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MONITORAMENTO TELEFÔNICO DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA

CARDÍACA MEDIANTE A PANDEMIA COVID-19: RELATO DE


EXPERIÊNCIA

Giseli de Jesus Braga¹, Jéssika Chris da Silva Santos Chagas², Jonatha


Gomes Guedes¹, Rozielma de Abreu Moreira¹, Thamyres de Oliveira Lopes¹,
Glaucia Cristina Andrade Vieira³

¹ Discente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de


Janeiro - Campus Macaé
² Discente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro -
Campus Macaé
³ Mestre em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé

Palavras chave: Insuficiência Cardíaca, Monitoramento telefônico, COVID 19.

Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa


que causa sinais e sintomas debilitantes, afetando diretamente a qualidade de
vida do paciente. O atendimento multidisciplinar para estes pacientes,
considerado padrão-ouro, foi implementado no interior do Rio de Janeiro
através de um projeto de extensão denominado "Clínica de Insuficiência
Cardíaca". Diante do contexto do COVID-19, as atividades da Clínica de IC
precisaram ser aprimoradas, adotando-se a monitorização telefônica como
estratégia no rastreamento dos sintomas , estímulo para o autocuidado, além
de incentivar à prevenção do COVID-19. Relato de caso: O projeto extensão
“Clínica de Insuficiência Cardíaca” da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ-Macaé) implantou o monitoramento telefônico aos pacientes com IC de
junho até setembro de 2020, mediante a impossibilidade do atendimento
presencial. Por meio de reuniões, foram feitas as distribuições dos pacientes
para os integrantes em atividade no projeto e elaborado um formulário online
para o acompanhamento das informações coletadas durante as ligações. Os
atendimentos ocorrem mensalmente, sob supervisão de uma enfermeira, em
horários pactuados com os pacientes, sendo possível apurar suas queixas
atuais, orientar sobre a diferenciação de sintomas de descompensação da IC,
prevenção do COVID- 19 e incentivar ao autocuidado. Discussões: O
monitoramento telefônico incentivou o autocuidado e construiu um vínculo com
a equipe. O esclarecimento de dúvidas, incentivo a medidas de prevenção do
COVID-19, alerta para os sintomas de descompensação e procura ao
atendimento quando necessário contribuiu para adesão ao tratamento e
redução de agravos. Conclusão: O monitoramento telefônico estruturado
mostra-se como uma ferramenta fundamental no cuidado aos pacientes com
IC. Fazer o acompanhamento periódico, e seguir as orientações fornecidas,
podem contribuir para que os usuários procurem ajuda profissional quando
necessário e em tempo hábil, evitando hospitalizações ou até mesmo a morte.

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