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Eis mais uma doença que pode ser causada pela genética.

Foram demonstradas alterações nos


cromossomos 1, 14, 19 e 21. Existe uma forte correlação entre a síndrome de Down e o início
precoce da doença de Alzheimer, que se dá pelo mesmo turnover molecular reduzido. Ela se
caracteriza por placas amiloides, levando a perdas de memórias e demência progressiva. Devemos
diferenciar da doença de Gerstmann- Estrausler-Sheinker com curso clinico semelhante em bora
mais grave. Essa doença esta associada ao gene no cromossomo 20p. Segundo G.M. Martin, cerca
de 2.350 genes estão envolvidos no envelhecimento cerebral. A perda total ou parcial do mtDNA
provoca neurodegeneraçao.

O gene da proteína precursora amilóide (APP) situado no cromossomo 21 é bastante expressado no


cérebro, sendo considerado um forte candidato responsável pelo Alzheimer nas famílias com
padrões autossômicos, isso corresponde a 4% dos casos.

Estudos aos cromossomos 14 (70% das famílias com inicio precoce ) e 19 (com manifestação
tardia)foram relatados. O gene de apo E está no cromossomo 19. Na população geral existem três
formas de apo E, que são os alelos E2, E3 e E4. Os homozigotos para E4 tem mais alto risco de
doenças, seu mecanismo fisiopatológico seja desconhecido. As mutações em 14q (gene S182)
codificam a presenilina encontrada em 70% das famílias. No cromossomo 1 o mutante STm2
corresponde a 20% da família. O gene que codifica a presenilinas l está no cromossomo 14, e o da
presenilina ll está no cromossomo 1.

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Ao analisar a doença de Alzheimer, foi descoberto que, mesmo com algumas famílias apresentando
herança autossômica dominante, a maioria dos casos aparenta ter uma causa multifatorial. Uma
dessas causas, encontrada tanto em portadores da síndrome de Down quanto na população que
apresenta Alzheimer com início precoce, diz respeito a genes nos cromossomos 1, 14, 19 e 21.
Trata-se de placas amiloides e emaranhados neurofibrilares, que costumam acompanhar os sintomas
de perda da memória e demência progressiva. Esse quadro de envelhecimento cerebral pode estar
associado a cerca de 2.350 genes. Um deles, o da proteína precursora amiloide (APP), localizado no
cromossomo 21, é considerado um forte candidato a responsável pela doença de Alzheimer em 4%
dos casos.

Os cromossomos 14 e 19 foram estudados em relação a famílias com início precoce e tardio da


doença, respectivamente. Ao se analisar o líquido espinal, foi identificada a apoliproteína E (apo E),
cujo gene está no cromossomo 19. Há três formas de apo E na população em geral – E 2, E3 e E4 –,
com os homozigotos para este último apresentando o mais alto risco da doença, embora seu
mecanismo fisiopatológico não seja conhecido ainda. Temos ainda a questão da presenilina,
resultante de mutações em 14q (gene S182) e encontrada em 70% das famílias. Este gene e o STM2
em sua versão mutante estão associados de maneiras diferentes ao surgimento da doença, mostrando
o quão complexa ela é em termos etiológicos.

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