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INTRODUÇÃO

Com este trabalho pretendemos dar a conhecer tudo o que envolve


e define um assassino em série. Iremos definir, mostrar as
diferenças entre o cérebro de uma pessoa normal e de um
assassino em série, iremos ver como são classificados os vários
tipos de serial killers e mostrar as várias características de um
psicopata, uma vez que os serial killers estão muito relacionados
com a psicopatia. A Psicopatia, também conhecida como
Sociopatia, tem sido associada ao protótipo do assassino em série,
porém, nem todos os assassinos são psicopatas e nem todos os
psicopatas chegam a ser assassino, ou mesmo fisicamente
violentos! Importa desmistificar esta ideia, porque podemos estar a
lidar diariamente com um psicopata, sem termos a noção que
aquela pessoa está realmente doente e que afinal, todas as intrigas,
confusões, desacatos, mentiras e mal-estar causados pelo mesmo,
não são apenas fruto de “mau feitio”. Há pessoas que só se
apercebem que têm lidado de perto com um psicopata, momentos
antes de uma fatalidade lhes acontecer, nomeadamente o seu
homicídio.
Esperamos que fiquem esclarecidos e caso haja alguma dúvida
estejam à vontade para a colocar.

Sanidade de um serial killers

Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos


em série é dizer que os serial killers são "loucos". Alguns serial
killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como
defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente
doentes? Segundo o Código Americano, uma defesa de insanidade
significa que "no momento da execução dos actos que constituem o
crime, o réu, como resultado de grave doença ou deficiência mental,
não era capaz de avaliar com precisão a natureza e qualidade ou
ilegalidade de seus actos. Doenças ou deficiências mentais não
constituem defesa em outras circunstâncias.

ANA FILIPA
Definição de serial killers
A melhor definição de assassinato em série foi publicada pelo
Instituto Nacional de Justiça em 1988: "Uma série de dois ou
mais assassinatos cometidos como eventos separados,
normalmente, mas nem sempre, por um infractor actuando
isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de
tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo
é psicológico, e o comportamento do infractor e a evidência
física observada nas cenas dos crimes reflectiram nuances
sádicas e sexuais".
Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos
durante a infância, conhecidos como a "Tríade MacDonald":
fazem xixi na cama, causam incêndios, e são cruéis com
animais. Muitos dos que foram capturados pareciam cidadãos
respeitáveis - atraentes, bem sucedidos, membros activos da
comunidade - até que seus crimes foram descobertos.
Curiosamente, os Estados Unidos, com menos de 5% da
população mundial, produziu 84% de todos os casos
conhecidos de serial killers desde 1980.
Cérebro de um serial killers
Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers
têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para
os seus actos. Danos em áreas como o lobo frontal, o
hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para
agressão extrema, perda de controlo, perda de julgamento e
violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos,
tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente
resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo.
Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários
danos cerebrais, incluindo duas fracturas no crânio. Na prisão,
sofria de dores de cabeça e desmaiava com frequência. Bobby
Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois de
eu morrer, vão abrir a minha cabeça e descobrir que parte do
meu cérebro está preto, seco, morto".

MÓNICA
Classificação dos serial killers
Estudos na área de assassinatos em série resultaram em duas formas de
classificar os serial killers: uma baseada no motivo, e outra baseada nos
padrões organizacionais e sociais. O método do motivo é chamado de tipologia
de Holmes, por causa de Ronald M. e Stephen T. Holmes, autores de vários
livros sobre assassinatos em série e crimes violentos. Nem todos os serial
killers são de um tipo só, e muitos apresentam características de mais de um
tipo. Nenhuma destas classificações explica o que na realidade pode levar uma
pessoa a tornar-se um serial killers. Também não há dados científicos
suficientes sobre os quais possamos basear estas classificações - são
baseadas em dados de observação casual ou em entrevistas. Os críticos da
tipologia de Holmes apontam esta como uma falha, mas muitos investigadores
ainda acham este método útil ao estudar assassinatos em série.
Segundo a tipologia de Holmes, os serial killers podem concentrar-se no acto
(aqueles que matam rápido), ou no processo (aqueles que matam
vagarosamente). Para os assassinos que se concentram no acto, matar nada
mais é do que o acto em si. Neste grupo há dois tipos diferentes: os visionários
e os missionários. O visionário mata porque escuta vozes ou tem visões que o
levam a fazer isso. O missionário mata porque acredita que deve acabar com
um determinado grupo de pessoas.
Os assassinos em série que se concentram no processo sentem prazer na
tortura e morte lenta de suas vítimas. Neste grupo há três tipos diferentes de
hedonistas - sexuais, que buscam emoção, e os que tiram proveito - e
assassinos em busca de poder. Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao
matar. Assassinos que buscam emoção excitam-se com isso. Assassinos que
tiram proveito matam porque acreditam que vão lucrar de alguma maneira.
Assassinos que buscam o poder querem "brincar de Deus" ou ter controlo da
vida e da morte.

(outro slide )
Os serial killers também podem ser classificados por suas habilidades
organizacionais e sociais. Podem ser organizados ou desorganizados
(dependendo do tipo de cena do crime) e não-sociais ou anti-sociais
(dependendo se são excluídos pela sociedade ou se se excluem dela). O
quadro abaixo ilustra comportamentos dos dois tipos mais comuns. A maioria
dos assassinos em série identificados são organizados e não-sociais. Muitos
deles também seguem alguns outros padrões básicos. Mais de 80% dos serial
killers são homens brancos, na faixa dos 20 aos 30 anos. Serial killers são
geralmente inteligentes, e matam com frequência mulheresbrancas. Não há
como dizer que uma pessoa é um assassino em série simplesmente pela sua
aparência - a maioria deles é um sujeito comum. Por exemplo, Ted Bundy,
condenado por 30 assassinatos, era descrito como uma pessoa atraente,
carismática e articulada. John Wayne Gacy era uma figura popular na sua
comunidade e fazia performances como palhaço em festas do bairro. Ele
conheceu a primeira-dama Rosalynn Carter quando foi chefe de secção
eleitoral do Partido Democrata local. Também foi condenado pelo assassinato
de 33 jovens e homens.
JOANA
Características de um serial killers
O comportamento de um serial killers este relacionado com as suas
habilidades organizacionais e sociais que foi falado
anteriormente.
Sobre as motivações existem várias teorias. Uma teoria gira em
torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers
quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um
estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de
assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles
descobriram "padrões similares de negligência infantil grave".
Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos
importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a
verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros
seres humanos. Se estes traços não são ensinados à criança
durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a
vida.
Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual
quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da
família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns
pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de
ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas
crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam
criminosos violentos ou serial killers.

CONCLUSÃO

Como podemos observar, o estudo sobre os assassinos em série já


é bastante aprofundado, sendo conhecidos muitas características
que os definem. Com este trabalho esperamos ter esclarecido todas
as dúvidas sobre os serial killers, e se conhecerem alguém assim
FUJAM!

JOAQUIM
Caso do estripador de Lisboa

O caso do estripador de Lisboa, que assassinou três prostitutas na


década de 90, permanece sem nunca ter sido desvendado. Este caso
teve início a 31 de Julho de 1992, quando a primeira vítima, "Tina", de 22
anos, foi encontrada num barracão na Póvoa de Santo Adrião,
esventrada. A segunda morte ocorreu a 27 de Janeiro de 1993, tendo o
corpo sido descoberto num barracão em Entrecampos, Lisboa. O corpo
da terceira vítima foi encontrada a 15 de Março de 1993.

O inspector João de Sousa, aposentado da PJ e que investigou o caso


na década de 90, lamenta, em declarações à Lusa, que não tenha sido
possível recolher provas suficientes para constituir arguidos ou confrontar
os suspeitos, mas admitiu que se fosse hoje o processo teria o mesmo
desfecho.

O antigo inspector da Judiciária disse que, apesar de terem aparecido na


altura mais duas prostitutas mortas na margem Sul do Tejo, estes casos
não se relacionavam com o do estripador, uma vez que o modus
operandi era diferente. As mulheres encontradas na "outra banda" foram
mortas a tiro, enquanto as três vítimas atribuídas ao estripador foram
esventradas no abdómen, "com um instrumento que não seria uma faca",
e foram-lhes retirados órgãos.

"No primeiro caso foram tirados alguns órgãos, no segundo mais alguns
e no último quase os órgãos todos", relatou, acrescentando que na altura
foram contactados elementos de polícias de outros países com
experiência em assassínios em série.

Jack estripador

Por cinco vezes um homem de aspecto insuspeito deslizou por entre o


ambiente nocturno de Whitechapel, em Londres. Por cinco vezes falou
com mulheres da rua. E de cada uma das vezes a mulher morreu
esfaqueada - a marca sangrenta do homem chamado Jack, o Estripador.
Dezenas de detectives, amadores e profissionais, apresentaram teorias
sobre a identidade deste homem. O mistério nunca foi desvendado. Os
seus crimes brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e
insolúveis, um século depois de serem cometidos. Jack, o Estripador,
iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o
pânico.

ANA ISABEL

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