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Docsity NBR 13755 1996 Revestimento de Paredes Externas e Fachadas Com Placas Ceramica
Docsity NBR 13755 1996 Revestimento de Paredes Externas e Fachadas Com Placas Ceramica
Revestimento de paredes
externas e fachadas com
placas cerâmica
Engenharia Civil
Universidade de Uberaba (UNIUBE)
11 pag.
NBR 7200:1982 - Revestimentos de paredes e tetos 3.4 desempenadeira de aço denteada: Ferramenta uti-
com argamassas - Materiais, preparo, aplicação e lizada na aplicação da argamassa colante, fabricada em
manutenção - Procedimento chapa de aço com espessura de cerca de 0,5 mm (cha-
pa 26) e dimensões aproximadas de 11 cm x 28 cm, tendo
3.5 junta: Espaço regular entre duas peças de materiais b) elementos, caixas de passagem e derivações de
idênticos ou distintos. instalações elétricas e/ou telefone adequadamente
embutidas;
3.5.1 junta de assentamento: Espaço regular entre duas
placas cerâmicas adjacentes. c) marcos, contramarcos e batentes adequadamen-
te fixados;
3.5.2 junta de movimentação: Espaço regular cuja função
é subdividir o revestimento, para aliviar tensões provo- 4.1.2 Antes do início da execução do revestimento, deve
cadas pela movimentação da base ou do próprio reves- ser certificado se a quantidade de placas cerâmicas exis-
timento.
tentes
gem dena obrapara
sobra é suficiente, recomendando-se
cortes, imprevistos ou futurosuma mar-
reparos.
3.5.3 junta de dessolidarização: Espaço regular cuja função
é separar o revestimento para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 4.1.3 O assentamento das placas cerâmicas só deve ocor-
rer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço
3.5.4 junta estrutural: Espaço regular cuja função é aliviar e/ou da argamassa de regularização.
tensões provocadas pela movimentação da estrutura de
concreto. 4.1.4 Fica expressamente vedada a execução do reves-
timento antes que a estrutura-suporte já esteja solicitada
3.6 tardoz: Face da placa cerâmica que fica em contato pelo seu peso próprio e sobrecarga de todas as alve-
com a argamassa de assentamento. narias, prevenindo-se assim tensões advindas da defor-
3.7 argamassa de regularização:
regularização: Camada com o mesmo mação imediata, parte da deformação lenta, recalque ad-
traço do emboço, aplicada em uma ou mais demãos sobre missível das fundações e retração das argamassas utili-
o chapisco, sempre que a espessura necessária para o zadas nas alvenarias. Recomenda-se a sua execução
emboço for maior do que 25 mm. quando a temperatura ambiente estiver compreendida
entre + 5°C e + 40°C e quando as temperaturas da base
3.8 engobe de proteção: Aplicação de cor branca nas do revestimento
timento estivereme compreendidas
dos materiais componentes
entre + 5°C edo reves-
+ 27°C.
saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a
permitir a movimentação das placa dentro do forno sem
aderir sobre os rolos. 4.1.5 O revestimento com placas cerâmicas deve ser exe-
cutado em condições climáticas médias, verificadas no
4 Requisitos relativos ao uso dos materiais local da obra.
4.1 Planejamento dos trabalhos 4.1.6 As juntas de assentamento, de movimentação, de
4.1.1 A execução do revestimento com placas cerâmicas dessolidarização e estruturais devem ser planejadas con-
deve ser iniciada após terem sido concluídas as seguintes forme 5.1.
etapas:
4.1.7 Quando houver juntas de movimentação ou juntas
a) canalizações de água e esgoto adequadamente estruturais nas paredes, estas devem ser respeitadas tam-
embutidas e ensaiadas quanto à sua estanquei- bém em todas as camadas que constituem o revestimento,
dade; de forma a haver correspondência entre elas.
Dimensões em milímetros
a) ser apropriado para revestimentos externos e fa- Os fabricantes devem fornecer documentação técnica
chadas; contendo pelo menos o procedimento para a correta apli-
cação, bem como o prazo de vida útil dos produtos
b) estar seco por ocasião do seu assentamento; aplicados.
c) seu tardoz deve estar isento de pó, engobes pul- 4.2.5.1 Enchimentos
verulentos ou partículas soltas que impeçam a sua
boa aderência à argamassa colante; Devem ser empregados materiais altamente deformáveis,
tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano, man-
d) a codificação (número e/ou modelo) do produto ta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de
deve estar de acordo com o que foi especificado; madeira (com densidade aparente de massa da ordem
de 0,25 g/cm³), etc.
e) o código de tonalidade deve ser idêntico para uti-
lização em uma mesma fachada; 4.2.5.2 Selantes
f) estar conforme a classificação indicada na emba- Na vedação das juntas de movimentação, de dessoli-
lagem. darização e estruturais, devem ser empregados selantes
à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto,
4.2.2 Agregados silicone, etc.
Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: Em caso de dúvida sobre a qualidade dos selantes, sua
adequação deve ser comprovada por laboratório espe-
a) estar conforme a NBR 7211; cializado.
A água destinada ao amassamento deve ser isenta de 4.3.2 Para receber a argamassa colante, a superfície da
teores prejudiciais de substâncias estranhas, conforme a base deve estar:
NBR 6118.
a) limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo
4.2.4 Material para enchimento das juntas de assentamento de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa
aderência da argamassa colante;
Pode-se empregar uma mistura de cimento Portland e
agregados de granulometria fina, podendo ser preparada b) sem trincas, não friável e, quando percutida, não
no canteiro da obra ou ser industrializada. deve apresentar som cavo, o qual indica haver pro-
blema de aderência à camada de regularização
O material preparado na obra deve ser utilizado ime- subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco à
diatamente e o material industrializado deve ser utilizado parede-suporte;
dentro do prazo de validade indicado na embalagem.
c) alinhada em todas as direções, de forma que
Em função das condições ambientais e/ou exigências de tenha em toda a sua extensão um mesmo plano, já
desempenho, o material para rejuntamento pode ser à que a argamassa colante, em virtude de sua pe-
base de: cimento e agregados; cimento; agregados e quena espessura, não consegue corrigir grandes
látex; resina epóxi ou resina furânica. ondulações da base.
4.3.3 O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão 5 Requisitos relativos às disposições construtivas
assentados os revestimentos cerâmicos não deve ser
maior do que 3 mm em relação a uma régua retilínea com 5.1 Juntas
2 m de comprimento.
5.1.1 Juntas de assentamento
4.4 Preparação do revestimento cerâmico
Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, de-
4.4.1 As placas cerâmicas devem ser assentadas a seco vem-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para
preencher as seguintes funções:
sobre
da a argamassa
base, colante estendida
salvo as condições sobre
previstas em a superfície
5.3.2.
a) compensar a variação de bitola das placas ce-
4.4.2 O projeto do revestimento das fachadas deve evitar râmicas, facilitando o alinhamento;
que se usem frações de placas cerâmicas.
b) atender a estética, harmonizando o tamanho das
placas e as dimensões do pano a revestir com a
NOTA - Por motivos construtivos, quando houver necessidade largura das juntas entre as placas cerâmicas;
de arremates, é permitido cortar as placas cerâmicas, mediante
emprego de ferramenta com ponta ou disco, com a qual se
c) oferecer relativo poder de acomodação às movi-
obtém um corte perfeito.
mentações da base e da placa cerâmica;
4.5 Produção de argamassas d) facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a
completa vedação da junta;
4.5.1 Argamassas para chapisco, emboço e camada de
regularização e) facilitar a troca de placas cerâmicas.
A argamassa para o chapisco deve ter o traço em volumes NOTA - A dimensão mínima das juntas de assentamento pode
de 1:3 de cimento Portland e areia grossa úmida, e a ser de 5 mm, desde que esta largura e a elasticidade do material
argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes de rejuntamento atendam, pelo menos, as deformações devidas
aparentes variando de 1:1/2:5 a 1:2:8 de cimento, cal à variação térmica a que está submetido o revestimento mais
hidratada e areia média úmida. aquela devida à expansão por umidade das placas cerâmicas.
NOTA - Podem ser empregadas argamassas industrializadas, 5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização
desde que comprovado o mesmo desempenho das argamassas
acima citadas. Recomenda-se a execução de juntas horizontais de mo-
vimentação espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada
4.5.2 Argamassa colante pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria.
Figura 3 - Acabamento das juntas de movimentação ou dessolidarização com material de enchimento e selante
5.2.2 A estrutura-suporte constituída dos elementos enu- 5.2.7 Sempre que a espessura necessária avaliada con-
merados conforme 1.4 deve ser construída para resistir forme 5.2.6 for maior do que 25 mm, deve ser inserida
ao peso total do revestimento, cargas do vento e às so- uma tela metálica soldada, constituída de fio com diâmetro
licitações térmicas que atuam através do revestimento igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura
cerâmico. quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de arga-
massa de regularização ou no emboço, e ancorada na
5.2.3 A superfície nua da parede deve ser limpa e livre estrutura-suporte. O posicionamento da tela deve ser estu-
de: dado caso a caso, garantindo cobrimento adequado, vi-
- poeiras; sando protegê-la de possível corrosão.
A camada de argamassa de regularização executada an- 5.3.1 A argamassa colante deve ser preparada conforme
teriormente deve ter idade mínima de sete dias. 4.5.2.
5.3.2 Não é necessário umedecer a superfície da base 5.4.2 As desempenadeiras denteadas devem atender aos
para a aplicação da argamassa colante, porém, em locais formatos de dentes indicados na tabela 1.
sujeitos à insolação e/ou ventilação, a base deve ser pré-
umedecida, contudo sem ser saturada. 5.4.3 Estender a argamassa colante com o lado liso da
desempenadeira, apertando-a de encontro à base,
5.3.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser formando uma camada uniforme de cerca de 3 mm a 4
utilizadas desempenadeiras de aço denteadas conforme mm de espessura, quando for utilizada desempenadeira
3.4 e 5.4.2. com dentes 6 mm x 6 mm x 6 mm, e de 5 mm a 6 mm de
espessura, quando for utilizada desempenadeira com den-
5.3.4 A área de aplicação da argamassa colante deve ser tes 8 mm x 8 mm x 8 mm. A seguir, aplicar o lado denteado,
determinada para cada caso e depende das condições formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação
locais de temperatura, insolação, ventilação e/ou umi- das placas cerâmicas.
dade relativa do ar. Se estas forem agressivas, podem
provocar a formação de película (início da secagem) sobre O excesso de pasta removido com a desempenadeira de
os cordões da argamassa colante formados conforme aço denteada deve retornar ao recipiente onde está o
5.4.3, reduzindo o tempo em aberto da argamassa e fal- restante da argamassa colante já preparada, para ser re-
seando a aderência das placas cerâmicas. Para verificar misturado e utilizado na próxima aplicação.
a aderência, devem-se remover aleatoriamente algumas
placas cerâmicas imediatamente após o seu assen- 5.4.4 Para qualquer área da placa cerâmica, reentrâncias
tamento, observando-se seu tardoz, o qual deve apresen- de altura maior do que 1 mm presentes no tardoz de al-
tar-se totalmente impregnado de pasta de argamassa guns tipos de revestimento cerâmico devem ser preen-
colante. chidas com pasta de argamassa colante conforme mos-
trado na figura 4. Este preenchimento deve ser feito conco-
5.3.5 A quantidade de pasta e a sua espessura devem ser mitantemente com o assentamento.
determinadas para cada caso, dependendo das to-
lerâncias nas irregularidades da superfície da base e 5.4.5 Cada placa cerâmica, seca e limpa, com área menor
empenos côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os ou igual a 400 cm², deve ser aplicada sobre os cordões
espaços provocados por estas irregularidades devem ser de argamassa colante ligeiramente fora de posição. Em
totalmente preenchidos pela argamassa colante. seguida, pressioná-la, arrastando-a perpendicularmente
aos cordões, até sua posição final. Atingida a posição
5.3.6 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de ar- final, aplicar vibrações manuais de grande freqüência,
gamassa colante de um período a outro de trabalho, ou transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a
de um dia para outro. maior acomodação possível, que pode ser constatada
quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa
5.4 Assentamento do revestimento cerâmico cerâmica.
a) no sentido geral da fachada, de cima para baixo e 5.4.7 Proteger o revestimento recém-assentado da ocor-
para cada andar, de baixo para cima; ou rência de chuvas.
b) do térreo para a cobertura. 5.5 Rejuntamento das
das placas cerâmicas
cerâmicas
Em ambos os casos o assentamento deve atender os 5.5.1 O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser ini-
detalhes dados em 5.4.1 a 5.4.9. ciado no mínimo após três dias de seu assentamento, de-
vendo ser realizado conforme 5.5.2 a 5.5.7.
NOTA - Não deve ser executado o assentamento com oemboço
saturado de água, logo após a ocorrência de chuvas. NOTA - Verificar previamente, por meio de percussão com ins-
trumento não contundente, se existe alguma placa apresentando
5.4.1 A preparação das placas cerâmicas deve ser feita som cavo, a qual deve ser removida e imediatamente reassen-
conforme 4.4. tada.
Figura 4 - Preenchimento prévio das reentrâncias do tardoz das placas cerâmicas com argamassa colante
5.5.2 As juntas entre as placas cerâmicas devem estar 5.6.2 Alinhamento das juntas de assentamento
isentas de sujidades, resíduos e poeiras que impeçam a
perfeita penetração e aderência do rejuntamento. Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as
bordas de placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a
5.5.3 Umedecer as juntas entre as placas cerâmicas com borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada
utilização de broxa, de modo a remover o pó, e deixá-las com as placas cerâmicas das extremidades da régua.
umedecidas, para garantir uma boa hidratação e ade-
rência do rejuntamento. Com as juntas ainda úmidas, fa- 5.6.3 Aderência
zer a aplicação da argamassa de rejuntamento.
As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato.
5.5.4 O material de rejuntamento deve ser aplicado em Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessário,
excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada deve ser feita a verificação da aderência, conforme ensaio
ou rodo de borracha, preenchendo completamente as descrito no anexo A.
juntas.
Consideradas seis determinações da resistência de ade-
5.5.5 A desempenadeira emborrachada ou o rodo de bor- rência, após a cura de 28 dias da argamassa colante uti-
racha deve ser deslocado em movimentos contínuos de lizada no assentamento, pelo menos quatro valores de-
vaivém, diagonalmente às juntas. vem ser iguais ou maiores que 0,3 MPa.
NOTA - A borracha deve ser suficientemente macia para não 6 Critérios de conformidade
riscar o esmalte da placa cerâmica e suficientemente resistente
para forçar a pasta para dentro da junta de assentamento. 6.1 A execução do revestimento deve ser inspecionada
nas suas diferentes fases, levando-se em conta o disposto
5.5.6 Remover o excedente de argamassa de rejun-
nesta Norma e na seguinte lista:
tamento com um pano seco ou espuma umedecida em
água, assim que iniciar o seu endurecimento, a fim de a) recepção de materiais e verificação do atendimento
evitar a aderência da argamassa à superfície da placa
cerâmica. às normas vigentes;
b) verificação da superfície a ser revestida, conforme
5.5.7 Para o acabamento frisado das juntas, utilizar uma
4.3.2;
haste de madeira macia ou de plástico, com ponta arre-
dondada e lisa, com dimensão proporcional à largura c) verificação da dosagem da argamassa colante com
das juntas, de forma a penetrar superficialmente na junta; água, conforme 4.5.2;
retirar o excesso de argamassa de rejuntamento e alisar
a sua superfície. d) preparação das placas cerâmicas;
5.6 Tolerância de execução e) verificação da proteção das argamassas contra o
5.6.1 Planeza
sol, vento e chuva;
Na verificação da planeza do revestimento devem ser f) verificação do consumo das argamassas dentro
considerados as irregularidades graduais e os ressaltos do prazo máximo declarado pelo fabricante;
entre placas cerâmicas.
g) execução do revestimento, verificando as dimen-
As irregularidades graduais não devem superar 3 mm sões das juntas;
em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
h) verificação do tempo decorrido entre a aplicação
Os ressaltos entre placas cerâmicas contíguas ou des- da argamassa colante e o assentamento das pla-
níveis entre partes do revestimento contíguas a uma junta cas cerâmicas, conforme 5.3.4;
de movimentação ou uma junta estrutural não devem ser
maiores que 1 mm. i) verificação da aderência, removendo uma placa a
cada 5 m2, assentada no máximo há 30 min e esco-
NOTA - No caso de paredes curvas, a verificação das irregulari- lhida ao acaso, a qual deve ter o tardoz inteiramente
dades graduais deve ser feita ao longo da geratriz. impregnado de argamassa colante;
j) verificação sistemática do alinhamento das juntas, altura da camada, acabamento superficial do selante
do nivelamento e do prumo do revestimento; e proteção lateral das juntas, a fim de que não ocorra
impregnação das placas cerâmicas;
k) verificação da aderência, percutindo as placas ce-
râmicas com objeto não contundente, antes de ini- p) verificação da resistência de aderência, conforme
ciar o rejuntamento; o anexo A;
/ANEXO A
Anexo A (normativo)
Determinação da resistência de aderência derevestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante
A.1 Objetivo A.6 Procedimento
Estabelece o método de ensaio para determinar a resis- A.6.1 Escolha dos corpos-de-prova
corpos-de-prova
tência de aderência em obra de revestimentos cerâmicos
assentados com argamassa colante. Escolher aleatoriamente os locais para o preparo dos
corpos-de-prova, cuidando-se de percuti-los e observan-
A.2 Definições do a inexistência de som cavo.
Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes de- A.6.2 Preparo dos corpo-de-prova
corpo-de-prova
finições.
Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de
A.2.1 resistência de aderência à tração simples:Tensão 100 mm, ela é o próprio corpo-de-prova, após a remoção
máxima suportada por um corpo-de-prova, quando sub- do rejuntamento.
metido a esforço normal de tração simples.
A.2.2 corpo-de-prova: Parte de um revestimento cerâ- Caso contrário, o corpo-de-prova é formado por um qua-
drado com 100 mm de lado, cujo centro coincida com o
mico constituído de uma placa cerâmica ou parte dela,
de seção quadrada com 100 mm de lado e delimitada cruzamento de duas juntas perpendiculares e seus lados
por corte até a superfície do substrato. paralelos às juntas, sendo seu corte efetuado conforme
A.6.3-f).
A.2.3 substrato: Camada sobre a qual estão aplicadas a
argamassa colante e a placa cerâmica. O substrato é A.6.3 Colagem da pastilha metálica e corte
constituído por uma argamassa aplicada sobre uma base.
Deve ser feita conforme indicado a seguir:
A.3 Princípio
a) remover as partículas sol tas e a sujeira da su-
Determinação da tensão de aderência de um reves- perfície da placa cerâmica sobre a qual vai ser colada
timento cerâmico pela aplicação de uma força de tração a pastilha metálica, limpando-a com um pano;
simples normal, aplicada em uma pastilha metálica colada
no corpo-de-prova, força esta aplicada a uma determinada b) assegurar-se de que a superfície de colagem da
velocidade. pastilha metálica esteja isenta de qualquer resíduo
de ensaios anteriores e aplicar a cola, com espá-
A.4 Aparelhagem tula, sobre a face de colagem da pastilha metálica;
P
Ra = A.8 Relatório de ensaio
A
O relat ório de ensaio deve conter as seguintes infor-
onde: mações:
O valor da resistência de aderência Ra deve ser expres- c) identificação dos locais da obra em que foram reali-
so com duas casas decimais. zados os ensaios, bem como dos corpos-de-prova
com a respectiva numeração;
A.7.2 Forma de ruptura do corpo-de-prova
d) seção dos corpos-de-prova;
A ruptura pode ocorrer aleatoriamente entre quaisquer
das interfaces, ou no interior de uma das camadas que e) tipo de corte e sua profun didade;
constituem o revestimento. Assim sendo, a forma de
ruptura relacionada a seguir deve ser declarada junto f) características do equipamento de tração;
com o valor da resist ência de aderência do sistema:
g) data ou per íodo dos ensaios;
a) ruptura na interface placa cer âmica/argamassa
colante; h) valores individuais da resist ência de aderência dos
seis corpos-de-prova, bem como a forma de ruptura
b) ruptura no interior da argamassa colante; ocorrida e sua percentagem.