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U C (3.1.1.1)
gradU (3.1.1.2)
U V (3.1.1.3)
-1-
1
298,247
3.1.2 – Esferopotencial
U V
Onde
U U U
x , y , z
x y z
2 V 0
(3.1.2.3)
2 2 2
12 2 x 2 y 2 (3.1.2.4)
-2-
que provém da força
f grad 2 x i y j
(3.1.2.4)
dm
V G (3.1.2.5)
E
l
z P
l
dm
r
R
y
O
Figura 3.1.2.1
Observando que
1 1
2
R R
P0 (cos ) P1 (cos ) P2 (cos )
l r r r
(3.1.2.6)
Rn
n1 Pn (cos )
n 0 r
-3-
onde P1(cos), P2(cos), ..., Pn(cos) são os polinômios de Legendre; podemos
escrever (3.1.2.5) na forma
n
G R
V Pn (cos ) dm (3.1.2.7)
r n 0 E r
G G G
V
r E
dm 2
r
E
R P1 (cos ) dm
r3
E
R 2 P2 (cos ) dm (3.1.2.8)
V V0 V1 V2 V3 (3.1.2.9)
-4-
toma a forma
G
3
V x dm y dm z dm (3.1.2.13)
r E
E E
V1 = 0
G
V2 R P2 (cos )dm
2
(3.1.2.14)
r3 E
G
V2 5
[ x 2 ( B C 2 A) y 2 ( A C 2 B) z 2 ( A B 2C )
2r (3.1.2.15)
6 y z D 6 x z E 6 x y F]
onde A, B e C são os momentos de inércia da Terra normal em relação aos eixos Ox,
Oy, Oz, representados por
A 2 2 dm
E
B 2 2 dm
(3.1.2.16)
E
C 2 2 dm
E
-5-
D dm ; E dm ; F dm (3.1.2.17)
E E E
D=E=F=0
A=B
V2
G
5
(C A) x 2 y 2 2 z 2 (3.1.2.18)
2r
x r sen cos
x r sen sen (3.1.2.19)
x r cos
V2
G
3
(C A) 1 3 cos 2 (3.1.2.20)
2r
V 2 3 (C A) P2 ( )
G
(3.1.2.21)
r
-6-
zonais (função de ) e as funções associadas de Legendre, que são os tesserais e
setoriais (estas dependentes de e ). A simetria do modelo adotado implica na
nulidade dos setoriais e tesserais, pois não pode haver dependência da longitude,
restrição que naturalmente se estende às f associadas de Legendre de qualquer grau. O
zonal de 3o grau só contém potências ímpares de .
P3 5
2
cos 3
53 cos
cujo sinal depende do sinal da latitude, o que contraria a simetria equatorial (plano xOy)
da Terra normal. Naturalmente, esta observação se aplica a todos os zonais ímpares.
Portanto, a série (3.1.2.9) se restringe aos zonais pares P2n()
G
2 4 6
a a a
V 1 J 2 P2 ( ) J 4 P4 ( ) J 6 P6 ( ) (3.1.2.22)
r r r r
Com
CA
J2 (3.1.2.23)
M a2
GM
2n
a
U 1 J 2 n P2 n ( ) 12 r sen
2
(3.1.2.25)
r n 1 r
3.1.3 – o Coeficiente J2
-7-
Conforme foi visto na seção anterior, o conhecimento dos coeficientes J
possibilita a determinação do esferopotencial num ponto em que as coordenadas r e
sejam conhecidas. A determinação dos coeficientes J, dos quais apenas dois eram
conhecidos no início da era espacial, tem sido um dos principais objetivos da Geodésia
celeste.
O coeficiente J2, por exemplo, vinculado ao achatamento terrestre, é cerca de mil
vezes maior que os restantes e tem sido objeto de determinações rigorosas. Hoje este
coeficiente desempenha papel importante em Geodésia e Astronomia e, por isso, o valor
J2 = 10.827 x 10-7
a = 6.378.160 m
GM = 398.603 x 109 m3 s-2
J2 = 10.827 x 10-7
J 2 23 13 m 13 2 21
2
m (3.1.3.1)
-8-