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a Re naria Landulpho Alves, Últimas


em São Francisco do Conde, Revista destaca luta das

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Artigo – Re exões

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re narias da Petrobras

bahia/) com destaque para a


Re naria Landulpho
Alves, em São Francisco
outubro 28, 2020 | Categoria: Notícia
do Conde, na Bahia
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Petrobrás aprova
dividendos sem lucro
contábil para os
acionistas, mas nega
PLR para os
trabalhadores
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FUP indica rejeição da
proposta de regramento
da PLR 2021 e
mobilização dia 11
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Black Friday: Petrobrás
coloca à venda o maior
campo terrestre do país
em mega liquidação da
Bacia SE/AL
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Como todos sabem, pois não é segredo, o atual presidente da Petrobras,
Roberto Castello Branco, revelou em entrevista, o sonho de privatizar a
Petrobras. Já o ministro da economia do governo Bolsonaro, senhor Paulo
Guedes, foi além e declarou que por ele vendia todas as empresas estatais
do Brasil, logo, o desejo de “vender” a qualquer custo as re narias da
Petrobras, que é um patrimônio do povo brasileiro, existe e nós sabemos
disso.

Na tentativa de ver esse desejo realizado, a gestão da Petrobras adota a


tática da intimidação com os seus funcionários e com a sociedade
brasileira tentando criar um clima de aceitação, como se o processo de
venda já fosse algo irreversível, isso ca visível nas inúmeras declarações
públicas do presidente da companhia, sempre a rmando que, em curto
prazo, a venda estará concretizada. Mas não é só isso, várias reuniões são
realizadas com os gestores locais para a rmar essas colocações, o que
acaba chegando à força de trabalho e criando um clima de tensão e
preocupação que vem tirando, de forma irresponsável, a tranquilidade dos
trabalhadores e trabalhadoras, como se não bastasse a instabilidade
/
política do Brasil, a crise econômica mundial e a pandemia da Covid-19
que assola o mundo e é potencializada pelas ações do governo anti-povo
que temos no Brasil.

O resultado disso é que muitos trabalhadores e trabalhadoras estão


ansiosos, entrando no botão automático, desesperançados. Alertas graves
e importantes têm sido dados, como acidentes, até atos extremos contra a
vida dentro e fora das instalações da empresa já ocorreram com ativos e
aposentados que nutrem um carinho enorme por essa grande empresa
que é a Petrobras.

De concreto, ainda, só o desejo de


privatizar
Mas o que temos de concreto? Como foi dito anteriormente, nós temos o
desejo do governo e da alta gestão da empresa em realizar a “venda” dos
ativos da Petrobras e nisso as re narias estão no bolo, mas não é só o
desejo, algumas “vendas” já foram feitas. Em relação ás re narias, das oito
colocadas à venda, até o momento, só houve oferta para a compra da
RLAM. Portanto, algumas ações entre as partes estão em andamento
como a formação de equipes para a passagem de informações mais
especí cas, processo natural que ocorre nessa fase da negociação.
Contudo, isso não signi ca que o martelo já foi batido, tanto que a
assinatura do contrato ainda não ocorreu e tem sido sistematicamente
adiada desde o anúncio da oferta pelo fundo de investimento Árabe,
Mubadala, em 25 de junho desse ano.

Os gestores sempre colocaram o prazo de 60 dias para a assinatura do


contrato, sendo assim, a assinatura deveria ter ocorrido em agosto, o que
não se realizou. Já expirado esse prazo, voltaram a falar que até o nal
desse ano estariam assinando o contrato e, mais uma vez, isso não se
realizou e agora falam que a assinatura pode ocorrer em janeiro. Assim,
vemos nitidamente uma vontade muito grande por parte da gestão e do
governo em nalizar essa negociação, mas as condições práticas ainda
não estão dadas, e o que ca é essa pressão e clima pesado na força de
trabalho dentro da re naria.

Pois bem, a venda de um ativo como a Re naria Landulpho Alves não é


coisa fácil de se concretizar por inúmeros fatores e nós vamos aqui falar
sobre eles. Um deles diz respeito à Reclamação Constitucional 42576,
feita pelas mesas do Congresso Nacional, do Senado Federal e da Câmara
dos deputados. Essa reclamação teve o seu pedido de liminar para a
suspensão das vendas das re narias julgado pelos ministros do STF e
indeferido. No entendimento e na argumentação defendida, em seus
votos, por seis ministros, a alegação que a gestão da Petrobras estaria
criando subsidiárias no intuito de privatizar a Petrobras sem o aval do
congresso não procedia, haja vista que o percentual envolvido nessa /
negociação correspondia apenas a 3% da Petrobras. Bom, esse foi o
entendimento dos Ministros, o que acarretou a negação do pedido de
liminar para interrupção das negociações.

O jogo não acabou


Mas isso não signi ca o m de linha dessa questão, o mérito ainda será
julgado e o voto do relator foi muito consistente em defesa da lei, em
defesa da Constituição. “Dessa forma, entendo não ser possível a livre
criação de subsidiárias com o consequente repasse de ativos e posterior
venda direta no mercado. Como trouxe a peça inaugural desta ação “A
falta de critérios balizadores quanto à liberdade de conformação
empresarial em relação às subsidiárias abre espaço para um cenário de
fraude, resultando em um esvaziamento do papel congressual na
deliberação sobre os bens de domínio da União” (eDoc 1, p. 11). Zelar
pelos bens pertencentes à União e a disponibilidade destes é atribuição
do Congresso Nacional, sendo obrigatória sua participação para sustar
atos que exorbitem o poder regulamentar do Poder Executivo, nos termos
dos arts. 48 e 49 da Constituição. Se o re no do petróleo é monopólio da
União (art. 177, II), ainda que este possa ser exercido por terceiros (art.
177, §1º), que não necessariamente a Petrobrás (art. 53 da Lei n.º 9.478),
a importância da atividade ensejou a preocupação constitucional com o
devido processo legal na disciplina quanto ao seu regime. E o arranjo
institucional da Constituição demanda, a nal, a independência e harmonia
entre os Poderes (art. 2º), que se faz por meio dos seus freios e
contrapesos:”.

O voto rea rma o monopólio do re no sendo da união e no caso da venda


de algumas re narias do Brasil já temos estudos mostrando a existência
de monopólios regionais (estudo produzido pela PUC do Rio de Janeiro)
como no caso especí co da RLAM, onde estaríamos, caso a venda seja
concretizada, abrindo mão do monopólio da União e passando a ter um
monopólio privado, algo que fere a Constituição.

Contudo, não é só a insegurança jurídica que pode atrapalhar – e já deve


estar atrasando os planos do governo Bolsonaro que tem presa em
concretizar a venda da RLAM como balão de ensaio para a venda de
outras re narias -,temos também as incertezas econômicas que se
expressam de várias formas. Uma delas é a gestão temerária da alta
gestão da Petrobras, que vem alienando os ativos da Petrobras a valores
suspeitos, o que pode e deve em outro governo ser contestado. Alguns
políticos in uentes como Roberto Requião e o próprio Lula têm dito isso,
o que traz insegurança para a negociação.

No caso da RLAM, a gestão não revelou o valor da oferta da Mubadala,


mas em algumas publicações de veículos da imprensa especializada a
gestão da Petrobras já admitiu que entre o valor esperado pela venda das
/
re narias e o valor que possivelmente se consiga, caso as vendas se
concretizem, deve haver uma perda de 30%, o que aumenta nossas
suspeitas que o valor ofertado pela segunda maior re naria do Brasil em
capacidade instalada e em complexidade, (que exerce um monopólio
regional com isso estaríamos vendendo também um mercado), é um valor
muito aquém do que ela vale.

Mas, além disso, tem as inseguranças econômicas do mundo e do Brasil,


no caso do Brasil pior ainda, pois o governo não toma as ações
necessárias e a economia brasileira não tem dado sinais de recuperação e
mesmo nas previsões mais otimistas as projeções é que se ocorrer algum
sinal de recuperação ele não será sustentado.

O que nós estamos assistindo é uma fuga de capitais internacionais do


Brasil pela falta de con ança nesse governo, assim quem investe quer
retorno e em um cenário de uma economia cambaleante o retorno não é
certo. Uma outra forma do governo manter as condições do retorno para
os interessados no negócio seria a manutenção de preços elevados ao
consumidor nal, mas aí existe outra questão que é a popularidade de um
governo que irá buscar a reeleição. Com isso o que presenciamos é uma
retração do preço dos combustíveis nas bombas, antes, no início da
Pandemia, os valores chegaram perto de R$ 5 reais e hoje são praticados
em torno de R$ 4 reais.

Dessa forma, as incertezas econômicas podem e devem também


in uenciar na concretização do negócio, já que quem investe em um ativo
de alto custo como a RLAM, que mesmo tendo seu valor depreciado ainda
tem os custos de manutenção que devem ser assumidos no ato da
concretização da venda, quer retorno garantido e rápido, como é de praxe
e já conhecemos a ganância desse pessoal quando investe no Brasil.

Resistência e paciência
Enquanto isso, os funcionários vão vivendo esse clima de incertezas e as
ações irresponsáveis da gestão, que no afã de apresentar números
reduzidos aos interessados, desestimulou os funcionários e incentivou a
saída para outros ativos da Petrobras e a assinatura dos planos de
desligamento (os PDV’s) que não atingiram apenas os funcionários com
tempo e idade para se aposentarem. Com o clima ruim, muitos que
poderiam permanecer ainda contribuindo com a empresa por alguns
anos, devido as grandes pressões existentes e a sensação de insegurança,
estão se submetendo a elevadas perdas e se inscrevendo nos planos de
desligamento. Para esses, uma opinião, já fruto de conversas com outros
companheiros: é preciso ter cautela e re etir, pois, em termos nanceiros
as perdas são muito grandes, com impactos pessoais e coletivos no plano
de previdência (Petros). O benefício ofertado é praticamente o direito

/
rescisório. Se contarmos, então, a garantia de emprego dada pelo nosso
Acordo Coletivo de Trabalho até 31 de agosto de 2022 é ai que não vale a
pena mesmo.

Se ainda houver dúvida sobre o atraso da venda e a ameaça de uma


transferência for algo que incomode muito é só observar o próprio
movimento da empresa (RLAM), que vem incentivando, nesses últimos
dias, o pessoal da manutenção a desapertar o botão (PDV) e a grande
preocupação da gestão de pessoas da operação, como muitos sabem, nas
mesmas reuniões ocorridas nesse mês, onde é dito que o contrato de
venda da RLAM pode ser assinado em janeiro. Há uma previsão que até o
meio do ano de 2021 a operação da planta é exclusiva da Petrobras e
depois seriam mais 18 meses de passagem de serviço, o que daria
praticamente os dois anos garantidos pelo nosso Acordo Coletivo, só que
até lá muita água pode rolar por baixo dessa ponte e o cenário mudar a
favor da nossa resistência.

Temos hoje a in uência do processo eleitoral desse ano e em 2022


teremos a in uência das eleições para presidência da República, então,
companheiros e companheiras, vamos para frente porque a caminhada
continua e precisamos de todos para vencermos essas di culdades e
incertezas colocadas para nós trabalhadores e trabalhadoras da Re naria
Landulpho Alves e demais re narias.

Escrito por Attila Barbosa – Diretor do Sindipetro Bahia e funcionário da


Rlam

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