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Escola Politécnica
Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações
Laboratório de Mecânica Computacional
AULA 1:
FUNDAMENTOS DOS
MECANISMOS FÍSICOS DE
DEFORMAÇÃO E RUPTURA
Dezembro de 1999
Mecanismos físicos de deformação e de ruptura 1
Por outro lado a deformação plástica e a ruptura dúctil somente podem ser
explicadas, de modo convincente, admitindo-se a presença de defeitos que
perturbam a rede cristalina.
Os defeitos são classificados, de acordo com a sua natureza, em :
- pontuais : são átomos de substituição ou de inserção e as lacunas ou
ausências de átomos do cristal;
- de superfície : são as juntas dos grãos dos policristais, as interfaces entre
duas fases distintas e as maclas ( interfaces entre arranjos de átomos que são
imagens especulares um do outro);
- discordâncias: são defeitos que, tendo-se em vista o empilhamento dos
átomos, interrompem uma disposição geometricamente ordenada das ligações
atômicas. As discordâncias formam-se naturalmente ou como conseqüência de
deformações impostas ao arranjo cristalino, obedecendo a um processo de
distribuição balanceada dos campos eletromagnéticos. Apresentam-se em forma
de cunha ou de hélice (v.fig.3) e sua movimentação dá origem a deformações
permanentes observadas macroscopicamente nos metais;
- de coesão: nome genérico dado às superfícies de separação da matéria
como as microfissuras e as cavidades.
ser de baixo ciclo (tensões acima do limite de escoamento) e de alto ciclo (regime
de tensões abaixo do limite de escoamento).
A ruptura por fadiga compreende diferentes fases: