2019 - IFSP - ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1

Redes de mı́dia de alto desempenho - Grau de

conhecimento dos profissionais de TIC sobre o
impacto em infraestrutura de TIC
Revisão bibliográfica
Carlos Magno da Silva Cavalcante

Resumo—As redes de mı́dia de alto desempenho I. I NTRODUÇ ÃO

tornaram-se a base de funcionamento de sistemas AV em
Termo Redes de mı́dia de alto desempe-
ambientes corporativos e de broadcast. As aplicações de
áudio e vı́deo possuem requisitos de rede muito diferentes
e mais rigorosos que os das aplicações às quais os adminis-
O nho refere-se ao transporte em tempo real
e alta qualidade de áudio e vı́deo sobre redes
tradores de TIC estão habituados a suportar, demandando de comunicação de dados, tendo como objetivo a
destes conhecimento básico acerca de seu funcionamento. É
substituição da abordagem de conexões de cabos
apresentado um histórico destas redes e conceitos técnicos
sobre seus requisitos. Apresenta-se também uma proposta especı́ficos para áudio e vı́deo por uma estrutura
de projeto de pesquisa para determinação do grau atual de convencional de rede de comunicação de dados em
conhecimento dos profissionais de TIC no Brasil acerca do instalações comerciais ou de broadcast. [1] Este tra-
assunto, através de análise quantitativa de respostas a entre- balho limita-se ao estudo de instalações comerciais
vistas. É descrito como a revisão sistemática da bibliografia (corporativas).
sobre o tema está sendo desenvolvida e os próximos passos
no desenvolvimento da pesquisa.

Index Terms—Redes de mı́dia de alto desempenho, Áudio A. Redes de mı́dia de alto desempenho
sobre IP, Vı́deo sobre IP, AV sobre IP, IEEE 1588, PtP, AV
em corporações, Administração de redes
A digitalização dos sistemas de áudio e vı́deo
desenvolveu-se de forma relativamente lenta a partir
Abstract—High-performance media networks has be- dos anos 1990, com a introdução do protocolo AES
come the working basis of corporate and broadcast AV
10 (MADI), para sinais de áudio. Posteriormente, o
systems. Audio and video applications have very different
and more stringent network requirements than regular controle dos dispositivos passa a ser feito através de
demands supported by ITC managers, requiring of these interface IP gráficas, com o progressivo desapareci-
a basic knowledge of its behavior. Is presented a history mento das conexões seriais (RS232 e RS485, entre
of these networks and technical topics about their require- outras) [2].
ments. Is also proposed a research project for determine the Áudio e vı́deo analógicos requerem um circuito
state of knowledge by ITC professionals about the topic,
from quantitative analysis of a questionary. Is described
fı́sico para cada canal, o que torna o roteamento de
how the sistematic revision of the bibliography about the sinais bastante inflexı́vel. Já em sistemas digitais, é
theme is being developed and next steps in the research. possı́vel a multiplexação de sinais em um mesmo
circuito, o que diminui a quantidade de circuitos,
Index Terms—High-performance media networks, Audio mantendo ainda a inflexibilidade no roteamento de
over IP, Video over IP, AV over IP, IEEE 1588, PtP, Corpo-
rate AV, Network management
sinais. Já a abordagem em rede é muito mais flexı́vel,
permitindo que qualquer equipamento conectado a
uma rede possa se comunicar com qualquer outro.
Artigo submetido a avaliação em 04 de dezembro de 2019. [3]
Carlos Magno da Silva Cavalcante é aluno do Curso de Pós- A latência em uma rede de mı́dia não está restrita
Graduação latu sensu de Especialização em Gestão da Tecnologia de à latência de rede unicamente, mas sim a todo o
Informação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
São Paulo (IFSP), campus São Paulo e Especialista Técnico em AVI caminho do sinal transmitido. Em um sinal de áudio,
na Seal Telecom (e-mail: cmscavalcante@gmail.com). por exemplo, a latência é dada pelo somatório de [4]:
2 2019 - IFSP - ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1) atrasos acústicos (a distância entre a boca de
um falante e o microfone e a distância entre os
alto-falantes e os ouvidos do ouvinte);
2) o tempo de conversão analógico-digital e
digital-analógico;
3) parâmetros definidos para qualidade de áudio
e empacotamento, como tamanho de buffer e
pacote;
4) atrasos de transmissão de rede, incluindo
distância fı́sica (geográfica) e atrasos induzi-
dos por switches, roteadores, firewall, além do
congestionamento de rede.
As aplicações de rede às quais os profissionais de
TI estão familiarizados são como entrega de e-mails,
navegação web, transferência de arquivos e acesso
a bancos de dados. Muitas destas aplicações não
são sensı́veis a temporização e consumem largura
de banda em uma base esporádica, ou seja, quando
a aplicação é executada. Quase sempre utilizam o
protocolo TCP e são resilientes a variações no de-
sempenho de rede. Já em redes de mı́dia, a latência
aceitável para uma aplicação de áudio é menor que 1
milissegundo, ou 1/100 da requerida para VoIP [5].
Muitos problemas que afetam sinais de áudio e
vı́deo não são em geral problemas para redes de
dados e normalmente não são tratados por adminis-
tradores de redes. A perda de pacotes é comumente
tolerável em aplicações de VoIP e videoconferência,
mas resultam em artefatos audı́veis em aplicações
de redes de mı́dia. Redes de mı́dia requerem o uso
de DiffServ para QoS, permitindo baixa latência e
sincronização acurada, em geral através do proto-
colo IEEE 1588 (PtP - Precision Time Protocol).
É necessário ainda suporte a multicast em proto-
colos como IGMP e/ou PIM, RTP sobre IP para
clock e transporte de mı́dia, SDP para descrição
das conexões e SIP para negociação e execução das
conexões pela rede. [5]
Pode-se listar as seguintes condições básicas em
uma rede de dados para o sincronismo de tempo de
alta precisão: [6]
• Latência simétrica entre dispositivos - A as-
simetria (diferentes latências de ida e volta)
entre dispositivos mestre e escravos provoca
diferenças de temporização entre os dispositivos
que não podem ser compensadas.
• Instalibilidade (“jitter”) em ativos de rede (re-
petidores, switches, roteadores) - Testes de-
monstraram que o jitter em hubs e roteadores é
desprezı́vel porém, em switches sob alta carga
ou sobrecarga, pode-se observar considerável
atraso de jitter, não raro da ordem de 1 ms.
Para evitar isto, devem ser especificados swit-
ches de rede equipados com a funcionalidade
de relógio limite (boundary clock), garantindo
que a sincronização é sempre feita somente por
uma conexão ponto a ponto, onde o jitter é
desprezı́vel.
Ao contrário das aplicações de redes de dados
convencionais, geralmente sobre protocolo TCP/IP,
redes de mı́dia utilizam o protocolo UDP para o
transporte e sincronização de mı́dia, reservando o
protocolo TCP/IP para tarefas como controle e su-
pervisão. [7]
Embora já existam estudos em andamento para,
com uso das redes 5G de próxima geração, destinar
um novo protocolo de rede para o tráfego de áudio e
vı́deo em redes, não baseado em IP [8], estes estudos
ainda estão incipientes e, ainda que este protocolo
seja adotado pelo mercado, implicaria na criação de
novas estruturas de redes dedicadas às aplicações de
áudio e vı́deo, o que provavelmente não ocorrerá
antes da obsolescência das instalações atuais.
B. Redes de mı́dia em corporações
Os gastos das corporações privadas em sistemas
de conferência e colaboração baseados em redes
de mı́dia em 2016 nas Américas somaram U$ 9,8
bilhões, sendo a participação do Brasil de cerca de
0,5%, ou seja, ao redor de U$49 milhões [9], o que
representa 0,003% do PIB de 2016 (R$ 6,3 trilhões)
ou ainda 0,02% da taxa de investimento bruta do paı́s
naquele ano [10]. Já em comparação com os gastos
em TIC das companhias privadas, o volume despen-
dido nestes sistemas representa 54% do total naquele
ano [11]. Este volume de investimentos aponta para a
importância da capacitação dos profissionais de TIC
nestes sistemas.
C. Projeto de pesquisa
É proposto um projeto de pesquisa explo-
ratória, por análise quantitativa, com o objetivo de
investigação do grau de compreensão dos profissi-
onais de TIC dos requisitos das redes de mı́dia de
alto desempenho com aplicação em ambiente corpo-
rativo, e do grau de impacto destas novas tecnologias
na infraestrutura de TI. Espera-se ainda conhecer
quais os métodos utilizados na aquisição deste co-
nhecimento (se, por exemplo, por meio de currı́culos
C. CAVALCANTE: REDES DE MÍDIA DE ALTO DESEMPENHO... (DEZEMBRO 2019) 3

acadêmicos, experiência profissional, auto estudo, II. O BJETIVOS E J USTIFICATIVA

etc.). A. Objetivos
Pretende-se tomar uma amostra de profissionais,
Os objetivos deste trabalho são o estudo e de-
a partir da rede de contatos de primeiro, segundo e
senvolvimento de uma metodologia de revisão sis-
terceiro graus do autor. Os respondentes serão convi-
temática que apoie o autor no desenvolvimento do
dados através de e-mail e/ou contato através da rede
estudo proposto em I-C. Pretende-se ainda determi-
social Linkedin e os questionários serão respondidos
nar em que ponto do trabalho de revisão sistemática
através de plataforma online de pesquisa (Google
o autor está, de modo a permitir o cumprimento do
Forms ou Survey Monkey), com posterior tratamento
cronograma proposto na tabela I.
estatı́stico dos dados obtidos.
As questões procurarão, além de avaliar o conhe-
cimento dos respondentes nos requisitos para redes B. Justificativa
de mı́dia de alto desempenho, identificar a forma A revisão sistemática é importante ferramenta de
como este conhecimento foi adquirido, o tempo de apoio na coleta de informações que subsidiarão a
experiência dos avaliados, grau de formação, carreira execução do trabalho cientı́fico.
cursada, tamanho da corporação em que atua e se é
do setor público ou privado. III. M ETODOLOGIA
O autor separou a revisão da literatura sobre o
tema em duas fases: preliminar, ou preparatória e
D. Questão de pesquisa metodológica, ou sistemática, descritas a seguir. A
fase preparatória teve inı́cio em agosto de 2019 e se
A presente proposta de trabalho tem como questão
encerra com a apresentação deste trabalho, enquanto
de pesquisa investigar se os profissionais de TIC que
que a fase sistemática se inicia em dezembro de 2019
atuam em corporações privadas ou governamentais
e tem término previsto para maio de 2020, como
possuem os conhecimentos necessários para suprir a
proposto no cronograma em I.
demanda destas corporações por redes de mı́dia de
alto desempenho.
A. Fase preparatória
Esta fase serviu de base para a formulação do tema
E. Cronograma de pesquisa, dando origem a este trabalho e a poster
exposto em simpósio [12].
A tabela I traz o cronograma proposto para o Durante a fase preparatória foi feita opção por
desenvolvimento do projeto de pesquisa. não utilizar-se uma metodologia sistemática stricto
sensu, usando-se uma pesquisa mais informal, com
Tabela I vistas a obter referencial que servisse de base no
C RONOGRAMA PROPOSTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO desenvolvimento inicial do trabalho. Como notado
PROJETO DE PESQUISA
por Barros [13], durante a fase inicial “não é possı́vel
comentar todos os livros que serão importantes para
Etapa Inı́cio Término o seu trabalho, uma vez que isto consumiria muitas
Definição do tema de pesquisa Ago/2019 Set/2019 e muitas páginas do seu texto, produzindo com isto
Definição da questão de pesquisa Ago/2019 Set/2019 uma dispersão em relação aos verdadeiros objetivos
Elaboração da proposta de projeto Set/2019 Out/2019
Revisão sistemática Ago/2019 Mai/2020 de sı́ntese que devem pontuar um Projeto de Pes-
Revisão da proposta de projeto e tema de Jan/2020 Jan/2020 quisa.”
pesquisa Para a busca inicial por referências, por facilidade
Elaboração do questionário de pesquisa Jan/2020 Fev/2020
Aplicação da pesquisa Fev/2020 Jun/2020 de acesso e pertinência , utilizou-se o repositório da
Análise estatı́stica da pesquisa Jun/2020 Jul/2020 Audio Engineering Society - AES (www.aes.org),
Elaboração da monografia Abr/2020 Set/2020 que possui entre outras publicações os anais das
Revisão/correção da monografia Set/2020 Dez/2020
Entrega e defesa da monografia Dez/2020 Dez/2020 Convenções da Audio Engeneering Society, as Nor-
mas Técnicas AES e todos os artigos dos mais de 67
volumes do Journal of Audio Engineering Society.
4 2019 - IFSP - ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Este repositório é acessı́vel através da plataforma E- lizada. Em seguida foi feita uma seleção nas re-
Library (http://www.aes.org/e-lib/), com acesso ao ferências apontadas autores nos artigos utilizados,
resumo dos artigos para não-membros e ao artigo resultando em 8 artigos, repetindo-se o processo
completo sob pagamento ou livre para membros (o anterior e resultando em mais 3 artigos, utilizados
autor é membro da instituição). também no trabalho, totalizando 9 artigos. A tabela
A máquina de busca da plataforma é baseada em III resume os resultados.
Apache Solr, permitindo buscas avançadas através de
múltiplas palavras entre aspas, operadores booleanos Tabela III
R ESULTADOS OBTIDOS NA FASE PREPARAT ÓRIA DA REVIS ÃO DE
(AND e OR) e os caracteres coringa *, ? e ~. É LITERATURA POR ETAPA DE SELEÇ ÃO
possı́vel ainda limitar a busca ao tı́tulo do artigo,
seu resumo ou ao texto completo, e a uma janela de
tempo especı́fica. Critério de seleção Artigos obtidos Artigos utilizados
A tabela II traz as palavras chave utilizadas na Busca inicial com as 4000 -
palavras-chave da tabela
primeira série de buscas feita. Cada uma destas II
buscas resultou em mais de 500 artigos, que foram Seleção dos 20 primeiros 160 -
classificados pelo critério de relevância da própria artigos listados por busca
por critério de relevância
plataforma. Foi arbitrado então o limite dos 20 pri- da plataforma
meiros artigos listados para leitura dos tı́tulos e seus Correspondência do ~30 -
resumos, sendo reservados para leitura futura em tı́tulo e/ou resumo com o
tema de pesquisa
repositório pessoal do autor os selecionados pela Correspondência do 5 5
correspondência de tı́tulo e resumo com o tema de capı́tulo de introdução
pesquisa. Esta classificação resultou em cerca de 30 com o tema de pesquisa
Identificação de autor de 1 1
artigos. relevância sobre o tema
de pesquisa
Tabela II Busca por artigos citados 8 3
PALAVRAS - CHAVE UTILIZADAS NA PRIMEIRA S ÉRIE DE BUSCAS nas referências dos arti-
FEITA NA PLATAFORMA E-L IBRARY DA AES
gos previamente selecio-
( HTTP :// WWW. AES . ORG / E - LIB /) DURANTE A FASE PREPARAT ÓRIA nadas
DA REVIS ÃO BIBLIOGR ÁFICA PARA A PESQUISA Total 9

Palavras-chave
“it professionals” AND “media network´´
itc AND ieee
“network infrasctructure”
“av over ip”
“audio over ip”
“video over ip”
“it professionals” AND “Dante´´
“it professionals” AND “AES67´´
Os artigos selecionados passaram por uma se-
gunda filtragem, desta vez pela leitura de seus
capı́tulos de introdução, sendo novamente seleciona-
dos pelo critério de correspondência entre o conteúdo
da introdução e o tema da pesquisa. Esta seleção
resultou em 5 artigos, todos utilizados neste texto e
no poster produzido para o simpósio [12].
A partir dos arquivos selecionados, foi identifi-
cado um primeiro autor relevante (Kevin Gross) e
fez-se uma busca geral na plataforma Google Scho-
lar (https://scholar.google.com.br/) por artigos deste
autor, obtendo-se mais uma referência, também uti-
B. Fase metodológica
Esta fase buscará aumentar a base de referências a
serem utilizadas na pesquisa, por meio do método da
Revisão Sistemática. Uma das abordagens utilizadas
será a proposta por Munzlinger et. al. [14], na qual se
baseia esta seção por inteiro. Será elaborado um Pro-
tocolo de Estudo (PE), tendo como base o trabalho já
executado na Fase Preparatória.
A figura 1 mostra a sequência proposta pelos auto-
res para o desenvolvimento da Revisão Sistemática.
A forma como estas etapas serão executadas é des-
crita seguir.
1) Etapa 1 - Planejamento e formalização da pes-
quisa: A figura 2 mostra as metatarefas necessárias
para a conclusão da Etapa 1, de planejamento e
formalização da pesquisa.
A metatarefa de identificação da necessidade do
estudo foi completamente executada na Fase Pre-
paratória, como descrito acima, enquanto que a de
C. CAVALCANTE: REDES DE MÍDIA DE ALTO DESEMPENHO... (DEZEMBRO 2019)
Figura 1. Etapas de uma revisão sistemática [14]
Figura 2. Metatarefas da etapa de planejamento e formalização da
pesquisa [14]
execução dos estudos primários e de criação do
protocolo de estudo foram parcialmente executadas.
Uma vez que os critérios de seleção e exclusão já
foram parcialmente definidos na Fase Preparatória,
resta seu refinamento e classificação conforme a
metodologia proposta. Pretende-se ainda incluir ao
menos um repositório de dados, o IEEE, por possuir
ferramenta de busca avançada e estar afeito ao tema.
2) Etapa 2 - Execução do Protocolo de Estudo:
Concluı́da a Etapa 1, dá-se sequência com a etapa de
Execução do Protocolo de Estudo. Nesta etapa a ex-
pressão de busca será testada e refinada, calibrando-a
e adaptando-a para cada base de dados. Na sequência
será ampliada a base de arquivos utilizados na pes-
quisa, com a posterior classificação e extração dos
dados a serem utilizados das publicações.
3) Etapa 3 - Sumarização dos dados coletados:
Na terceira e última etapa da revisão sistemática os
dados coletados serão sumarizados e catalogados.
Para tanto será utilizada a ferramenta CM (Citation
Map).
IV. R ESULTADOS OBTIDOS
O uso de uma abordagem não metodológica pelo
autor mostra-se parcialmente efetiva, uma vez que os
mesmos resultados seriam obtidos na mesma janela
de tempo utilizada se uma abordagem metodológica
fosse escolhida, com a vantagem da catalogação dos
dados obtidos permitindo maior fluidez no desenvol-
vimento da pesquisa.
5
AGRADECIMENTO
Ao Prof. Dr. Domingos Bernardo Gomes Santos,
pelas orientações e apoio nesta etapa da jornada.
Aos professores César, Aires, Braz e Joceli, que de-
ram importantes contribuições. Aos colegas de turma
pelo apoio, incentivo e troca de experiências.
A P ÊNDICE I
S OBRE A FORMATAÇ ÃO DESTE ARTIGO
Este artigo foi produzido em LATEX, com estudos
estatı́sticos em R usando como modelo o arquivo
disponı́vel em [15].
A. Formatação
Para a formatação do arquivo foram utilizados os
seguintes parâmetros no preâmbulo do documento:
\documentclass[
journal,
twoside,
twocolumn,
12pt,
a4paper,
romanappendices,
nofonttune
]{IEEETran}
Estes parâmetros foram escolhidos a partir das
orientações em [16], em conjunto com as Normas
para Trabalhos Acadêmicos do IFSP [17].
B. Notação das citações e referências bibliográficas
Para a notação das citações foi adotado o padrão
IEEE [19] de números sequenciais, por ordem de
aparecimento no texto, entre colchetes ( [N] ), que
é também aceito pela Norma Brasileira ABNT NBR
6023 [18]. Já para a notação das referências bibli-
ográficas foi utilizada a Norma Brasileira ABNT
NBR 6023 [18], que difere do formato requerido pelo
IEEE [19]. A preferência se dá por ser uma norma
brasileira e adotada pelo IFSP [17].
R EFER ÊNCIAS
[1] GROSS, Kevin. The future of high-performance media networ-
king. In: AES 44th International Conference, San Diego, CA,
USA, 2011.
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frastructure considering SMPTE 2110 using the example of a
transmedia teleshopping TV station. In: AES 146th Conference,
Dublin, Irlanda, 2019.
[3] BOUILLOT, Nicolas, COHEN, Elizabeth, COOPERSTOCK Je-
remy R. et. al. Best Practices in Network Audio. Journal of
Audio Engineering Society. New York, NY, USA. v. 57, n. 9,
p. 729-741, set. 2009.
6 2019 - IFSP - ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

[4] CACERES, Juan-Pablo, CHAFE, Chris. JackTrip: Under the Carlos M. S. Cavalcante nasceu em 1973,
Hood of an Engine for Network Audio. Journal of New Music em São Paulo, SP, Brasil. É Técnico em Ele-
Research. Abingdon, UK. v. 39, n. 3, p. 183-187, set. 2010. trotécnica pela ETFSP (1994), Tecnólogo em
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tractor Magazine. Bath, UK. jul. 2014-Mensal, p. 54-59, jul. e Especialista em Engenharia de Áudio pela
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[6] HIRSCHMANN. Precision Clock Synchronization - The no Instituto de Fı́sica da USP. Cursando
Standard IEEE 1588. IEEE. [online] , disponı́vel em http://www. Especialização latu sensu em Gestão da Tecno-
industrialnetworking.com/pdf/Hirschmann IEEE 1588.pdf. logia da Informação no IFSP.
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[7] RUMSEY, Francis. Making audio networking easier. Journal of de diversos fabricantes de sistemas de áudio e vı́deo e é membro pleno
Audio Engineering Society. New York, NY. v. 67, n. 3, p. 144- da Audio Engineering Society desde 2009. É membro do board de
147, MAR. 2019. elaboradores de questões para os exames CTS-D da AVIXA, com
[8] GRANT, John. New packet routing for 5G to replace TCP/IP. In: reuniões semestrais presenciais em Fairfax, VA, USA.
AES 144th International Conference, Milão, Itália, 2018. Atua desde 1997 no projeto, implantação e suporte a sistemas de áudio
[9] 2017 AV INDUSTRY OUTLOOK AND TRENDS e vı́deo. Atualmente é Especialista Técnico em AVI na Seal Telecom
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[10] Em 2016, PIB chega a R$ 6,3 trilhões e cai 3,3% em
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agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/
22936-em-2016-pib-chega-a-r-6-3-trilhoes-e-cai-3-3-em-volume.
Acesso em: 14 out. 2019.
[11] Mercado Brasileiro de Software: panorama e tendências,
2017. ABES - Associação Brasileira das Empresas de
Software [online] , disponı́vel em http://central.abessoftware.
com.br/Content/UploadedFiles/Arquivos/Dados%202011/
ABES-Publicacao-Mercado-2017.pdf. Acesso em: 14 out.
2019.
[12] CAVALCANTE, Carlos M. S. Redes de mı́dia de alto desem-
penho - Grau de conhecimento dos profissionais de TIC acerca
do impacto em infraestrutura de TIC. In: I Simpósio de Pós
Graduação em Gestão de Tecnologia da Informação, IFSP, São
Paulo, 2019.
[13] BARROS, José D’Assunção. A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
– UMA DIMENSÃO FUNDAMENTAL PARA O PLANEJA-
MENTO DA PESQUISA. Instrumento: R. Est. Pesq. Educ.
Juiz de Fora. Juiz de Fora. v. 11, n. 2, p. 103-111, jul./dez. 2009.
[14] MUZLINGER, Elizabete et. al. Sistematização de revisões
bibliográficas em pesquisas da área de IHC. DSC/UFCG.
[online] , disponı́vel em https://pdfs.semanticscholar.org/0210/
6af070503f194c89d37b9240b3deeff7134a.pdf. Acesso em: 01
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[15] Templates for Transactions. IEEE. [online] , disponı́vel
em https://ieeeauthor.wpengine.com/wp-content/uploads/
WIN-or-MAC-LaTeX2e-Transactions-Style-File.zip. Acesso
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[16] SHELL, Michael. How to Use the IEEETran LATEXClass. Jour-
nal of LATEXClass Files. v. 14, n. 8, p. 1-28, AGO. 2015.
[17] ALVES, Tatiana N. A. D. et. al. Guia de Orientação à
Normalização de Trabalhos Acadêmicos. IFSP, São Paulo, 2011.
[18] ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS. NBR 6023: INFORMAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO - REFERÊNCIAS - ELABORAÇÃO. 2ª
ed. Rio de Janeiro, 2018.
[19] Preparation of Papers for IEEE Transactions and
Journals (Febraury 2017). IEEE. [online] , disponı́vel
em http://ieeeauthorcenter.ieee.org/wp-content/uploads/
Transactions-template-and-instructions-on-how-to-create-your-article.
doc. Acesso em: 01 dez. 2019.