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Trabalho Produção de Texto
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Trabalho Produção de Texto
ROLAND BARTHES
Londrina
2015
Ronald Barthes, nascido na França em 1915 e falecido na mesma em 1980,
fora um intelectual que caminhou entre vários campos, sendo considerado como um
escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo, sua formação acadêmica se
deu na Universidade de Pais nas áreas de Letras, Filosofia e Gramática. No campo
dos estudos da linguagem, Barthes é categorizado como um estruturalista de
influência saussuriana. (LEITE, 2004, s.p)
Segundo BOCCA (2003), Barthes teve foco em sua obra, a preocupação com
os sistemas de significados tais como a publicidade, a fotografia, vestuário de moda,
isto é, se interessando por linguagens e objetos que “construção não foi presidida
pela intenção primeira de comunicar uma mensagem determinada, mas que,
contudo, significam.” (BOCCA, 2003, p.13)
Esse interesse pelos sistemas de significados, isto é, o foco não naquilo que a
linguagem está comunicando, mas os significados que estão nela pode ser
explicado pelo contexto histórico que Barthes está inserido. Segundo ALESI (2014),
os anos da produção acadêmica de Barthes se situam em tempo que os meios de
comunicação de massa e a ideologia burguesa instalavam-se e alimentavam-se
irreversivelmente. Neste contexto, Barthes vai ser um dos autores fundamentais
para se pensar criticamente os discursos produzios por aquilo que é chamado de
Industria Cultural:
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Barthes vai dizer que o processo de elaboração dos significados possui dois
momentos: denotativo e conotativo, o primeiro tratava da percepção simples,
superficial; e o segundo continha as mitologias, como chamava os sistemas de
códigos que nos são transmitidos e são adotados como padrões e que esses
conjuntos ideológicos eram às vezes absorvidos despercebidamente, o que
possibilitava e tornava viável o uso de veículos de comunicação para a persuasão.
(LEITE, 2004).
Nos anos 50, o autor propôs uma mudança na maneira com a qual a
sociedade via a linguagem. Até o século XVIII, a sociedade
clássicoburguesa da época via na palavra um instrumento de adorno.
No século XIX, a linguagem era expressão. Barthes, por outro lado,
vê a linguagem como signo e verdade. (KILLNER, 2013, p.1019-20)
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REFERÊNCIAS