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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

Ministério
REVESTIMENTOS da Educação
VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil
DEFINIÇÃO

Conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do


vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de
Construção Civil II concreto), desempenhando funções específicas

( TC-025)
• É um elemento do edifício, com funções muito bem definidas
REVESTIMENTOS VERTICAIS
• É um elemento do subsistema vedação
• Pela sua importância muitas vezes é também conceituado como um
subsistema
Professores
José de Almendra Freitas Jr. - freitasjose@terra.com.br
Heloisa Fuganti Campos - heloisacampos@ufpr.br
Cartão de visitas da construção!
Barbara Talamini Villas Bôas - barbaratvb@gmail.com
Versão 2020
Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo - UFRJ

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXEMPLOS EXEMPLOS

• Revestimentos • Revestimento interno em


verticais no edifício: área seca: gesso liso com
aplicação de pintura
em primeiro plano,
gesso liso; ao fundo
revestimento
cerâmico, na área de
serviço
Azulejos: Gesso liso:
Revestimento Revestimento
Interno de área Interno de área
“molhada” seca

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXEMPLOS EXEMPLOS
• Revestimento externo:
• Revestimento argamassa com pintura • Revestimento externo: argamassa pigmentada
Revestimento cerâmico no
Interno dos
banheiro e na área de serviço
edifícios em área
“molhada”

www.arq.ufsc.br
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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXEMPLOS FUNÇÕES

• Revestimento externo: PROTEÇÃO:


• Revestimento externo: pastilha cerâmica
pastilha cerâmica e pintura Proteger os elementos da vedação e da estrutura contra a deterioração
Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e
das vedações (lajes, vigas, paredes, etc.) evitando a ação direta de agentes
agressivos sobre estes
AUXILIAR AS VEDAÇÕES:
Ajudar as vedações no cumprimento de suas funções
Estanqueidade ao ar e a água
Proteção termo-acústica
Funções de segurança (contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural da
própria vedação)
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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

FUNÇÕES CAMADAS

Adaptado de Prof. Luís Otávio C. de Araújo - UFRJ


DE ACABAMENTO FINAL:
Função estética:
Define as características estéticas da vedação e do edifício
Função de valorização econômica:
Define o padrão do edifício e o seu valor econômico
Função relacionadas com o uso:
Sanidade / higiene / segurança de utilização
Argamassa com Argamassa com
acabamento em massa e acabamento em Revestimento em
gesso liso
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pintura cerâmica

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

Mistura homogênea de aglomerantes, agregados miúdos e água, Tem a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar acabamento
contendo ou não aditivos, dotada de capacidade de endurecimento e adequado às superfícies, protegendo-as de ações externas como as
aderência cuja composição de materiais varia de acordo com a intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico
utilização

• Pode ser dosada em obra ou produzida em instalação industrial Devem apresentar resistência
mecânica aos impactos e
• Tipos e funções de argamassas: resistência à umidade e agentes
ü Assentamento de blocos e tijolos em alvenarias agressivos, além de oferecer boa
ü Revestimentos de elevações e tetos aderência e estar livres de
ü Regularização de pisos fissuras, bolhas, etc.

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Funções: • Funções:
Ø Auxiliar as vedações a cumprir suas funções Ø Aderência;
ü Isolamento térmico / acústico
ü Propriedade do revestimento
ü Estanqueidade a água, gases resistir às tensões normais e
ü Segurança ao fogo tangenciais atuantes nas
Ø Proteção contra agentes agressivos interfaces com a base
ü Aumentar durabilidade ü Resistência à tração
ü Reduzir custos de manutenção ü Resistência de aderência ao
Ø Estética – de acabamento cisalhamento

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Relação das propriedades do conjunto argamassa de revestimento +
• Materiais constituintes
base:
Requisitos Propriedades da argamassa e base Ø Quantidades determinadas por processos de dosagem racional
Resistência mecânica (resistência à tração e dos materiais para se atingir as propriedades adequadas
compressão, resistência ao desgaste
Segurança
superficial, resistência ao impacto, resistência ü Aglomerantes
ao fogo) ü Agregados
Estanqueidade à água, isolamento térmico e
Habitabilidade acústico ü Água
Compatibilidade com a Consistência, plasticidade, trabalhabilidade,
base aderência, permeabilidade e índice de sucção ü Aditivos
Compatibilidade entre os ü Adições
materiais Durabilidade
(Cincotto et al., 1995)

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Materiais constituintes • Materiais constituintes


Ø Aglomerantes: Ø Aglomerantes:
Cimento Portland: Cal - hidróxido de cálcio – Ca(OH)2 :
ü Promove a resistência, aderência e retenção de água
ü Ampla utilização no Brasil
ü Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas
ü Promove coesão
ü Carência prejudica resistência e aderência
ü Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de • Plasticidade
deformação • Aderência
ü Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a • Retenção de água
argamassa pulverulenta

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Materiais constituintes • Materiais constituintes


Ø Aglomerantes: Ø Agregados:
Gesso – 2(CaSO 4 .1/2 H 2 O): Areia: 0,075 a 4,8 mm
ü Ampla utilização no Brasil ü Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração
ü Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes
ü Areias grossas tendem a favorecer maior resistência
ü Endurecimento rápido
ü Areias finas favorecem a plasticidade
ü Excelente acabamento
ü Não resiste a umidade ü Agregado miúdo pode ser de:
ü Viável para espessuras inferiores a 2 cm v Areia Natural ou Artificial (britada)
ü Também utilizado em misturas em argamassas de cimento para acelerar o v Entulho reciclado
endurecimento

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Materiais constituintes • Materiais constituintes


Ø Outros: Saibro:
Pó de calcário: Ø Efeitos na retração -500
cal em pasta
aos 28 dias (10 -3 mm/mm)

ü Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade Retração por secagem aos 28 dias das -1500
Retração por secagem

barras de argamassas cal em pó


ü Exige mais água que gera maior retração preparadas com os plastificantes em -2500

pó, em função da porcentagem -3500


Saibro: de finos totais menores que 75 µm, saibro em pasta
saibro em pó
-4500
ü Argilominerais finos substituindo a cal sendo a cura em câmara seca a 50% ±
4% U.R -5500
ü Usual em algumas regiões carentes de cal e o consumo médio de cimento igual a 15 20 25 30

ü O saibro substitui a cal mas piora as propriedades da argamassa, uma vez 144 kg/m³ (SELMO; BUCHER, 1990) Teor total de finos < 0,075 mm (% )

que finos de saibro causam uma retração bem maior que finos de cal

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Materiais constituintes • Materiais constituintes


Ø Outros: TRAÇO em massas
Aditivos: 1:p:q:a em volumes
ü Incorporador de ar
Massa
ü Impermeabilizantes Massa Volume unitária Traço
ü Retentores de água kg dm 3 Kg/dm 3 Volume Massa
. (dm 3) (kg) Divisor:
ü Resinas (melhorar aderência, aumentar durabilidade...) Cimento 50 40 1,25 1 1 Aglomerante
1
principal
Adições: p Cal 26 40 0,65 1 0,52

q Areia 360 240 1,5 6 7,2


ü Escória de alto-forno
a Água 90 90 1,0 2 1,8 Cimento
ü Pozolanas ou cal?

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Materiais constituintes A Influência dos aglomerantes

TRAÇO TRADICIONAIS TRABALHABILIDADE


(cimento: cal : areia - em volumes)
CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES

CAL
Revestimento:
• Interno • Chapisco
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
ü 1:2:9 ü 1:3 (cimento : areia)

CIMENTO
ü 1:3:12
• Externo RESISTÊNCIA MECÂNICA
ü Contato c/ solo ou
umidade ü 1:1:6
ü 1:0,5:4,5 ü 1:2:9 VELOCIDADE DE ENDURECIMENTO

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• A influência do cimento Portland • Propriedades

Ø Argamassas muito ricas em cimento:


ESTADO FRESCO ESTADO ENDURECIDO
ü Tem elevado módulo de elasticidade, deformando-se menos e
acumulando tensões elevadas, 9 a 12 vezes mais que em
argamassas de traço mais fraco, que são mais deformáveis • Trabalhabilidade • Aderência à base
• Retenção de água • Resistência mecânica
ü Sofrem maior retração e consequentemente surgem maiores • Aderência inicial com a • Absorção de
tensões de tração à a tração é causa de trincas e base/reologia deformações
descolamentos do revestimento, aumentando na medida que a • Tempo de manutenção • Retração na secagem
da consistência • Permeabilidade à água
espessura da argamassa cresce

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Propriedades no estado fresco: • Propriedades no estado fresco:

Ø Trabalhabilidade: Ø Consistência: utilizada para


avaliar a trabalhabilidade
ü Facilidade de manuseio e aplicação
ü Mesa de consistência: “Flow
ü Espalhabilidade, deve distribuir-se por toda superfície, preenchendo Table”
as reentrâncias
• Tronco de cone da argamassa
ü Aderência ao substrato (tijolos, concreto, ...) fresca
Mesa para índice de
ü Consistência • Quedas sucessivas (30) consistência NBR 13276
(2016)
v Mais rígida ou mais mole • Diâmetro final: maior diâmetro,
menor consistência

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II


ABNT NBR 13276:2016

5.2 Determinação do índice de consistência ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

5.2.1 Antes de iniciar a execução desta determinação, limpar e secar o tampo da mesa para índice de
consistência e a parede do molde troncônico com um pano limpo. • Propriedades no estado fresco:
5.22 Logo após a preparação da argamassa, de acordo com 5.1, utiliza-la para encher o molde troncônico,
colocando-o de modo centralizado sobre a mesa para índice de consistência. Segurar a molde firmemente e Ø Consistência: utilizada para avaliar a
enche-lo em três camadas sucessivas, com alturas aproximadamente iguais, e aplicar em cada uma delas, trabalhabilidade
respectivamente, quinze, dez e cinco golpes com soquete, de maneira a distribuí-las uniformemente. Se
houver necessidade, completar o volume do molde com mais argamassa.
ü Ensaio “Squeeze Flow”
5.2.3 O razamento da argamassa deve ser realizado passando a régua metálica rente à borda do molde
troncônico. Com movimentos curtos de vaivém ao longo de toda a superfície. Eliminar qualquer partícula em
• A argamassa é deformada pela
volta do molde com pano seco e limpo.
5.2.4 Retirar o molde troncônico verticalmente e acionar a manivela da mesa para índice de consistência, de
aplicação de uma taxa de
modo a que a mesa suba e caia 30 vezes em 30 s de maneira uniforme. Caso seja utilizada mesa com cisalhamento radial
acionamento elétrico, devem ser efetuados 30 golpes.
5.2.5 Imediatamente após a última queda da mesa, medir com paquímetro o espalhamento da argamassa. • Amostra 50 mm com 10 mm de
Estas medidas devem ser realizadas em três diâmetros tomados em pares de pontos uniformemente altura
distribuídos ao longo Fo perímetro. Registras as três medidas.

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Propriedades no estado fresco: • Propriedades no estado fresco:


Ø Retenção de água: se a água contida na argamassa percolar Ø Tempo de manutenção da
muito rapidamente para o substrato faltará água para hidratar o consistência (tempo em aberto)
cimento, resultando em ligação fraca ü É o período de tempo, após a
ü Não deve perder água quando mistura com a água, que se tem
para aplicar a argamassa
em contato com superfície que
Ensaio de
apresenta sucção elevada retenção ü É função do tipo do cimento
de água usado, da capacidade de
ü Deve permitir um
retenção de água, da
sarrafeamento e desempeno
temperatura e eventuais aditivos
adequados

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Propriedades no estado endurecido:
• Propriedades no estado endurecido:
Ø Resistência de aderência
Ø Aderência
Capacidade do revestimento de resistir às tensões de tração e
ü Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às cisalhamento que atuam na interface base-camada de argamassa
tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base
ü Conjugação das características
Ancoragem mecânica
ü Resistência de aderência à tração da pasta de cimento
nos poros e nas
ü Resistência de aderência ao cisalhamento reentrâncias da base
ü O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta Fonte: Carasek
aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base
(Mércia Maria S.B. Barros)

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Propriedades no estado endurecido: • Propriedades no estado endurecido:
Ø Avaliação da aderência à Ensaio de arrancamento Ø Avaliação da aderência à Ensaio de arrancamento
NBR 13528:2019
Corpo-de-prova
Cilíndrico diâmetro de 5 cm

Laboratório de Ensaio de Materiais – UNB/ENC

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Propriedades no estado endurecido: • Propriedades no estado endurecido:


Ø Resistência Ø Resistência
ü Propriedade dos revest. suportarem ações mecânicas: ü Depende de:
v Abrasão superficial
v Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados
v Impacto
v Relação água/aglomerantes
v Contração e expansão pela umidade e calor
ü Avaliação da resistência: v Técnica de execução do revestimento

v Ensaios de tração ou compressão de CPs • Maior ou menor compactação da argamassa


v Risco com objeto pontiagudo

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Propriedades no estado endurecido: • Propriedades no estado endurecido:


Ø Capacidade de absorver deformações Baixa capacidade de absorver
deformações leva a fissuração da Ø Retração na secagem e
ü Deformações intrínsecas: endurecimento
camada de argamassa de
v Retração e dilatação térmica revestimento
ü É a capacidade da argamassa, durante
v Retração por secagem
o período de endurecimento e perda de
ü Perda da água de amassamento água, de não encolher e não
ü Varia com: apresentar fissuração
v Teor e tipo dos aglomerantes
ü É função da quantidade de água, das
v Consumo de agregados quantidades e tipos de aglomerantes
v Capacidade de absorção da base usados e da quantidade de finos
v Técnica de execução – compactação presentes

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Propriedades no estado endurecido: • Propriedades no estado endurecido:
Ø Permeabilidade a água Ø Propriedades da superfície
ü Relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente ü Função - granulometria do agregado e técnica de execução
fissurada da argamassa v Textura
ü Fatores que influenciam: v Porosidade superficial
v Traço (proporção dos materiais constituintes) ü Relacionadas com:
v Propriedades dos materiais v Estética
v Espessura da camada de argamassa
v Compatibilidade com o acabamento superficial (pinturas, massas de
v Quantidade e tamanho das fissuras existentes
acabamento, etc.)
ü A permeabilidade ao vapor de água é recomendável v Estanqueidade
v Favorece a secagem da argamassa v Resistência mecânica
v Evita pressão de vapor v Durabilidade

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Propriedades no estado endurecido: • Propriedades no estado endurecido:


Ø Desempenho em uso Ø Durabilidade
ü Revestimento interno: ü Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo
v Aderência (NBR 13528:2019) ü Revestimento externo: do tempo
v Paredes: v Aderência > 0,3 MPa (NBR
ü Pintura > 0,2 MPa 13528:2019) ü Depende dos materiais e procedimentos de execução:
ü Revestimento Cerâmico > 0,3 MPa v Resistência à abrasão v Dosagem
v Teto > 0,2 MPa v Baixo E (Módulo de Elasticidade) v Adequabilidade dos materiais
v Resistência à abrasão v Maior resistência à fissuração v Qualidade do serviço
v Estanqueidade à água
v Baixo E (Módulo de Elasticidade) v Porosidade da massa
v Resistente à fissuração v Existência e quantidade de microfissuras

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Propriedade desejável: • Classificação (NBR 13529:2013)
Ø Eficiência Ø Forma de aplicação
ü Propriedade resultante do binômio “custo x benefício” ü Manual
ü Racionalizar decisões de projeto ü Mecânica (projeção)
ü Escolha de materiais
v Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato
v Adequabilidade para revestimentos

(Granato, J. E. – BASF) (Granato, J. E. – BASF)

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Classificação (NBR 13529:2013) • Classificação (NBR 13529:2013)


Ø Propriedades especiais Ø Propriedades especiais
ü Impermeabilização ü Isolamento térmico
ü Proteção Radiológica ü Cores - Pigmentadas
ü Texturizadas

Impermeabilização Proteção Radiológica Isolamento térmico Pigmentadas

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Classificação (NBR 13529:2013) • Classificação (NBR 13529:2013)

Ø Forma de preparo Ø Forma de preparo


ü Industrializada à melhor qualidade, maior custo e maior homogeneidade Produção na obra:
v Pré-misturada em sacos ou a granel (possibilita transporte por ü Menor custo
mangueiras e aplicação por projeção) ü Menos qualidade
v Estabilizada pronta para uso
Central com betoneira x Produção descentralizada
ü Preparada na obra: areia, cal e cimento misturados na obra
ü Argamassa intermediária: ü Mistura mais homogênea ü Mistura com enxada?
ü Mais uniformidade ü Mistura deficiente?
v Pré-misturada cal + areia ü Melhor controle ü Menos controle
v Adiciona e mistura cimento na obra ü Necessidade de transporte ü Produção ao lado dos
ü Centrais de argamassa móveis: fornecida pré-misturada a granel para distribuição pontos de aplicação

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Classificação (NBR 13529:2013) • Classificação (NBR 13529:2013)
Procedimento de dosagem
Ø Forma de preparo dependente do mestre-artesão Ø Forma de preparo Procedimento de dosagem
dependente do mestre-artesão
ü Preparada na obra ü Preparada na obra
P C C -2436 – Tecnologia da C onstrução de E difícios II

Central de produção na obra

cal + areia + cimento

Pré-misturada cal + areia


adição de cimento na obra
Dificuldades com as quantidades e
contaminação dos materiais Dificuldades com a mistura – Quantidades dos componentes??

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REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Classificação (NBR 13529:2013) • Classificação (NBR 13529:2013)
Ø Forma de preparo Procedimento de dosagem Ø Forma de preparo
ü Preparada na obra dependente do mestre-artesão ü Industrializada

Produção
centralizada no
canteiro de obras

Central de produção na obra

v Qualidade variável
v Menor custo Argamassa
v Controle difícil Pré-misturada em sacos Argamassadeira

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


• Classificação (NBR 13529:2013) • Classificação (NBR 13529:2013)
Ø Forma de preparo Ø Forma de preparo
Misturadora
ü Industrializada bomba ü Industrializada
Mangueiras
de Processo de produção e
transporte
transporte de argamassa pré-
misturada à seco armazenada em
silo Projeção
Projeção
SISTEMA MATRIX
1 - Transporte dos silos Unidade de mistura
2 - Estocagem do produto na obra
Silo de argamassa 3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura
Centrais de argamassa móveis Sistema de fornecimento e 4 - Unidade de mistura no local de aplicação
aplicação por projeção 5 - Transporte a granel da argamassa seca

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

• Argamassa Estabilizada • Argamassa Estabilizada


Ø Argamassa pronta, transportada em caminhões betoneira, Ø Vantagens da argamassa estabilizada:
embalada na obra em recipientes com cerca de 1/3 m 3 ü Melhor homogeneidade
Ø Preserva por até três dias suas características de uso mantendo a ü Menor permeabilidade
consistência desejada Ø Facilidade carga e descarga e
transporte na obra
Ø A produção é feita por centrais dosadoras e, desta forma,
Ø Não é necessário nenhum preparo na
consegue-se obter um rígido controle de qualidade, e obra
homogeneidade Ø Maior precisão do custo da argamassa
Ø Proporciona acabamentos mais perfeitos, diminuindo assim o Ø Retira da obra a responsabilidade da
www.tecnotri.com.br

risco de surgirem manifestações patológicas fabricação


(Engº. Carlos Gustavo Marcondes) (Engº. Carlos Gustavo Marcondes)

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO


Transporte vertical e horizontal

Grua
Elevador de • Classificação NBR 13529:2013
NR-18
cremalheira
Transporta Ø Tipo de Aglomerante:
NR-18
horizontal e ü Cal
Transporta verticalmente
verticalmente Operador ü Cimento e cal
especializado
Transporte ü Cimento
horizontal por
serventes
Manipulador ü Gesso
telescópico Ø Teor de Aglomerante:
Operador
especializado ü Rica (muito aglomerante)
Operador
especializado
Transporta
horizontal e
ü Pobre (pouco aglomerante)
(Jo sé F reitas Jr.)
verticalmente

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ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO EXECUÇÃO

Com argamassa:
• Classificação NBR 13529:2013 Com gesso:
(interno ou externo)
(interno)
Ø Consistência: • Chapisco • Chapisco • Chapisco rolado
ü Seca • Emboço • Emboço (quando aplicado sobre concreto)
• Reboco • Rev. cerâmico • Gesso
ü Plástica
• Pintura
ü Fluída
Ø Quantidade de Aglomerantes:
ü Simples (só um)
ü Mista (mais de um)

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO
• Chapisco: • Chapisco:
ü É uma preparação da base para melhorar a aderência ü Os chapiscos industrializados possibilitam uma camada de revestimento
ü Um revestimento pode ser aplicado sem chapisco desde que atenda às menos espessa e tem melhor aderência sobre as estruturas de concreto
exigências de aderência com o substrato

(Sabbatini, F. H.;2001).

Chapisco tradicional: aplicação manual Chapisco através da peneira Chapisco industrializado com Chapisco rolado
traço 1: 3 (areia grossa) para acabamento mais uniforme desempenadeira dentada industrializado

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO

• Execução do Emboço • Execução do Emboço


Ø Colocação de taliscas e mestras Ø Nivelamento do emboço

Definição do Taliscas Mestras


plano vertical Preparando a
do emboço em mestra a partir
parede interna das taliscas

(Sabbatini, F. H.;2001).
1º taliscas – pontos no plano
2º mestras – linha no plano

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXECUÇÃO EXECUÇÃO

• Execução do Emboço • Reboco


Ø Acabamento do emboço Ø Aplicação do reboco (calfino?) minimiza muito o consumo de massa corrida
Desempeno com a desempenadeira de madeira

*Argamassas
industrializadas
frequentemente são

(Sabbatini, F. H.;2001).
únicas, não
necessitam de reboco

(Freitas, J. A. Jr.) (viamao.olx.com.br)

Acabamento final do emboço p/ minimizar o consumo de reboco Aplicação de calfino

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO

• Acabamento com pintura: aplicação de massa corrida • Acabamento com pintura: exigência principal à não aparecimento de fissuras
ü A pintura pode ocultar por um tempo as fissuras, mas as mesmas voltarão
a aparecer
• A argamassa deve absorver alguma deformação
• Acabamento superficial deve atender ao especificado

(Sabbatini, F. H.;2006). (Freitas, J. A. Jr.)

PVA – Interiores Acrílica - Exteriores

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO
• Acabamento em pintura externa:
• Para a aplicação de massa corrida (PVA
ou acrílica) o revestimento deve Ø Há uma maior solicitação de vedação e estanqueidade
apresentar superfície que proporcione: Ø A argamassa no estado fresco não deve sofrer fissuras de retração à
ü Boa aderência secagem
ü Economia no consumo de massa corrida Ø Importantíssimos a aderência e durabilidade do sistema

• Para pinturas direto sobre o reboco a


superfície deverá ser homogênea e isenta
de partículas soltas
• Para a aplicação da tinta a superfície
deverá estar seca e ser quimicamente (Freitas, J. A. Jr.)

estável (Freitas, J. A. Jr.) (Freitas, J. A. Jr.)

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO

• Revestimentos com argamassas


• Base para outros revestimentos:
ü Preparada na obra
Ø Principal característica:
Revestimento +- 3,0 cm
ü Aderência do emboço a alvenaria
• Peso do revestimento
• Movimentação térmica e higroscópica
ü Textura superficial:
• Adequada para a aderência da argamassa do revestimento
cerâmico
ü Resistência da argamassa para a fixação de inserts para
suporte de revestimentos pesados como pedras e outros (Freitas, J. A.
Jr.)
(Freitas, J. A. Jr.)

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO
• Revestimentos com argamassas • Revestimentos com argamassas
ü Industrializada ü Industrializada Revestimento externo: +- 2 cm
Revestimento
Interno:
0,5 a 1 cm

(Freitas, J. A. Jr.) (Furlan, S.; 2005)

Uma espessura mínima é fundamental para o


revestimento poder cumprir as suas funções de
(Freitas, J. A. Jr.)
isolamento térmico/acústico, estanqueidade e
(Furlan, S.; 2005) (Furlan, S.; 2005) estética

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO
• Comparação qualitativa das características dos revestimentos argamassados • Intervalos entre as etapas:
(Nível de exigência crescente de 1< 2 < 3 < 4)
ü Emboço 3 dias após o chapisco
Tipo de Revestimento INTERNO EXTERNO
PAREDES TETO Base Base ü Reboco 7 dias após o emboço
Pintura Cerâmica
Propriedades Base
Pintura
Base
Cerâmica ü Pinturas
Capacidade de Aderência 1 2 4 3 4
(Argamassa Endurecida) v Com tintas minerais:
Capacidade de absorver deformações 3 1 3 4 2 • Tintas à base de cimento 15 dias
Restrição ao aparecimento de fissuras
3 1 3 4 2

(Sabbatini, F. H.;2001).
Resistência à tração e à compressão
• Tintas à base de cal 7 dias
1 2 1 3 4
Resistência ao desgaste superficial 3 1 1 3 2 • Tintas a base resinas PVA e acrílicas 30 dias
Durabilidade 2 1 1 4 3 • Revestimento texturado 30 dias

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EXECUÇÃO EXECUÇÃO

• Revestimentos de tetos: • Importante considerar


Ø A superfície é horizontal (negativa)
ü Resistência mecânica
Ø O peso da argamassa interfere na execução
ü Movimentações higroscópicas
Ø Maior aderência com a base
(Freitas, J. A. Jr.) ü Porosidade e absorção
Ø Mais cuidado de preparação da argamassa e
de execução ü Textura superficial
Ø Cuidado especial em lajes sob ação do sol no ü Homogeneidade
seu lado superior
ü Integridade
Ø Argamassas com maior capacidade de
deformação ü Proteção requerida
(Freitas, J. A. Jr.)

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO

• Revestimento monolítico
• Classificação à segundo o material:
• Uso interno, em áreas secas ü Revestimentos de PASTA DE GESSO (gesso liso)
• Superfície excelente e bem lisa à excelente ü Revestimentos de ARGAMASSA DE GESSO (gesso + calcário em
acabamento – pronto para pintura pó fino, cal, aditivos retardadores e incorporadores de ar)
• Pequena espessura, de 5mm a 15mm
R ev. T échne

• Constituído de pasta ou argamassa de gesso


• Menor custo que revestimentos de argamassa com
massa corrida
• Altíssima produtividade
• Exige base bem limpa de pó, óleo, graxas...
• Libera para pintura em poucos dias

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO


• Classificação à segundo a técnica de aplicação:
ü Aplicação manual ou por projeção mecânica (argamassa) • Classificação à segundo a técnica de aplicação:
ü Revestimento em gesso desempenado (sem taliscas,
e<15mm)
ü Revestimento em gesso sarrafeado (com taliscas e mestras,
e<25mm)

O padrão desempenado apresenta superfície ondulada


(acabamento inferior)
Aplicação manual Projeção mecânica

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO

Aplicação Sarrafeamento Taliscamento Mestras


GESSO DESEMPENADO

GESSO SARRAFEADO

R ev. T échne R ev. T échne

Pré-acabamento com Acabamento com Sarrafeamento


“facão” desempenadeira

Acabamento com
Rev. Téchne
Rev. Téchne
desempenadeira

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO

• Vantagens em relação ao revestimentos de argamassa:


PROJEÇÃO MECÂNICA

Projeção Sarrafeamento ü Alta produtividade e rapidez de execução


ü Sem chapisco (ou com chapisco fino), direto sobre os
tijolos ou blocos
ü Maior produtividade global: monocamada e rugosidade
Acabamento com final lisa
R ev. T échne R ev. T échne desempenadeira R ev. T échne
ü Prazo de cura menor (geralmente), possibilita a
antecipação do serviço de pintura

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO


• Desvantagens pelos resíduos:
• Desvantagens devido a reduzida espessura: ü Elevada geração de resíduos - 10 a 45% ?? de perdas no gesso liso
ü Necessidade de bases com boa regularidade superficial e (aditivos retardadores minimizam para 3%)
precisão geométrica ü Resíduos de gesso são inservíveis para aterro e tem reciclagem de
difícil implementação
ü Auxilia pouco no comportamento estrutural da elevação
ü Tem alto custo de remoção
ü Maior susceptibilidade à deformação dos substratos
Custos para remoção de
ü Maior fragilidade a choques caçamba de entulhos de 5 m3 :
Resíduo comum – R$ 150,00
ü Auxilia pouco na fixação de cargas suspensas (Classe A)
ü Pouco ajuda no isolamento acústico Resíduo Gesso – R$ 550,00
(Classe B)
(Freitas Jr., J.) Curitiba – 5/2011

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO


• Desvantagens: • Desvantagens:
ü Gesso provoca corrosão no aço (acessórios de aço precisam de pintura ü Aplicado manualmente (em camada única) em espessuras acima de
anticorrosiva) 15mm a aderência fica deficiente à É grande a possibilidade de
ocorrer desplacamentos

Caixas elétricas em aço


galvanizado

Caixas elétricas em PVC Batentes ou caixilhos em aço galvanizado

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REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO REVESTIMENTO INTERNO COM GESSO


• Desvantagens: • Desvantagens:
ü Grande sensibilidade à umidade, amolece na presença de água e ü Amarelamento do revestimento de gesso por eflorescência devido à
prolifera microorganismos umidade no substrato, em especial quando aplicado sobre tijolos
cerâmicos

Aplicações pelo lado interno de


elevações de fachadas, exige
que estas sejam bem
impermeáveis
Aplicações em elevações ao
nível térreo, exige baldrames
corretamente impermeabilizados
Exige uma obra mais seca
Aplicação ideal depois da cobertura e contrapisos prontos

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COMPARATIVO CUSTOS COMPARATIVO CUSTOS


• Argamassa de cal + cimento:
• Revestimento interno com gesso:
v Custo (argamassa de cal + cimento):
v Custo do material: 35 mm de espessura ≈ R$ 6,00/m2
10 a 15 mm de espessura ≈ R$ 6,00/m2
v Custo da Mão de Obra para emboço:
v Custo da Mão de Obra: Média chapisco + emboço ≈ R$ 14,00/m2
Média sarrafeado ≈ R$ 14,00/m2
Média desempenado ≈ R$ 12,00/m2 v Massa para Reboco:
Média ≈ R$ 2,50/m2
v Forma de comercialização do gesso liso:
Empreitada global (material + mão de obra), incluso chapisco, regularização v Mão de Obra para reboco:
+ materiais e equipamentos) Média ≈ R$ 4,00/m2
(Valores para Curitiba 02/2012) (Valores para Curitiba 02/2012)

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• NBR 8214:1983 - Assentamento de azulejos – Procedimentos

• NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante – Procedimento

• NBR 13754:1996 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização
de argamassa colante - Procedimento

• NBR 15846:2010 - Rochas para revestimento – Projeto, execução e inspeção de revestimento


de fachadas de edificações com placas fixadas por insertos metálicos (norma em revisão)

• NBR 14081:2012 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas

• NBR 13755: 2017 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas de cerâmicas e
com utilização de argamassa colante – Procedimento

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Agressividade do ambiente • Agressividade do ambiente
Ø Variações térmicas:
ü Revestimento claro – Temp. sol ar = 30o C + 0,469 W/m2 .0,05 m2o C/W = 43,7 o C
ü Revestimento escuro – Temp. sol ar = 30o C + 0,969 W/m2 .0,05 m2o C/W = 60,9 o C
(Kondo, S. T., 2003)
(Kondo, S. T., 2003)
(Granato, J. E., BASF)

As agressões climáticas A deformação diferente


(chuva, gelo, sol, ..) fazem entre a base e o
as peças e dilatarem revestimento submete o
diferentemente da base sistema a tensões

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Influência do tamanho das peças
• Variações térmicas: causam deformações nos sentidos do plano principal das
peças cerâmicas e o arqueamento de peças individuais

(Kondo, S. T., 2003)

(Kondo, S. T., 2003)


(Freitas Jr., J.)
Quanto maiores as peças
Para fixação de cerâmicas em
cerâmicas, menor o número de
fachadas, com segurança, é
juntas de assentamento, menos
A radiação solar aquece mais a superfície do revestimento, causando deformações são absorvidas e
necessária uma argamassa
seu arqueamento e tendência de descolar da argamassa colante maior o risco de falhas
colante flexível

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Importância da argamassa colante e do rejunte • Materiais utilizados:
Ø Revestimento:
(Kondo, S. T., 2003)

ü Cerâmica
(Kondo, S. T., 2003)

ü Pastilhas de porcelana
ü Porcelanato
ü Pedras
Para fixação de cerâmicas em E um rejunte capaz de Ø Argamassa colante
fachadas é necessária uma absorver as tensões
argamassa colante com elevadas Ø Rejuntes de assentamento
acumuladas nas peças
aderência e flexibilidade cerâmicas Ø Juntas flexíveis

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Cerâmicas:
Ø Tamanhos comuns para fachadas 10 x 10 cm e 10 x 20 cm
• Cerâmicas:
Ø Infinitos modelos e cores
Ø Tamanhos maiores exigem mais cuidado com juntas Ø Grande variação no
Ø Mais resistente às intempéries que os azulejos de uso interno coeficiente de dilatação,
tanto quanto as cores
(mais escuras absorvem
mais calor) quanto ao
material da base

Ø Cuidado com as juntas

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Pastilhas de porcelana:
• Porcelanato:
Ø Coladas em folhas de papel ou teladas, para otimizar a aplicação
Ø Material 100% impermeável
Ø Tamanhos comuns: 2x2, 3x3, 4x4 e 5x5 cm
Ø Custo 50 a 100 % maior as cerâmicas comuns Ø Peças grandes de formatos (45 x 45 cm, 60
x 60 cm, 60 x 120 cm, 100 x 100 cm e 100
Ø 100% impermeáveis e com resistência mecânica muito maior que os
x 200 cm)
materiais de cerâmica comum
Ø Fixação com argamassa colante AC III
aplicado na parede e na peça (dupla
camada)
Ø Fixado por inserts em peças com mais de
400 cm2
Ø Muito cuidado com as juntas de
movimentação
Fachada cortina

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Pedras: • Pedras:
Ø Peças grandes e pesadas Ø As rochas, em geral, são permeáveis
ü Fixação com argamassa colante AC III (dupla camada) em peças Ø Fachada cortina- isolamento da umidade e térmico
pequenas (400 cm2)
ü Fixação com inserts parafusados – peças grandes
Ø Cuidado com as juntas de movimentação

Fachada cortina

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Argamassas colantes: • Argamassas colantes:


Ø Características exigidas
“Produto industrial, no estado
seco, composto de cimento ü Tempos de vida, de abertura e de ajustabilidade compatíveis
Portland, agregados minerais e com as condições de trabalho
aditivos químicos, que, quando
misturado com água, forma uma ü Plasticidade e coesão adequados
massa viscosa, plástica e ü Retenção de água compatível com os componentes e o
aderente, empregada no ü Melhor resistência de aderência substrato
assentamento de placas
ü Sua retração não causa tensões prejudiciais à ü Espessura tal que não introduza tensões significativas nas
cerâmicas para revestimento.” camada final do revestimento (pequena espessura)
(NBR 14081:2012) interfaces de aderência e que permita uma superfície adequada
ü Não existe incompatibilidade com as técnicas de
regularização com emboço de contato entre si e os componentes

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• AC I
• Argamassas colantes:
ü Argamassa colante industrializada com características de resistência
Ø Classificação (NBR 14081:2012): às solicitações mecânicas e termo-higrométricas típicas de
revestimentos internos, com exceção daquelas aplicados em saunas,
üAC I à Argamassa colante industrializada tipo I
churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais (NBR
üAC II à Argamassa colante industrializada tipo II 14081:2012)
ü Possui o menor grau de aderência entre as três classificações
üAC III à Argamassa colante industrializada tipo III

üE à Argamassa colante com tempo em aberto estendido

üD à Argamassa colante com deslizamento reduzido

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• AC II: • AC III:
ü Argamassa colante industrializada com características de adesividade ü Indicada para condições de alta resistência, uso em ambientes externos
que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e internos, para assentamento de cerâmicas e pastilhas
e paredes internos e externos sujeitos a ciclos de variação termo-
ü Aconselhada também para o assentamento de cerâmicas de grandes
higrométrica e à ação do vento (NBR 14081:2012) dimensões
ü Possui grau de aderência intermediário entre as três classificações
ü Possui maior grau de aderência entre as três (NBR 14081:2012)

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• E: • AC II e III Flexível:
ü Característica ainda não normatizada no Brasil mas já disponível comercialmente
ü Argamassa colantes “Maior intervalo de tempo no qual uma
industrializada dos tipos I, II placa cerâmica pode ser assentada ü Alta aderência e flexibilidade
e III, com tempo em aberto sobre a pasta de argamassa colante”. ü Assentamento de revestimentos cerâmicos em locais expostos a grandes deformações
estendido (NBR 14081:2012)
ü Porcelanatos de grandes dimensões, pisos aquecidos, sobreposição de revestimento
novo sobre revestimento antigo em áreas internas ou externas.
• D: ü Substrato de gesso acartonado e bloco de gesso
“Deslocamento vertical sofrido pela
ü Argamassa colantes placa cerâmica aplicada sobre a
industrializada dos tipos I, II argamassa colante ainda fresca, sob
e III, com deslizamento ação do seu peso próprio”. (NBR
reduzido 14081:2012)

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ABNT NBR 14081-1:2012

Tabela 1. Propriedades fundamentais para argamassas colantes REVESTIMENTOS CERÂMICOS


Critério
Requisito Método de ensaio Unidade
AC I AC II AC III • Juntas:
Tempo em aberto ABNT NBR 14081-3 min ≥ 15 ≥ 20 ≥ 20
Resistência de aderência à Cura normal ≥ 0,5 ≥ 0,5 ≥ 1,0 Ø Junta de assentamento:
tração aos 28 dias, em função Cura submersa ABNT NBR 14081-4 MPa ≥ 0,5 ≥ 0,5 ≥ 1,0
do tipo de cura Cura em estufa - ≥ 0,5 ≥ 1,0
ü Preenchidas com rejunte rígido

Tabela 2. Propriedades opcionais para argamassas colantes


Ø Juntas de movimentação e de dessolidarização:

Requisito Método de ensaio Critério


ü Preenchidas com material flexível
Argamassa do tipo I, II ou III, com tempo em aberto estendido no mínimo 10
Tempo em aberto estendido (E) ABNT NBR 14081-3
min além do especificado como propriedade fundamental Ø Junta estrutural:
Deslizamento reduzido (D) ABNT NBR 14081-5 Argamassa do tipo I, II ou II, com deslizamento menor ou igual a 2 mm
As siglas “E” e “D”, relativas respectivamente Às propriedades opcionais de “tempo em aberto estendido” e “deslizamento reduzido”, ü Preenchidas com enchimentos e material flexível ou
devem estar marcadas nas embalagens das argamassas colantes destinadas a atender a tais propriedades, conforme Seção 6.
dispositivos que suportem grande deformação

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Juntas:
• Juntas:
Ø Junta de movimentação:
Ø Junta de assentamento:
üEspaço cuja função é subdividir os planos do revestimento, para aliviar as
üEspaço regular entre duas
tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento
peças de revestimento Em geral
adjacentes preenchidas com
rejuntes
üSolidarizam o conjunto e Dividem o
cimentícios emboço e o
absorvem pequenas revestimento
deformações
üOcultam pequenas diferenças
de dimensões entre as peças Preenchidas com cordões de espuma flexível e
selantes flexíveis a base de silicone ou poliuretano

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Juntas: • Juntas:

Ø Junta de movimentação: Ø Junta de dessolidarização:


üEspaço cuja função é separar o revestimento nas mudanças de planos (quinas
internas e externas, curvas) e no perímetro das áreas revestidas

Horizontais
Verticais

Em fachada com Em fachada com revestimento (Granato, J. E., BASF) (G ranato, J. E ., B A S F )


revestimento cerâmico em massa e pintura
Preenchidas com selantes flexíveis a base de silicone ou poliuretano

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Juntas: • Juntas:
Ø Junta estrutural: Ø Junta estrutural:
ü Espaço cuja função é aliviar tensões provocadas pela movimentação da Junta estrutural com
estrutura (Granato, J. E., BASF) material de
preenchimento
removido

Exigem dispositivos ou mastiques que suportem grandes deformações (Junginger, M.; 2003)

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Juntas:
• NBR-13.753:96 - Juntas de Movimentação e de dessolidarização
Ø Junta estrutural:
ü Em interiores, sempre que a área do piso for igual ou maior
que 32m² ou sempre que uma das dimensões do revestimento
for maior que 8m, devem ser executadas juntas de
movimentação
ü Em exteriores e em pisos interiores expostos diretamente à
insolação e/ou umidade, as juntas de movimentação devem
ser executadas sempre que a área for igual ou maior que
20m², ou sempre que uma das dimensões do revestimento for
http://www.emac.es maior que 4m
PLANTA

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• NBR-13.754:96 - Juntas de Movimentação e de dessolidarização


• NBR-13.755:17 - Juntas de Movimentação e de dessolidarização
ü Em paredes com área igual ou maior que 32m² ou sempre que
uma das dimensões do revestimento for igual ou maior que ü Recomenda-se a execução de juntas horizontais de
8m, devem ser executadas juntas de movimentação movimentação espaçadas no máximo a cada três metros ou a
cada pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria
ü Em locais expostos a insolação e/ou umidade as juntas de
movimentação devem ser executadas em paredes com área ü Recomenda-se a execução de juntas verticais de
igual ou maior que 24m², sempre que uma das dimensões do movimentação espaçadas no máximo a cada 6m
revestimento for igual ou maior que 6m

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Tipos de Rejunte para juntas de assentamento: • Materiais para juntas flexíveis Ø Mastique a base de Poliuretano:
Ø Rejunte à base de cimento: Ø Mastique a base de Silicone: ü Mono ou Bi-componente.
ü Mistura de cimento Portland com areia e aditivos ü Monocomponente (pistola) ü Alifáticos: resistem aos raios UV
Ø Rejunte epóxi: ü Silicone neutro (nunca ácido) ü Aromáticos: não resistem aos raios UV
ü Bi-componente Monocomponente Bi-componente
ü Mais resistente à água e mais forte do que o rejunte de cimento
ü É mais caro e mais difícil usar
Ø Rejunte à base de resina:
ü Resina de Furan
ü É muito resistente à água e ácidos fortes
ü Muito mais difícil de aplicar, a cerâmica deve primeiramente ser isolada
com cera Allquímica Allquímica

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Materiais para juntas flexíveis: • Falhas nas juntas flexíveis:


Ø Tipos de plastificação do mastique:
ü Interna: o plastificante está quimicamente ligado ao polímero - não
exsudam à não mancham e não enrijecem
ü Externa à exsudam mancham e enrijecem

(Granato, J. E., BASF)


Manchamento
devido a
Baixa
migração do
resistência do
plastificante
(Granato, J. E., BASF)

mastique aos (Jonas S. Medeiros – INOVATEC)


raios UV externo
Efeito da plastificação
externa Selante perde Allquímica
Allquímica
flexibilidade Excesso de cargas ou
efeito dos raios UV

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Execução: • Execução:

Ø Verificar condições para iniciar o Ø Paginação


assentamento ü Se não houver um projeto
ü Verificar o prumo, o nível e o alinhamento é importante simular o
da parede à Imprecisões podem provocar posicionamento das
diferenças na superfície do revestimento chapas, para reduzir a
acabado quantidade de cortes
ü Superfície com textura áspera e planeza ü Considerar a altura do piso
ü Tempo mínimo de cura do emboço

23
CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Execução: • Execução:
Ø Argamassa colante
Ø Marcações ü Dissolver proporção de água indicada Ø Argamassa colante
ü Linhas de nylon para ajudar a manter pelo fabricante; ü 1º Aplicar com a parte lisa da desempenadeira
o alinhamento à referência ü Deixar a mistura em repouso ~ 15 ü 2º Aplicar a face dentada a uma inclinação de 60° da base à favorece a aderência
min. ou conforme indicar o fabricante
ü Misturar novamente para aplicação

1 2
Fonte: Construção passo-a-passo, PINI (2013).

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Execução:
• Execução: Ø Aplicação do revestimento
Ø Aplicação do revestimento
ü Para garantir a fixação, bate-se de leve nas
placas com o martelo de borracha
ü São colocados os espaçadores, os quais definem
os vãos entre as placas, onde será colocado o
rejunte; o alinhamento também é garantido
ü Primeira fiada à referência
(Oliveira, L. X.)
ü Ao redor de portas e janelas, pode haver (Oliveira, L. X.)
Colocação do revestimento cerâmico Assentando a segunda fiada, a partir da fiada mestra
necessidade de corte
ü Limpeza, rejunte e acabamento
Fonte: Construção passo-a-passo, PINI (2013)

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Rejunte limpo
(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)

Preparação e
limpeza da junta Limpeza do rejunte

Limpeza da junta cortada


(Oliveira, L. X.)

Corte de junta de
movimentação

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Rejunte limpo

(Oliveira, L. X.)
(Oliveira, L. X.)
Limpeza da junta cortada Aplicação do selante Retirada da fita

Junta de
movimentação
preenchida
com selante Rejunte
comum em
Corte de junta de juntas de
Fitamovimentação
delimitando a junta assentamento

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS

• Fixação de Pedras - Sistema


• Fixação de Pedras convencional com argamassa grossa

1. Sistema convencional: ü Argamassa preparada na obra


• A pedra é colada na alvenaria ou na ü Ligação rígida entre a placa de
estrutura do edifício pedra e a elevação
ü Grande diferença de movimentação,
devido a dilatação térmica
2. Inserts metálicos:
• Peças de aço inoxidável, ancoradas na ü Sob a ação da água da chuva, (Sabbatini, F. H.;2003).
absorve a umidade, resultando em
estrutura do edifício, suportam o peso da eflorescências Restrição a alturas superiores
placa de pedra a 15m em ambientes externos
ü Reforços com grampos de arame (NBR 13707)
colados à pedra com poliéster

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Fixação de Pedras - Sistema convencional
• Fixação de Pedras - Sistema convencional com
argamassa fina
ü Argamassa industrializada colante ACIII
ü A ligação semi-rígida entre a placa de pedra e a
elevação
Grampo
ü Sob a ação da água da chuva, absorve a
umidade, resultando em eflorescências
ü Reforços com grampos de arame colados à
pedra com poliéster
ü Restrição a alturas superiores a 15 m em
(Granato, J. E., BASF)
ambientes externos (NBR 13707) (Granato, J. E., BASF)

25
CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Fixação de Pedras - Sistema convencional • Fixação de Pedras - Sistema convencional

Fissuras

(Sabbatini, F. H.;2003).

Eflorescências
(Sabbatini, F. H.;2003). (Sabbatini, F. H.;2003).

Fixação de grampos e chapisco na pedra para melhorar aderência


(Sabbatini, F. H.;2003).

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REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS


• Fixação de Pedras – Inserts metálicos
• Fixação de Pedras – Inserts metálicos
ü Peça de aço inoxidável suporta o peso da placa de pedra superior e trava
ü Os inserts metálicos afastam o
a placa inferior
revestimento da estrutura, criando
ü Estrutura e as placas trabalham de forma independente um espaço que evita o contato
direto entre ambos
ü Melhor isolamento à umidade e
termo-acústico

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EXECUÇÃO DE FACHADAS EXECUÇÃO DE FACHADAS

• Equipamentos p/ acesso: Atender requisitos NR-18

ü Balancins
ü Andaimes fachadeiros
(Freitas, J. A. Jr.)

Atender
requisitos NR-18 (Freitas, J. A. Jr.)
Balancins (Sabbatini, F. H.;2001).

(Sabbatini, F. H.;2001).

(Freitas, J. A. Jr.)
(Freitas, J. A. Jr.)

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EXECUÇÃO DE FACHADAS EXECUÇÃO DE FACHADAS


Atender requisitos NR-18 Atender requisitos NR-18
Execução de fachadas Balancim elétrico
Andaime fachadeiro

(Marazzi, 1997) (Freitas, J. A. Jr.)

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXECUÇÃO DE FACHADAS EXECUÇÃO DE FACHADAS


Balancins Sequência: 1ª descida
Atender requisitos NR-18
Limpeza
da base Chapisco

Fixação Mapeamento
da Análise da
alvenaria

(Sabbatini, F. H.;2001).
espessura
Arames de
fachada

Dois operários ficaram presos ao cinto de segurança, depois da 1ª subida


queda de um andaime em Florianópolis 27/11/2009.

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

EXECUÇÃO DE FACHADAS EXECUÇÃO DE FACHADAS

Sequência: Sequência:
2ª descida 3ª descida

Taliscamento Aplicação da
argamassa Sobe vazio Produção do
Primeira fazendo a revestimento
cheia, se Execução inspeção do decorativo
dos detalhes
(Sabbatini, F. H.;2001).

(Sabbatini, F. H.;2001).

necessário revestimento
construtivos produzido
Colocação
de reforço

2ª subida 3ª subida

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS


Problemas patológicos endógenos ou com origem na qualidade das argamassas
Origem Manifestação Patológica • Origens: muitas e de diversas causas
observada no Revestimento
Composição Fissuras mapeadas de retração
Ø Endógenas:
granulométrica de secagem
excessivamente fina ü Problemas da própria argamassa
Grãos
deletérios Sulfetos de ferro Vesículas vermelho
(1) (pirita micassita) acastanhado, provocadas pela
Concreções ferruginosas formação expansiva de sulfatos,
óxidos e hidróxidos Ø Origem externa:
Natureza
do Argilominerais Fissuras com ou sem ü Deformações estruturais
agregado expansivos descolamento e desagregação
(montmoriloníticos) ü Falhas nas alvenarias
Micas Esfoliação ou descolamento em
placas ü Falhas de ligação alvenaria / estrutura
Grãos Fragmentos orgânicos Intumescimento e/ou
friáveis
(2) formação de vesículas ü Presença de umidade
(materiais carbonosos)
Torrões de argila (2) Desagregação, vesículas ü Execução deficiente...
(com matéria orgânica)

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origens: muitas e de diversas causas • Origens: muitas e de diversas causas


Ø Endógenas: Ø Endógenas:
ü Fissuras: ü Fissuras de retração
v Retração
• Excesso de cimento – mapeamento

www.forumdaconstrucao.com.br
• Excesso de água – retração por secagem “Mapeamento” por
fissuras de retração,
A classificação de uma abertura como rachadura, trinca ou fissura depende de sua devido ao excesso de
dimensão. As fissuras são bem finas, quase imperceptíveis, enquanto a trinca é mais
água ou carência de cal
acentuada e com poucos milímetros de abertura. As aberturas são uma ruptura do
material onde ela se encontra, podem ser mais ou menos profundas e mais ou menos
danosas, dependendo de sua causa.

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Endógenas:
• Origens: muitas e de diversas causas
ü Vesículas ü Empolamento da argamassa
Ø Endógenas:
ü Vesículas
v Agregado contaminado por argila

v Cal contaminada: hidratação retardada da cal


virgem; óxido de magnésio (periclásio)
(Granato, J. E. – BASF) (José Freitas Jr.)

Hidratação retardada da cal, presença de pirita, periclásio ou


contaminação de matéria orgânica na areia

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Endógenas: • Endógenas:
ü Pulverulência ü Porosidade excessiva ü Porosidade excessiva permite a absorção de água

(C. F. Parchen)
Mofo devido a porosidade
e permeabilidade
excessiva
(Sérgio M. Speranza )

(J. Freitas Jr.)

Porosidade excessiva permite


Excesso de tempo em aberto Excesso de água ao revestimento “fotografar” a
Carência de finos e de aglomerantes
Carência de cimento estrutura e as elevações

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Endógenas: • Endógenas:
ü Porosidade excessiva ü Descolamento com empolamento
v Uso inadequado de saibro na mistura

(Granato, J. E. – BASF) (Granato, J. E. – BASF)


(Granato, J. E. – BASF) (Granato, J. E. – BASF)

Ensaio de estanqueidade Infiltração de água Uso de saibro na mistura

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Endógenas: • Endógenas:
ü Deformações estruturais ü Deformações estruturais
(Mauro L. Santos Filho)

v Deformação lenta da estrutura v Vigas ou lajes excessivamente deformáveis


v Vigas ou lajes excessivamente deformáveis
v Recalque das fundações
v Carência de juntas de movimentação
Rachadura horizontal
Rachadura por na ligação com a laje
deformação excessiva
da estrutura

(Granato, J. E. – BASF)

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Origem externa


ü Juntas ineficientes ü Espessura
para a variação excessiva do
térmica prevista revestimento ±10

(Granato, J. E. – BASF)
cm (para corrigir
erros de prumo de
(Granato, J. E. – BASF)

fachadas)

(Granato, J. E. – BASF)

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Origem externa


ü Espessura excessiva do revestimento ±20 cm (para corrigir erros de prumo ü Carência de vergas e contravergas
de fachadas) ü Falhas de ligação alvenaria / estrutura
v Encunhamento ineficiente das alvenarias
(P. R L. Helene, PhD Engenharia)

> 20cm!!!

Fissuras nas ligações das


alvenarias com a estrutura
e nos vértices das janelas
> 20cm!!! pela falta de vergas

(Granato, J. E. – BASF) (Granato, J. E. – BASF)


Ed. Areia Branca, Recife-PE, desabamento em 14/10/2004

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Origem externa


ü Falhas de ligação alvenaria / estrutura ü O uso de telas de reforço e fibras na argamassa melhora a distribuição das
v Encunhamento ruim da alvenaria ou movimentação excessiva da viga de deformações minimizando o surgimento de fissuras nas ligações alvenaria /
estrutura
concreto armado
Telas de Reforço

(Granato, J. E. – BASF) (Granato, J. E. – BASF)


(Granato, J. E. – BASF)

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Origem externa


ü Carência de vergas e contravergas ü Excesso de umidade e contato com água
ü Falhas de ligação alvenaria/estrutura

(Granato, J. E. – BASF)
(Granato, J. E. – BASF)

Descolamento com pulverulência Mofo devido a presença de


Fissuras nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas causado pela umidade umidade
pela falta de vergas

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Origem externa


ü Falhas nos substratos (aderência inadequada com a base: ü Eflorescências
v Base contaminada (pó, bolor, ...) v Excesso de umidade e contato com água
v Carência de chapisco v Fluxo de umidade e água através da amada de argamassa leva a
lixiviação de componentes da cal e do cimento

Manchas
esbranquiçadas e
pó branco sobre
a superfície
(J. Freitas Jr.)
(Granato, J. E. – BASF) www.reformafacil.com.br

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Origem externa • Endógenas


ü Eflorescências ü Preparo (mistura) inadequado da
argamassa
v Material carbonatado branco sobre
os tijolos aparentes, proveniente da • Origem externa:
lixiviação da argamassa de ü Qualidade de mão de obra de aplicação
assentamento, carreado pelo fluxo
de umidade forma manchas ü Baixa energia na compactação
(Mauro L. Santos Filho)

esbranquiçadas

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

• Manifestações patológicas nas juntas:

ü Revestimentos porosos Argamassa colante


pouco flexível
ü Rejuntamento de elevada permeabilidade

ü Rigidez do material de rejunte


(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
ü Inexistência de juntas
Ausência de juntas de
ü Expulsão do rejunte pelas variações térmicas
dessolidarização e
ü Qualidade dos selantes (Jonas S. Medeiros – INOVATEC) movimentação

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS


Infiltração de água por rejuntes causando
eflorescências Ausência de juntas de movimentação

(Junginger, M.; 2003) (Granato, J. E., BASF)

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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

Ausência de juntas de dessolidarização e Junta inadequada


movimentação destacando

(M. A. M. Fontenelle e Y. M. de Moura)


(Granato, J. E., BASF)

Superfícies curvas
demandam mais juntas de
(Jonas S. Medeiros – INOVATEC)
dessolidarização
www.skyscrapercity.com

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10

• OBJETIVO:

Foi criada para evitar a ocorrência de acidentes e incêndios como o


CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO da boate Kiss em Santa Maria – RS (2013) e do edifício e Grenfell em
E DE REVESTIMENTO Londres (2017), ambos provocados por seus revestimentos
CMAR – NPT 10 – CORPO DE BOMBEIROS
Estabelece as condições para os materiais de acabamento e de
revestimento, para que restrinjam a propagação de fogo e o
desenvolvimento de fumaça, atendendo ao previsto no Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações
Válida e obrigatória p/ todo o Brasil

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10

• Procedimento obrigatório nos para novos projetos na aprovação do projeto


• Aplica-se aos seguintes materiais:
• Para as edificações prontas é exigido um laudo (com ART), nas vistorias do
ü Revestimento empregados nas superfícies dos elementos Corpo de Bombeiros a cada 5 anos
construtivos (internos e externos) das edificações como: pisos,
paredes, forros, coberturas, fachadas e as proteções térmicas • É exigido nas edificações com área acima de 1.000 m2 e altura acima de 9,0 m
nos grupos A,B,C, D e E
ü Acabamento utilizados como arremates entre elementos
construtivos (rodapés, mata-juntas, golas etc.) • A-Habitação, B-Hotel, C-Comércio, D-escritórios e agências bancárias, E-
escolas entre outros (Def. dos grupos ver na NPT 17 - Anexo A)
ü Termo-acústicos utilizados para isolamento térmico ou acústico
• Quando só houverem aplicados materiais Classe I (incombustíveis) não é
exigido o Laudo CMAR

NPTVERTICAIS
REVESTIMENTOS 17 - Anexo A – Grupos de edificações TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

A
A-1 Habitação unifamiliar A-2 Habitação multifamiliar A-3 Habitação coletiva
NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10
(são exigidos para os ambientes comuns, não os privativos)
B B-1 Hotel e assemelhado B-2 Hotel residencial (são exigidos para os ambientes comuns, não os privativos)
C C-1 Comércio C-2 Comércio C-3 Shopping Center
D-1 Local para prestação de serviço profissional ou condução de negócios • As características de reação ao fogo dos materiais estão
D
D-2 Agência bancária
E-1 Escola em geral
D-3 Serviço de reparação D-4 Laboratório
E-2 Escola especial E-3 Espaço para a cultura física
relacionadas à:
E E-4 Centro de treinamento profissional E-5 Pré-escolas
E-6 Escola para portadores de necessidades especiais ü Facilidade com que os materiais sofrem ignição (Fluxo crítico, Tf)
F-1 Local onde há objeto de valor inestimável F-2 Local religioso e velório

F
F-3 Centro esportivo F-5 Artes cênicas
F-8 Local para refeição F-9 Recreação pública
F-6 Casas de shows F-7 Construção provisória e eventos temporários
F-10 Exposição de objetos e animais
ü Capacidade que possuem de sustentar a combustão (FS, m)
F-11 Clubes sociais e diversão moderado
G-1 Garagem sem acesso de público e sem abastecimento G-2 Garagem com acesso de público e sem abastecimento ü Rapidez com que as chamas se propagam pelas superfícies (Ip, LFS)
G G-3 Local dotado de abastecimento de combustível G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos
G-5 Hangar G-6 Marina, iate-clube e garagem náutica
H-1 Hospital veterinário e assemelhados H-2 Local onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais
ü Quantidade/taxa de desenvolvimento de calor liberados no processo de
H H-3 Hospital e assemelhado H-4 Repartição pública, edificações das forças armadas e policiais combustão (FIGRA, THR600s)
H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre restrições H-6 Clínica e consultório médico e odontológico
I
J
I-1, I-2 e I-3 Indústria
J-1 Depósito de material incombustível leve J-2, J-3 e J-4 Depósito
ü Desprendimento de partículas em chama, ao desenvolvimento de fumaça e
L L-1 Comércio L-2 Indústria L-3 Depósito
M-1 Túnel M-2 Líquidos inflamáveis, gás inflamáveis ou combustíveis
gases nocivos(TSP600s, SMOGRA)
M M-3 Central de comunicação e energia – equipamentos M-4 Propriedade em transformação
M-5 Silos M-6 Terra selvagem M-7 Pátio de contêineres
ü Quantidade de fumaça produzida (Dm)

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10


TABELA A.1: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE REVESTIMENTO DE PISO TABELA A.2: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS EXCETO REVESTIMENTOS DE PISO
Método de Ensaio EM ISO 11925-2 Método de Ensaio
Classe ISO 1182 NBR 8660 (exposição = 15s) ASTM E 662
ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662
Classe
Incombustível Incombustível
I △T ≤ 30º C △m ≤ 50% e tf ≤ 10 s
- - -
I - -
△T ≤ 30º C, △m ≤ 50% e tf ≤ 10 s
A Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450
A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450
II II
B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm > 450
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450
A Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450
III A Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm > 450 III
B Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm > 450
A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤450
IV A Combustível 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 KW/m2
FS ≤150 mm em 20 s Dm > 450 IV
B Combustível 75 < Ip ≤ 150 Dm > 450
A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 KW/m2 FS ≤150 mm em 20 s Dm ≤ 450
V A Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 KW/m2
FS ≤150 mm em 20 s Dm > 450 V
B Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm > 450
Os métodos de ensaio que devem ser utilizados para classificar os materiais com relação ao seu VI Combustível Ip > 400 -
comportamento frente ao fogo seguirão os padrões indicados nas Tabelas A.1, A.2, A.3.
Notas: Notas:
a) Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova. a) Ip – Índice de propagação superficial de chama.
b) Dm – Densidade específica ótica máxima. RESULTADOS DE ENSAIOS LABORATORIAIS
b) FS – Tempo em que a frente de chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado. FORNECIDOS PELOS FABRICANTES OU
c) △T – Variação da temperatura no interior do forno. c) △T – Variação da temperatura no interior do forno.
RESULTADOS DE ENSAIOS LABORATORIAIS ENCOMENDADOS PELO EXECUTANTE DA OBRA
d) △m – Variação da massa do corpo de prova. FORNECIDOS PELOS FABRICANTES OU d) △m – Variação da massa do corpo de prova.
e) tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova. ENCOMENDADOS PELO EXECUTANTE DA OBRA e) tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10


TABELA A.3: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ESPECIAIS QUE NÃO PODEM SER
CARACTERIZADOS POR MEIO DA NBR 9442 EXCETO REVESTIMENTOS DE PISO TABELA A.3: CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ESPECIAIS QUE NÃO PODEM SER
CARACTERIZADOS POR MEIO DA NBR 9442 EXCETO REVESTIMENTOS DE PISO
Método de Ensaio ISO 11925-2
ISO 1182 EN EN 13823 (SBI) Notas:
Classe (exp. = 30 s)
I
Incombustível FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor.
- -
△T ≤ 30º C , △m ≤ 50% E tf ≤ 10 s
FIGRA ≤ 120 W/s LFS – Propagação lateral de chama.
A Combustível LSF - canto do corpo de prova THR600s ≤ 7,5 MJ FS ≤150 mm em 60 s
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200m2
THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos primeiros 600seg de exposição às chamas.
II FIGRA ≤ 120 W/s
FS ≤150 mm em 60 s
TSP600s - Produção total de fumaça do corpo de prova nos primeiros 600seg de exposição às chamas.
B Combustível LSF- canto do corpo de prova THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA > 180m2/s2 ou TSP600s > 200m2
FIGRA ≤ 250 W/s
SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspondendo ao máximo do quociente de produção de
A Combustível LSF- canto do corpo de prova THR600S ≤ 15 MJ FS ≤150 mm em 60 s fumaça do corpo de prova e o tempo de sua ocorrência.
SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2
III FIGRA ≤ 250 W/s FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
B Combustível LSF- canto do corpo de prova THR600S ≤ 15 MJ FS ≤150 mm em 60 s
SMOGRA > 180m2/s2 ou TSP600s > 200m2 △ T – Variação da temperatura no interior do forno.
FIGRA ≤ 750 W/s
A Combustível FS ≤150 mm em 60 s △ m – Variação da massa do corpo de prova.
IV SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2
FIGRA ≤ 750 W/s FS ≤150 mm em 60 s
B Combustível
SMOGRA > 180m2/s2 ou TSP600s > 200m2 tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova.
FIGRA > 750 W/s
A Combustível FS ≤150 mm em 20 s
V SMOGRA ≤ 180m2/s2 ou TSP600s ≤ 200m2
FIGRA > 750 W/s RESULTADOS DE ENSAIOS LABORATORIAIS FORNECIDOS PELOS FABRICANTES OU
B Combustível FS ≤150 mm em 20 s
SMOGRA> 180m2/s2 ou TSP600s > 200m2 ENCOMENDADOS PELO EXECUTANTE DA OBRA
VI - - FS ≤150 mm em 20 s

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10


As exigências conforme a classificação da Tabela B:
• Notas genéricas:
FINALIDADE DO MATERIAL
Piso Parede e divisória Teto e forro ü Os materiais de revestimento das fachadas devem enquadrar-se entre as Classes I
(Acabamento1 /Revestimento) (Acabamento2 /Revestimento) (Acabamento/Revestimento)
A36 e Condomínios a II-B
Classe I, II-A, III-A, IV-A ou V-A8 Classe I, II-A, III-A ou IV-A9 Classe I, II-A ou III-A7
Residenciais6 ü Os materiais de acabamento das coberturas devem enquadrar-se entre as Classes I
GRUPO/
B, D, E, G, H, I1, J-14 E J-2 Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I, II-A ou III-A10 Classe I ou II-A a III-B, exceto para os grupos/divisões C, F-5, I-2, I-3, J-3, J-4, L-1, M-23 e M-3 que
DIVISÃO
C, F5, I-2, I-3, J-3, J- 4, L-1,
M-23 E M-3
Classe I, II-A, III-A ou IV-A Classe I ou II-A Classe I ou II-A devem enquadrar-se entre as Classes I a II-B
Fluxo crítico – Fluxo de energia radiante necessário à manutenção da frente de chama no corpo de prova. ü Os materiais isolantes termo-acústicos não aparentes, (espumas plásticas
FS – Tempo em que a frente de chama leva para atingir a marca de 150 mm indicada na face do material ensaiado.
△T – Variação da temperatura no interior do forno. protegidas por materiais incombustíveis, lajes mistas com enchimento de espumas
△m – Variação da massa do corpo de prova.
tf – Tempo de flamejamento do corpo de prova. plásticas protegidas por forro) devem enquadrar-se entre as Classes I a II-A, exceto
Notas: para os grupos/divisões A-2, A-3 e Condomínios residenciais que será Classe I, II-A
1- Incluem-se cordões, rodapés e arremates e excluem-se portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20%
5- Obrigatório para todo o grupo F, sendo que a divisão F-7, no que se refere a edificações com altura superior a 6,0 m;
ou III-A quando aplicados nas paredes
6- Somente para edificações com altura superior a 12,0 m;
7- Exceto para cozinhas que serão Classe I ou II-A;
ü Os materiais isolantes termo-acústicos aplicados nas instalações de serviço, em
8- Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A, III-A ou IV-A; redes de dutos de ventilação e ar-condicionado, e em cabines ou salas de
9- Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A ou III-A;
10- Exceto para revestimentos que serão Classe I ou II-A.
equipamentos, aparentes ou não, devem enquadrar-se entre as Classes I a II–A

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CONSTRUÇÃO CIVIL II 24/04/2020

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10

• Notas genéricas: Observando que os resultados devem ser de ensaios laboratoriais


fornecidos pelos fabricantes ou encomendados pelo executante, seguem os
ü Pisos elevados, forros, revestimentos destacados do substrato devem atender a resultados mais comuns para Materiais e revestimento de piso:
TABELA “B” para ambas as faces
ü Materiais empregados em subcoberturas (superfície inferior da cobertura ) com
Classe I : Pisos cerâmicos, pedras e concreto e painel LP (rev. cimentício),
finalidades de estanqueidade e de conforto termo – acústico devem atender TABELA
“B” mesmo que escondidas por forro Classe II-A: Piso de borracha, pisos vinilicos, de borracha e piso vinílico laminado
ü Coberturas de passarelas e toldos, no pavimento térreo, estarão dispensados do Classe III-A: Carpetes 100% poliéster e alguns sintéticos
CMAR, desde que não apresentem área superficial superior a 50,0 m2
Classe III-B: Pisos laminados em geral
ü As circulações das saídas de emergência devem possuir CMAR Classe I ou Classe
II – A) Classe IV-A: Carpetes 100% sintético
Classe IV-B: Carpete 100% Polipropileno

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10

Materiais e revestimento de piso: Observando que os resultados devem ser de ensaios laboratoriais
fornecidos pelos fabricantes ou encomendados pelo executante, seguem os
resultados mais comuns para Materiais e revestimento de parede:

Classe I: Revestimento com argamassa, cerâmicas, alvenaria, metal, bloco de concreto, placa
Pisos cerâmicos e Pisos laminados Piso vinílico laminado cimentícia e lã de vidro/rocha (isolamento térmico), painéis de gesso acartonado.
Carpete de Polipropileno
porcelanato Classe I Classe IV-B Classe III-B Classe II-A
Classe II-A: Painel Wall com retardante de chamas, placas de gesso acartonado, placas de
gesso com película de PVC ou melamínica
Classe III-A: Painel acústico linha Sonique Wood e painel MDF revestido com melamina
Classe III-B: Painel MDF revestido com laminado
Classe IV-A: Painel de MDF com verniz corta-chama Firecoat
Piso de borracha
Pisos de painel LP Classe I
Pisos de pedra Classe I Classe II-A

REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II REVESTIMENTOS VERTICAIS TC 025 Construção II

NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10

Materiais e revestimento de parede:


Observando que os resultados devem ser de ensaios laboratoriais
fornecidos pelos fabricantes ou encomendados pelo executante, seguem os
resultados mais comuns para Materiais e revestimento de fachada:

Classe I: Cerâmicas, alvenaria, argamassas cimentícias, aço, bloco de concreto, placa


Painel de gesso cimentícia.
Painel acústico linha Porcelanato Painel Wall acartonado
Sonique Wood Classe III-A Classe I Classe II-A Classe II-A Classe II-A: Painel de alumínio composto (ACM) FR Resistentes ao fogo (núcleo de PVC)
Classe III-A: Painel de alumínio composto (ACM) (núcleo de polietileno)
Classe III-B: Painel laminado melamínico
Painel MDF com verniz
corta-chama Firecoat Painel MDF laminado Bloco de concreto Rev. de argamassa
Classe IV-A Classe III-B Classe I pintada Classe I

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10


Materiais e revestimento de fachada:
Observando que os resultados devem ser de ensaios laboratoriais
fornecidos pelos fabricantes ou encomendados pelo executante, seguem os
resultados mais comuns para Materiais e revestimento de teto:

Classe I: Lã de vidro, lã de rocha, forro de placas metálicas, placas cimentícias


Painel ACM FR Painel ACM polietileno Fachada com cerâmica Laminado melamínico para
Classe II-A Classe III-A Classe I fachadas Classe III-B Classe II-A: Forro de fibra mineral (Armstrong), forros metálicos revestidos por madeira,
fibra têxtil e fibra mineral (Hunter Douglas), placa de gesso acartonado, placas de gesso com ou
sem película de PVC, forro Modular em PVC e placas de EPS texturizado
Classe II-B: Painéis de lã mineral para forros, forros de lã mineral
Classe III-A: Forro acústico de espuma flexível de poliuretano e Forro em MDF Standart
Argamassa pintada Concreto aparente Fachada com placas
Classe I Classe I cimentícias Classe I

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NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10 NORMA DE PROCEDIMENTO TÉCNICO NPT- 10


Materiais e revestimento de teto:

Observando que os resultados devem ser de ensaios laboratoriais


fornecidos pelos fabricantes ou encomendados pelo executante, seguem os
resultados mais comuns para Coberturas:

Placas de gesso com película Forro de fibra mineral Placas metálicas Hunter Classe I: Telha de fibrocimento, telhas cerâmicas, telhas metálicas e coberturas com
de PVC - Classe II-A Armstrong - Classe II-A Douglas - Classe I estruturas de aço ou concreto com telhas Classe I
Classe II-A: Coberturas com estruturas de madeira com telhas Classe I

Forro acústico de espuma Placas metálicas revestidas por


flexível de poliuretano - madeira Hunter Douglas -
Forro modular de PVC
Classe III-A Classe II-A
Classe II-A

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Referências:

• ABNT NBR 13276: 2016 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação
do índice de consistência
• ABNT NBR 13528: 2019 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da
resistência de aderência à tração
• ABORDAGEM SOBRE AS PRINCIPAIS PATOLOGOAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS EM
FACHADAS, Leonardo Xavier de Oliveira e Normando Perazzo Barbosa, UFPB.
freitasjose@terra.com.br
• CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO, PINI, 2013.
• NPT 010 Controle de materiais de acabamento e de revestimento
heloisacampos@ufpr.br
• NPT 003 Terminologia de segurança contra incêndio
• NPT 017 Brigada de incêndio Parte 02 – Dimensionamento e orientações
barbaratvb.ufpr@gmail.com
• Palestras José Eduardo Granato - BASF Construction Chemicals Brasil
• REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores e exteriores, Fernando
H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia M. B. Barros; EPUSP - Departamento de
Construção Civil, Notas de Aulas, 2003.
• TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique
Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas, 2001.

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