editá-lo selecionando-o e então com o botão direito do mouse ativando-se a função
“Open Object”.

Para se criar um bloco, seleciona-se a pasta na qual o bloco será armazenado, e com
o auxílio do botão direito do mouse seleciona-se a função ‘Insert New Object” e o tipo
de bloco desejado.

Clica-se duas vezes sobre o ícone do novo bloco criado que o editor de programa será
aberto

126 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Selecionando uma Linguagem de Edição

Pode-se editar o programa STEP 7 em 3 linguagem diferentes:


Diagrama de Contatos (LAD), Diagrama de Blocos Funcionais (FBD)
ou Lista de Instruções (STL).

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.3
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Seleção
Usando a opção “VIEW” na barra de menu, pode-se selecionar a linguagem de edição
entre diagrama de contados (LAD), blocos funcionais (FBD) ou lista de instruções
(STL). Esta opção está disponível desde que um bloco esteja aberto.

LAD -> STL


Blocos originalmente criados em diagrama de contatos podem ser convertidos sempre
para lista de instruções. Note que a conversão não necessariamente resulta em
código de programa eficiente em lista de instruções.

SENAI - SIEMENS - VW 127


Programação básica

STL -> LAD ou FBD


Blocos criados originalmente em lista de instruções nem sempre são convertidos
totalmente em diagrama de contatos ou blocos funcionais. Ao se fazer esta opção de
conversão, através da opção “View”, o Editor de Programa converterá todos os
segmentos de programa que podem ser convertidos. Segmentos de programa não
“conversíveis” se mantém na linguagem lista de instruções Esta “não conversão” não
significa que haverá problemas de execução do programa, sendo somente
conseqüência da sintaxe de visualização de cada linguagem. Para garantir que a
conversão seja sempre realizada, o usuário deverá tomar certos cuidados durante a
edição (ex.: escrever uma única lógica por segmento).

128 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Seções do Editor de Programas

Tabela de Declarações
Tabela de Declarações

Título do
Bloco

Segmento
Seção de Instruções
Seção de Instruções

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.4
Siemens AG 1995. All rights reserved .

O Editor de Programas possui duas áreas com funções bem definidas: tabela de
declarações e a seção de instruções.

Tabela de Declarações
Esta tabela serve para declarar variáveis e parâmetros para o bloco. As variáveis
locais (temporárias) são definidas para uso no bloco nesta tabela.

A parametrização torna possível passar variáveis entre blocos para que sejam usados
universalmente.

SENAI - SIEMENS - VW 129


Programação básica

Seção de Instruções
Nesta área é especificado a seqüência e a lógica do programa (instruções).

Durante a edição dos operandos, a sintaxe é checada, destacando imediatamente


qualquer erro.

Cada pequena lógica do programa é definida dentro de um segmento (Network).


Entende-se como lógica, a combinação de blocos que resultará numa saída/flag sendo
ou não acionado.

Nas linguagens LAD/FBD o próprio Editor não permite que seja realizado mais que
uma lógica por segmento. No modo STL é possível ter várias lógicas por segmento,
porém se compromete a capacidade de se visualizar em outras linguagens (LAD/FBD).

Comentários
O editor permite ainda o acréscimo de comentários: título e comentário do bloco e título
e comentário para cada segmento. Através da função View ⇒ Commentar pode-se
visualizar ou não estes comentários.

130 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando em Diagrama de Contatos - LAD

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.5
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Introdução
A edição do programa em diagrama de contatos é feita basicamente com o auxílio do
mouse. Basta posicionar o ponto e selecionar o elemento que deve ser inserido no
programa. Após isto, digita-se o endereço dos operandos (por ex. I0.0, M43.5). Os
elementos lógicos são encontrados ou na barra de ferramentas na forma de ícone ou
através de um catálogo de instruções, como mostrado na figura acima.

Elementos Comuns com Seus Ícones


F2 - Scan para sinal "1" (contato fechado)
F3 - Scan para sinal "0" (contato aberto)
F4 - Output coil (saída)
F8 - Ramificação para baixo (abrindo)
F9 - Ramificação para cima(fechando)

SENAI - SIEMENS - VW 131


Programação básica

Catálogo de Instruções
Outros elementos (instruções) são acessadas pelo catálogo de instruções, acessado
pelo ícone ao lado ou pela combinação das teclas Ctlr+K

132 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando em Blocos Funcionais - FBD

PRGG_T2D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.6
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Introdução
Semelhante ao modo LADDER, a edição em blocos funcionais é feita com o auxílio do
mouse. Selecione o ponto em que deve ser inserido o elemento e a partir do catálogo
de instruções ou da barra de ferramentas selecione o elemento desejado. Para
endereçar os operandos, selecione o campo apropriado e digite o operando (ex. Q2.6,
M4.5).

Este ícone dá acesso ao catálogo com todas as instruções FBD.

SENAI - SIEMENS - VW 133


Programação básica

Comentários
Os comentários são editados como no modo diagrama de contatos.

Correções
Posicione o cursor do mouse sobre o elemento e pressione a tecla DEL.

Regras
- Blocos padrões (flipflops, contadores, temporizadores, operações matemáticas
etc.) podem também ter um outro bloco com operações lógicas binárias ( &, >=1,
XOR) associado. A exceção para esta regra são os blocos de comparação.
- Em um único segmento, não é possível programar operações que são separadas
por saídas.
É possível, entretanto, com o auxílio do T-branch, que a uma lógica estejam
associadas diversas saídas.
- Deletando um bloco, todas as ramificações que são conectadas com a entrada
booleana, com exceção da ramificação principal, são deletadas.
- modo de sobre-escrever é disponível para troca simples de elementos do
- mesmo tipo.

134 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Demonstração:
Editando e Depurando um Bloco de Programa

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.7
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Esta demonstração auxilia a familiarizar-se com os itens de menu para a edição e


depuração do seu bloco. Estas ferramentas são necessárias quando você for escrever
o seu programa no próximo exercício.

Será demonstrado o seguinte:


- edição de um bloco pré-existente
- seleção de uma linguagem de programação - LAD/FBD/STL
- criar segmentos (networks)
- usar os elementos da barra de ferramentas
- usar os elementos do catálogo de instruções
- salvar um bloco de programas
- transferir um bloco de programa para o PLC
- selecionar o modo on-line
- exibir o status do programa

SENAI - SIEMENS - VW 135


Programação básica

Exercício 7.1: Editando o OB1


Click duas vezes sobre
Modo off-line o ícone do bloco

Selecione a
pasta Blocks

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.8
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Objetivo
Editar o OB1 (criado automaticamente sem instruções).

Procedimento
1. Destaque a pasta Blocks do S7 Program, subordinado à estação de Hardware.
2. Selecione no campo de diálogo View ==> Off-line .
3. Selecione OB1 (double click).
4. Com ajuda dos símbolos na barra de ferramentas, digite o seguinte programa em
ladder.

136 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Resultado

Notas
- Para posicionar o primeiro elemento, aponte o cursor para a linha da network.
- Use os símbolos de programa da barra de ferramentas.
- Posicione o cursor em cima do símbolo(tecla TAB ou mouse) para digitar o
endereço
- Use a tecla TAB para saltar entre os elementos.

SENAI - SIEMENS - VW 137


Programação básica

Exercício 7.2: Selecionando o Método de Representação

Depois de você ter aberto o bloco ...

...selecione o método de representação


que você que usar.

Ladder Diagram (Diagrama Ladder)


Statement List (Lista de Instruções)
Function Block Diagram (Blocos de Função)

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.9
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Depois do bloco aberto, pode-se escolher entre os métodos de representação LAD


(Diagrama Ladder), FBD (Blocos de Função) e STL (Lista de instruções). Todas as
instruções são sempre convertidas para STL, porém a conversão para LAD/FBD nem
sempre ocorre em todos os segmentos.

Objetivo
Selecionar a linguagem de programação para edição do bloco.

138 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Procedimento
1. Abrir um bloco para edição (por ex. o OB1 do exercício anterior)
2. Seclecionar o modo de edição/visualização:
- LAD, selecionar no menu de comando View ⇒ LAD.
- STL, selecionar no menu de comando View ⇒ STL.
- FBD, selecionar no menu de comando View ⇒ FBD.

Resultado
Seu program é representado em um dos seguintes tipo de representação:

Diagrama Ladder:

SENAI - SIEMENS - VW 139


Programação básica

Exercício 7.3: Salvando um Bloco


Para salvar, sem mudar
o nome do bloco ou
do arquivo usar :
File ==> Save ...ou click

Para salvar o bloco


com um nome diferente
ou uma localização diferente:
File ==> Save As

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.10
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Como qualquer editor de programas/textos, é necessário salvar seu trabalho após a


edição. Isto é como um “Save” normal do Windows, o qual pode ser usado com os dois
procedimentos exibidos acima.

Quando usado o comando de menu File ⇒ Save As, deve-se especificar o projeto,
programa e e nome do bloco para este arquivo.

Depois de salvo, este bloco se encontra como um ícone na pasta Blocks do


projeto/programa em que foi salvo. Pode-se utilizar o SIMATIC Manager como o
“Explorer” para copiar ou mover o bloco para outros projetos, CPU’s, etc.

140 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Objetivo
Salvar um bloco de programa.

Procedimento
1. Selecionar no menu de comando File ⇒ Save ou clique no ícone Save.
2. Ou selecione no menu de comando File ⇒ Save As e especifique o arquivo de
destino.

Resultado
1. Salva o bloco de programa com o nome especificado quando o bloco está aberto
2. Com "Save As" o bloco de programa é salvo com o nome que você digitar.

Nota
O programa não é copiado para a CPU através do procedimento “Save”.

SENAI - SIEMENS - VW 141


Programação básica

Exercício 7.4: Transferindo um Bloco para a CPU

Para transferir um bloco para a CPU...

Download ...ou click no ícone


Download...

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.11
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Depois editado o programa, o próximo passo é transferir o bloco para a CPU. Usando
o Editor LAD/STL/FBD pode-se transferir um bloco individualmente enquanto ele
estiver aberto, ou pode-se usar alternativamente o SIMATIC Manager para transferir o
bloco. O procedimento para usar o SIMATIC Manager é descrito nos próximos
exercícios (transferindo o programa)

Objetivo
Transferir um bloco (OB1) para a CPU com o editor LAD/STL/FBD.

142 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Procedimento
Quando o editor LAD/STL/FBD está aberto ....
1. Selecionar o menu de comando PLC ⇒ Download
(um click no ícone Download exibido acima.)
(responda as questões no menu de exibição).

Quando você responde com “Yes” , o bloco presente na CPU é sobre escrito.

Quando você responde com “No” , o bloco original permanece na CPU, e seu bloco
não é transferido. Para este exercício selecione “Yes”, porque você deseja usar um
novo bloco por você editado, e não o bloco antigo.

Resultado
Seu novo programa é escrito na CPU.

SENAI - SIEMENS - VW 143


Programação básica

Exercício 7.5: Estabelecendo Conexão On-line

Usando o SIMATIC
Manager

Usando o Editor
de Programa

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.12
Siemens AG 1995. All rights reserved .

On-line significa que os objetos exibidos são os blocos residentes na CPU. Esta
conexão não depende da CPU estar em modo RUN ou modo STOP. Com o STEP 7
você pode estabelecer conexão de dois métodos:

Objetivo
Usar o Editor LAD/STL/FBD para estabelecer conexão com a CPU.

Procedimento
Use o o Editor S 7 LAD/STL/FBD para abrir ou editar o bloco na CPU.
1. Selecione “Program S7 Blocks (LAD/STL/FBD)”
⇒ Open.
2. Selecione no menu de comando File-⇒
3. Selecione a opção View ⇒ On-line da lista drop-down.

144 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Depois que foi selecionado “On-line”, o dispositivo de programação seta a conexão. Os


blocos localizados na CPU são exibidos no menu. Para editar ou depurar um desses
blocos, selecione o bloco pertinente na lista. É possível ter mais que um bloco aberto
simultaneamente. Quando você executar este procedimento e selecionar a opção
“Arrange” no item Window do menu, você pode ver os dois blocos simultaneamente

Objetivo
Usar o SIMATIC Manager para estabelecer a conexão com a CPU

Procedimento
O SIMATIC Manager pode também ser usado para abrir ou editar blocos na CPU (o
Editor LAD/STL/FBD é iniciado automaticamente).
1. Inicie o SIMATIC Manager.
2. Selecione no menu de comando View ⇒ On-line .

Quando você selecionar o diretório da CPU, o SIMATIC Manager exibe os nome de


todos blocos localizados na CPU. Você também pode usar este menu para abrir blocos
para edição e depuração de programas.

SENAI - SIEMENS - VW 145


Programação básica

Exercício 7.6: Exibindo o Status do Programa

MW2

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_7.13
Siemens AG 1995. All rights reserved .

O bloco deve ser aberto on-line para que o processo seja monitorado. A seção de
instrução dos blocos exibe o estado de operação quando os valores mudam. Em LAD,
um código de cores exibe o fluxo de corrente, e contatos abertos ou elementos são
representados por linha pontilhada. Entre outras coisas, as cores e os tipos de linhas
podem ser mudados via a função do menu Options ⇒ Customize ⇒ LAD/STL/FBD.

Objetivo
Depurar o bloco enquanto ele está sendo processado pela CPU.

146 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Procedimento
1. Use um dos procedimentos do exercício anterior para selecionar o bloco que
deseja testar (modo on-line).
2. Selecione o método de representação View ⇒ LAD/STL ou FBD.
3. Selecione no menu de comando Debug ⇒ Monitor.

Resultado
Os elementos do programa e os símbolos são exibidos e ativados se logicamente
verdadeiros. Os valores que não são “Logicamente Verdadeiros” não são destacados.

SENAI - SIEMENS - VW 147


Programação básica

148 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Operações lógicas básicas

Instruções de BIT
Instrução LAD FBD STL
I 1.0
I 1.0
Scan para Sinal "1" A I 1.0
I 1.1
I 1.1
Scan para Sinal "0" AN I 1.1
Q 4.1 Q 4.1
Assign Output (saída) ( ) = = Q4.1

Q 5.0 Q 5.0
Seta Saída (S) S S Q 5.0
Q 5.0
Q 5.0
Reseta Saída R R Q 5.0
(R)
M 10.0 M 10.0
Seta/ Reseta Flip Flop I 0.1 SR_FF SR_FF A I 0.1
S Q I 0.1 S Q S M 10.0
A I 0.2
I 0.2
I 0.2 R R M 10.0
R

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_8.2
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Geral
As instruções de BIT trabalham com dois valores, 1 e 0. Com instrução na forma de um
contato ou de uma saída, 1 indica ativado ou energizado; 0 indica desativado ou
desenergizado. Instruções de BIT interpretam o estado do sinal 0 ou 1 e o combina de
acordo com a lógica booleana. O resultado destas combinações é 0 ou 1, denominado
como “Resultado da Operação Lógica” (RLO).

Instruções de bit:
- Scan para Sinal “1”
- Scan para Sinal “0”
- Saída
- Conector

SENAI - SIEMENS - VW 149


Programação básica

- Setar Saída
- Resetar Saída
- Setar/Resetar Flip Flop
- Resetar/Setar Flip Flop
- RLO Negado
- Salvar RLO

150 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

AND, OR, XOR


LAD FBD STL

AND AND AND


I0.0 I0.1 Q4.0 I 0.0 & A I0.0
I 0.1 Q 4.0 A I0.1
= Q4.0
OR
OR
OR
Q4.1 I 0.2 >=
I0.2
I 0.3 O I0.2
Q 4.1
O I0.3
I0.3
XOR = Q4.1

I 0.4 & XOR


XOR I 0.5 >=
A I0.4
I0.4 I0.5 Q4.3 &
I 0.4 Q 4.3 ANI0.5
I 0.5 O X I0.4
I0.4 I0.5 ...or ANI0.4 X I0.5
I 0.4 XOR
A I0.5 = Q4.3
I 0.5 Q 4.3 = Q4.3

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_8.3
Siemens AG 1995. All rights reserved.

A descrição das instruções é baseado nos exemplos acima.

AND
Se e somente se o estado do sinal I0.0 = 1 e I0.1 = 1, o resultado da operação lógica
(RLO) é 1, e a saída Q4.0 torna-se 1. Se uma ou ambas as entradas tem sinal 0, o
RLO é 0 e a saída torna-se 0.

OR
Se o estado do sinal I0.2 = 1 ou I0.3 = 1, o RLO é 1 e a saída Q4.1 torna-se 1. Se
nenhuma das entradas for 1, o RLO = 0, e a saída torna-se 0.

XOR

SENAI - SIEMENS - VW 151


Programação básica

A instrução XOR torna o RLO 1 se e somente se uma das entradas for 1. Se nenhuma
das entradas for 1 ou se ambas forem 1, o RLO é 0, e a saída torna-se 0.

Resultado de Operações Lógicas, First Check

RLO Estado do Sinal

A I 1.0 .... .... First Check


AN I 1.1 .... ....
A M 4.0 .... ....
= Q4.0 .... ....
A I 2.0 First Check

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_8.4
Siemens AG 1995. All rights reserved .

RLO
As instruções vistas até agora tratam principalmente de checks e designações. Isto
significa: O scan processa o estado do sinal de entrada, saída, memory markers (flag),
e designa um estado de sinal para saída ou memory markers (flag).

Dois ou mais bits que forem checados em função de uma associação qualquer geram
uma operação lógica. O resultado desses checks é o resultado da operação lógica
(RLO). O resultado da operação lógica de uma AND ou uma OR pode então ser
designado a uma saída ou a uma memória (flag).

152 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

First Check
O termo first check (primeira checagem) indica que está sendo executada a primeira
instrução de uma lógica. Isto significa que uma nova operação lógica se iniciou, e que
o resultado (RLO) da operação lógica anterior não será considerado.

Isto torna sem importância, qual instrução (por ex. AND ou OR) está sendo utilizada
como primeira instrução de uma lógica escrita em STL.

O “first check” é gerado automaticamente pelo CLP sempre que uma lógica foi
encerrada (por ex. uma saída foi setada) ou um novo bloco foi iniciado.

SENAI - SIEMENS - VW 153


Programação básica

Instruções para Setar, Resetar e Salvar


LAD FBD STL

I1.0 Q5.0 & A I1.0


Set Q5.0
S
I1.0 S
S Q5.0

& A I1.1
Reset I1.1 Q5.0 Q5.0
I1.1 R Q5.0
R R

M0.0 M0.0 A I1.2


Set/reset Q5.2
I1.2 SR_FF Q5.2 SR_FF S M0.0
S Q I1.2 S Q = A I1.3
Flip flop
I1.3 R M0.0
I1.3 R
R A M0.0
= Q5.2
Reset/set M0.2
I1.4 RS_FF Q5.3 M0.2 Q5.3 A I1.4
R Q RS_FF R M0.2
Flip flop I1.4 =
I1.5 R Q A I1.5
S S S M0.2
I1.5
A M0.2
= Q5.3

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
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Geral
A função “flip-flop” consiste de operações de SET e RESET. As operações de Set e
Reset somente são executadas quando RLO=1. Quando o RLO=0, o estado atual
permanece inalterado. Se a condição para ambos, set e reset são verdadeiros
simultaneamente, então em STL, a instrução programada por último tem prioridade.
Em LAD e FBD é possível selecionar o bloco com prioridade na entrada setar ou na
entrada resetar.

Set
Quando o RLO=1, o endereço é setado e permanece inalterado até a condição de
reset ser executada. Se, neste exemplo, o estado do sinal de I1.0=1, mesmo por um

154 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

único ciclo, a saída Q5.0 torna-se 1 e permanece até que seja resetado por outra
instrução.

Reset
Quando o RLO=1, o endereço é resetado. Se, neste exemplo, o estado do sinal de
I1.1=1, mesmo por um único ciclo, a saída Q5.0 torna-se 0.

Flip-flop Set/Reset
Se o estado do sinal de entrada S=1, e a entrada R=0, o endereço (bloco acima) é
setado .

Reset dominante: se o estado do sinal R torna-se “1”, o endereço setado anteriormente


é resetado para 0, independente do estado da entrada S (reset dominante)

Flip-flop Reset/Set
Com este tipo de bloco, o set é dominante.

SENAI - SIEMENS - VW 155


Programação básica

Instruções que Influenciam o RLO


LAD FBD STL

NOT NOT NOT


I0.0 I0.1 Q5.0 I0.0 &
Q5.0 A I0.0
NOT I0.1 =
A I0.1
NOT
= Q5.0
CLR/SET CLR/SET CLR/SET
Não é exibido em LAD Não é exibido em FBD CLR

Não é exibido em LAD Não é exibido em FBD SET


SAVE SAVE
SAVE
I1.6
(SAVE) I1.6 & SAVE A I1.6
SAVE
Q5.1 A BR
BR Q5.1
( ) BR = = Q 5.1

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_8.6
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NOT
NOT é uma instrução para inverter o RLO. Se o RLO precedente a instrução NOT for
0, este é negado para 1. Reciprocamente, tornará-se zero se o RLO for 1.

CLR
O RLO torna-se 0 com a instrução CLEAR, independente da condição anterior

SET
A instrução SET faz com que o RLO se torne 1.
è LAD/FBD não suportam estas duas instruções (CLR/SET).

156 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

SAVE
Com a instrução de memória SAVE, o conteúdo do RLO é arquivado no bit
BINARY RESULT (BR) da palavra de status.

A BR
O RLO arquivado pode ser checado novamente usando a instrução A BR

SENAI - SIEMENS - VW 157


Programação básica

Flanco de Impulso (Degrau)


Diagrama de Status do Sinal
Flanco Positivo Flanco Negativo
I 1.0
RLO
1
M 1.0
0
Time
Q 5.0

um scan
LAD FBD STL

I1.0 M1.0 Q5.0 & A I 1.0


I1.0 M1.0 Q5.0 FP M 1.0
P
P = = Q 5.0

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_8.7
Siemens AG 1995. All rights reserved .

A avaliação do flanco de impulso é freqüentemente necessária em um programa, na


realidade, sempre quando no programa uma entrada muda para ON ou para OFF, ou
quando o endereço é setado ou resetado.

Flanco de Impulso Positivo


Quando a entrada I1.0 muda seu estado de 0 para 1, como mostrado na figura
acima, a instrução FP identifica esta mudança de estado, denominada de flanco de
impulso positivo, e resulta em um RLO=“1” por somente um ciclo, ocorrendo um pulso
de largura de um ciclo na saída Q5.0.

158 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Para uma instrução FP, uma memória auxiliar (flag) deve ser especificada (pode
também ser bit de dados) no qual o estado do RLO é arquivado. Esta é a maneira pela
qual uma mudança de sinal pode ser identificada no próximo ciclo.

Flanco de Impulso Negativo


Para um flanco de impulso negativo, o pulso de scan ocorre quando o RLO muda
de “1” para “0”.

O símbolo para isto em STL é o “FN”, e em LAD, existe a letra “N” no símbolo de
saída.

SENAI - SIEMENS - VW 159


Programação básica

Exercício 8.1: Declarações de Operações Lógicas


Network 1
Network 6
I0.0 I0.1 Q4.0 I0.6 Q4.4
AND Reset
( R)
Network 2 Network 7
I0.0 I0.1 Q4.1 I0.2 I0.4 Latch selar Q4.5
AND negada

Q4.5
Network 3
I0.2 Q4.2
OR Network 8 Conector
I0.5 I0.6 M0.0 I0.7 Q4.6
I0.3
#
Network 4 Network 9
I0.2 I0.4 Q4.3 M0.0 Q4.7
OR antes AND Bit de memória

I0.3 Network 10
I1.0 I1.1 XOR Q5.0

Network 5
I0.5 I1.0 I1.1
Set Q4.4
(S)

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_8.8
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Objetivo
Entender os elementos lógicos comuns e combinações de operações lógicas binárias,
e começar familiarizar-se com o Editor S7 LAD/STL/FBD digitando operações lógicas.

Procedimento
1. Editar um OB1 (se existente, deletar o seu conteúdo).
2. Digitar as operações lógicas mostradas. Usar uma network para cada função
3. Salvar, carregar e depurar blocos na CPU.
(Quando carregando, especificar se o OB1 irá sobrescrever o da CPU)

Resultado
No modo Debug, pode-se visualizar o resultado das operações lógicas.

160 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 8.2: Máquina de Carimbar - Modo de Operação e Operação


Manual

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_8.9
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Objetivo
Programe o modo de operação dos componentes para a máquina de carimbar de
acordo com as especificações abaixo:

O sistema é iniciado através da entrada I1.1 (botão ligar, contato NA)

O sistema é desligado através da entrada I1.2(botão com trava, contato NF)

A saída Q4.5 acende a lâmpada quando o sistema está ligado.

Quando o sistema é ligado, o modo de operação pode ser selecionado:


- Com I 1.3=0 a operação manual é selecionada e com I1.3=1 a operação
automática é selecionada.

SENAI - SIEMENS - VW 161


Programação básica

- Com o pulso na entrada I1.4, o modo de operação é aceita.

O modo de operação deverá ser sinalizado por lâmpadas(manual=Q4.6, automático=


Q4.7).

Durante a operação manual, a esteira pode ser movimentada para frente com os
botões não retentivos I1.5 (Q4.0) e para trás com I1.6 (Q4.1) respectivamente.

Procedimento
Desenvolva um programa para o controle do modo de operação.
1. Use os endereços I/Q e os dispositivos mostrados acima.
2. Criar um programa S7 com o nome ”MAQ_CARIMBAR" no projeto PRO1.
3. Escreva um programa para implementar as partes desta aplicação no FC15 e
chame o FC15 no OB1.
4. Salve, transfira e depure seu programa no dispositivo de treinamento.

Resultado
Teste o funcionamento no simulador, selecionando o modo de operação.

Teste a operação em Manual (ligar para frente/trás).

162 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Temporizadores, Contadores
e Comparadores

Temporizadores com Retardo na Energização/Desenergização


LAD FBD STL
T4 T4
I0.7 S_ODT Q5.5 S_ODT Exemplo:
S Q I0.7 S Q Q5.5 Entrada com
S5T#35s TV BI MW0 S5T#35s TV BI MW0 atraso
I0.5 S_ODT
R BCD MW2 I0.5 R BCD MW2

T5 T5 A I0.7
I1.7 S_OFFDT Q5.6 S_OFFDT
L S5T#35s
S Q I1.7 S Q Q5.6 SD T4
S5T#55s TV MW4 S5T#55s TV MW4 A I0.5
BI BI
I1.5 R T4
R BCD MW6 I1.5 R BCD MW6 L T4
T MW0
T6 T6
Q5.7
LC T4
I1.3 S_ODTS S_ODTS T MW2
S Q I1.3 S Q Q5.7
A T4
S5T#105s TV BI MW10 S5T#105s TV BI MW10
I1.4
= Q5.5
R BCD MW12 I1.4 R BCD MW12

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.2
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O S7 oferece três opções de temporizadores com atraso (delay timer):

On-Delay Timer S_ODT


Retardo na Energização

SENAI - SIEMENS - VW 163


Programação básica

Off-Delay Timer S_OFFDT


Retardo na Desenergização

Retentive On-Delay S_ODTS


Retardo na Energização com Retenção

164 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Temporizadores de Pulsos
LAD FBD STL

T2 T2
I0.0 S_PULSE Q4.0 S_PULSE S_PULSE
S Q I0.0 S Q Q4.0
S5T#45s TV BI MW5 S5T#45s TV BI MW5 A I0.0
I0.1
R BCD MW7 I0.1 R BCD MW7 L S5T#45s
SP T2
A I0.1
R T2
L T2
T9 T MW5
T9
LC T2
I0.2 S_PEXT Q4.1 S_PEXT
S Q I0.2 S Q Q4.1 T MW7
S5T#85s TV MW9 S5T#85s TV BI MW9
A T2
BI
I0.3 = Q4.0
R BCD MW11 I0.3 R BCD MW11

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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O S7 oferece duas opções de temporizadores de pulso:

Pulse
S_PULSE Pulso

SENAI - SIEMENS - VW 165


Programação básica

Extended Pulse
S_PEXT
Pulso Extendido

166 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Contadores

LAD FBD STL


C3 C3
Exemplo:
I0.0 S_CU Q5.0 S_CU CONTADORES
CU Q I0.0 CU Q Q5.0
I0.2
A I0.4
S I0.2 S CU C5
SC CV MW0 A I0.5
C#12 C#12 SC CV MW0
I0.1 CD C5
R CV_BCD MW2 I0.1 R CV_BCD MW2 A I0.3
C5
L C#20
C5 S C5
S_CUD
I0.4 S_CUD Q5.3 A I0.7
I0.4 CU Q Q5.3
CU Q R C5
I0.5 I0.5
L C5
CD
CD T MW4
I0.3 LC C5
I0.3 S
S T MW7
C#20 SC CV MW4
C#20 SC CV MW4 A C5
I0.7
MW7 I0.7 R CV_BCD MW7 = Q5.3
R CV_BCD

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_9.4
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As três opções de contadores existentes são descritos a seguir. Uma área de memória
é reservada para os contadores. Esta área de memória reserva uma palavra de 16 bits
para cada endereço de contador até 256 (dependendo da capacidade da CPU). O
valor máximo presetado é 999 (BCD).

Contador Crescente S_CU


Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da
entrada SC. Iniciando com 0 ou SC, o contador conta crescentemente a cada vez que
existe um flanco de impulso positivo na entrada CU. A saída Q é sempre 1, enquanto o
valor de CV não for igual a 0. Se houver um flanco de impulso positivo na entrada R o
contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

SENAI - SIEMENS - VW 167


Programação básica

Contador Decrescente S_CD


Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da
entrada SC. Iniciando com 0 ou SC, o contador conta decrescentemente a cada vez
que existir um flanco de impulso positivo na entrada CD. A saída Q é sempre 1,
enquanto o valor CV não for igual a 0. Se houver um flanco de impulso positivo na
entrada R o contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

Up / Down Counter S_CUD


Combinação de contadores crescente e decrescente.

168 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Instruções de Temporização e Contagem para Bits


LAD FBD STL

I0.0
T5
T5
( SD ) I0.0 & SD SD A I0.0
S5T#25s L S5T#25s
S5T#25s
T9 SD T5
I0.1 T9
& SF SF A I0.1
( SF ) I0.1
L S5T#15600ms
S5T#15600mS S5T#15600ms
SF T9
I0.2 T2 T2 SP A I0.2
( SP ) I0.2 & SP
L S5T#12s
S5T#12S S5T#12s SP T2
I0.3 T6
T6 SE A I0.3
I0.3 & SE
( SE ) L S5T#500ms
S5T#500ms S5T#500ms SE T6
I0.4
T10 SS A I0.4
T10
I0.4 & SS L S5T#20ms
( SS )
S5T#20ms SS T10
S5T#20ms
C14 CU A I0.5
I0.5 C14
I0.5 & CU CU C14
( CU) CD A I0.6
I0.6
C17 CD C17
C17
( CD ) I0.6 & CD

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.5
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Temp. On-Delay SD
Se o RLO mudar de 0 para 1, o temporizador SD é inicializado. Se o temporizador
estiver funcionando, e o RLO mudar de 1 para 0, o temporizador para.

Temp. Off-Delay SF
Se o RLO muda de 1 para 0, o temporizador SF é inicializado. Se o RLO mudar de 0
para 1, o temporizador é resetado. O temporizador não é completamente reinicializado
até que até que o RLO mude de 1 para 0.

Temp. de Pulso SP
Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SP recebe o valor do tempo. O
temporizador funciona com tempo específico, contanto que RLO = 1. Se o RLO mudar
de 1 para 0 com o temporizador funcionando, o temporizador para.

SENAI - SIEMENS - VW 169


Programação básica

Temp. Pulso Extendido SE


Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SE recebe o valor do tempo. O
temporizador funciona por um período específico, até mesmo se o RLO
mudar para 0 antes que o temporizador pare. Se o RLO muda de 0 para 1, o
temporizador é setado novamente. O estado do sinal do tempo de scan resulta em
RLO = 1, contanto que o temporizador esteja funcionando.

Temp. On-Delay Retentivo SS


Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SS recebe o valor de tempo. O
temporizador funciona com o tempo especificado, até mesmo se o RLO mudar
novamente para 0 antes que o temporizador pare de funcionar. Se o RLO mudar de 0
para 1, o temporizador é setado novamente. O estado do sinal do tempo de scan
resulta em RLO = 1, contanto que o temporizador esteja funcionando.

Contador Crescente CU
A bobina CU incrementa de 1 o valor de um contador específico, se o RLO mudar de 0
para 1.

Contador Decrescente CD
A bobina CD decrementa de 1 o valor de um contador específico, se o RLO mudar de
0 para 1.

170 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Acumuladores
Instrução para Carga no Conteúdo do Accu 1
31 24 23 16 15 8 7 0

0000 0000 0000 IB 0 L IB 0


31 24 23 16 15 8 7 0

0000 0000 IB 0 IB 1 L IW 0
31 24 23 16 15 8 7 0

MB 0 MB 1 MB 2 MB 3 L MD 0

Instrução de Transferência
31 24 23 16 15 8 7 0

MB 0 MB 1 MB 2 MB 3

T QD 4 T QW 4 T QB 4

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.6
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Geral
Acumuladores são memórias auxiliares na CPU para troca de dados entre vários
endereços, para comparação e operações matemáticas. O S7-300 tem dois ACCU’s
(acumuladores) com 32 bits cada, e o S7-400 tem quatro acumuladores com 32 bits
cada.

Operação de Carga LOAD


As operações de carga sempre usam o ACCU1. Quando o valor é carregado no
ACCU1, o valor é arquivado posicionado a direita, e as posições não utilizadas são
deletadas. O valor anterior do ACCU1 é deslocado para o ACCU2 durante a carga.

SENAI - SIEMENS - VW 171


Programação básica

Operação de Transferência Transfer


Durante a transferência, o conteúdo do ACCU1 é copiado para área de memória de
destino (o conteúdo permanece no ACCU1). Se somente um byte é transferido, os oito
bits da direita são usados (ver figura).

RLO
As instruções de load e transfer são independentes do RLO e são portanto sempre
executadas. Em LAD e FBD, é possível carregar e transferir condicionalmente
utilzando-se a entrada EN do bloco MOVE.

Em STL, você pode implementar isto com jumps condicionais

172 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Carregando e Transferindo Dados


LAD/FBD STL

L - Load T - Transfer
MOVE
(Todos os tipos de dados com 8, 16, 32 bits)
EN ENO
Exemplos:
L +5 // Carrega uma constante 16-bit
5 IN L L#523123 // Carrega uma constante 32-bit
O MB 5
L B#16#EF // Carrega byte em hexadecimal
L 2#0001_0110_1110_0011
EN - Habilita Entrada // Carrega valor binário 16-bit
ENO -Habilita Saída L TOD#1:10:3.3
IN - Valor de Entrada // Carrega tempo com 32-bit
(Tamanho de todos os tipos
de dados 8, 16, 32 bit ) T MB0 // Transfere valor para byte de
O - Target address memória 0
(Tamanho de todos os tipos T QD256 // Transfere valor para double
de dados 8, 16, 32 bit ) word 256

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.7
Siemens AG 1995. All rights reserved .

MOVE (LAD/FBD)
A instrução MOVE torna possível designar valores a variáveis. Se a entrada EN é
ativada, o valor presente na entrada IN é copiado para o endereço
especificado para saída O. ENO tem o mesmo estado do sinal que EN.

L and T (STL)
As instruções Load e Transfer permitem programar troca de dados entre áreas de
memória. Load e Transfer são executados incondicionalmente e independentemente
do RLO. A troca de dados é feita via acumulador.

A instrução Load transfere o conteúdo do endereço para o acumulador 1. Quando isto


acontece o conteúdo do acumulador 1 é transferido para o acumulador 2.

A instrução Transfer copia o conteúdo do acumulador 1 para o endereço destino.

SENAI - SIEMENS - VW 173


Programação básica

Funções de Comparação

LAD FBD STL

M0.0 CMP Q5.7 ==I CMP ==I


==I M0.0
A M0.0
A(
IW0 IN1 IW0 IN1 L IW0
IW2 IN2 IW2 IN2 L IW2
Q5.7
==I
)
OPÇÕES DE COMPARAÇÃO: = Q5.7

== IGUAL A
<> NÃO IGUAL A
> MAIOR QUE
< MENOR QUE
>= MAIOR QUE OU IGUAL A
<= MENOR QUE OU IGUAL A

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.8
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Comparação
Com as instruções de comparação, você pode comparar os seguintes pares de valores
numéricos.
- dois inteiros (cada um com 16 bits)
- dois inteiros duplos (cada um com 32 bits)
- dois números reais (IEEE número de ponto flutuante, cada um com 32 bits)

Relação
Todas as instruções de comparação comparam os valores IN1 e IN2 baseados nas
seguintes relações:
- IN1 é igual a (==) IN2.
- IN1 é diferente de (<>) IN2

174 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

- IN1 é maior que (>) IN2


- IN1 é menor que (<) IN2
- IN1 é maior que ou igual a (>=) IN2
- IN1 é menor que ou igual a (<=) IN2

RLO
Se a comparação é satisfeita, o resultado da operação lógica é 1.

SENAI - SIEMENS - VW 175


Programação básica

Instruções de Jump Incondicional


Os Jump incondicionais são executados independente de qualquer condição;
Este Jump não lê ou afeta os bits da palavra de status.

LAD FBD STL

Network 1 NEW1
NEW1 Network 1
( JMP ) JMP JU NEW1
Network 2 Network 2 .
.
.
.
.
Network X Network X .
NEW1 Network X .
NEW1
NEW1: A I0.2
I0.2 I0.3 Q4.1 & A I0.3
I 0.2 Q4.1
( ) = Q4.1
I 0.3 =

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.9
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Salto Incondicional
A instrução Jump Incondicional interrompe o fluxo normal da lógica de controle e provoca
o salto de programa para a posição marcada pelo rótulo (label). O label é representado
em LAD/FBD de maneira parecida ao elemento de saída, porém com as letras JMP e o
nome do rótulo destino associado; em STL o label é localizado atrás da instrução JU.

LAD “label”
--( JMP )

FBD “label”

JMP

STL JU “label”

176 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Rótulos (labels)
O label marca o ponto onde o programa irá continuar a execução, após o salto.
Instruções ou segmentos localizadas entre o jump e o label não serão executadas.

O label obrigatoriamente deve estar localizado no mesmo bloco (OB,FB,FC) que a


instrução jump a que está associada.

SENAI - SIEMENS - VW 177


Programação básica

Jump Condicional, baseado em RLO


O bit “Resultado da Operação Lógica” (RLO) na palavra de status determina
quando estes jumps condicionais serão executados. Duas dessas instruções
também salvam o RLO no bit do resultado binário (BR).

LAD FBD STL


Jump if RLO = 1
Is RLO=1? NEW1
NEW1 A I0.0
I0.0 I1.0
I0.0 JMP A I1.0
( JMP ) &
I1.0 JC NEW1

Jump if RLO = 0
REC2
Is RLO=0? I0.0 JMPN
I0.0 I1.0 REC2 & A I0.0
( JMPN ) I1.0 A I1.0
JCN REC2

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.10
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Introdução
Saltos condicionais ocorrem sempre em função do estado do RLO.

Salto Condicional RLO = 1 (JC)


O jump condicional JC é executado se e somente se o RLO for 1. Estando o RLO=1 a
instrução se comporta da mesma maneira que um jump incondicional. Porém se o
RLO=0 a instrução jump é ignorada e a execução do programa continua a partir da
instrução seguinte.

Salto Condicional RLO =0 (JCN)


O jump condicional JCN é executado se e somente se o RLO = 0. Estando o RLO=0 a
instrução se comporta da mesma maneira que um jump incondicional. Porém se o

178 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

RLO=1 a instrução jump é ignorada e a execução do programa continua a partir da


instrução seguinte.

JCB/JNB
Além das instruções acima, existe duas outras opções em STL que são a combinação
do RLO e o bit BR:
- Jump se RLO = 1 com RLO armazenado em BR (JCB)
- Jump se RLO = 0 com RLO armazenado em BR (JNB)

Ambas instruções trabalham da maneira que JC e JCN trabalham; o jump é executado


baseado no RLO. As instruções jump JCB e JNB salvam adicionalmente o RLO no bit
BR da palavra de status.

Nota:
Se o jump condicional não é satisfeito, o programa continua a processar as instruções
seguintes ao jump e o RLO é setado para “1”.

SENAI - SIEMENS - VW 179


Programação básica

Função Master Control Relay


LAD FBD STL
MCRA //Ativado
( MCRA ) MCRA
I0.0
A I0.0 //Habilitar MCR
( MCR< ) I0.0 & MCR<
MCR( //Abrir MCR
I0.7 Q4.5
Q4.5
( ) A I0.7 //Contato NA
I0.7 & =
M0.6 = Q4.5 //Saída
M0.6
( ) = = M0.6 //Saída

I0.4 Q5.0 Q5.0


A I0.4 //Contato NA
( S) I0.4 & S
S Q5.0 //Setar saída
( MCR> ) MCR>
)MCR //Fechar MCR
M69.0 M69.0
M5.5 I1.7
( ) M5.5 =
& AN M5.5 //Contato emer.
I1.7 AN I1.7 //Contato emer.
( MCRD ) MCRD = M69.0 //Saída

MCRD //Desativar

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.11
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Relê de Controle Mestre


O Master Control Relay é uma chave lógica mestre para energizar ou desenergizar o
fluxo de tensão. Quando “desenergizado” toda a seqüência lógica seguinte será zerada
(RLO=0) ao invés de ser executada. Se a lógica Master Control Relay estiver ativa
(RLO=1) considera-se que o sistema está energizado. Por sua vez, se a lógica estiver
inativa (RLO=0) considera-se que o sistema está desenergizado.

Observação
As instruções SET e RESET dentro de uma MCR inativo (desenergizado) não alteram
o valor da saída/flag. A instrução de transferência (=) zera a saída/flag quando o MCR
está inativo.

180 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

MCRA
A instrução MCR Activate ativa a função Master Control Relay. As instruções Master
Control Relay On e Master Control Relay Off MCA< e a MCR> devem seguir a
instrução MCRA.

MCR<
A instrução Master Control Relay On marca o inicio da zona de controle lógico. MCR<
abre a área MCR e trigga instruções que armazenam o RLO na pilha MCR. A pilha
pode ter até oito entradas. Isto significa que até oito níveis de controle individuais
podem ser incluídas entre os comandos MCRA e MCRD.

MCR>
A instrução Master Control Relay Off marca o fim da área de controle lógico. O MCR>
é combinado com o mais próximo MCR< .

MCRD
A instrução MCR Deactivate desativa a função MCR. Você não pode programar
nenhuma área MCR depois do MCRD. Esta instrução é uma exigência para a
associação lógica com MCRA.

SENAI - SIEMENS - VW 181


Programação básica

Exercício 9.1: Máquina de Carimbar - Operação Automática

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_9.12
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Objetivo
Continue a aplicação do exercício 8.2. A aplicação deverá trabalhar da seguinte forma:
Controle da esteira em operação automática

Em operação automática, o motor do transportador (Q4.0) ligará e permanecerá ligado


até que botoeira de desligar (I1.2) abra ou até que o sensor de peças altas (I0.7) fique
ativo, iniciando a operação de carimbar. Esta é monitorada pelos sensores de
carimbador avançado (I0.3) e carimbador recuado (I0.2). Depois a peça é expulsa e
monitorada pelos sensores de expulsão avançada (I0.5) e expulsão recuada (I0.4). A
válvula do carimbador está localizada na saída Q4.3 e a válvula do expulsor está
localizada na saída Q4.4.

182 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

A peça deve ser mantida pressionada pelo cilindro de carimbar por 3s, sendo isto
sinalizado através da saída Q5.0.

Contando as peças
Existem dois sensores destinados a registrar peças baixas e altas. O sensor I0.7
registra as peças altas e o sensor I1.0 registra as peças baixas.

Peças altas e baixas devem ser contadas assim que sistema parta (C1 peças altas, C2
peças baixas). O número de peças altas é registrado em MW100 e o número de peças
baixas é registrado em MW102.

Procedimento
1. Desenvolva um programa no bloco FC16 e adicione a chamada no OB1 (Projeto
PRO1, programa “MAQ_CARIMBAR”). No FC15 você também deverá modificar a
network na qual o movimento da esteira para frente é programado.
2. Testar a solução no dispositivo de treinamento.

Resultado
Simule a função de operação automática e de contagem.

SENAI - SIEMENS - VW 183


Programação básica

184 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Conversão, operação lógica


digital, matemática,
deslocamento

Formato de Números

Número Número 15 8 7 0
Decimal BCD
0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1

0 0000
1 0001 Valor Decimal : 128 + 64 + 8 + 4 + 1
2 0010 Bit de sinal
3 0011 Tipo de Dados INTEGER ex.: 500
4 0100
5 0101
6 0110
31 23 22 16 15 8 7 0
7 0111
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 1000
9 1001
Expoente: Mantissa
10 (8 bit) (23 bit)
11
12 Tipo de Dados Real ex.: 45.6789
13
14 Sinal
Sinal
15

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.2

Código BCD
O dígito de um número decimal poder ser codificados com quatro dígitos binários. Esta
representação deriva do fato que o maior número decimal de 1 dígito, que é o número
9, necessita de pelo menos quatro posições para a representação em binária.

Para representar os dez dígitos decimais 0 até 9 em código BCD você usa a mesma
representação como você usaria para números binários de 0 até 9.

SENAI - SIEMENS - VW 185


Programação básica

De 16 combinações possíveis de quatro dígitos binários, seis não são utilizadas. Estas
combinações “proibidas” são chamadas de pseudo tetrad.

INTEGER(INTEIRO)
O tipo de dados INT é um inteiro (16 bits). O bit de sinal (bit no. 15) indica se você está
tratando com números positivos ou negativos (“0” = positivo, “1”=negativo). A faixa de
um inteiro (16 bit) está entre -32768 e +32767.

Um inteiro ocupa uma palavra de memória. Em formato binário, um inteiro negativo é


representado com o complemento de dois de um número inteiro positivo. Você chega
ao complemento de dois de um inteiro positivo quando inverte o estado do sinal de
todos os bits e adiciona “1” ao resultado.

NÚMERO REAL
Um número real (também chamado de número de ponto flutuante) é um número
positivo ou negativo que abrange valores tais como 0,339 ou -11,32. Você pode
também trocar o número real com um expoente como potência inteira de 10, com que
o número real tem que ser multiplicado, de forma a atingir o valor desejado. Como
resultado, o número 1024 pode ser expresso como 1.024E3.

O numero real ocupa duas palavras de memória e o sinal do número é definido pelo bit
mais significativo. Os bit´s restantes representam o expoente e a mantissa.

A faixa na qual o número real está compreendido é -3.402823 10 38 a 3.402823 1038

186 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Instruções de Conversão de Tipos de Dados


LAD/FBD STL

BCD_I BCD_I
EN ENO
L IW4
BTI
IW4 IN OUT MW20 T MW20

DI_REAL
DI_REAL
EN ENO L MD10
DTR
MD10 IN OUT MD30 T MD30

ROUND
ROUND
EN ENO L MD33
RND
MD33 IN OUT MD69 T MD69

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.3

Existem várias possibilidade de conversão. Todas as instruções têm o seguinte


formato:

EN = Enable input
A conversão é executada somente se o RLO é verdadeiro (=1).

ENO = Enable output


A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a menos que
tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, a instrução Round fornece o
ENO=0 para uma violação de faixa válida.

SENAI - SIEMENS - VW 187


Programação básica

IN = Valor de entrada
Valor a ser convertido

OUT = Valor de saída


Valor convertido

(LAD /FBD) STL Descrição

BCD_I / BCD_DI BTI/BTD Converte Código Binário em formato Decimal (BCD,


Binay Code for Decimal digits) em formato inteiro.

TRUNC TRUNC Converte ponto flutuante (real 32 bit IEEE) em inteiro


duplo.

DI_REAL DTR Converte inteiro duplo em número real.

I_DI ITD Converte inteiro em inteiro duplo.

ROUND RND Converte um número real em inteiro duplo e arredonda


o resultado para o próximo número.

CEIL RND+ Converte um número real em inteiro duplo e arredonda


o resultado para o mais próximo inteiro menor ou o
mesmo número.

188 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Operações Lógicas Digitais


LAD/FBD STL

WAND_W WAND_W
EN ENO L IW4
L W#16#0FFF
IW4 IN1 AW
W#16#0FFF IN2 OUT MW30 T MW30

WOR_W WOR_W
ENO L MW32
EN
L W#16#0001
MW32 IN1 OW
W#16#0001 IN2 OUT MW32 T MW32

WXOR_W
WXOR_W L IW0
EN ENO L MW28
IW0 IN1 XOW
T MW24
MW28 IN2 OUT MW24

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.4

WAND_W
A instrução “Word AND” combina dois valores digitais especificados na entrada IN1 e
IN2 bit a bit, baseado na tabela verdade AND. O resultado da operação é salvo no
endereço OUT. A instrução é executada se o sinal de entrada de EN=1. ENO tem o
mesmo estado do sinal de EN.

Tabela Verdade AND:

MW10 = 0100 010 0 1100 0100


W#16#0FFF = 0000 1111 1111 1111
MW30 = 0000 0100 1100 0100

SENAI - SIEMENS - VW 189


Programação básica

WOR_W
A instrução “Word OR”combina dois valores digitais baseados na tabela verdade OR
bit a bit, para valores de entrada IN1 e IN2. O resultado da operação OR é salvo no
endereço OUT. A instrução é executada , se o estado da entrada EN=1. ENO tem o
mesmo estado do sinal de EN.

Tabela verdade OR:

MW32 = 0100 0010 0110 1010


W#16#0001 = 0000 0000 0000 0001
MW32 = 0100 0010 0110 1011

WXOR_W
A instrução “Word Exclusive OR” combina dois valores binários das entradas EN1 e
EN2 bit a bit e de acordo com a tabela verdade OR Exclusive. O resultado da operação
WXOR é salvo no endereço OUT. A instrução é ativada, se a entrada EN=1. ENO tem
o mesmo estado do sinal de EN.

Tabela verdade XOR

IW0 = 0100 0100 1100 1010


MW28 = 0110 0010 1011 1001
MW24 = 0010 0110 0111 0011

190 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Funções Matemáticas Básicas


LAD/FBD STL

ADD_I ADD_I
L MW4
EN ENO L MW10
MW4 IN1 +I
MW10 IN2 O MW6 T MW6
SUB_I
SUB_I L MW5
EN ENO L MW11
MW5 IN1 -I
MW7 T MW7
MW11 IN2 O
MUL_R
MUL_R L MD6
L MD12
EN ENO
*R
MD6 IN1 T MD67
MD12 IN2 O MD67

DIV_R
DIV_R
L MD67
EN ENO L MD3
MD67 IN1 /R
MD3 IN2 O MD33 T MD33

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.5

Existem várias funções aritméticas, como exibidas abaixo. As instruções têm o


seguinte formato:

EN = Habilita entrada
A instrução será executada se e somente se o RLO é verdadeiro (RLO=1).

ENO = Habilita saída


A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a menos que
tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, a instrução DIV_I fornece
EN0=0 quando se faz um divisão por zero.

IN1 = Entrada 1
1. valor aritmético da instrução.

SENAI - SIEMENS - VW 191


Programação básica

IN2 = Entrada 2
2. valor aritmético da instrução.

O = Saída
Resultado da operação aritmética.

Adição
ADD_I Soma inteiros
ADD_DI Soma inteiros duplos
ADD_R soma números reais

Subtração
SUB_I Subtrai inteiros
SUB_DI Subtrai inteiros duplos
SUB_R Subtrai números reais

Multiplicação
MUL_I Multiplica Inteiros
MUL_DI Multiplica inteiros duplos
MUL_R Multiplica números reais

Divisão
DIV_I Divide inteiros
DIV_DI Divide inteiros duplos
DIV_R Divide números reais

192 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Funções Matemáticas Avançadas


LAD/FBD STL

SQRT SQRT
EN L M D10
ENO
SQRT
T MD 14
MD10 IN O MD 14
SIN
SIN
EN ENO L MD 18
SIN
MD 18 IN O MD 22 T MD 22

TAN TAN
EN ENO L MD 26
TAN
T MD 30
MD 26 IN O MD 30

SQR SQR
EN ENO L MD 34
SQR
T MD 38
MD 34 IN O MD38

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.6

Existem várias funções matemáticas e trigonométricas com pontos flutuantes,


como mostrado abaixo. Estas instruções têm o seguinte formato:

EN = Habilita entrada
A instrução será executada se e somente se o RLO é verdadeiro (RLO=1).

ENO = Habilita saída


A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a
menos que tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, quando há
um overflow.

SENAI - SIEMENS - VW 193


Programação básica

IN = Valor de Entrada
1° operando da instrução (número real).

O = Valor de Saída
Resultado da operação (número real)

ABS
Valor Absoluto de um número real

ACOS
Arco Coseno para um número real (resultado em radianos)

ASIN
Arco Seno para um número real (resultado em radianos)

ATAN
Arco Tangente para um número real (resultado em radianos)

COS
Coseno para um número real (resultado em radianos)

EXP
Expoente para número real

LN
Logaritmo Natural para um número real

SQR
Raiz de um número real

SQRT
Raiz Quadrada de um número real

SIN
Seno de um número real (resultado em radiano)

TAN
Tangente de um número real (resultado em radiano)

194 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Funções de Deslocamento e Rotação


LAD/FBD STL

SHL_W
SHL_W

EN ENO * L MW50
MW50 IN
SLW 2 //Multiplicação por 4
T MW12
MW4 N O MW12

(MW4 = 2)

ROR_DW ROR_DW
EN ENO *
MD60
L MD60
IN
RRD 4
MW6 N O MD50
T MD50
(MW6 = 4)

* Estado do sinal do último deslocamento de bit

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.7

Shift / Rotate
Com as instruções Shift e Rotate, você pode deslocar o conteúdo da mais baixa word
do Acumulador 1 ou o conteúdo do acumulador para a direita ou para esquerda, bit a
bit. A instrução (por exemplo, SLW=desloca palavra para esquerda) determina a
direção da operação de deslocamento. O parâmetro N especifica o número de bits a
serem deslocados. Na operação de deslocamento de palavra, os bits vazios são
preenchidos com o bit(MSB) de sinal (0=positivo e 1=negativo). Na operação de
rotação, os bits vazios são preenchidos com o conteúdo que foi rotacionado.

Instruções de Deslocamento: SHL_W


Deslocamento de uma Word para esquerda. Os bits de 0 até 15 do acumulador são
deslocados para esquerda de N bits(posições). Bits vazios são preenchidos com zero.

SENAI - SIEMENS - VW 195


Programação básica

SHL_DW
Deslocamento de uma Word dupla para esquerda. O conteúdo do Acumulador 1 é
deslocado bit a bit, N bits(posições) para esquerda. Bits vazios são preenchidos com
zero.

SHR_W
Deslocamento de uma Word para direita. Os bits de 0 até 15 do acumulador são
deslocados para direita de N bits(posições). Bits vazios são preenchidos com zero.

SHR_DW
Deslocamento de uma Word dupla para direita. O conteúdo do Acumulador 1 é
deslocado bit a bit, N bits(posições) para direita. Bits vazios são preenchidos com zero.

SHR_I
Deslocamento de um Inteiro para Direita. Os bits de 0 até 15 do acumulador são
deslocados para direita de N bits. Bits vazios são preenchidos com o valor do bit de
sinal (bit 15).

SHR_DI
Deslocamento de um Inteiro Duplo para Direita. O conteúdo do Acumulador 1 é
deslocado para direita bit a bit de N bits. Bits vazios são preenchidos com o valor do bit
de sinal (bit 31)

Instruções de Rotação:
• ROL_DW
Rotaciona uma Word dupla para esquerda. O conteúdo do Acumulador 1 é
rotacionado bit a bit N bits para esquerda.

• ROR_DW
Rotaciona uma Word dupla para direita. O conteúdo do Acumulador 1 é
rotacionado bit a bit N bits para direita.

196 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 10.1: Exemplos de Operações de Palavra


Network 1
Q4.0
I0.0 S_CU
CU Q
I0.1
S

IW2 PV CV MW0
I0.6
R CV_BCD MW4

Network 2

BCD_DI DI_R DIV_R M68.0


EN ENO EN ENO EN ENO
MD2 IN O MD8 MD8 IN O MD14 MD14 IN1 O MD20
6.0 IN2
Network 3

TRUNC DI_BCD MOVE M69.0


EN ENO EN ENO EN ENO
MD20 IN O MD26 MD26 IN O MD34 MD34 IN O MD50

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.8

Este exercício contém exemplos com as seguintes funções:


• Network 1:
Um contador crescente que dispara quando a entrada I0.0 mudar de 0 para 1. O
valor corrente é salvo na MW4 em BCD.
• Network 2:
O valor é convertido para duplo inteiro e então para REAL.( Um valor BCD não
pode ser diretamente convertido o para número REAL). O resultado da segunda
conversão é dividido pelo valor 6.0 .O número em ponto flutuante , que é, o
resultado da divisão, é salvo na MD20.
• Network 3:
A MD20 é arredondada para inteiro e então convertido de duplo inteiro para valor
BCD. O valor BCD é transferido para o a saída MD50.

SENAI - SIEMENS - VW 197


Programação básica

Objetivos
1. Familiarizar-se com as instruções.
2. Manusear o browser (catálogo) de instruções e o help de funções.

Procedimento
1. Criar um programa com o nome "MATEMAT" no projeto PRO1.
2. Editar, salvar, transferir e depurar as operações lógicas exibidas acima usando o
Editor de Programas (Você pode trabalhar em LAD, FBD ou STL ).

Resultado
Quando acionado (contador crescente) I0.0, pode-se ver como a saída é
incrementada de um para cada múltiplo de seis ( por exemplo, para o status igual a 7
contador , deve ser exibido 1).

198 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 10.2: Planta de Carimbar


Dados de Produção

Peças altas MW 100

Peças baixas MW 102

Total MW 104

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00

Siemens AG 1995. All rights reserved . Arquivo: pro1_10.9

Objetivo
Continue a aplicação de exercício 8.1; contando as peças. Quando os contadores
forem usados lembrar que os contadores contam até 999. Para números maiores,
vários contadores podem ser usados em série.

Então, a contagem deve ser feita por meio de operações aritméticas. Para
gerenciamento, os dados de produção especificados no slide devem estar também
disponíveis.

Procedimento
1. No FC 16 (Programa “MAQ_CARIMBAR”), apagar as networks com funções de
contar peças.

SENAI - SIEMENS - VW 199


Programação básica

2. Criar o FC 18 para assumir a função de contagem. Depois que o sistema é ligado,


os valores nas MW 100/102/104 são apagados. Com os pulsos de I0.7 ou I1.0, as
peças são contadas com incrementos de 1. A soma das peças altas e baixas é
salva na MW 104.
3. Chame o FC18 do OB1
4. Transfira todos os blocos para o CPU e teste o seu programa.

200 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Ferramentas para testes


e depuração

Usando o Status do Editor LAD/STL/FBD

LAD
LAD

STL
STL

FBD
FBD

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.2
Siemens AG 1995. All rights reserved.

Status do Programa
Com o Editor LAD/STL/FBD, você pode exibir o programa e o fluxo do sinal na
linguagem de programação desejada.

• LAD/FBD:
Mostra o fluxo de corrente entre os elementos e os valores de entrada e saída dos
blocos.

• STL:
Mostra os endereços, o RLO e os registros importantes para a depuração do
programa.

SENAI - SIEMENS - VW 201


Programação básica

Monitor./Modificando Variáveis
As variáveis definidas pelo usuário podem ser exibidas ou mudadas on-line
com a CPU usando a opção PLC ⇒ Monitor/Modify.

Inicializando o Status
1. Abrir o bloco de programa on-line pelo editor (LAD,STL/FBD).
2. Selecionar Debug ⇒ Monitor (no menu do editor LAD/STL/FBD).
3. Resultado: O status da network selecionada e das seguintes são atualizados.

Nota
Para mudar a forma de visualização (ex.: entre LAD e STL), o status deve estar
desligado. Selecionando novamente Debug ⇒ Monitor , a marca antes de “Monitor”
desaparece. Para mudar a linguagem de programação selecione View ⇒ LAD, FBD
ou STL no menu do editor de Programas. Então o status do programa pode ser
selecionado novamente, depois que a forma de visualização foi mudada.

202 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Modo de Operação para Status de Blocos

Test Environment

Process:
Carga de tempo de ciclo limitada

Laboratory:
Carga de tempo de ciclo alta

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.3
Siemens AG 1995. All rights reserved.

Modo de Status
Há dois modos de operação para a função de Status do Bloco. Isto torna possível
selecionar o modo processo ou laboratório para o bloco aberto on-line.

Modo Process
O status dos operandos do programa é avaliado somente no primeiro scan. Este modo
causa uma menor carga no tempo de ciclo.

Modo Laboratory
O status dos operandos é avaliado todo scan. O tempo de ciclo pode ser aumentado
significativamente neste modo.

SENAI - SIEMENS - VW 203


Programação básica

Seleção do Modo
1. Use o editor LAD/STL/FBD para abrir o bloco on-line.
2. Selecione a linguagem que você deseja (LAD, STL, or FBD).
3. Selecione Debug ⇒ Call Environment.
4. Selecione Process ou Laboratory. (Process é setado como padrão).

Resultado:
Quando você selecionar a opção “Monitor” o status é operado no modo selecionado.

204 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

VAT - Tabela de Monitoração/Modificação de Variáveis

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.4
Siemens AG 1995. All rights reserved.

VAT - Tabela de Monitor./Modificação de Varáveis


A ferramenta Monitor/Modify Variable é uma ferramenta com a qual pode-se exibir os
estados dos operandos do programa. Pode-se criar tabelas de variáveis em vários
formatos que necessariamente não têm que ser uma parte do programa.

Criando e Editando a Tabela


1. Abrir o projeto on-line, e selecionar o programa.
2. Na barra de ferramenta do SIMATIC Manager selecione
PLC ⇒ Monitor/Modify Variables.
3. (Para Criar) selecione Table ⇒ New; (para editar uma tabela existente) selecione:
Table ⇒ Open.
4. Selecione o seu programa e digite o seu bloco “VAT xy”.

SENAI - SIEMENS - VW 205


Programação básica

5. Digite as variáveis a serem monitoradas na coluna de endereços (nomes


simbólicos são permitidos).
6. Especifique o formato para cada variável na coluna de formatos (Browsing dos
tipos de formatos é possível Clicando com o botão da esquerda em cima desta
coluna ou selecionando com o botão da direita do mouse).
7. Se necessário, mascare certas colunas na tabela com o menu de comando View.
8. Salve a nova tabela de variáveis através do menu de comando File ⇒ Save ou
com Save As... .

206 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Menus e Barra de ferramentas do


Monitor/Modify Variable

Ícones para Monitorar/Modificar Variáveis


Trigger (define o modo de monitorar/modificar)
Monitor (monitora)
Modify (modifica)
Update Monitor Values (atualiza valores)
Activate Modify Values (ativa a modificação)
Enable Peripheral Outputs (habilita saídas)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.5
Siemens AG 1995. All rights reserved.

A ferramenta Monitor/Modify Variable é uma ferramenta com a qual pode-se exibir os


estados dos operandos do programa. Pode-se criar tabelas de variáveis em vários
formatos que necessariamente não têm que ser uma parte do programa. Assim, a
depuração do programa ou hardware do PLC é facilitada.

View
Com o ítem “View,” pode-se selecionar opções de formato para a tabela de variáveis.
As opções de exibição podem ser selecionadas com o comando menu Variable
Monitor/modify (View) ou no ícone mencionado acima na barra de ferramentas.

SENAI - SIEMENS - VW 207


Programação básica

Monitor
A função Monitor ativa a monitoração (leitura) das variáveis listadas na tabela. A
função monitoração pode ser selecionada no comando do menu Monitor/Modify
Variables ou com o ícone da barra de ferramentas acima mencionado.

Note que existem duas possibilidades:


- monitoração uma única vez;
- monitoração cíclica (em função do trigger)

Modify
A função Modify altera os valores da tabela de acordo com o valor digitado na coluna
respectiva da tabela (coluna Modify Value).

Da mesma maneira que a função Monitor, existe duas possibilidades:


- alteração uma única vez;
- alteração cíclica (em função do trigger).

208 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Definindo Pontos de Trigger - VAT


q Trigger point: Pontos do ciclo no qual as funções de monitoração e
modificação são executadas.

PII

Inicio do Ciclo

"Trigger update": Comando para atualizar


Ciclo tão rápido quanto possível sem
referência ao trigger point.

Transição: RUN ==> STOP

Fim do Ciclo

PIQ

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.6
Siemens AG 1995. All rights reserved.

Trigger Points
- Inicio do Ciclo
- Fim do Ciclo
- Transição para STOP

Trigger Frequency
- 1 ciclo
- Todo Ciclo

Setando Trigger
1. Selecione Variable ⇒ Trigger.
2. Selecione a opção desejada.

SENAI - SIEMENS - VW 209


Programação básica

3. Confirme com OK.

210 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 11.1: Usando o Status do S7

3. Preencha a tabela VAT1


da seguinte forma:
I0.0 BIN
I0.1 BIN
I0.2 BIN
I0.3 BIN 1. Selecionar o modo de visualização
I0.4 BIN on-line....
I0.5 BIN 2. Ativar o item de menu
I0.6 BIN PLC => Monitor/Modify Variables
I0.7 BIN
Q4.0 BIN
4. ... Então SAVE
Q4.1 BIN
Q4.2 BIN 5. Selecione Variable => Monitor
Q4.3 BIN (ou o ícone correspondente)
Q4.4 BIN
Q4.5 BIN
Q4.6 BIN
Q4.7 BIN

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_11.7
Siemens AG 1995. All rights reserved.

É possível monitorar e alterar o conteúdo das áreas M/I/Q com a função Monitor/Modify
Variables. O formato deve ser apropriado para o tipo designado (I0.0 = BIN). Para a
monitoração, o terminal deve esta conectado on-line com a CPU.

Objetivo
Criar uma tabela de variável que corresponda as 8 primeiras entradas do primeiro
módulo de entradas e as 8 primeiras saídas do primeiro módulo de saída.

Procedimento
1. Selecione o modo on-line de visualização de blocos
2. Selecione PLC => Monitoring/Modifying Variables.

SENAI - SIEMENS - VW 211


Programação básica

3. Digite a faixa de endereços na tabela (depois de cada entrada pressionar a tecla


"Enter”, o formato padrão é exibido ⇒ use BIN).
4. Salve a tabela.
5. Ative o ícone para monitorar varáveis (se for o caso verifique a parametrização do
filtro).
6. Tests as entradas e veja o resultado.

Resultado
A mudança dos valores correntes dos sinais de entrada e saída são exibidos na tabela.

Suplementar
Digite a lista de variáveis que corresponde a aplicação MAQ_CARIMBAR. Monitore as
variáveis com a função de status. Mude os valores das variáveis com a função Modify
para visualizar os efeitos na execução do programa.

212 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Funções, parâmetros
e dados locais

Chamando Blocos
Chamando Bloco Bloco Chamado
(OB, FB, FC, SFB, SFC) (FB, FC, SFB, SFC)

Execução
do Programa
Execução
Instrução que chama do Programa
outro bloco
(FB, FC, SFB, SFC)

Execução
do Programa

Instrução que chama Execução


outro bloco do Programa

(FB, FC, SFB, SFC)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center

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A instrução “Call” é utilizada para disparar a execução de um outro bloco lógico. Na


figura acima quando o 1°. bloco encontra a instrução Call, o programa interrompe a
execução deste bloco e passa a executar a 1ª. instrução do bloco chamado. Após ser
executada a última instrução do bloco chamado, o programa retorna ao bloco
chamador e continua a sua execução logo após a instrução Call.

Chamada em STL sem parâmetros


Call FC100
UC FC 100
CC FC 100

SENAI - SIEMENS - VW 213


Programação básica

Chamada em LAD sem parâmetros

Chamada em STL com parâmetros

Call FC20 Call FB30,DB10


Runtime:=MW20 Runtime:=MW20
Press:=PIW352 Press:=PIW352
Total:=QW20 Total:=QW20

Chamada em LAD com parâmetros

214 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Parâmetros EN/ENO
EN = Habilita Entrada ENO = Habilita Saída

EN ENO ( )

Se ativa (1), executa Se ativa (1), a instrução foi


a instrução do bloco. Bloco de instruções executada sem erro.
LAD (FC, FB, Move, Add, etc)
Se não ativa (0), não Se não ativa (0), a instrução
executa a instrução não foi chamada, ou um erro
do bloco. ocorreu na execução das
instruções.

* STL não suporta os parâmetros EN/ENO. ENO = BR bit em STL

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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EN/ENO
Em Diagrama de Contatos (LAD) e em Blocos Funcionais (FBD) existe um sinal de
habilitação do bloco (EN), isto é, o bloco é executado se e somente se o RLO=1 nesta
entrada

Possui também uma saída correspondente (ENO), que indica o se o bloco foi
executado corretamente.

Funcionamento
- -se EN não é ativado (0), o bloco não é executado, e o ENO não é ativado (0).
- se EN é ativado (1),o bloco é executado; se o bloco é executado sem erro, ENO é
ativada (1)

SENAI - SIEMENS - VW 215


Programação básica

- se EN é ativada (1), o bloco é executado, se ocorre um erro na execução do bloco,


o ENO não é ativado (0).

EN/ENO em FBD

EN/ENO em STL
Em STL, o EN e ENO tem que ser emulado com instruções de jump salvando o RLO
no resultado binário BR. Isto é necessário se se deseja programar a condição ENO em
um bloco de usuário (caso de erro de execução).

A I 1.0
JNB SALT
CALL FC1
SALT: A BR
= Q 5.0

216 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Vatiáveis Locais de um Bloco

Endereço
de memória Valor
local Nome Inicial

Parametros

Var. Estáticas

Var.
Temporárias

Tipo de Declaração Tipo de dados Comentários

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Variáveis Internas de um Bloco


Na Tabela de Declarações são definidas as variáveis que serão utilizadas internamente em um
bloco. Cada tipo de variável tem uma finalidade específica.

Parâmetros
Parâmetros servem como interface entre um bloco a ser executado e um bloco que chama este
bloco. Quando um bloco é chamado pode-se fornecer valores e/ou endereços a este bloco.
Dentro dele, estes parâmetros assumem a posição nos operandos em que foi programado.

Os parâmetros podem ser de entrada (somente leitura), saída (somente escrita) e entrada e
saída (leitura e escrita) os quais são passados para os blocos.

SENAI - SIEMENS - VW 217


Programação básica

Variáveis estáticas
As variáveis estáticas são variáveis auxiliares a serem utilizadas ou como rascunho ou como
flags auxiliares dentro do bloco.

Este tipo de variável é encontrado exclusivamente nos blocos tipo FB, pois são armazenadas
em bloco de dados do tipo Instance, que só estes blocos possuem.

Variáveis temporárias
As variáveis temporárias, também denominadas locais, são variáveis de rascunho válidas
exclusivamente no bloco em que foram definidas. Ao contrário das variáveis estáticas, estas
variáveis não possuem endereço fixo (são armazenadas temporariamente na “L stack”),
estando disponíveis somente enquanto o bloco estiver sendo executado. Assim estas variáveis
obrigatoriamente tem que ser iniciadas a cada ciclo do bloco, não servindo para armazenar
dados de um ciclo para o outro.

Colunas da Tabela
End. local: é um endereço relativo da memória local, criado automaticamente pelo sistema.
Pode-se eventualmente acessar a variável por este endereço porém se possível sempre usar o
nome simbólico.
- Nome: é o nome simbólico para a variável que será usado com a seção de código do
programa.
- Tipo de dado: tipo de dado da variável. Ex.: BOOL (Booleana), INT (Inteira)
- Valor inicial: campo opcional onde pode-se definir o valor inicial ou de start-up.
- Comentário: campo opcional que contém o comentário descritivo sobre a variável.

218 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Parâmetros de um Bloco

STL CALL FB7, DB45


Liga:=I1.0 Chama FB7(usando o bloco
Desl:=I1.1 de dados instance DB45) e
Parâmetros “Formais” Motor:=Q 8.0 passagem de parâmetros.
do FB

Endereço “Atual” onde os dados


residem ou irão ser arquivados

LAD DB45
FB7 Chama FB7(usando o bloco
EN ENO de dados instance DB45) e
Endereço “Atual” passagem de parâmetros.
onde os dados I1.0 Liga Motor M2.1
residem ou irão I1.1 Desl
ser arquivados Parâmetros “Formais”
do FB

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Como já mencionado a utilização de parâmetros facilita a programação e permite que um bloco


seja utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo o tempo de desenvolvimento e
a memória ocupada na CPU.

Chamada do Bloco
Como se vê na figura acima, a passagem de parâmetros é feita se preenchendo os campos de
parâmetros com os operandos correspondentes.

Em FBD/LAD os parâmetros localizados à esquerda são do tipo entrada (ou entrada/saída) e do


lado direito são do tipo saída.

SENAI - SIEMENS - VW 219


Programação básica

Programação
A programação utilizando os parâmetros é feito praticamente da mesma forma
que uma programação normal. Difere somente quanto aos operandos. Ao invés de se utilizar o
endereço absoluto do operando utiliza-se o nome simbólico do parâmetro conforme definido na
tabela de declarações do bloco.

Tipos de Parâmetros
Os parâmetros de um bloco podem ser:
- in parâmetros de entrada
- out parâmetros de saída
- in_out parâmetros de entrada/saída

220 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Utilizando Variável Local em um Bloco

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Pilha Local (L stack)


Todo o bloco quando está sendo executado possui uma área de memória reservada na
chamada pilha local (L stack). Esta memória temporária é uma eficiente forma de usar
o sistema para arquivar valores intermediários que não são necessários depois que o
bloco é fechado. Estas variáveis (temp) são acessadas internamente no bloco pelo
nome simbólico. O tipo de dado declarado da variável deve ser respeitado (BOOL, INT,
etc.).

Programação
A utilização desta variável é semelhante ao uso de um parâmetro. Após a declaração
de seu nome e tipo na tabela de declaração do bloco, basta digitar o seu nome

SENAI - SIEMENS - VW 221


Programação básica

simbólico como um operando normal. Estas variáveis são identificadas pelo símbolo #
antes do seu nome simbólico.

Inicialização
Esta variável não existe fisicamente, sendo utilizado a pilha local para alocá-la durante
a execução do bloco. Sendo assim a cada chamada do bloco esta variável tem que ser
inicializada, isto é, o valor que esta variável continha no ciclo anterior não pode ser re-
aproveitado.

Exemplo
No exemplo acima a variável #res_inter recebe o resultado do cálculo (12 * X), e é
utilizada no segmento seguinte para complementar o cálculo (12X + 50). Em uma
técnica convencional de programação teria sido necessário utilizar um memória (flag),
ocupando-a desnecessariamente.

Variáveis Estáticas
Os blocos do tipo FB possuem adicionalmente variáveis do tipo estáticas (stat). Quanto
à edição o uso desta variável é igual a variável temporária. A variável estática porém
existe fisicamente (é armazenada no DB instance) sendo portanto possível utilizar o
valor armazenado no ciclo anterior.

Limites
Sendo uma área de memória da CPU, existem limites para criação e uso destas
variáveis. Estes limites dependem do tipo de CPU e da organização do programa.
Detalhes podem ser vistos no capítulo sobre Documentação.

Nota
Pode ocorrer de que um nome simbólico de variável local tenha o mesmo nome
simbólico de uma variável global. Para diferenciar isto as variáveis globais são
identificadas por aspas (“nome_simbol“).

222 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 12.1: Chamando FC Sem/Com Parâmetros

OB1 FC1
sem parâmetros

Chama FC1
incondicionalmente
e não passa valores

Chama FC2 FC2


condicionalmente e com diferentes
passa diferentes parâmetros
sets de valores
baseados na
condição de I1.7

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Objetivo
Programar um bloco FC com e sem parâmetros. Notar a diferença entre a chamada de
um bloco com e de um bloco sem parâmetros

Procedimento
1. Crie um nova pasta de programa, denominada FUNCOES, no projeto PRO1.
2. Crie um FC1 sem parâmetros:
- carregar um valor de entrada IB0, adicionar a constante 2 e transferir o
resultado para a saída QB4.
3. Crie um FC2 com parâmetros .
- defina duas variáveis de entrada booleanas (start_1 e start_2) e uma variável
de saída booleana (buzina).

SENAI - SIEMENS - VW 223


Programação básica

- programe para que quando as entradas start_1 e start_2 forem ativadas, a


saída buzina toque durante 3 segundos.
4. Programa no OB1 a chamada dos blocos:
- o FC1 sem parâmetros uma única vez incondicionalmente.
- o FC2 será chamado 2 vezes condicionalmente em função da entrada I1.7, com
os seguintes parâmetros:

start_1 start_2 buzina

I1.7=0 I1.0 I1.1 Q8.6

I1.7=1 I0.0 I0.1 Q8.7

Programar em LAD/STL/FBD e depurar o bloco. Na programação STL, a chamada


condicional dever ser feita por meio de jumps.

Resultado
Verifique as diferenças entre as chamadas.

Verifique as diferenças entre as linguagens.

224 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Programação simbólica

Endereçamento Absoluto e Simbólico

Absoluto Simbólico

A I 1.0 A MOTOR_LIGADO

L DB 10.DBW4 L TURNO.PEÇAS

CALL FC10 CALL CONTROLE

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
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Absoluto
Um endereço absoluto é um endereço específico na CPU (operandos formais), por
exemplo, entrada I1.0. Neste caso, não é necessário editar uma lista de simbólicos,
porém o programa é mais difícil de entender.

Simbólico
O endereçamento simbólico torna possível trabalhar com símbolos tais como
MOTOR_LIGA, ao invés do endereçamento absoluto. Os símbolos para entradas,
saídas, temporizadores, contadores, memory markers e blocos são arquivados na lista
de simbólicos. Neste caso, os símbolos são também chamados de símbolos globais
porque o acesso é possível por todos os blocos. Em oposição ao símbolos globais,

SENAI - SIEMENS - VW 225


Programação básica

existe também os simbólicos de bloco (locais), os quais são válidos somente no próprio
bloco. Os simbólicos de bloco são definidos na parte de declaração do bloco.

Symbol Editor
A lista de simbólicos para os Símbolos Globais é criado com a ferramenta Symbol
Editor. As outras ferramentas do STEP7, tais como Editor de Programas ou S7 Status,
também tem condição de acessar a lista de simbólicos para exibir os endereços
simbólicos.

226 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Endereçamento Simbólico - Características


Quais Símbolos Existem? Onde são arquivados? Qual a ferramenta para gerar ?

Dados Globais: lista de simbólicos Editor de Símbolos


- Entradas
- Saídas
- Memory markers
- Temporizadores
- Contadores

Dados de Blocos: Parte simbólica do Editor de Programa


- Parâmetros do Bloco bloco (Parte de declarações)
- Dados locais/temporários

Labels para saltos (jumps ) Parte de comentários Editor de Programas


do bloco (Parte de declarações)

(global) Tipos de dados(UDT) Arquivo de programa Editor de Programa

Nomes de blocos: lista de simbólicos Editor de Símbolos


- OB
- FB
- FC
- DB

Dados em bloco de dados Parte simbólica do DB Editor de Programa

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_13.3
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Características
O endereçamento simbólico torna possível uma leitura clara e fácil do programa. Todos
as variáveis, blocos, tipos de dados, etc., podem ser nomeados simbolicamente. O
nome simbólico pode ter até 24 caracteres, e até 80 caracteres de comentários.

A seção de simbólicos e comentários são arquivadas no terminal de programação. A


lista de simbólicos é localizada como o objeto “Symbol table” na pasta de programa S7
pertinente.

SENAI - SIEMENS - VW 227


Programação básica

Usando os Símbolos Globais


Você pode definir como símbolos globais: entradas, saídas, memory markers e blocos.
Os seguintes endereços são permitidos:

Sinais I/Q (Imagem de processo) I, Q

Periferia inputs/outputs PI, PQ

Memory markers M

Temporizadores, contadores T, C

Blocos de Códigos FB, FC, SFB, SFC, OB, SDB

Blocos de dados DB

Tipos de dados definidos pelo UDT


usuário.
Tabela de variáveis VAT

228 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Endereçamento Simbólico - Lista de Simbólicos

Exemplo de uma lista de simbólicos:

Nome do Símbolo Endereço Comentário do Símbolo


(1 até 24 caracteres) (14 caracteres) (1...80 caracteres)

Intertrav_1 I 1.1 Intertravamento para Motor_1


Intertrav_2 I 1.2 Intertravamento para Motor_2
Intertrav_3 I 1.3 Intertravamento para Motor_3
Intertrav_4 I 1.4 Intertravamento para Motor_4
Intertrav_5 I 1.5 Intertravamento para Motor_5
Intertrav_6 I 1.6 Intertravamento para Motor_6
Valores DB 100 Bloco de dados globais
Motor_1 DB 1 Bloco de dados Instance
Controle FB 1 Bloco de função

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_13.4
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Symbol List
A lista de simbólicos é uma base de dados comum na qual as relações entre nomes
simbólicos e nomes absolutos são definidas.

Todas as ferramentas S7 podem acessar a lista de simbólicos (Editor LAD/STL/FBD,


Tabela de Variáveis, etc.).

Simbólicos Globais
A declaração de simbólicos globais pode ser acessada por todos os componentes do
programa. Os simbólicos têm que ser criados na lista de simbólicos antes de serem
acessados por sua aplicação. É possível porém durante a edição do programa, direto
no editor de programas, criar nomes simbólicos.

SENAI - SIEMENS - VW 229


Programação básica

Simbólicos Locais
Os simbólicos locais são declarados na parte de declaração do bloco. Estes nomes
simbólicos são somente válidos no próprio bloco onde foram gerados, sendo parte da
memória local. O mesmo nome simbólico pode ser usado várias vezes em diferentes
blocos, porque são válidos somente nos blocos pertinentes.

Simbólicos locais podem ser definidos para parâmetros de blocos, variáveis locais e
labels de saltos (jumps). Este método não necessita de uma lista de simbólicos.

Notação
Nome simbólico global - “nome_simbólico”

Nome simbólico local - #nome_simbólico (quando usado em varáveis locais)

230 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editor de Simbólicos - Iniciando

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
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Quando você criar um novo programa S7, o ícone da lista de simbólicos é


automaticamente criado.

Iniciando o Editor de Simbólicos


O Editor de Simbólicos é iniciado no SIMATIC Manager usando um double-click
noobjeto da lista de simbólicos, ou do Editor de Programas usando comando de menu
Options ⇒Symbol Table

Digitando uma Lista Simbólicos


Comece com o campo Symbol e com a tecla TAB salte para o próximo campo. Você
pode pode deixar o campo Data Type em branco, o tipo de dados é automaticamente
preenchido.

SENAI - SIEMENS - VW 231


Programação básica

Editor de Simbólicos - Editando

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_13.6
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Introdução
Na figura acima temos a ferramenta Symbol Editor com uma lista de simbólicos do
transportador.

Unique/Non-Unique
Os símbolos usados no programa devem ser únicos, isto é, o endereço simbólico ou
absoluto pode estar presente na lista de simbólicos uma única vez. Se vários
endereços simbólicos ou absolutos iguais estão presentes na lista de simbólicos, eles
são exibidos em View ⇒ All destacadamente (Ver linhas 3 e 4 na figura).

Para poder localizar tais símbolos ambíguos mais facilmente em lista de simbólicos
grandes, você pode exibir estes simbólicos usando o menu de comando
View ⇒ Filter ⇒ Symbol Status ⇒ Non-Unique

232 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Import/Export
É possível também importar/exportar de/para arquivos texto a lista de simbólicos em
diferentes formatos DIF, SDF, ASC e SEQ. Isto possibilita transferir a lista de
designações ou a lista de simbólicos já gerados de outros aplicativos. Uma vez
gerados, você pode então usar a lista de simbólicos em outro editor.

Atributos
Os atributos são designados, na ordem reversa dos dados, por exemplo, para uma
interface do sistema operação. Os atributos têm os seguintes significados:
- O: Controle de operação e monitoração com WinCC
- M: Propriedades de mensagens
- C: Propriedades de comunicação

SENAI - SIEMENS - VW 233


Programação básica

Exibindo Símbolos em Blocos ou Status

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
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Arquivo: pro1_13.7
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Program Editor
Pode-se selecionar quais informações quer se visualizar no Editor de Programas. A
representação simbólica ou endereço absoluto podem ser selecionados. Para escolher
entre estes dois, selecione no menu do Editor de Programa
View ⇒ Symbolic Representation.

Para ver o endereçamento absoluto e as informações dos símbolos ao mesmo tempo,


ativar no comando de menu View ⇒ Symbol Information. Como se vê na figura
acima, uma janela adicional com a informação dos símbolos é inserida abaixo do
segmento na linguagem LAD/FBD. No modo STL, as designações estão a direita das
instruções.

234 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Para adicionar novos nomes simbólicos durante a edição de um programa, coloque o


cursor no endereço e selecione no comando de menu Options ⇒ Edit Symbols ⇒
Object Properties e complete os nomes dos simbólicos.

Status
Como no Editor de Programa, símbolos e comentários dos símbolos podem também
ser exibidos com a ferramenta Monitor/Modify Variable. (veja a parte inferior da figura
acima).

SENAI - SIEMENS - VW 235


Programação básica

Descompilação de Programas

Símbolos Perdidos Representação Substituta

lista de simbólicos Endereço ao invés de símbolos para dados globais,


ex.: I 1.0

Parte simbólica do DB Endereço ao invés de símbolos para componentes de DB


ex.: DW 1

Parte simbólica do FB Endereço ao invés de símbolos para blocos locais e


blocos de dados temporários, ex.: LB 17

Substitui simbólicos ao invés de parâmetros de símbolos,


ex.: PAR 1

Parte de comentários do FB Substitui simbólicos ao invés de símbolos para labels de


laço.
ex.: M 001

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_13.8
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Descompilação do Programa
Se a lista de simbólicos é perdida, o programa não pode ser completamente
descompilado. Similar ao STEP 5, os endereços então são representados com seus
valores absolutos. Isto é verdade para entradas, saídas, memory markers,
temporizadores e contadores bem como para componentes de DB (ex.: palavra de
dados). Existem também símbolos substitutos para labels de laços, ex.: M001.

Existem simbólicos substitutos também para variáveis locais, por ex.: LB 17,

Parâmetros de blocos também utilizam simbólicos substitutos, tais como Par 1, Par 2,
etc.

236 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Simbólicos
Os simbólicos e comentários são arquivados no harddisk do terminal de programação.

Nota
Em desenvolvimentos futuros, será possível arquivar os símbolos e os comentários
na memória de carga das CPU’s.

SENAI - SIEMENS - VW 237


Programação básica

Importação e Exportação da lista de simbólicos

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_13.9
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As listas de símbolos podem ser transferidas para outro projeto com o Export e Import
do Editor de Símbolos. Também podem ser exportada para outro aplicativo, como por
exemplo um sistema CAD.

Exportando
O procedimento de exportação é descrito abaixo.

Passos Procedimento
1 Abrir a lista de símbolos que você deseja exportar. Ativar o comando de
menu Symbol Table ⇒ Export.
2 Setar o formato para o qual você deseja exportar os dados (DIF, ASCII,
SDF, SEQ).
3 Na janela de seleção de arquivo, selecionar o diretório de destino e
digitar o nome, tal como EXPORTZO.SEQ.

238 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Importando
Lista de simbólicos geradas com outra ferramenta, tais como editor de texto, EXCEL
ou STEP 5 podem ser lidas e processadas com a função de importação.

Formato de Arquivos
Os seguintes formatos podem ser usados para exportação e importação:
- Formato DIF
- Formato ASCII
- Formato SDF
- Formato SEQ (lista de designação do STEP 5)

Uma descrição dos vários formatos de arquivos encontram-se no HELP on-line.

SENAI - SIEMENS - VW 239


Programação básica

Importando do EXCEL

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_13.10
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Tabela do Excel
Criar uma tabela do EXCEL com quatro colunas nesta seqüência: symbol, address,
data type e comment. Não é obrigatório preencher a coluna com o tipo de dados
(o Editor de Símbolos irá reconhecer a designação do endereço e usar o tipo de dados
default baseado no endereço.)

Salvando
Salvar a tabela do EXCEL no formato DIF( o EXCEL não usa outro formato do Editor
de Símbolos).

Importando
O arquivo DIF, como outro formato ASC, SEQ e SDF, pode ser importado com o Editor
de Símbolos.

240 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Através da função de importação, é gerada uma tabela de símbolos nova ou os dados


importados são inseridos em uma tabela de símbolos existente.

Exportando
Uma tabela de símbolos existente também pode ser copiada de um projeto para outro
projeto pela função de exportação. Uma tabela já existente pode também ser
exportada para outro sistema como o EXCEL.

SENAI - SIEMENS - VW 241


Programação básica

Exercício 13.1: Usando o Editor de Símbolos

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_13.11
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Com o S7 Symbol Editor, pode-se de forma simples, designar nomes claros para
endereços absolutos no seu programa.

Objetivo
Criar uma lista de símbolos que mostre a primeira parte da aplicação de carimbar.

Procedimento
Planeje uma lista de símbolos para a aplicação.
1. Selecione a pasta de programa MAQ_CARIMBAR.
2. Selecione na barra de ferramentas Options ⇒ Symbol Table.
3. Crie a lista de símbolos feche/salve-a.
4. Edite um bloco de programa.

242 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

5. Ative no menu de comando View -⇒ Symbolic Representation para exibir a


designação simbólica dos endereços no seu programa.

Resultado
Somente os nomes simbólicos são exibidos em todas as operações e endereços do
programa. Você pode voltar para o endereçamento absoluto clicando novamente em
Symbolic Representation no menu.

SENAI - SIEMENS - VW 243


Programação básica

244 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Blocos de dados e de
funções

Tipos de Bloco de Dados


8 bits

Byte dados 0
Global(compartilhado)

O tamanho máximo do bloco


para CPU 314 é 8KB e para
a CPU 400 é 64kB
A quantidade de memória
disponível para um bloco de
dados depende da CPU

Instance Byte Dado 8191

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_14.2
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DB
Existe uma área dentro da CPU que o usuário pode acessar livremente para
armazenamento de dados. Esta área, orientada a byte, é denominada pelo usuário
como Blocos de Dados (DB), devendo ser criada pelo usuário para se poder acessá-la.
Em contraste com os dados na área local (variáveis temporárias), os dados no DB não
são perdidos quando o DB é fechado, ou quando o processamento do bloco terminou.

Existe dois tipos diferentes de Blocos de Dados, cada um servindo a um propósito


diferente dependendo de sua relação ao bloco de programa.

SENAI - SIEMENS - VW 245


Programação básica

Global DB (compartilhados)
Blocos de Dados Globais podem ser acessados por qualquer bloco de programa.
Todos os tipos de blocos, FB’s, FC’s e OB’s, podem ler e escrever dados nos DB’s
Globais. Antes de ter acesso aos dados, o bloco DB deverá ser aberto. Os dados
contidos em um DB, são mantidos mesmo depois que o bloco seja fechado.

Instance DB (associado a FB)


Um bloco Instance-DB é um bloco associado a um bloco de função (FB). Os dados
arquivados neste bloco de dados podem ser lidos e escritos, a princípio, somente pelo
bloco de funções associado. A área de dados de um bloco Instance-DB é alocada (e
definida) a partir da tabela de declarações do FB.

Os dados arquivados não são deletados quando o bloco é fechado (diferente dos
dados locais de um FC ou de um FB que são deletados quando o bloco é fechado). Se
um FB é chamado em um programa várias vezes, a cada chamada pode (deve) ser
associado um diferente bloco Instance-DB.

246 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Criando Bloco de Dados

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Introdução
A criação de um bloco DB obedece as mesmas regras que para a criação de um bloco
de programa, sendo que é utilizado o mesmo editor de programas (LAD/STL/FBD)
para a edição.

Criando um novo DB
Utilize o mesmo método para criar o DB que foi utilizado para criar um bloco de
programa (por ex. botão direito mouse -> Insert New Objetct -> DB block)

SENAI - SIEMENS - VW 247


Programação básica

Ao se iniciar a edição de um novo DB, o sistema através de uma nova caixa de dialógo
solicitará a escolha do tipo de DB a ser criado (ver figura anterior):
- Data Block: este o tipo DB global, ou seja, DB acessado por todo e qualquer bloco
de programa.
- Data Block Referencing UDT: este é um DB também do tipo global, cuja a edição
dos seus elementos é feita através de um UDT (User Defined Data Type), que será
explicado a frente.
- Data Block Referencing FB: este é um instance DB. isto é, um DB a ser utilizado
associado à um FB específico. Este DB só pode ser criado depois de definido o FB.

DB existente
Se o DB já foi editado anteriormente, utilize para acessá-lo o mesmo método utilizado
para acessar qualquer bloco de programa (por ex. um click-duplo sobre seu ícone).
Para DB’s existentes não aparece a caixa de seleção do tipo de DB, pois seu tipo já foi
definido anteriormente.

248 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando Bloco de Dados


Endereço
de memória Valor
local Nome Inicial

Tipo de dados Comentários

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_14.4
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Introdução
O bloco de dados é uma área da memória da CPU, orientada a byte, disponível para
armazenamento de dados. Apesar de orientada à byte, esta área pode e deve ser
definida pelo usuário livremente, já que não existe formato de dados pré-definidos
para ela (na verdade existe, porém o usuário pode modificá-la).

A definição desta área visa a facilitar a manipulação dos dados no programa. Assim, se
o usuário precisa definir bits (variáveis boolenas) para utilizar na sua lógica, declara a
variável como BOOL. Se por outro lado, necessita variáveis para cálculos, deve definir
a variável como REAL.

SENAI - SIEMENS - VW 249


Programação básica

Endereço
As variáveis contidas no DB são acessadas preferencialmente pelo seu nome
simbólico. Apesar disto todas possuem um endereço de sua localização dentro do
bloco e permitem, caso se deseja, que sejam acessadas por este endereço.

Os endereços são do tipo BYTE.BIT, mesmo para as variáveis definidas como byte,
word, dword, etc.

Este endereços são definidos automaticamente pelo sistema logo após a edição da
variável (nome e tipo da variável).

Nome
É o nome simbólico alfanumérico da variável. Na maioria dos casos a variável será
acessada no programa por este nome simbólico.

Tipo de Dado
É o tipo de dados da variável (individual). A definição do tipo deve levar em conta a sua
utilização dentro do programa. Exemplo: BOOL(booleana ou bit).

Valor Inicial
Campo opcional onde se especifica o valor inicial da a variável. O valor default para
todas os tipos de variáveis é zero.

Comentário
Campo opcional para comentário/descrição das variáveis.

Dica
Note durante a edição, que o tipo de dado influencia a ocupação do DB. Assim
variáveis tipo WORD iniciam-se sempre no endereço par. Caso exista um byte impar
livre, este byte será deixado vazio, ocupando-se desnecessariamente a memória da
CPU.

250 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Tipos de Dados Elementares para SIMATIC S7


Tipo Tamanho(em BIT) Exemplo

BOOL 1 1 or 0
BYTE 8 16#A9
WORD 16 16#12AF

DWORD 32 16#ADAC1EF5
CHAR 8 'w'
STRING * >=16, 8*(No.de caracteres) 'Isto é uma String'
S5TIME 16 S5T#5s_200ms

INT 16 123
DINT 32 65539
REAL 32 1.2 or 34.5E-12

TIME 32 T#2D_1H_3M_45S_12_MS
DATE 16 D#1993-01-20
TIME_OF_DAY 32 TOD#12:23:45.12

DATE_AND_TIME * 64 DT#1993-09-25:12.29.13

* Tipo de estrutura de dados

SIMATIC S7 Data:
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Formato
Cada variável tem seu próprio formato, indicando o modo com o qual o programa irá
acessá-lo. A estrutura dos bits e seu comprimento são definidos pela designação dos
tipos de dados. É importante conhecer os vários tipos de dados, porque algumas
instruções requerem tipos de dados específicos. Isto é particularmente importante para
instruções LAD/FBD, porque o Editor confere os tipos de dados quando você endereça
individualmente os elementos.

Tipos de Dados
Os tipos de dados pertencem a uma das seguintes categorias:
- dados básicos ou elementares: estruturas de dados menores que 32 bits, que têm
definições de acordo com IEC 1131-3

SENAI - SIEMENS - VW 251


Programação básica

- dados complexos: estruturas ou campos que são maiores que 32 bits ou outros
tipos de dados
- parâmetros: blocos de parâmetros usados para FBs ou FCs

252 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Acesso aos Elementos de Bloco de Dados


FBD LAD STL
Abrir Bloco de Dados Abrir Bloco de Dados Abrir Bloco de Dados
OPN DB10

Acessar os Dados Acessar os Dados Acessar os Dados


L DBW2
T MW40

Abrir o Bloco e Acessar


Abrir o Bloco e Acessar Abrir o Bloco e Acessar
os dados
os dados os dados
L DB10.DBW2
T MW40

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
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Abrir DB
Antes que os dados de um bloco possam ser acessados é necessário que o DB seja
aberto. Isto é feito através da OPN DB. Se outro bloco de dados global já estiver
aberto, este é automaticamente fechado.

O bloco de dados Instance, associado à um FB, é automaticamente aberto pelo


sistema.

Acesso ao DB
A figura mostra como acessar os dados de um DB. As instruções utilizadas são as
mesmas utilizadas com qualquer outro operando. Por exemplo:
L DBB3 Ler o byte 3 do DB
T DBW12 Transferir o conteúdo do acumulador para a palavra 12 do DB
A DBX4.5 Fazer a lógica AND com o bit 5 do byte 4 do DB

SENAI - SIEMENS - VW 253


Programação básica

Pode-se também acessar os dados dentro de um DB, através do chamado “caminho


completo”. O caminho completo é: nome-do-db.dado

Deste modo, na própria instrução é feita a abertura do DB e o acesso ao dado. Esta


maneira de acesso é própria para evitar erros de programação e facilita a
documentação.

Acesso Simbólico
A maneira ideal porém de acessar os dados de DB é a maneira simbólica. Na definição
das variáveis no DB já foi utilizado um nome simbólico. Assim faz sentido utilizar no
programa este nome, pois ajuda o seu entendimento.

Para utilizar o acesso simbólico, deve-se usar obrigatoriamente o caminho completo. O


caminho completo na forma simbólica exige que um nome simbólico tenha sido
definido para o DB (na tabela de simbólico). Exemplo:
L RECEITA.ARROZ (DB10.DBW12)

254 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Tipos de Dados Estruturados e Campos

Estrutura: Campo:

COMPONENTES
GEOMÉTRICOS

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Dados Complexos
Dados complexos são dados maiores que 32 bits ou um conjunto de dados agrupados
em uma estrutura. Os tipos de dados podem ser:
- DATE_AND_TIME
- STRING
- ARRAY
- STRUCT (estrutura)

Estrutura
Estrutura é um conjunto de dados elementares ou estruturados. Isto resulta em um
único tipo que pode conter grande quantidade de dados com uma única unidade. Esta
estrutura pode então ser simbolicamente acessada.

SENAI - SIEMENS - VW 255


Programação básica

Uma estrutura pode servir para a criação de um conjunto de dados a ser utilizados em
vários blocos (DB, FC) no programa.

Campos/Matriz
É um conjunto de elementos do mesmo tipo de dados.
Exemplo: Aux: ARRAY[1...10] de BOOL;
representa um flag de memória auxiliar que consiste de 10 bits. Também podem ser
estruturados os elementos de dados de um campo que o usuário já tenha definido.(ver
exemplo: GEO_COMPONENTS).

Elementos de um campo pode também consistir de tipos de dados cujos elementos


também sejam campos. Este tipo de campo gera um sistema de matriz, possível até
dimensão 16.

Data View
Durante a edição de um DB, pode-se definir valores iniciais para as variáveis.
Entretanto para facilitar a edição só é permitido a edição do valor inicial do primeiro
campo/matriz. Para editar os outros campos utiliza-se o modo Data View. Para acessá-
lo View -> Data View.

256 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 14.1: Back-Up dos Dados

Bloco de Dados DB5

Peças altas (MW 100) Variável:peças_altas

Peças baixas (MW102) Variável: peças_baixas

Total (MW 104) Variável: total

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Objetivo
No Exercício 9.2, os dados de produção foram salvos em palavras de memória.

As palavras de memória usadas porém não são retentivas. Isto é, os dados de


produção irão ser perdidos com um completo restart.

Para evitar isso, os dados de produção devem ser arquivados em um bloco de dados.

Procedimento
1. Criar o bloco de dados DB 5 com o tipo de dados “int” para as variáveis
especificadas.
2. Criar um FC 23 para salvar ciclicamente os dados de produção no DB 5.

SENAI - SIEMENS - VW 257


Programação básica

3. Testar sua solução no dispositivo de treinamento.

Resultado
Verifique através da Monitor/Modify Variable o conteúdo do DB5.

258 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Blocos de Funções (FB)


Um Bloco de Função (FB) tem uma memória adicional associada a ele.
Esta “memória” é um Bloco de Dados (DB), denominado Instance DB,
que mantém uma cópia dos parâmetros passados para o bloco quando
da sua chamada. Após a execução do FB, a área local de memória é
limpa, mas o DB associado retém estes valores.

Cópia da parte de
declaração local do FB
DB10
FB1
Chamando o
Bloco com Área de Declarações
parâmetros
Locais
Exemplo:
Seção de código
Call FB1,DB10 do bloco chamado
usando valores da
área de memória
local

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FB
Um bloco de função (FB) é um bloco lógico de programa que possui uma área de
memória associada na forma de Bloco de Dados “instance”. Os parâmetros passados
para a área de memória local também serão arquivados ao DB instance. Dados
arquivados no DB são retidos depois do FB ter terminado a execução. O DB que é
associado com um FB possui a mesma estrutura de dados da declaração de variáveis
do bloco (exceto variáveis temporárias).

Chamada do Bloco
Sempre que um FB é chamado, deve-se indicar qual o DB (instance) será utilizado
como “memória”.

SENAI - SIEMENS - VW 259


Programação básica

Instance DB x FB
Normalmente diferentes chamadas de um FB no ciclo de programa tem um DB
diferente associado, já que podem ser utilizadas variáveis internas (do tipo estáticas)
recursivamente (armazenam valores de um ciclo para outro).

n FB x 1 DB
Se tomados os devidos cuidados (por ex. a não utilização de variáveis stat), é possível
utilizar o mesmo DB para diferentes chamadas do FB. Neste caso, a cada chamada,
os dados utilizados serão os do mesmo DB, funcionando o FB praticamente da mesma
maneira que um FC.

260 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Dados em um DB Instance

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Dados DB Instance
Os dados do DB instance são uma cópia exata das variáveis declaradas na tabela de
declarações (exceção variável temp) do FB associado. Ao se criar um Instance DB o
sistema automaticamente organiza estes dados. Não se edita variáveis/dados
diretamente no DB.

Criação DB Instance
Existem duas maneiras de se criar um Instance DB:
- ao se criar um novo bloco DB, na caixa de diálogo informar DB Referencing a FB, e
selecionar o FB da lista mostrada.
- durante a edição do programa, ao se chamar um FB (instrução Call), deve-se
obrigatoriamente indicar o DB associado. O sistema checa se o DB existe (e se foi
criado como DB Instance deste FB) e cria-o se necessário.

SENAI - SIEMENS - VW 261


Programação básica

Importante:
Só é possível se criar um DB Instance após a criação do respectivo FB.

Acesso ao Dados
A utilização de um Instance DB associado ao FB é transparente para o programador.
Isto significa que o acesso aos dados do DB não exige por parte do usuário qualquer
instrução especial. A programação é feita simbolicamente da mesma maneira que para
as variáveis locais ou parâmetros de um FC. O Sistema Operacional se encarrega de
ler/transferir dados de/para o DB Instance.

Registrador DI
Apesar de não necessário, pode-se acessar excepcionalmente os dados em um DB
Instance ou em um 2° DB normal, já que existe um segundo registrador de bloco de
dados (o 1° registrador é denominado DB). Isto permite, por ex., ter dois blocos de
dados abertos ao mesmo tempo. Ao se abrir um bloco de dados no registrador que
está ocupado, o bloco anterior é fechado.

Exemplo: Registrador DB Registrador DI


OPN DI4∗
L DIW10
OPN DB12 DB12 DB4
T DBW22

Observação
Quando um FB é chamado, o sistema automaticamente carrega o registrador DI com o
número do DB associado.

∗ Caminho completo: L DI4.DIW10 e T DB12.DBW22


262 SENAI - SIEMENS - VW
Programação básica

Criando um DB Instance

SIMATIC S7 Data:
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07/11/00 Conhecimento em Automação
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Criação DB Instance
Existem duas maneiras de se criar um Instance DB:
- durante a edição do programa, ao se chamar um FB (instrução Call), deve-se
obrigatoriamente indicar o DB associado. O sistema checa se o DB existe (e se foi
criado como DB Instance deste FB) e cria-o se necessário.
- ao se criar um novo bloco DB, na caixa de diálogo informar DB Referencing a FB,
e selecionar o FB da lista mostrada.

SENAI - SIEMENS - VW 263


Programação básica

Importante:
Só é possível se criar um DB Instance após a criação do respectivo FB.

264 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 14.2: Chamando um Bloco de Função


com DB Instance

Passo Procedimento

1 No projeto PRO_1, pasta FUNCOES, criar o


FB1 e por este FB atuar o valor de saída QB 5.

2 Chamar o FB1 no OB1 com a condição listada


abaixo.

3 Checar se os dados foram arquivados


corretamente no DB.

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Objetivo
Familiarizar-se com a chamada de um FB (com DB instance)

Procedimento
1. Declarar as seguintes variáveis na tabela de variáveis do FB:
- in in_1 byte
- out out_1 byte

2. Chamar o FB1 no OB1 com as seguintes condições:


- quando no IW0, um valor menor que 16#F é setado, então este valor é enviado
para o DB20 instance via FB1
- com valores >=16#F, este valor é enviado para o DB30 instance via FB1

SENAI - SIEMENS - VW 265


Programação básica

- envie estes valores como número BCD para QB7

Resultado
Verifique o resultado diretamente no DB.

266 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Múltiplo Instance DB
Normal DB Instance
DB 5 DB 10 DB 21
OB 1 FB 5 FB 10 FB 11

...

Múltiplo DB Instance FB 10
DB 5
OB 1 FB 5

FB 11
...

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Modelo Instance
Normalmente se utiliza para cada chamada de um FB um DB instance. Especialmente
para pequenas CPU’s, onde a memória de trabalho é pequena e o número de DB
disponíveis é limitado, isto pode trazer problemas.

Múltiplo Instance
No modo múltiplo instance é possível utilizar um único DB para várias chamadas de
FB, inclusive de FB’s diferentes. Assim economiza-se espaço na memória, números de
DB, sem perder todas as facilidades que um DB instance oferece (uso de variáveis
estáticas).

SENAI - SIEMENS - VW 267


Programação básica

FB Gerenciador
A utilização de um múltiplo Instance pressupõe o uso de um FB gerenciador, isto é, um
FB ao qual o DB múltiplo instance está associado, que controla as chamadas dos
outros FB’s. No exemplo acima o FB gerenciador é o FB5 e o DB múltiplo instance é o
DB5, que serve também para os FB’s 10 e 11.

268 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Múltiplo Instance DB - Programação


FB Gerenciador Tabela de declaração FB10

Tabela de declaração FB11

Chamada do FB Gerenciador

SIMATIC S7 Data:
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Programação
Os FB’s chamados são programados normalmente. O FB gerenciador por sua vez terá
na sua tabela de declarações como variáveis estáticas os FB chamados.

Estes FB’s são por sua vez chamados no programa do FB gerenciador pelo seu nome
simbólico (nome declarado na variável estática) e tem seus parâmetros preenchidos
normalmente.

A chamada do FB gerenciador é feito no programa principal (por ex. OB1) e indicado o


DB associado, que será um DB múltiplo instance. O FB gerenciador pode ou não ter
seus próprios parâmetros.

SENAI - SIEMENS - VW 269


Programação básica

DB Múltiplo Instance
O DB criado como múltiplo instance contém todos os parâmetros de todos os FB’s
associados.

As variáveis dos diversos FB’s são identificadas pelo nome simbólico do FB, definido
no FB gerenciador, mais o nome do parâmetro.

270 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

User-Defined Data Type (UDT)

SIMATIC S7 Data:
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UDT
User Defined Data Type - Tipo de Dados Definidos pelo Usuário, é uma alternativa
para a criação de uma estrutura de dados, que pode ser utilizada como uma espécie
de formulário de dados. Este ‘formulário” pode, entre outras possibilidades, ser
utilizado para criar diversos DB’s com os mesmos tipos de dados. Por ex.: criar 10
DB’s de receita.

Criando um UDT
A criação de um UDT é feita da mesma maneira que qualquer outro tipo de bloco. Por
ex. Insert New Object ==> User define Data Type.

SENAI - SIEMENS - VW 271


Programação básica

Editando um UDT
A edição do UDT é exatamente igual à edição de um DB global. Não existe nenhuma
diferença, a não ser que não é possível editar um UDT direto na CPU nem transferi-lo
para a CPU, já que o UDT não passa de uma máscara de dados, não existindo
propriamente dito.

Utilizando o UDT
Sendo somente uma máscara, a UDT não existe como área de memória de programa.
A UDT só é útil quando utilizada para criar variáveis a partir dela.

A utilização de um UDT para a criação de um DB é feita quando se cria um novo DB,


selecionando-se na caixa de diálogo do tipo de DB a função DB Referencing a User
Definded Data Type e selecionando-se então o UDT da lista mostrada.

É possível ainda utilizar a UDT como parte dos dados de um DB, ou de um outro bloco
(OB, FC ou FB). Basta declarar na tabela de declarações uma nova variável e o tipo de
dados como UDT. Neste caso a variável será acessada com o nome da variável +
nome da variável da UDT.

272 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Processamento de
palavra analógica

Conversão de Sinais Analógicos


Módulo de Entrada Analógica

Quando um módulo de entrada analógica


recebe sinal de tensão ou corrente do campo,
o módulo converte o sinal para valor binário
(A->D) que pode ser acessado pelo programa
na CPU pelo P bus.

Valor após a conversão A -> D

1000 L 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0

PIW352 = +10960

0L

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_15.2
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Sinal Analógico
Quando o dispositivo de medição não usa sinal on/off mas de tensão ou corrente
(valores entre baixo ou alto) um módulo de entrada analógico é necessário. O módulo
de entrada analógico é conectado aos sensores no campo e condiciona a medição
para valores binários de tal forma que a CPU possa entender. Isto é chamado de
conversão analógica para digital (A Processamento de palavra analógica D). Os
valores digitalizados são então usados para comparações, controle e outras tarefas no
programa.

Faixa de Conversão

SENAI - SIEMENS - VW 273


Programação básica

A conversão AProcessamento de palavra analógicaD produz um número de +27648 a -


27648. Isto representa uma palavra binária de 16 bits com o bit mais significativo
(mais a esquerda) usado para determinar se o valor é positivo ou negativo. Se o MSB
é igual a 0, o valor é positivo; se o MSB é igual a 1, o valor é negativo.

274 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Representação de Valores Analógicos


Representação de valores digitalizados em vários tipos de dados

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_15.3
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Formato
Como mostrado na tabela de valores acima, os valores analógicos podem ser
representados e usados em mais que um formato de número. A tabela mostra a faixa
de valores em decimal (inteiro) ou hexadecimal. Usando a função Monitor Variable,
pode-se ver a conversão de “int” e “hex”. E mais, pela exibição da representação
binária (“bin”), você pode ver o valor de uma palavra digitalizada.

Resolução
Módulos analógicos têm especificações de resolução: valor lido X representação. Esta
resolução corresponde à quantidade de bits de dados usados na palavra binária de 16
bits representada no valor analógico. Se a resolução tem menos que 15 bits, os dados

SENAI - SIEMENS - VW 275


Programação básica

analógicos são alinhados a esquerda. Os bits menos significativos não usadas são
preenchidos com zeros.

A posição mais a esquerda, o MSB, é a que representa o sinal; 0 significa valor


positivo, 1 significa valor negativo.

A tabela abaixo mostra exemplo de bits padrões para diferentes resoluções.

Tipo de Valor Analógico


Numero do bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
valor analógico 15-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1
Valor analógico 12-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0
valor analógico 8-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

276 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Processamento de Valores Analógicos

O P bus (barramento de periferia) permite acessar diretamente


valores analógicos como entradas do campo ou como saídas para
o campo. O P bus pode ser acessado no formatos de byte, word e
double-word.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_15.4
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O endereçamento analógico não compartilha o mesmo registro que o módulo de sinal


digital, isto é os sinais analógicos no S7-300/400 não são atualizados a cada scan. Os
dados de entrada são atualizados pela simples leitura dos endereços de entrada (PIW)
com o seu programa, ou escritos na saídas com PQW. Quando o programa executa
uma instrução usando um endereço analógico (por exemplo, PIW352), os dados são
lidos diretamente do barramento de periferia, ou P bus.

Cada valor analógico é composto de 2 bytes, então os endereços analógicos usados


em seu programa devem consistir de todos os números para corrigir o problema de
sobrescrever dados.

SENAI - SIEMENS - VW 277


Programação básica

Exemplo:
Para ler um valor de uma entrada analógica e transferir o valor para uma word de
memória faça :

STL: LAD:
L PIW354
T MW30

Exemplo:
Para enviar um valor para uma saída analógica de uma word de memória faça:

STL: LAD:
L MW40
T PQW368

278 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Ajustando Valores Analógicos


10 V

0V
0l 500 l

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_15.5
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Introdução
O nível do tanque é medido em litros. O transdutor de medição foi selecionado de tal
forma que para 500 litros um valor analógico de 10 V seja fornecido. Em 10 V, o
módulo fornece o valor inteiro 27648. Este valor deverá ser convertido agora para
dimensões reais (exemplo, litros). Este procedimento é também chamado de
Conversão em Valores de Engenharia.

Programa
No segmento 1, o valor analógico do módulo é lido e temporariamente armazenado na
word de memória MW100.

SENAI - SIEMENS - VW 279


Programação básica

No segmento 2, o ajuste de valores analógicos é executado pelo FC 105. O FC 105


está disponível na biblioteca do Software STEP 7 (FBLib2).

O valor analógico é passado como um número inteiro para a entrada IN. O limite para
a conversão em dimensões reais é especificado pela entrada LO_LIM (valor do limite
inferior). Portanto, entre 0 e 500 litros a conversão no exemplo. O valor ajustado
(dimensões reais) está disponível na saída OUT como um número real. A saída
BIPOLAR determina se valores negativos vão ser convertidos corretamente. No
exemplo, a memória (memory marker) M0.0 fornece o sinal “0” e determina que está
sendo utilizada uma entrada unipolar.

A saída RET_VAL fornece um valor de 0 quando a execução está livre de erros.

280 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 15.1: Monitorando o Nível do Tanque com


Valores Analógicos
Tanque 1 Tanque 2 Tanque 3

Q4.2 Q4.3 Q4.4

Tanque 5
Compartimento de
armazenamento

Transmisor
de nível Q4.1
LT
PIW304 Tanque 5
Bomba de dreno

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_15.6
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Objetivo
O tanque 5 representa o produto armazenado. A combinação dos ingredientes é carregada de
tanques diferentes. O transmissor de nível (PIW304) monitora a altura atual do produto no
tanque cilíndrico de 1000L. Se o nível passa abaixo do setpoint mínimo, é acionado o
enchimento de todas as três válvulas. Se o nível ultrapassa o setpoint máximo, o ciclo de
enchimento pára e a válvula de dreno deverá ser aberta. Você irá simular o nível do tanque pela
entrada analógica PIW304 (valores de 0 a 27648).

Monitorando e Controlando o Nível Mínimo.


- no tanque de armazenamento, o nível mínimo exigido é 100L (10% do total). Se o nível cair
abaixo de 100L, as válvulas de enchimento deverão ser abertas (Q4.2, Q4.3, Q4.4) e a
bomba de dreno deverá ser fechada.

SENAI - SIEMENS - VW 281


Programação básica

Monitorando e Controlando o Nível Máximo.


- o nível máximo definido para o tanque de armazenamento é 900L. Se o nível ultrapassar
900 L, o fluxo de produto para dentro do tanque deverá ser suspendido pelo fechamento
das válvulas de enchimento, e deverá ser aberta a válvula de dreno (Q4.1)

Procedimento
1. No projeto “Pro1” utilize a pasta de programa FUNCOES
2. Desenvolver a FC5 para monitorar e controlar o nível do tanque como descrito
- carregar os setpoints de medição para comparação
(nível baixo = 2764; nível alto = 24883)
- o controlar as válvulas de enchimento e a bomba de dreno baseado nos valores
medidos na PIW304 e o resultado da comparação no FC.
3. Testar sua solução no dispositivo de treinamento alterando o valor do sinal de entrada
analógica e monitorar a ação do controle.
4. Para auxiliar a monitoração das variáveis, criar a VAT (tabela de variável) com as entradas
e saídas, bem como os setpoints.

282 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Informações do Sistema S7

Informações do Sistema
Função Informação Aplicação

Memória Utilização atual da memória de Cheque se o programa pode ser


trabalho e carga. transferido para a CPU.

Características Lista todos os blocos permitidos Determina quais os blocos são


da CPU na CPU (OBs,SFCs,SFBs). possíveis para esta CPU.

Pilhas Exibe os registros no caso de Recupera informações no caso


erros. de falha da CPU.

Comunicação Desempenho dos dados de Checar se ainda existe


comunicação . conexões livres

Hora/Data Hora/Data do clock interno . Exibe a data/hora.

Tempo de Ciclo Min., Max. e último tempo de Ajuste do parâmetro tempo de


ciclo. monitoração.

Buffer de Exibindo os últimos 100 Encontra a localização e causa


Diagnóstico erros/ acontecimentos do erro.

INFO_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_16.2
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Acesso
Para ler as informações sobre a CPU, ativar o menu de comando PLC ⇒ Module
information no SIMATIC Manager.

Informações da CPU
Na figura a seguir vê-se os dados gerais da CPU -314 do PLC S7-300.

SENAI - SIEMENS - VW 283


Programação básica

Note o item “Version”que informa qual a versão do módulo.

284 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Características da CPU

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_16.3
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Dados sobre Performance


As informações sobre Performance fornecem detalhes específicos sobre o
funcionamento da CPU conectada ao PG/PC (informação on-line).

Estas informações são acessadas na pasta Performance Data.

Note porém que as informações indicam somente a capacidade máxima possível para
a CPU, e não necessariamente a disponível no momento.

Work Memory
Capacidade da memória de trabalho existente na CPU. Lembre-se que esta é a
memória onde o programa executável vai ser alocado.

SENAI - SIEMENS - VW 285


Programação básica

Integrated Load Memory


Capacidade da memória de carga integrada (existente na CPU sem cartão adicional)
na CPU.

Max. Slot-in Load memory


Capacidade de expansão da memória de carga através do uso de cartões F-RAM ou
F-EPROM

Addres Area
Faixa de endereçamento possível para a CPU: entradas digitais, saídas digitais,
memória (flags) temporizadores, contadores e dados locais.

Blocks
Informa o número e o tamanho máximo de blocos possíveis para a CPU.

286 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Ocupação da Memória

INFO_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_16.4
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Memory
Esta pasta fornece informações sobre a ocupação da memória pelo programa do
usuário.

Work Memory
Esta área da RAM é acessada durante a execução do programa do usuário. A
memória de trabalho contém somente informações necessárias para o
processamento do programa na CPU. A memória de trabalho é integrada na memória
RAM da CPU, não podendo ser expandida.

Esta memória é muito importante para a definição do tamanho máximo de programa


executável.

SENAI - SIEMENS - VW 287


Programação básica

Load Memory
A memória de carga é uma memória intermediária onde o programa é armazenado
quando transferido para a CPU. Como esta memória possui não somente o programa
executável, mas outras informações necessárias para a edição do programa (por ex.,
tipo de dados do DB) esta memória é sempre maior que a memória de trabalho.

São apresentadas duas colunas de ocupação: uma referente à memória integrada à


CPU e outra à memória adicional inserida (cartão F-EPROM).

Comprimindo
Pode-se eliminar espaços existentes na memória de trabalho utilizando o botão de
comando “Compress”. Estes espaços originam-se de correções de programas na
CPU. Isto é, porque blocos alterados são sempre inseridos no final da área memória,
enquanto que os blocos antigos são declarados inválidos. A compressão da memória
reloca a RAM para limpar os espaços feitos nesta fragmentação, e torna a RAM mais
eficiente.

288 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Hora / Data no CLP

INFO_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Time System
Esta pasta possui informações a respeito de data/hora e funções similares.

Relógio de Tempo Real


As CPU’s possuem um relógio de tempo real integrado (exceto CPU312) . Aqui pode-
se ler a hora/data da CPU, além de informações sobre o sincronismo o relógio.

Medidor de Tempo Decorrido


Existe na CPU uma função de sistema (SFC) para medição de tempo decorrido de um
evento (por ex. tempo de funcionamento de um motor). Caso utilizada, é possível
acessar o tempo decorrido nesta pasta.

SENAI - SIEMENS - VW 289


Programação básica

Acertando o Relógio da CPU


Para acertar o relógio da CPU, selecione no menu de comando PLC ⇒ Set Time
and Date e digite os os novos valores no campo de diálogo. Pode-se também ler e
acertar o relógio pelo próprio programa de usuário via funções do sistema (SFC).

290 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Tempo de Ciclo

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Cycle time
Tempo de ciclo é o tempo necessário para o programa realizar todo o ciclo de
programa. Este tempo de ciclo leva em conta o tempo necessário para atualizar a
imagem de entradas/saídas, para executar o programa do usuário e ainda
eventualmente o tempo para funções de PG/PC.

Tempos
O tempo de ciclo é mostrado graficamente e numericamente.

No gráfico vê-se o tempo gasto em relação ao máximo permitido, configurado pelo


usuário (tempo de watchdog). No caso do S7-400 pode-se ainda visualizar o tempo
mínimo de ciclo configurado.

SENAI - SIEMENS - VW 291


Programação básica

Vê-se na forma numérica:


- menor tempo de ciclo desde que a CPU está rodando;
- tempo de ciclo anterior a chamada da função;
- maior tempo de ciclo desde que a CPU está rodando.

Esta informação pode ser utilizada para verificar se o tempo de execução do programa
de usuário está adequado à máquina/instalação.

292 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 16.1: Usando as Informações do S7

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Objetivo
Familiarizar-se com o sistema de informações disponível e com as ferramentas de
auxílio PLC ⇒ Module Information.

Procedimento
1. Ativar a opção PLC Module Information no menu do SIMATIC Manager ou
Editor LAD/STL/FBD.
2. Selecionar o catálogo/categoria desejado na barra de ferramentas.
3. Determinar o espaço que está disponível na memória de trabalho.
4. Visualizar o Diagnostic Buffer e os menus de auxílios relevantes.

SENAI - SIEMENS - VW 293


Programação básica

Resultado
Você tem a exibição de informações estáticas e ativas que podem ser chamadas com
as ferramentas de informações do S7. Durante o mal funcionamento da CPU, por
exemplo, você pode ler informações de diagnóstico com esta ferramenta.

294 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Diagnosticando e corrigindo
problemas

Sistema de Diagnóstico

O diagnóstico da CPU CPU Módulo I/Q


detecta um erro no sistema.
O diagnóstico do programa Capacidade de
detecta um erro. diagnosticar um
Interrupção módulo, detectar
de Diagnóstico um erro e gerar o
diagnóstico de
interrupção.
Lista de
Erro no Buffer de
status do
OB diagnóstico
sistema

SIEMENS

Mensagens de
diagnósticos
PG 740

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_17.2
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Diagnóstico
Diagnóstico são funções integradas para a identificação e registro dos defeitos. A área
na qual estes erros são gravados é denominada buffer de diagnóstico. O tamanho do
buffer depende da CPU ( ex.: CPU 314 = 100 mensagens).

Registro
Se um erro ou um evento ocorrer, por exemplo, transição de STOP para RUN, os
seguintes passos são executados:
- o evento é registrado no buffer de diagnóstico;
- a hora e data são anexados à mensagem e introduzidos no buffer de diagnóstico;

SENAI - SIEMENS - VW 295


Programação básica

- as mensagens mais recentes são arquivadas no início do buffer. Se o buffer está


cheio, as últimas linhas vão sendo deletadas.

Se pertinente o OB de erro respectivo é iniciado.

Falhas/Erros
Com esta função podem-se identificar os seguintes erros:
- falhas de sistema na CPU;
- falhas nos módulos;
- erros de programas.

296 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Buffer de Diagnóstico

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_17.3
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Tipos de Erros
Existem dois tipos de erros:
- erros síncronos podem ser associados diretamente a uma determinada instrução
do programa; por exemplo, chamada de um FB não existente.
- erros assíncronos ocorrem normalmente independente do processamento do
programa; por exemplo, diagnóstico de interrupção do módulo.

OB de erro
Durante o modo RUN (CPU em funcionamento) quando um erro é identificado,
imediatamente o ciclo de programa é interrompido ;e o respectivo OB de erro é
executado.

SENAI - SIEMENS - VW 297


Programação básica

Se este OB não existe (não foi programado) a CPU vai para STOP .

Se o OB existe, o erro é reconhecido, a CPU executa as instruções contidas no OB, e


volta a executar o programa (modo RUN).

Acessando o Diagnóstico
Para verificar o motivo do erro/falha existe uma série de informações disponíveis como
buffer de diagnóstico, tempo de ciclo, pilha de interrupção, etc. Estas informações são
acessíveis pelo menu PLC.

Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

Module Information Buffer de Diagnóstico


Buffer de diagnóstico é uma área da CPU, onde todos os eventos que ocorrem na CPU
são registrados, principalmente os eventos que levaram a CPU para Stop.

Este buffer é rotativo, registrando os eventos com data e hora na seqüência que
ocorreram, e quando cheio, vai deletando os mais antigos. Mesmo com um reset geral
da CPU o buffer não é apagado. Posicionando o cursor sobre a mensagem é exibida
informações adicionais sobre o evento na janela abaixo (Details on Event)

Acessando o Buffer de Diagnóstico


Após aberta a tela de informações sobre o módulo (Module Information) acessa-se
o buffer pela pasta Diagnostic Buffer.

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de
programa, o ícone Open Block estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde
ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na instrução onde ocorreu a falha,
e o programa pode ser corrigido imediatamente.

298 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

B Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Pilhas (stacks)
Pilhas são áreas da CPU, normalmente utilizadas durante o processamento do
programa, que podem ser úteis na procura do problema que levou a CPU para Stop.

As pilhas existentes são:


- B-Stack: pilha de blocos, indica a ordem de chamada dos blocos;
- I-Stack: pilha de interrupção, indica o estado de diversos registradores no momento
da interrupção;
- L-Stack: pilha local, onde os dados locais dos blocos abertos no momento da
interrupção são mostrados.

SENAI - SIEMENS - VW 299


Programação básica

Acessando as Pilhas
As pilhas são acessadas através da função Informações sobre o Módulo (Module
Information) na pasta Stacks. As pilhas são acessadas somente se a CPU estiver no
modo Stop.

Pilha de Blocos
A pilha de blocos registra a seqüência de blocos de programa que estava sendo
executada no momento da interrupção. Entende-se como seqüência a ordem de
chamada dos blocos em um determinado nível de programa (OB). Por exemplo, o OB1
chamou o FC15 que chamou o FB12, que era o bloco que estava sendo executado no
momento da interrupção. Seria registrado então:
- OB1
- FC15
- FB12

Note que é registrado também os DB’s que estavam em uso (1st DB / 2nd DB).

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de
programa, o ícone Open Block estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde
ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na instrução onde ocorreu a falha,
e o programa pode ser corrigido imediatamente.

L/I-Stack
As pilhas de interrupção e de dados locais são acessadas pelos respectivos ícones
nesta tela.

300 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

I Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_17.5
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Pilha de Interrupção
Todos os registradores relevantes da CPU são mostrados com seus conteúdos no
momento exato da interrupção.

São mostrados os seguintes registradores:


- os 4 acumuladores;
- os registradores de endereço;
- a palavra de status.

É possível selecionar o formato de dados para os registradores e acumuladores.

SENAI - SIEMENS - VW 301


Programação básica

Bloco
É indicado o bloco que estava sendo executado no momento da interrupção.

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de
programa, o ícone Open Block estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde
ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na instrução onde ocorreu a falha,
e o programa pode ser corrigido imediatamente.

Acesso ao I Stack
É feito através da pasta Stacks de Informações sobre o Módulo, através do ícone
I-Stack (PLC).

Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

Module Information
Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

Stacks
Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

I stack).
Como qualquer pilha, só pode ser acessada com a CPU em Stop

302 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

L Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_17.6
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Pilha Local
Os dados das variáveis locais dos blocos abertos no momento da interrupção são
exibidos aqui. Os dados são mostrados na seqüência de chamada dos blocos (ver
Pilha de Blocos) e na seqüência de definição das variáveis dentro do bloco.

Acesso ao I Stack
É feito através da pasta Stacks de Informações sobre o Módulo, através do ícone
L-Stack (PLC

Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser

SENAI - SIEMENS - VW 303


Programação básica

mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o


problema.

Module Information
Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

Stacks
Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

L stack).

Como qualquer pilha só pode ser acessada com a CPU em Stop.

304 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Mensagens da CPU

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
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Mensagens da CPU
É possível programar a CPU, via Step 7, para que envie mensagens ao terminal de
programação assim que a CPU entre em Stop. Com isto, mesmo que outra atividade
esteja sendo desenvolvida no terminal de programação (editando outro programa,
rodando um sistema supervisório), pode-se reconhecer imediatamente que a CPU
entrou em Stop e a identificação rápida do motivo.

Ativando a Função
Os passos para ativar a função são:
1. Selecione no menu de comando PLC
Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico
e as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá

SENAI - SIEMENS - VW 305


Programação básica

ser mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o


problema.
CPU Messages

2. Na caixa de diálogo mostrada selecione a CPU que deverá enviar mensagens.


Pode-se selecionar entre as diversas CPU’s conectadas ao PG/PC.

3 Selecione o modo de visualização

4 Encerre a configuração com OK

A função está configurada e preparada para a ocorrência do evento.

Mensagem Exibida
Assim que a CPU entra em Stop é exibida a janela de mensagem. Nela é mostrada
praticamente a mesma mensagem exibida no buffer de diagnóstico.

Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de
programa, o ícone Open Block estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde
ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na instrução onde ocorreu a falha,
e o programa pode ser corrigido imediatamente

306 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Diagnóstico de Hardware

ck
cli
le-
ub
Do

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_17.8
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Diagnóstico de HW
A função Diagnóstico de Hardware dá uma avaliação rápida sobre a configuração e o
estado do sistema.

Nela é lida a configuração da CPU, com os módulos existentes, inclusive I/Os


distribuídos se presentes, e identificado seus estados (somente aqueles módulos que
possuem algum tipo de modo de operação ou diagnóstico).

A cor vermelha indica que a CPU está em Stop ou se existe alguma falha em algum
módulo. Clicando sobre a CPU ou sobre o módulo com falha são mostrados mais
detalhes de diagnóstico.

SENAI - SIEMENS - VW 307


Programação básica

No exemplo acima, vê-se uma falha de alimentação do módulo analógico.

Acessando a Função
Através do menu PLC

Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

Diagnosing Hardware acessa-se esta função. Também direto na ferramenta de


Configuração de Hardware tem-se acesso à função.

308 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

OB’s de Erros/Falhas

Erro na fonte
de alimentação : Erro no acesso
chama OB81. ao módulo:
chama OB122.

Erro de programa:
chama OB121.

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_17.9
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OB’s de Erros/Falhas
Toda vez que ocorre um evento, falha ou algum outro evento de diagnóstico, é
chamado o respectivo OB. Estes OB’s são programados pelo usuário para prever uma
reação no caso de uma falha/erro no sistema ou simplesmente para identificar a falha.

Se o respectivo OB não for programado e carregado na CPU, ela entrará em Stop no


caso de falha.

SENAI - SIEMENS - VW 309


Programação básica

OB Erro/Falha
OB80 Tempo de ciclo excedido (overranged)
OB81 Falha na fonte de alimentação (inclusive erro na bateria)
OB82 Erro de diagnóstico, por exemplo, quebra-de-fio na entrada analógica
OB85 Um dos seguintes erros ocorreu:
- uma interrupção do processo ocorreu, mas o respectivo OB não foi
encontrado
- erro quando a imagem do processo estava sendo atualizada
OB87 Erro de comunicação
OB121 Erro de programa, por exemplo:
- erro na conversão BCD
- erro no comprimento da faixa de leitura e escrita dos DB’s
- chamada de bloco não existente
- número de temporizador ou contador incorreto
OB122 Erro durante o acesso direto ao módulo

310 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Demonstração : Encontrando e Corrigindo Problemas

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_17.10
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Esta demonstração irá auxiliar você a aprender como usar o sistema de diagnóstico e
as ferramentas associadas ao STEP 7. Um ou mais erros irão ser criados, e irá ser
mostrado como usar as ferramentas de diagnóstico para localizar e solucionar o
problema.

SENAI - SIEMENS - VW 311


Programação básica

Exercício 17.1: Diagnosticando uma Falha no Programa

Transfira o programa
“Error S7” do projeto
"PROG1_A" para o PLC

Quando a CPU mudar


para STOP, usar as
ferramentas de
informação para
determinar a
localização exata
do erro.

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_17.1 1
Siemens AG 1995. All rights reserved.

Objetivo
Usar as ferramentas de informação e o sistema integrado de diagnóstico para
encontrar e corrigir erros no programa.

Procedimento
1. Execute o reset da memória.
2. Transfira todos os blocos do programa ERROR do projeto PRO1_A para a CPU
3. Execute um completo restart.
4. Use as ferramentas de informação para ler o buffer de diagnóstico. Passar para on-
line, selecionar o projeto PROG1-A e o programa ERROS, de forma que os
comentários também sejam exibidos.
5. Determine e elimine os erros na CPU.

Resultado
Você terá conhecimento sobre as possibilidades de diagnosticar depurar.

312 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Técnicas especiais de
programação

Editando no Modo Texto

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_18.2
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Modo Texto
A edição de blocos aprendida até aqui é denominada modo incremental, isto é,
enquanto há edição está sendo feita é checada se a sintaxe está correta.

Existe porém um outro método de edição, denominado modo texto, em que a edição é
realizada como a digitação de um texto, sendo no final compilada transformando-se em
um bloco de programa. O programa editado no modo texto utiliza a linguagem STL.

Criando um Bloco
Os arquivos fontes (arq. que contém um programa fonte) são armazenados em uma
pasta específica do programa, denominada Source Files.

SENAI - SIEMENS - VW 313


Programação básica

Para se criar um novo bloco, selecione a pasta Source Files e com o auxílio do botão
direito do mouse, a função Insert New Object STL Source File

Arq. Externo
Pode-se editar um arquivo fonte com um editor externo (por ex. Word for Windows) e
inserir no Step 7. Utilize para isto a Insert New Object ⇒ External Source File

314 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando um Arquivo Fonte (1)

Editando um Inserindo um bloco Bloco


arquivo fonte padrão padrão

Inserir um bloco Gerado


Bloco

Inserir um arquivo Arquivo

Inserir um Arquivo
Arquivo

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_18.3
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Sintaxe
Para que o programa editado no modo texto possa a vir se transformar num bloco de
programa é necessário que se siga rigorosamente a sintaxe da linguagem para que a
compilação seja executada sem erros.

Inserindo um Modelo de Bloco


Um modelo de bloco (template) é uma espécie de receita para a criação de um
determinado tipo de bloco. Ele contém todos os comandos necessários e outros
opcionais utilizados em um bloco. Você pode simplesmente deletar as especificações
para as definições opcionais desnecessárias.

Para inserir um modelo de bloco, selecione no menu a seqüência :


⇒ Block Template OB/FB/FC/DB/IDB/DB/UDT
Insert -⇒

SENAI - SIEMENS - VW 315


Programação básica

Inserindo Blocos
Usando no menu a seqüência Insert ⇒ Object ⇒ Block você pode inserir um bloco já
existente (isto é, o código fonte de um bloco S7) no seu arquivo fonte. O arquivo fonte
respectivo, do qual os conteúdos são inseridos atrás da posição do cursor, é gerado
automaticamente a partir dos blocos selecionados.

Inserindo Arquivos Fonte


Usando a seqüência de menu Insert ⇒ Object ⇒ Source File , você pode inserir o
conteúdo de vários outros arquivos fonte.

Inserindo Arquivo Texto


Usando a seqüência de menu Insert ⇒ Object ⇒ File, você pode inserir o conteúdo
de vários outros arquivos texto.

316 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando um Arquivo Fonte (2)

Designado
UDT
Chamada
Global DB
Chamada
DB of UDT
Chamada Designado
FB3

Chamada Instance DB to FB3

FC5

OB1

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_18.4
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Importantes Regras
Existem algumas regras que devem ser seguidas, como por exemplo:
- Mesma sintaxe de STL com “ ; ” no fim de cada instrução. É possível mais que uma
instrução por linha,
- Existe diferença entre letras maiúsculas e minúsculas para nome de variáveis.
- Comentários iniciam com “ // “.

Características Especiais
Por exemplo: CALL FC1 (param1:=I0.0, param2:=I0.1);
SENAI - SIEMENS - VW 317
Programação básica

Comentário na Seção de Códigos


Para garantir a exibição do comentário também no programa compilado (bloco S7),
observe os seguintes pontos:
- ao definir os parâmetros (“Formal Parameters”) de um bloco, referente a tabela de
declarações de variáveis, deve-se manter a seqüência da declaração de variáveis
(caso contrário, pode misturar os comentários).
- pode existir perda de comentários durante a compilação, em instruções seguintes à
instrução “OPN”. Para solucionar isto, utilize uma das opções:
- programe compactado
L DB5.DBW20; // comentário
- ou então insira a instrução NOP
OPN DB5 ; // comentário 1
NOP 0;
L DB5.DBW20; // comentário 2

Seqüência dos Blocos


Como no modo incremental, não se pode chamar (via Call) um bloco que ainda não foi
editado. Assim, blocos que são chamados por outros blocos, devem estar no arquivo
fonte antes dos outros blocos (o compilador cria os blocos na seqüência).

318 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Sintaxe para Blocos de Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_18.5
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SENAI - SIEMENS - VW 319


Programação básica

Sintaxe para Bloco de Dados

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_18.6
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320 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Declaração de Variáveis

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Tipo de Declaração Comando OB FB FC


Parâmetro de entrada VAR_IMPUT - Sim Sim
Parâmetro de saída VAR_OUTPUT - Sim Sim
Parâmetro de entrada/saída VAR_IN_OUT - Sim Sim
Variável estática VAR - Sim -
Variável temporária VAR-TEMP Sim Sim Sim
Todas terminadas com.. END_VAR

Regras Importantes
A declaração das variáveis deve estar sempre presente para cada bloco onde ela é
válida, seqüencialmente de acordo com o tipo de declaração.

SENAI - SIEMENS - VW 321


Programação básica

Exemplos
nome variável : tipo dados ; //comentário
nome variável : tipo dados : = valor inicial;

Comentários na Seção Declarações


Para garantir a exibição de comentários também no bloco S7 (após a compilação),
observe o seguinte:
- somente uma linha de comentário para cada declaração de variáveis (várias linhas
não são exibidas completamente)
- comentários iniciados com caracteres especiais não são exibidos na declaração de
variáveis do editor incremental (bloco S7) (Exceção: Comentários para matriz e
estruturas)

322 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Atributos de Proteção

Atributo Bloco de Códigos Bloco de Dados UDT


(OB, FB, FC)
KNOW_HOW_PROTECT Sim Sim Não
AUTHOR Sim Sim Não
FAMILY Sim Sim Não
NAME Sim Sim Não
VERSION Sim Sim Não
UNLINKED Não Sim Não
READ_ONLY Não Sim Não

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_18.8
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Todo o bloco S7 possui uma série de atributos como: autor, família, versão, etc. No
modo texto porém pode-se adicionalmente criar uma proteção para blocos de
programa.

Proteção do Bloco
Um bloco protegido significa que ele após compilado não poderá ser acessado pelo
terminal de programação no modo incremental, isto é, o bloco executará sua funções
porém não poderá ser lido e/ou alterado a não ser através do próprio programa fonte.

O atributo é KNOW_HOW_PROTECT (proteção de tecnologia) e deverá ser


especificado antes de todos os outros atributos do bloco.

SENAI - SIEMENS - VW 323


Programação básica

Observação:
Variáveis do tipo VAR e VAR_TEMP permanecem escondidas na seção de
declaração.

Proteção Contra-Escrita para DBs


O atributo READ_ONLY faz com que os dados em um DB possam somente ser lidos,
isto é, durante a execução do programa estes dados não podem receber novos valores
(escrita).

DB não carregado na memória


Através do atributo UNLIKED o sistema não transfere o DB da memória de carga para
a memória de trabalho. Para que os dados destes DB’s possam ser usados eles
precisam ser transferidos para a memória de trabalho, o que é feito através de um
SFC, o qual somente copia o conteúdo dos DB’s na memória de trabalho .

Esta função permite economia da memória de trabalho.

324 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Salvando, Checando a Consistência e Compilando

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_18.9
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Ao final da edição do programa fonte ele deverá ser compilado para se transformar em
blocos S7.

Save
Salva o arquivo fonte (mesmo com erro) no harddisk.

Compilação
A compilação é a transformação do arquivo fonte em blocos S7, segundo a sintaxe
editada no bloco. Os blocos gerados são armazenados na pasta de blocos (Blocks)
diretamente subordinada à mesma pasta de programas que o arquivo fonte.

Caso já existam blocos S7 eles serão sobrescritos.

SENAI - SIEMENS - VW 325


Programação básica

Os erros encontrados durante a compilação são informados através de mensagens,


em uma janela logo abaixo ao texto editado. Selecionado a linha com erro, o editor
salta automaticamente para a linha onde o erro foi encontrado.

Check de Sintaxe
É possível checar a sintaxe, símbolos e a existência de blocos sem a geração dos
blocos S7 através desta função. As mensagens de erro são geradas como no
compilador normal.

326 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 18.1: Digitando o FB80 no Modo ASCII


Passo Procedimento Resultado
1 Ativar o Editor de Programas O editor é carregado
2 No Editor LAD/STL/FBD, selecione File ==> Um arquivo de texto vazio é exibido
New e no campo de diálogo “Filter”
selecione STL Source. Certifique-se que a
pastaSource e não a pasta AP esteja
selecionada no seu projeto. Digite o nome
FB80 como o nome do objeto.
3 Usando Insert ==>Block Template ==> FB ,
inserir um bloco template e digitar o
programa para o FB80
4 Salvar o programa e então selecionar no O programa é compilado
menu de comando File ==> Compile
5 Se existirem erros, corrigir, e então compilar O programa irá ser compilado sem erros
novamente
6 No OB1, chamar o FB80 adicionalmente
7 Transmitir os blocos FB80, DB10 e OB1 Uma mudança de um sinal de entrada no
para a CPU e depurar o programa. IB1, um pulso one cycle long na saída QB5
aparece.

UEB_UPP

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_18.10
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Objetivo
Criar um FB80 no modo ASCII. O programa é executado word por word de flanco de
impulso no parâmetro de entrada “byte de entrada”. Os marcadores de pulso são
enviados para os parâmetros de saída “pulse byte”. Um bloco de variáveis local “old
values” será usado para arquivar valores anteriores.

No arquivo fonte, imediatamente depois do FB80, associar o DB instance (ex. DB10)


para ser criado. A sintaxe para isto é mostrada abaixo:
- data_block db10
- FB80
- begin
- end_data_block

SENAI - SIEMENS - VW 327


Programação básica

Depois disto, um OB1 com a chamada para o FB80 deverá ser criado.

E Ainda
No arquivo fonte FB80, inserir o comando “KNOW HOW PROTECT”, compilar o bloco.
è O que acontece ?
è Porque ?

Deletar o comando “KNOW HOW PROTECT” do arquivo fonte

328 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Documentando e salvando
programas

Documentação de Blocos

Título do Bloco

Comentário
do Bloco

Título do Segmento

Comentário
do Segmento

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.2
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Durante a edição do programa deve-se acrescentar títulos e comentários que ajudarão


na compreensão do mesmo.

Títulos
Linha com nome e descrição resumida da função do objeto:
- título do bloco: situado no início do bloco, à direita da identificação do bloco.
- título do segmento (network): situado no início da cada segmento, à direita da
identificação do segmento (network xx).

O campo do título é limitado em 64 caracteres.

SENAI - SIEMENS - VW 329


Programação básica

Para editá-los basta posicionar o cursor no respectivo campo e digitar o texto.

Comentários
Já o comentário deve ser uma descrição o mais detalhada possível da função ou do
objetivo do bloco ou do segmento, respectivamente comentário do bloco ou do
segmento.

Há um máximo de 18 KB disponível para cada comentário de bloco e de segmento.

Tanto para editar os comentários quanto somente para visualizá-los é necessários que
eles estejam habilitados. Consegue-se isto via o comando no menu
VIEW ⇒ Comment.

Para editá-los basta posicionar o cursor no respectivo campo e digitar o texto. Note
que o comentário pode ter mais que uma linha, e que uma barra vertical ajuda na
navegação dentro do texto.

Comentário de Linha
Na linguagem STL é possível adicionar um comentário para cada linha de instrução.
Estas linhas são identificadas por duas barras paralelas (//), que ao ser colocadas
identificam todo o restante da linha como comentário.

Ao se alterar o modo de visualização da linguagem de programação para LAD/FBD,


estes comentários não são mostrados.

330 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Cabeçalho de Bloco

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.3
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Todo o bloco possui uma série de informações sobre sua edição que podem ajudar na
sua identificação posterior: data de criação, tamanho ocupado, etc.

Algumas desta informações são geradas automaticamente e outras devem ser


fornecidas pelo programador.

Acessando
Com o bloco selecionado (destacado), e com auxílio do botão direito do mouse
selecione Object Properties. As caixas de diálogos da figura acima são abertas.

SENAI - SIEMENS - VW 331


Programação básica

Parte 1
Informações genéricas sobre o bloco:
- identificação: informações que o usuário pode fornecer visando facilitar a
documentação do bloco, como Nome do Bloco (Motor On/Off), Família do Bloco
(por ex. Motores), Autor (por ex. Joaquim), Versão (por ex. 1.01).
- data da modificação, separada por código do programa e por tabela de declaração
de variáveis (parâmetros).

Parte 2
Informações importantes sobre o funcionamento e atributos do bloco criado:
- tamanho em bytes do bloco, separados pela tamanho total do bloco (Block), pela
área ocupada exclusivamente pelas instruções (MC7 Code) e pelas variáveis locais
(Local Data).
- atributos que influenciam a visualização e manipulação do bloco. Estes atributos só
podem ser dados ao bloco quando editados no modo texto. São eles:
- Write-protected - bloco de dados que não pode ser sobrescrito.
- Know-How Protect - bloco não pode ser visualizado nem alterado.
- Standard - bloco protegido contra escrita, por ser um bloco de biblioteca padrão
da Siemens.
- Unlinked - bloco de dados que ficará residente na memória de carga.

System Attributes
São atributos ligados ao funcionamento do bloco quando utilizando o pacote opcional
CFC, ou pacotes de diagnose interligados a IHM, como S7-DIAG

332 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Referência Cruzada

ADDRESS Endereço Absoluto


SYMBOL Nome simbólico para o endereço
BLOCK Bloco no qual o endereço é usado
NETWORK Segmento no qual o endereço é usado
STATEMENT Endereço relativo no segmento
ACCESS Acesso de leitura (R) ou acesso de escrita (W)
OPERATION Instruções usadas para acessar o endereço

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.4
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Refência Cruzada
A lista de referência cruzada é uma poderosa ferramenta para detalhar e organizar a
documentação. A lista de referência cruzada pode ser também utilizada durante o
desenvolvimento do programa auxiliando na depuração e procura de erros. Ela
fornece uma lista de endereços I,Q,M,T,C,P e variáveis de DB que estão sendo
utilizadas no programa, fluxograma do programa, mapeamento do uso dos operandos
I/Q/M, além de elementos sem nomes simbólicos ou com nomes simbólicos porém não
utilizados no programa.

Acessando
Com a pasta Blocks do programa selecionada, e com o auxílio do botão direito do
mouse selecione Options ⇒ Reference Data.

SENAI - SIEMENS - VW 333


Programação básica

Opções
Para selecionar as várias opções disponíveis utilize o menu ou os ícones:
- Lista todos os operandos e sua localização (Bloco e Segmento).

- Lista o mapa de utilização da memória I/Q/M

- Lista o mapa de utilização da memória C/T.

- Lista a estrutura do programa, i.é, a seqüência de chamada dos blocos.

- Lista os operandos que possuem nomes simbólicos porém não foram


utilizados no programa.
- Lista os operandos utilizados no programa, porém para os quais não
foram definidos nomes simbólicos.

Filtro
- Para todas as opções pode-se selecionar um filtro, isto é, selecionar
quais os operandos ou faixa de operandos que se deseja visualizar.

334 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Estrutura do Programa

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.5
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Estrutura do Programa
A estrutura de programa descreve os níveis dos blocos ou a hierarquia de chamada
dos blocos em um programa. Quando os blocos são exibidos como uma estrutura, é
possível uma avaliação mais rápida dos blocos usados e suas relações.

A estrutura do programa é importante para a correção e depuração do programa

Acesso
A informação é acessada dentro da Referência Cruzada no menu View ⇒ Program
Strucuture ou pelo ícone

SENAI - SIEMENS - VW 335


Programação básica

Informações
A função fornece as seguintes informações:
- a seqüência na qual os blocos são chamados nos diversos Blocos de Organização
possíveis (OB1, OB35, etc.). No exemplo acima o OB1 chama o FC9 que chama o
FC10 que chama 3 vezes o FC2.
- a quantidade de dados locais (temporários) ocupados na pilha de dados local por
cada bloco. Ex.: [10] = 10 bytes são ocupados. Indica também o máximo em uma
determinado nível de OB, que é o número de bytes no pior caso. No exemplo
acima vemos a indicação Maximum=30, que é quando o OB1 estiver executando a
seqüência até o bloco FC2.
- blocos que foram criados no programa mas não são chamados por nenhum bloco
de organização (OB). No exemplo acima vemos os blocos FC12, FB3 identificados
com um X a frente do nome do bloco.
- chamada recorrente

336 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 19.1: Documentação

Nome do Bloco
Comentário
do Bloco

Título da Network

Comentário
da Network

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.6
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Objetivo
Conhecer as diversas possibilidades de documentar um programa.

Procedimento
1. Complete a documentação dos blocos do programa
- nome do bloco
- comentário do bloco
- título da network
- comentário da network
2. Edite as características do bloco:
- nome do bloco
- família do bloco
- Autor

SENAI - SIEMENS - VW 337


Programação básica

3. Criar uma lista de referência cruzada


- inicie a lista de referência
- criar a lista de referência Cruzada para I/Q/M e markers (flag’s).
4. Criar uma estrutura de programa
- inicie a lista de referência
- selecione a opção desejada
- exibição da estrutura de programa

Resultado
1. Fornece aos futuros usuários informações para interpretar e entender o programa.
2. Fornece aos futuros usuários características e origem do bloco.
3. Uso da lista de referência cruzada para determinar onde as I/Q são usados
4. Fornece aos usuários uma visão geral da estrutura dos blocos e fluxo do programa.

338 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Imprimindo a Documentação do Programa

Exemplo:
Impressão
de Bloco

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.7
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É possível imprimir cada bloco de programa individualmente ou um grupo de blocos.

Para a impressão do programa em LAD/FBD, é necessário uma impressora de


capacidade gráfica.

Imprimindo via Editor de Programa


Via o Editor de Programa pode-se imprimir o bloco através da função File ⇒ Print.
A impressão será praticamente a mesma visualizada no terminal de programação:
linguagem, comentários ativos ou não, absoluto ou simbólico, etc.

Através da função File ⇒ Page Setup, pode-se inserir textos para cabeçalho e rodapé.

SENAI - SIEMENS - VW 339


Programação básica

Imprimindo via o Projeto


Selecione os blocos que deseja imprimir e via a função do menu Edit ⇒ Print.

Neste modo a linguagem de programação a ser impressa será a linguagem registrada


pelo bloco (linguagem selecionada quando da última gravação).

Através da função File ⇒ Headers and Footers pode-se inserir textos para cabeçalho
e rodapé.

340 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Arquivando Projetos e Programas

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.8
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A estrutura de projeto Step 7 é extremamente complexa, com uma série de diretórios,


subdiretórios e arquivos.

Enquanto está sendo editado o projeto, ele é atualizado automaticamente. Isto significa
que cada alteração realizada no projeto não pode ser abortada, simplesmente não
salvando o projeto. Tenha portanto sempre um backup do seu projeto quando quiser
fazer alguma alteração experimental.

Comprimindo
Apesar de não existir a função para salvar o projeto, já que ele é automaticamente
salvo pelo sistema, existe uma opção de salvar o projeto na forma comprimida, em um
único arquivo.

SENAI - SIEMENS - VW 341


Programação básica

Todo o conteúdo do seu projeto, incluindo diretórios e subdiretórios são comprimidos e


copiados (a estrutura original do projeto permanece no seu HD). Por exemplo,
conexões de Hardware, número de subnet e endereços de nós do projeto original,
também são copiados.

Arquivando
O arquivamento comprimido é executado da seguinte maneira:
1. Selecione File ⇒ Archive,
2. Digite o nome para o arquivo na caixa de diálogo “File Name” .
3. Confirme com “Save”.
4. Selecione o Projeto/Biblioteca a ser arquivado e o caminho no qual o arquivo será
gravado.

Recuperando
Um arquivo anteriormente comprimido precisa ser restaurado antes de ser utilizado.
Isto é feito pelo caminho oposto ao arquivamento, através da função File ⇒ Retrieve.

Nota
A compressão do arquivo é feita através de um dos softwares de compressão
existentes no mercado, como WINZIP, ARJ, etc. Estes softwares não são fornecidos
juntamente com o Step 7, devendo ser instalados separadamente.

342 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Salvando o Programa no Cartão de Memória

SIEMENS

Cartão de Memória

PG 740

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.9
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F-EPROM
F-EPROM são cartões de memória somente de leitura. Dados salvos em F-EPROM
são retidos mesmo no caso de uma falha de energia (sem bateria de back-up) ou de
uma completo apagamento da memória da CPU (reset geral).

Opções
Existe duas opções para se gravar F-EPROM. Diretamente na CPU, para as que
possuem esta capacidade (por ex. CPU 416) ou via Terminal de Programação.

Gravando via PG/PC


Para gravar os blocos proceda da seguinte maneira:
1. insira o cartão no PG ou no programador de EPROM externo.

SENAI - SIEMENS - VW 343


Programação básica

2. selecione os blocos de programa a serem salvos.


3. selecione o símbolo do cartão de memória (uma nova janela será aberta).
4. arraste os blocos desejados para a janela do cartão de memória.

Gravando direto na CPU


A partir da versão 3 do Step 7 e para as CPU’s que possuem esta capacidade (ver
catálogo) é possível gravar o programa no cartão F-EPROM diretamente na CPU.
Proceda da seguinte maneira:
1. insira o cartão na CPU;
2. selecione os blocos desejados
3. selecione a função PLC ⇒ Download to EPROM Memory Card in CPU

EPROM Integrada
As CPU’s 312IFM e 314IFM possuem uma EEPROM integrada e não permitem a
colocação de F-EPROM externas.

O programa pode entretanto ser salvo diretamente na EEPROM da CPU via terminal
de programação.

Para copiar os dados da RAM da CPU para a EEPROM integrada na CPU proceda da
seguinte maneira:
1- transfira todos os blocos desejados para a CPU
2- selecione o menu PLC ⇒ Save RAM to ROM
3- confirme com OK

344 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 19.2: Arquivando

SIMATIC S7 Data:
Versão: 3.1
07/11/00 Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_19.10
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Para arquivar é necessário comprimir os arquivos, desta forma os arquivos podem ser
salvos com mais eficiência.

Objetivo
Arquivar o projeto PRO1 em um diretório de arquivo.

Procedimento
1. Selecione File ⇒ Archive e digite o nome "PROG_AR" no campo de diálogo.
2. Selecione o diretório (C:\TEMP) no qual o projeto vai ser arquivado.
3. Selecione o projeto PRO1 para ser arquivado.
4. Arquive o projeto.

SENAI - SIEMENS - VW 345


Programação básica

Resultado
Você irá comprimir os arquivos do projeto PRO1 no arquivo “PROG_AR".

346 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Global Data e PROFIBUS-DP

Rede de Dados Globais

CPU CPU CPU


MW 10 MW 20 MW 30

Dados Globais

KOMM_T2D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_20.2
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Dados Globais
A Rede de Dados Globais serve para trocar pequenas quantidades de dados (máximo
de 22 bytes por pacote de dados para a CPU 31x e máximo de 54 bytes por pacote
para a CPU 41x) entre várias CPU´s.

Como interface e meio-físico utiliza-se o MPI, isto é, não é preciso nenhum hardware
adicional para implementá-la.

Troca de Dados
O sistema operacional gerencia a troca de dados, isto é, não é necessário nenhum
programa de usuário. A transferência é executada em um ponto do ciclo de programa.

SENAI - SIEMENS - VW 347


Programação básica

Cada CPU pode trocar dados com várias outras CPU’s, respeitando-se o limite do
número de conexões e bytes para cada tipo de CPU.

Configurando
Como citado não é necessário programar a comunicação e sim configurá-la.
A configuração se inicia com a seleção das CPU’s que farão parte da rede de dados,
cada um tendo o seu endereço MPI. Termina quando se monta a tabela de troca de
dados (Global Data) onde se indica quais as CPU’s e quais dados serão trocados.

348 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Endereços MPI

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_20.3
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Naturalmente para que uma comunicação em rede funcione é necessário que cada
participante tenha seu próprio endereço. Este endereço é o número do nó MPI.

Cofigurador de HW
Sendo uma característica da CPU é natural que a parametrização do endereço MPI
seja feita no configurador de hardware.

Endereço MPI
Dar um double-click na linha com a CPU e então dar um click no botão de comando
MPI. Selecione o endereço MPI desejado e a função Network para indicar que haverá
comunicação de dados via rede. Certifique-se de que todos os nós tenham o mesmo
highest MPI address e que cada CPU tenha endereços MPI diferentes.

SENAI - SIEMENS - VW 349


Programação básica

Configuração CPU
É importante que a nova configuração de hardware (SDB) seja salva e transferida para
a CPU.

350 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Tabela Global Data

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_20.4
Siemens AG 1995. All rights reserved .

Depois que todas as CPU’s participantes tenham tido seu endereço MPI e o parâmetro
de comunicação em rede selecionado, deve-se iniciar a configuração da tabela de
dados globais.

Acessando
Selecione o projeto que contém as estações de hardware e com botão direito do
mouse ative o comando Options ⇒ Global Data.

Será aberta a tabela de dados globais.

SENAI - SIEMENS - VW 351


Programação básica

Selecionando CPU’s
O primeiro passo na tabela é selecionar as CPU’s que farão parte da comunicação
(importante: só podem ser inseridas as CPU’s que tiveram o parâmetro conectável em
rede selecionado).

Para selecionar as CPU’s utilize a função do menu Edit Assign e selecione na


caixa de diálogo as estações que farão parte da troca de dados, uma de cada vez.

Cada CPU ocupará uma coluna da tabela de dados globais.

352 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Editando a Tabela Global Data

KOMM_T2D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_20.5
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Dados
Após determinar as CPU’s, indica-se os tipos de dados a serem trocados. Estes dados
pode ser qualquer área existente na CPU: I/Q/M/DBs.

A figura acima mostra a troca de dados entre as áreas MW10, MW20 e MW30.

O emissor deve ser identificado, podendo uma CPU enviar dados para diversas CPU’s.
Na figura acima o emissor é identificado pela cor escura.

Depois de criar a tabela, salve-a com o comando de menu GD Table ⇒ Save.

SENAI - SIEMENS - VW 353


Programação básica

Compilar
Após editar a tabela é necessário compilá-la, que gera blocos de sistema (SDB) para
cada CPU participante.

Isto pode ser feito via a função de menu GD Table ⇒ Compile.

O usuário deverá transferir o bloco de dados de sistema para a respectiva CPU com o
item de menu PLC ⇒ Download.

Momento da Transferência
Cada pacote de dados é transferido ou recebido no oitavo ciclo. Pode-se setar outro
valor através do comando de menu View ⇒ Scan Rates (faixa 4-255 para enviar, e 1-
255 para receber). Isto só é possível após a compilação.

Status
Dentro do programa do usuário para saber como foi executada a transferência de
dados, pode-se especificar uma double word para informação de status para cada
pacote de dados. O sistema operacional da CPU entra com a resposta nesta double
word. Para parametrizá-la selecione no menu View ⇒ Status.

354 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Comunicação via Global Data.


CPU1 CPU2 CPU3 CPU4 CPU5

Círculo GD

S GD 1.1 R GD 1.1
1
R GD 1.2 S GD 1.2

2
R GD 2.1 S GD 2.1 R GD 2.1 R GD 2.1 R GD 2.1

3
S GD 3.1 R GD 3.1
R GD 3.2 S GD 3.2

4
R GD 4.1 S GD 4.1 R GD 4.1

5
S GD 5.1 R GD 5.1 R GD 5.1

6
R GD 6.1 S GD 6.1 R GD 6.1

S=Enviar; R=Receber; GD x.y=GD pacote de Global Data Circle x

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
Arquivo: pro1_20.6
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Pacote GD
Um pacote GD (GD Circle) define uma pacote de dados que serão trocados entre
CPU’s via Global Data.

A definição de pacote é difícil de descrever, pois depende de uma série de fatores:


- direção, já que a comunicação é bidirecional, podendo enviar/receber dados no
mesmo pacote;
- número de bytes, que depende da família: 22 bytes para o S7-300 e 54 para o S7-
400;
- divisão em subpacotes, já que entre os 22/54 bytes pode-se definir, por ex., 2 sub-
pacotes de 10/27 bytes.

SENAI - SIEMENS - VW 355


Programação básica

Número de Pacotes
Cada CPU do S7-300 pode participar de até quatro diferentes pacotes GD..Para o S7-
400 o número de pacotes varia com a capacidade da CPU, entre 4 e 16.

Exemplo de Pacotes
Os diagramas acima mostram o princípio da comunicação via pacotes GD.

356 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Exercício 20.1: Comunicação via Global Data

Agora trocar dados entre


dois controladores lógico
programáveis

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
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Exercício 12:
Gerando uma tabela GDT

SENAI - SIEMENS - VW 357


Programação básica

Interface PROFIBUS DP

DP MASTER DP MASTER DP MASTER DP MASTER

PS S7-300 S7 S7 PS S7-300 S7-300 S7 PS S7 S7 S7 PS S7 S7 S7


10A 400 10A 400
CPU CPU CP
315- 314 342- CPU CPU CP
2 DP 5 DP 414- 414- 443-
2 DP 1 5DP

PROFIBUS-DP DIN 19245 Parte III

PS SIEMENS IM
(máximo
8
ET200M
unidades) DP Slave
IM
153-1
S7-300 S7-300

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Cada vez mais utiliza-se nas instalações o conceito de I/O’s remotos. Isto significa que
os pontos de I/O, ou outros controles, se encontram próximos à máquina ou ao local
onde são gerados, e a comunicação com a CPU é feita com um único cabo em vez de
uma dezena deles. Esta solução é denominada PROFIBUS-DP (Periferia
Descentralizada).

Do ponto de vista do usuário, a I/O distribuída é tratada como I/O central, isto é, a
mesma configuração, endereçamento e programação.

A família SIMATIC S7 oferece duas possibilidades para o uso do PROFIBUS DP:


CPU’s com interface DP integrada ou cartões CP (processadores de comunicação)
com interface DP.

358 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Mestre
A comunicação PROFIBUS-DP é caracterizada como uma comunicação Mestre-
Escravo.

Dá-se o nome de Mestre ao sistema que gerencia a comunicação, interrogando todos


os elementos conectados a ele.

Escravo
São os I/Os remotos, ou outros dispositivos inteligentes como ilha de válvulas,
acionamentos de freqüência variável, etc, que enviam/recebem estados/comandos do
equipamento Mestre.

SENAI - SIEMENS - VW 359


Programação básica

Configurando PROFIBUS-DP

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
Training Center
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A configuração de um hardware distribuído, PROFIBUS-DP não difere muito de uma


configuração centralizada.

Configurando a Rede
Ao se inserir um cartão que possua a interface DP, por exemplo, uma CPU 315-2DP. , é
mostrada a caixa de diálogo de configuração da rede Profibus, onde seleciona-se:
- endereço Profibus;
- características da rede (Properties ou New se não existir). estas características
são: velocidade, tipos de escravos, end. mais alto;
- encerre a configuração com OK.

360 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Config. Escravos
Para a .configuração dos escravos, selecione a rede (DP Master System) e a partir do
catálogo, sob a pasta PROFIBUS-DP, selecione os equipamentos que farão parte da
rede. Na caixa de diálogo, selecione o endereço Profibus que o escravo ocupará. O
escravo ocupa também um endereço físico de I/O, conforme suas características.

Catálogo
Todo o equipamento PROFIBUS DP possui um arquivo, denominado GSD, com suas
características. Este arquivo é necessário para que o equipamento esteja disponível no
catálogo de hardware. Após inserir o arquivo GSD no diretório ..\S7DATA\GSD e utilize
a função Options ⇒ Update DDB Files

SENAI - SIEMENS - VW 361


Programação básica

362 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

Respostas dos exercícios

SENAI - SIEMENS - VW 363


Programação básica

364 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

SENAI - SIEMENS - VW 365


Programação básica

366 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

SENAI - SIEMENS - VW 367


Programação básica

368 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

SENAI - SIEMENS - VW 369


Programação básica

370 SENAI - SIEMENS - VW


Programação básica

SENAI - SIEMENS - VW 371


Programação básica

DB5

372 SENAI - SIEMENS - VW

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