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LEIS

O que
O que
é ótica?
é ótica?
O que
O que
é óptica?
é óptica?

DA REFLEXÃO E
O que
O que
estuda
estuda
a óptica?
a óptica?
QualQual
é a natureza
é a natureza
da luz?
da luz?

DA REFRAÇÃO
Fontes de luz

(externas ao olho – o olho é apenas o detector)

(i) Puntiforme (ponto) – dimensões da fonte são


desprezíveis com relação às demais dimensões
que entram na observação.

(ii) Extensa – dimensões não desprezíveis


Propagação Retilínea da Luz

A luz
sempre
segue a
trajetória
mais curta
em um meio
homogêneo.
Objeto = Fonte Anteparo
Obstáculo
Puntiforme

(a)

Sombra
Cientistas Árabes
al-Haytham (925-1040) Câmara escura
Objeto = Fonte extensa
Câmara
escura

(b)

Imagem
(a) Pincel de Luz de uma fonte
puntiforme. Abertura estreita
resultaria em um raio de luz

(b) Raios de Luz de uma fonte


extensa
Propagação Retilínea
Modelo corpuscular

Facilmente explicada (conservação de


momento)

Raio é a trajetória de um corpúsculo de luz


Propagação Retilínea
Modelo ondulatório
Equação da Onda
𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 −𝜔 𝑡 +𝜙 ) 𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 + 𝜙)
Em
(t = constante) tirar uma fotografia
y 𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡( 𝜅 𝑥 0 + 𝜙)

Em
y 𝑦 = 𝐴 𝐬𝐞𝐧 ⁡[ 𝜅 (𝑥 0 + 𝜆)+ 𝜙 ]

𝑦 = 𝐴 𝐬𝐞𝐧 ⁡[ 𝜅 ( 𝑥 0 ) +2 𝜋  + 𝜙 ]

𝑥0 𝑥1¿ 𝑥0 + Δ 𝑥
¿ 𝑥0 + 𝜆 O número de onda é o
¿ 𝑥0 +2 𝜋 número de comprimentos de
onda na medida padrão de
Como =
ângulo (
=1
Equação da Onda
𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 −𝜔 𝑡) 𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 + 𝜙)

(t = constante) tirar uma fotografia

y =
𝜙 𝜙 +2 𝜋 =2
y

Δ 𝑥=2 𝜆
Equação da Onda
y

2𝜋

2𝜋
Equação da Onda
𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 −𝜔 𝑡)
(k = constante) parado em um ponto
Em

𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(− 𝜔 𝑡)
Em

𝑦 = 𝐴 𝐬𝐞𝐧 ⁡[ − 𝜔 (𝑡 0 +𝑇 ) ]

y 𝑦 = 𝐴 𝐬𝐞𝐧 ⁡[ −𝜔 ( 𝑡 0 ) −2 𝜋 ]
𝑡0 𝑡 1¿ 𝑡 0 + Δ 𝑡
¿ 𝑡 0 +𝑇
O frequência angular é o
número de períodos na
Como T= medida padrão de ângulo (
=1
Velocidade da Onda
Δ𝑥

𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡(𝜅 𝑥 −𝜔 𝑡) 𝜅 Δ 𝑥=𝜔 Δ𝑡


Δ𝑥  𝜔 𝜆
𝑦 = 𝐴𝐬𝐞𝐧 ⁡[ 𝜅( 𝑥+ Δ 𝑥)− 𝜔 (𝑡 + Δ 𝑡)] Δ𝑥  𝜔 𝑐= = = =𝜆𝑓
𝑐= = Δ𝑡 𝜅 𝑇
Δ𝑡 𝜅
𝜅 𝑥 −𝜔 𝑡=𝜅 (𝑥 +Δ 𝑥)− 𝜔(𝑡+ Δ𝑡)
2𝜋 2𝜋
𝜅 𝑥 −𝜔𝑡=𝜅 𝑥+𝜅 Δ 𝑥−𝜔𝑡 −𝜔 Δ𝑡 𝜅=
𝜆
𝜔=
𝑇
Princípio de Huygens

Cada ponto
de uma
frente de
onda
comporta-se A frente de onda
como uma no instante
fonte posterior é a
puntiforme envoltória das
ondas
gerando
secundárias
ondas
secundárias
Os raios de luz são as trajetórias ortogonais das
frentes de onda
Leis da Reflexão
Plano de incidência

Raio incidente, raio


refletido e reta normal à
superfície são coplanares

Relação entre os ângulos

Ângulo de incidência e
ângulo refletido são
iguais.
Leis da Refração
Plano de refração

Raio incidente, raio


refratado e reta normal à
n1 superfície são coplanares
1
Relação entre os ângulos
2 n2
𝑛1 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑖 )=𝑛 2 𝑠𝑒𝑛(𝑟 )

Índice de Refração do vazio


𝑛𝑣 á 𝑐𝑢𝑜 =1
REFRAÇÃO: Vem do Latim fractio, “aquilo
que é partido, quebrado”, de frangere.
(Outra: fractal).
Leis da Refração
Explicação Corpuscular
Leis da Refração
Explicação Corpuscular
Leis da Refração
Este problema ficou resolvido com as medidas da velocidade da luz no
ar e na água feitas em1850, por Fizeau e L. Breguet. (1850, apud
BASSALO, 1989, ).

“As várias determinações da velocidade da luz, realizadas no século XIX,


foram importantes na medida em que ajudaram a resolver a
controvérsia entre as hipóteses corpuscular e ondulatória da luz. Por
exemplo, segundo a teoria corpuscular, a velocidade da luz seria tanto
maior quanto mais denso fosse o meio que ela atravessasse”. (BASSALO,
1989, 49)

FIZEAU, A. H. L.; BREGUET, L. Comp. Rend., v. 30, p. 562, 771, 1850).

BASSALO, J.M.F., A Crônica da Ótica Clássica (Parte III: 1801-1905). Cad.


Cat. Ens. Fís., Florianópolis, 6 (1): p. 37-58, abr. 1989.
Teoria dos Acessos
Teoria dos
Acessos

Uma página do caderno de


Isaac Newton enquanto ele
estava em quarentena em
1665-1666.
Acessos
Leis da Reflexão
Modelo Ondulatório
Leis da Refração
Modelo Ondulatório
Índices de Refração

𝑛1 𝑣 2
=
𝑛 2 𝑣1

𝑛1 2 𝑓 2
=
𝑛2 1 𝑓 1

𝑓 1= 𝑓 2 (?)

𝑛1 2
=
𝑛2 1
(Por que a frequência é a mesma?)
Reflexão Interna Total
Reflexão Interna Total

Lei de Snell-Descartes

𝑛𝑏  sen   𝜃𝑏   =𝑛 𝑎   sen   𝜃 𝑎
Decomposição da Luz Branca
Espectro Eletromagnético
Espectro Eletromagnético e Fontes de Luz
Recomposição da Luz
Recomposição da Luz

Newton permite que apenas a parte inferior do feixe inicial, a parte mais vermelha do
espectro, atravesse o orifício G. Ele termina no ponto M na parede oposta. Newton então
gira o prisma ABC. Isso mudou a parte do feixe que caiu no orifício G para ser a parte mais
azul; agora a luz azul passa pelo orifício g para o prisma abc. O feixe final agora atingiu o
ponto N! A cor inicial da luz determinou claramente o ângulo de refração final –
independentemente da espessura dos prismas e do ângulo de incidência. A refração deve-
se às propriedades da própria luz. Nas palavras de Newton, “a luz consiste em raios
diferentemente refrangíveis”

https://astropontos.org/2020/04/05/classicos-astrofisicos-o-que-newton-realmente-descobriu-em-quarentena/
Princípio de Fermat
De todos os caminhos possíveis para ir de um
ponto a outro, a luz segue aquele que é
percorrido no tempo mínimo

Caminho

tempo t t ótico
Princípio de Fermat na Refração

𝐿1 =√ 𝑦 +𝑥
2 2
1

𝐿2=√ 𝑦 +(𝑑− 𝑥)
2
2
2

Tempo mínimo
𝑑𝑡
=0
𝑑𝑥
Derivando L1 e L2 em x

𝑑 𝐿1 1 2𝑥
= =
𝑑𝑥 2 √ 𝑦 21 +𝑥 2  
𝑑 𝐿 2 1 2 ( 𝑑 − 𝑥 ) (−1)
𝑑𝑥
=
2 √ 𝑦 22 +( 𝑑 − 𝑥)2
=

Substituindo em dt/dx

=0

Tem-se a Lei de Snell-Descartes

𝑛1 𝑠𝑒𝑛(𝜃1)=𝑛2 𝑠𝑒𝑛(𝜃2 )
Questões e Problemas
1. Uma onda de rádio é uma onda de frequência muito baixa? Uma onda de rádio é
também uma onda sonora? (HEWITT, 2015)

(NUSSENZVEIG, 2002)
Q33.1 A luz leva cerca de oito minutos para viajar do sol até a Terra. Ela demora
muito para atravessar a atmosfera da Terra? Explique.
Q33.2 Quando a luz do sol ou de uma estrela atravessa a atmosfera da Terra, ela
sempre se inclina aproximando-se da vertical. Por quê? Isso significa que uma
estrela nunca se encontra na posição exata onde parece estar? Explique.
Q33.3 Um feixe de luz passa de um material para outro. Em termos físicos, explique por
que o comprimento de onda varia, mas a frequência e o período permanecem
inalterados.

Q33.4 Uma aluna alega que, em virtude da refração na atmosfera da Terra (mencionada
na Questão 33.2), o sol pode ser visto mesmo quando está abaixo da linha do horizonte e
que, portanto, a duração do dia é maior do que seria se a Terra não tivesse atmosfera.
Em primeiro lugar, o que ela quer dizer quando afirma que o sol pode ser visto mesmo
quando está abaixo da linha do horizonte? Em segundo lugar, comente a validade da
conclusão a que ela chegou.

Q33.5 Quando o ar quente que provém de radiadores ou tubos quentes sobe, os objetos
que estão atrás deles parecem trêmulos ou com os contornos ondulantes. O que produz
esse efeito?

Q33.6 Imagine uma forma simples de medir a velocidade da luz em um determinado


vidro usando (a) a lei de Snell; (b) reflexão interna total; (c) a lei de Brewster.

Q33.7 Algumas vezes, ao olhar através de uma janela, você nota duas imagens refletidas
ligeiramente deslocadas entre si. O que produz esse efeito?
Q33.9 Um raio de luz proveniente do ar atinge uma superfície de vidro. Existe algum
ângulo em que ocorra reflexão total? Explique.

Q33.10 Quando a luz incide sobre uma interface entre dois materiais, o ângulo do raio
refratado depende do comprimento de onda, mas o ângulo de reflexão, não. Por quê?

33.11 Como mostra a Figura, uma camada de água cobre


uma placa do material X em um recipiente. Um raio de luz
deslocando-se para cima segue o caminho indicado.
Usando a informação na figura, encontre (a) o índice de
refração do material X e (b) o ângulo que a luz forma com
a normal no ar.

33.15 Tubo de luz. A luz entra em um tubo sólido feito de


plástico que possui um índice de refração igual a 1,60. A luz
se desloca paralelamente à parte superior do tubo. Você
deseja cortar a face AB de modo que toda a luz seja refletida
de volta para dentro do tubo depois de atingir essa face.
(a) Qual é o maior ângulo  possível se o tubo está no ar? (b) Se o tubo for imerso em
água, cujo índice de refração é 1,33, qual é o maior ângulo  possível?
33.14 Um raio de luz atravessando a água incide sobre uma interface com um pedaço
de vidro plano. O comprimento de onda da luz na água é 726 nm e seu comprimento
de onda no vidro é 544 nm. Se o raio na água forma um ângulo de 56° com a normal à
interface, que ângulo o raio refratado no vidro forma com a normal?

33.17 O ângulo crítico para a reflexão interna total em uma interface líquido–ar é
42,5°. (a) Se um raio de luz atravessando o líquido possui um ângulo de incidência na
interface de 35°, que ângulo o raio refratado no ar forma com a normal? (b) Se um raio
de luz viajando no ar possui um ângulo de incidência na interface de 35°, que ângulo o
raio refratado no líquido forma com a normal?
33.18 Um feixe de luz está se propagando dentro de um cubo sólido de vidro com
índice de refração 1,62. O feixe atinge a superfície do cubo a partir de dentro. (a) Se o
cubo está no ar, com que ângulo mínimo com a normal dentro do vidro a luz precisa
incidir nessa superfície para nao passar para o ar em sua superfície? (b) Qual seria o
ângulo mínimo no item (a) se o cubo estivesse imerso na água?

33.21 Luz incide na direção da normal na face AB


de um prisma de vidro de índice de refração 1,52
(Figura). Encontre o maior valor que o ângulo 
pode ter para que nenhuma luz seja refratada na
face AC do prisma se (a) o prisma estiver imerso
no ar e (b) o prisma estiver imerso na água. (YOUNG; FREEDMAN, 2016)
33.23 Um estreito feixe de luz branca atinge uma face de uma placa de vidro flint
silicato. A luz se desloca paralelamente às duas faces contíguas, como mostra a Figura
E33.23. Para a luz transmitida dentro do vidro, por qual ângulo  a parte do espectro
visível entre 400 nm e 700 nm é dispersada? (Consulte o gráfico na Figura 33.17.).

Tamanhos dos
1.35 cm traços. Encontre 
por equivalência
3.39 cm 1.68 cm

0.36 cm
BIBLIOGRAFIA
Material bibliográfico utilizado na elaboração do tópico

BASSALO, J.M.F., A Crônica da Ótica Clássica (Parte III: 1801-1905). Cad. Cat. Ens.
Fís., Florianópolis, 6 (1): p. 37-58, abr. 1989.
NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica : Ótica, Relatividade, Física
Quântica. Vol. 4. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2002.
ROONEY, Anne. A Historia da Física: da filosofia ao enigma da matéria negra.
M. Books do Brasil Editora Ltda., São Paulo, 2013.
YOUNG, H.D. ; FREEDMAN, R. A. SEARS E ZEMANSKY. Física IV, Ótica e Física
Moderna. 14ª E. Pearson Addison Wesley, São Paulo, 2016.
ASTROPONTOS. Clássicos Astrofísicos: O que Newton realmente descobriu
em quarentena? 2020. Disponível em https://astropontos.org/2020/04/05/
classicos-astrofisicos-o-que-newton-realmente-descobriu-em-quarentena/.
Acessado em 04/07/2023.
HEWITT, Paul G. Física conceitual.12. ed. Porto Alegre, Bookman, 2015.

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