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Já em 1801, o médico e físico inglês Thomas Young realizou a primeira experiência demonstrando o
caráter ondulatório da luz. A experiência foi realizada com luz so- lar policromática, mas vamos
conveniente usar luz monocromática. Supondo um
CAPÍTULO 1. UFU
feixe de vetor de onda kÆ, incidente sobre um anteparo opaco contendo duas peque-
nas fendas separadas por uma distância d. Pelo princípio de Fermat, ao passar pelas
duas fendas, estas atuam como fontes que irradiam luz em todas as direções. Tais
festas distam D da tela plana onde a intesidade vai ser investigada. Supondo que as
fendas têm largura, desprezível, e que as fendas emitem ondas de simetria esférica
com centro nas referidas fendas, a onda que atinge a tela terá simetria esférica de raio
E✓
A (P ) = cos(k r !t ) (1.88)
r
frequência da onda. A diferença entre os caminhos de cada onsa são sensíveis na fase
onda resultante da superposição das duas ondas oriundas das fendas como
E✓
E (y ) = [cos(k r !t ) + cos(k r 2 !t )] (1.89)
r
Em alguns casos, as ondas se somam com a mesma fase resultando em uma ampli-
tude dada pela soma das amplitudes parciais. Esta é uma interferência construtiva.
Em outros pontos, as ondas parciais se combinam com fases opostos e geram uma
p p p p dy
r1 = D 2 + (y 1/2d )2 = D2 + y 2 yd = r2 yd = r 1 y d /r = r (1.90)
2r
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CAPÍTULO 1. UFU
dy
r2 = r + (1.91)
2r
resultante
✓ ◆ ✓ ◆
E✓ dy dy
E (y ) = cos + cos + (1.92)
r 2r 2r
temos
✓ ◆
E✓ d
E (y ) = 2 cos k y cos(k r !t ) (1.94)
r 2r
d 2r D
k y = n⇡ ) y = n⇡ =n (1.95)
2r d 2⇡ d
após o trabalho de Einstein sobre quantização foi feita por Arthur H. Compton em
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CAPÍTULO 1. UFU
lado mostra um feixe colimado, com comprimento de onda incidindo sobre o alvo,
colisão elástica de uma partícula (fóton) com outra partícula (elétron) inicialmente
e y.
Compton observou dois picos no espectro, dois valores distintos de 0. Sua interpre-
tação é a de que havia dois tipos de elétrons na grafite, elétrons livres ou quase livres
de onda. Com esta experiência fica claro que a idéia dos quanta também se aplica
à frequência quatro ordens de grandeza maior que a luz visível. Ficou demonstrado
também que as partículas de radiação possuem momento linear e energia nas quais
A todos sabiam que desde a famosa experiência de Young em 1801, a luz apresenta-
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CAPÍTULO 1. UFU
momento linear definidos, colidia com outras partículas segundos as mesmas regras
atendidas pelas partículas. Desta forma ficou estabelecido a dualidade onda partí-
h
p= (1.100)
alidade onda partícula. O físico francês Príncipe Louis de Broglie não se contentou
latório. Um partícula qualquer, de luz e matéria, seria descrita por uma onda cujo
Nesta época foi constatado por C J Davinson e C K Kunsman que feixes de elétrons
lentos eram difratados por um cristal. Isso explicado posteriormente com as ondas
de de Broglie.
Para que partículas com tal característica possam carregar momento é necessário
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CAPÍTULO 1. UFU
mo v
p= ⇣ ⌘ (1.101)
v2
1 c2
O fóton e o neutrino são partículas sem massa de repouso. Sejam E e p energia e mo-
E + m0c 2 = E + E (1.102)
E 0 E
u0 = u +p (1.103)
c c
E2 p 2c 2 = m 02 c 4 (1.104)
E 2 = (E 0 E + m 0c 2 )2 = (E 0 E )2 + 2(E 0 E )m 0c 2 + m 02 c 4 (1.105)
(E 0 E )m 0c 2 = E 0 E (1 cos ✓) (1.108)
✓ ◆
1 1 (1 cos ✓)
= (1.109)
E E 0 m0c 2
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CAPÍTULO 1. UFU
⌘ 0 = (h /m 0c ) (1 cos ✓) (1.110)
mento.
A constante h
m0 c
onde m 0 é a massa de repouso do elétron, é chamda de compri-
quanto sua dependência angular. A radiação espalhada também contém uma com-
resultante do espalhamento não por um elétron, mas pelo átomo como um todo.
desprezível.
Em 1887, Heinrich Hertz, produzindo uma descarga oscilante fazendo saltar uma
faísca entre dois eletrodos, para gerar ondas e detectá-las usando antena ressonante,
onde a detecção era acompanhada de uma faísca entre eletrodos, verificou que a
faísca de detecção saltava com mais dificuldade quando os eletrodos da antena re-
ceptora não estavam expostos à luz proveniente da faísca primária na antena emis-
sora, ou seja, quando se introduzia um anteparo entre as duas pra bloquear a luz.
zão pela qual a luz ultravioleta facilitava a descarga era por ser capaz de ejetar elé-
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CAPÍTULO 1. UFU
aspecto da curva. Caso a frequência frequência da luz fosse modificada, criaria uma
fornecida por ela para arrancar elétrons da vizinhança da superfície do material ca-
todo. Quando o eletrons é retirado, a atraçao da carga positiva que permanece tende
a atraí-lo novamente, logo a energia fornecida deve ser suficiente para vencer essa
atração.
Pela conservação de energia, essa energia cinética máxima deve ser igual a ener-
gia E fornecida pela luz menos o trabalho W necessário para extrair um elétrons da
à intensidade I0, qualquer que seja a frequência. Essa energia pode ser transferida
aos elétrons do catodo pois eles são colocados em oscilação forçada pelo campo elé-
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CAPÍTULO 1. UFU
trico da onda.
É esperado portanto que à medida que se aumenta I0, aumentasse E e por con-
quanta de energia.
E = h⌫ (1.111)
A idéia mais simples é que um quantum de luz transfere a sua energia a um único
Assim, temos:
1 2
me ⌫m = eVf = h ⌫ W (1.112)
2
resultar numa reta, cujo coeficiente angular deve ser independente da natureza da
Um gráfico Vf por ⌫ tem curvas para substancias difernetes com mesmo coefici-
ente angular, mas interseçoes com o eixo x diferentes. O valor do W depende de cada
material.
Assim explica-se que para produzir o efeito fotoelétrico é necessário que a luz seja
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