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OUTUBRO 2020
Introdução
*Pode ocorrer inclusive para tensões abaixo do limite de escoamento do material, quando a
falha não seria normalmente esperada.
Introdução
A MECÂNICA DA FRATURA
Utilizada para
Onde as Mecânica da auxiliar:
trincas são Fratura Seleção do
MINIMIZAR a
possibilidade de
difíceis de (metodologia material
fratura
evitar especial) Projeto de
componentes
Além das trincas em si, outros tipo de falhas comportam-se como trincas e facilmente
podem desenvolver-se até esse ponto.
Ex.: riscos superficiais profundos ou goivas (entalhes), vazios em soldas, inclusões de
substâncias estranhas em materiais fundidos ou forjados e delaminações em materiais
produzidos em camadas.
Por isso, é necessário que tais falhas sejam efetivamente tratadas como se
fossem trincas.
A MECÂNICA DA FRATURA
O Processo de Falha
• acúmulo de danos
• iniciação de uma ou mais trincas
• propagação de trinca
• fratura do material
Considera-se que uma estrutura ou uma parte dela FALHA quando acontece uma das
condições:
O PROCESSO DE FALHA
Sob o ponto de vista microscópico, a falha se dá de acordo
com a seguinte sequência:
acúmulo de danos iniciação da(s) trinca(s)
Propriedades do Material
KIC , JIC *Propriedades dos materiais que podem ser
relacionadas com o comportamento de um
componente, permitindo uma análise específica da
resistência e da vida como limitadas por vários
tamanho e formas de trincas que possam estar
presentes.
Mecânica da Fratura
Tensões Comprimento da Trinca
a
A MECÂNICA DA FRATURA
F2
F1
F1 = F2
Trincas como Concentradores de Tensão
Considere um furo elíptico em uma placa de material (a).Para fins de discussão, o orifício é considerado pequeno em
comparação com a largura da placa e o seu eixo está alinhado perpendicularmente à direção de uma tração uniforme,
S, aplicada remotamente.
O campo de tensões uniforme é alterado na vizinhança do furo (b).
Trincas como Concentradores de Tensão
Furo tem maior influência sobre a
tensão σy , paralela a S.
A uma grande distância do furo,
esta tensão é igual a tração S
O valor máximo de σy vai depender das proporções da elipse e do raio de sua ponta ρ:
Trincas como Concentradores de Tensão
Um fator de concentração de tensão para a elipse pode ser definido como a razão entre a
tensão máxima para a tensão remota : kt = σy / S
Elipse estreita em que a meia altura d aproxima-se de zero, de modo que o raio ρ na ponta
também se aproxima de zero, corresponde a uma trinca ideal.
(região onde o
material escoa)
A deformação intensa que ocorre na ponta de uma trinca consegue transformar uma trinca
afiada (aguda) em uma trinca suavizada, com a ponta arredondada e de raio não nulo.
Assim, a tensão não pode ser infinita, e a trinca tem sua ponta aberta por uma quantidade
finita, δ, chamada deslocamento de abertura da ponta da trinca.
Efeito semelhante de alívio de tenções na ponta da
trinca (teoricamente infinita), pela redução da agudeza
Zona de
microfibilamento
ou zona de crazing
Ec
ac