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ÍNDICE GERAL
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1
1.1 - OBJETIVOS 1
1.2 – APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO 1
CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28
Trabalho Final de Sensores iii
ÍNDICE DE FIGURAS
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1 - Objetivos
Este relatório foi dividido em cinco capítulos, que serão apresentados a seguir.
No capítulo 2, foram apresentados os conceitos básicos sobre as fibras ópticas
bem como a teoria necessária para explicar os fenômenos relacionados com os sensores
propostos neste trabalho.
No capítulo 3, foram apresentadas as etapas do desenvolvimento e os resultados
relacionados com o sensor de nível de líquido.
No capítulo 4, foram apresentadas as etapas do desenvolvimento e os resultados
relacionados com o sensor de deslocamento.
No capítulo 5, encontra-se as conclusões do trabalho.
Trabalho Final de Sensores 2
Neste capítulo serão abordadas algumas das principais características das fibras
ópticas e as teorias que foram relevantes para o desenvolvimento de um sensor de nível
de líquido e um de deslocamento.
A fibra óptica trata-se de um sofisticado aparato construído para que a luz seja
confinada e transmitida, ou seja, é um guia de luz no qual esta pode percorrer
quilômetros com atenuações de até 0,25 dB/km. Para que a condução de luz dentro do
feixe não sofra perdas de luz, por irradiação por exemplo, a fibra possui duas camadas
cilíndricas e concêntricas de índices de refração diferentes que são o núcleo e a casca,
como mostrado na Figura 2.1.
O núcleo deve ser composto por um material com índice de refração maior que a
o da casca. Existe ainda uma camada chamada revestimento que protege a fibra de
fenômenos mecânicos, porém esta não participa dos fenômenos ópticos.
O índice de refração pode ser definido como a relação entre a velocidade da luz
no vácuo e a velocidade da luz no material.
c
n= (2.1)
v
onde senθ1 é o ângulo entre o raio de luz proveniente do meio 1 e a normal, senθ2 é o
ângulo entre o raio de luz do meio 2 e a normal e n1 e n2 são os índices de refração do
meio 1 e 2, respectivamente. A Figura 2.2 mostra um exemplo de um raio de luz que
passa de um meio com índice refração n1 para um meio com índice n2, onde n1 > n2.
Figura 2.2 – Exemplo da passagem de um raio de luz de um meio para outro (o raio refletido não
foi mostrado).
Trabalho Final de Sensores 4
e, neste caso,
θ1 = θ CR
n2
senθ CR = (2.3).
n1
2
n
sen2θCR = 2 (2.4)
n1
Com estas equações pode-se analisar o ângulo crítico de entrada de luz na fibra
óptica, como mostrado na Figura 2.4.
(
nm ⋅ senα CR = n1 ⋅ sen 90o − θ CR ) (2.5)
( )
sen 90o − θ CR = cosθ CR = 1 − sen 2θ CR (2.6).
2
n
nm ⋅ senα CR = n1 ⋅ 1 − 2 .
n1
Finalmente, obtém-se
2 2
n1 − n2
senα CR = (2.8).
nm
Os feixes de luz com ângulos de entrada menores que αCR sofrerão reflexão
interna total e serão acoplados à fibra, enquanto que os feixes com ângulos maiores
serão irradiados para fora da fibra. Isso determina uma região chamada abertura
numérica que é uma região em forma de cone na qual a os feixes de luz incidentes serão
acoplados à fibra. A Figura 2.5ilustra essa região.
αCR
Existem basicamente três tipos de fibras ópticas que são a multimodo de índice
degrau, a multimodo de índice gradual e a monomodo. As fibras multimodo de índice
Trabalho Final de Sensores 7
2.2 - Clivagem
Em sensores à fibra óptica deve haver uma preocupação com a quantidade de luz
que se acopla à fibra. Para se obter um bom acoplamento de luz é necessário que a seção
transversal da face da fibra esteja a 90º do seu eixo. Sendo assim, deve-se realizar a
clivagem da fibra óptica.
Para se realizar a clivagem deve-se inicialmente amolecer o revestimento da
fibra com acetona. Em seguida, deve-se remover todo o revestimento em um pedaço de
aproximadamente 15 cm com o auxílio de uma lâmina de barbear. Deve-se então, fixar
com fita adesiva, a fibra em uma plataforma flexível (como o acrílico) e, com o auxílio
de um clivador, criar uma região de enfraquecimento. Finalmente, deve-se aplicar uma
força de tração longitudinal flexionando-se a plataforma até causar a ruptura da fibra.
Com o auxílio de um microscópio pode-se analisar a qualidade da clivagem que, se não
for satisfatória, deve ser repetida. Se a clivagem for satisfatória deve-se evitar que a
ponta da fibra toque qualquer objeto, pois isto pode quebrá-la.
Como descrito, este procedimento é praticamente artesanal. Existem ferramentas
que realizam a clivagem, porém são de alto custo e não estão disponíveis no laboratório.
O processo de clivagem torna-se então um trabalho lento, cansativo e delicado.
Trabalho Final de Sensores 8
Figura 3.1 – Cones de saída para meios com índices de refração diferentes.
Trabalho Final de Sensores 10
Desse modo, será acoplada uma maior ou menor quantidade de luz na fibra
receptora.
Com isso, foi possível realizar algumas medidas com o intuito de observar o
funcionamento do sensor e estimar a corrente fornecida pelo fotodiodo na presença ou
não de líquido. O sensor foi colado na parede de um recipiente e, neste, foi despejado o
líquido (água). Obteve-se uma tensão de saída de aproximadamente 0,37 V sem água e
0,57 V com água. De acordo com a lei de Ohm e com o valor da resistência obteve-se
correntes de 0,037 mA e 0,057 mA.
vo = R ⋅ i S (3.8)
3.4 - Resultados
Para se realizar os testes, colocou-se água no recipiente até ela passar do nível do
sensor e observou-se que o led (diodo emissor de luz) acendeu, indicando o
funcionamento correto do sistema. A Figura 3.8 mostra o recipiente com água acima do
nível e a Figura 3.9 mostra o led aceso.
Trabalho Final de Sensores 16
CAPÍTULO 4 – SENSOR DE
DESLOCAMENTO À FIBRA ÓPTICA
Gráfico 1
5
Potência [mW]
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento [mm]
Gráfico 2
16
14
12
Tensão de saída [V]
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento [mm]
∆V
fator de calibração = (4.1)
∆D
9,5 − 6,5
fator de calibração = = 1,5
9,0 − 7,0
CAPÍTULO 5 - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS