Sistemas com Amônia

 Introdução :
Amônia - R-717
- a velha escolha econômica
- toxidade em baixas concentrações de 35 a 50 mg/Kg
- inflamabilidade junto a chamas e faíscas em vazamentos de
refrigerante na fase líquida
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 Cuidados :
- exame por raio x das soldas
- refrigerante líquido não pode ser bloqueado entre duas válvulas
- Pulsação de descarga, golpe de aríete, golpes de líquido devem ser
evitados para proteger equipamentos e tubulações.
- é um poderoso solvente para remoção de sujeiras, carepas de soldas,
oxidações e umidade. Exigindo filtros para proteção do compressor e de
dispositivos de expansão.
- Retorno de líquido em doses maciças danificam o compressor , em
doses pequenas e contínuas diminuem a lubrificação
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 Cuidados :
- Durante a montagem a tubulação deverá ser limpa mecanicamente e
assoprada com ar comprimido
- Linhas de descarga e de líquido devem ser testadas com uma pressão
de 1,5 Mpa
- Linhas de sucção e componentes do lado de baixa pressão devem ser
testadas com 1,0 Mpa.

OBS.: 1Mpa =10,197 Kgf / cm2

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 Exigências da tubulação :
- Materiais recomendados : (nunca usar cobre ou suas ligas)
aço
ferro carbono
- Bitolas de linha de líquido e vapor:
ø < 40 mm schedule 80 mínimo
50 < ø < 150 mm schedule 40 mínimo
ø < 150 mm schedule 40 mínimo
Conexões para pressão mínima de 14 Mpa.
uniões por rosca para ø < 32 mm
uniões por solda para ø > 40 mm
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 Exigências da tubulação :
- Localização a 0,5 m acima do solo, prevendo sempre expansão e
contração
- Válvula de bloqueio para isolar qualquer trecho com vazamento
- Válvulas de controle devem ser sempre flangeadas para facilitar a
desmontagem e a sua remoção
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 Óleo em sistema com amônia :

O óleo é miscível com a amônia em pequenas proporções, o excesso
forma uma camada separada abaixo da amônia.
O óleo deve ser removido continuamente de pontos convenientes, para
não diminuir a troca de calor. A baixa temperatura poderá prejudicar
esta remoção.
O óleo removido estará saturado com amônia e, poderá espumar com a
redução de pressão.
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 Tubulação do compressor e seus acessórios:

A sucção deverá ser projetada para garantir o retorno de refrigerante

gasoso limpo e seco, e inclinada na direção do separador de óleo.
No dimensionamento do diâmetro de sucção considerar o efeito da perda
de carga na performance do sistema, sendo o seu valor admissível entre
1,0º C e 3,0º C
No dimensionamento da linha de descarga considerar o efeito da perda
de carga na performance do sistema, sendo o seu valor admissível entre
20 e 35 Kpa, ideal o mínimo possível em função da temperatura de
descarga máxima de 150ºC
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 Tubulação do compressor e seus acessórios:

Os pressostatos de segurança, para alta e baixa pressão, devem ser

instalados no compressor e, não podem ser bloqueados por nenhum tipo
de válvula ou dispositivo.
Separadores de óleo deverão ser instalados o mais longe possível do
compressor, o retorno do óleo é por válvula de bóia, sendo recomendável
o uso de filtro. Não usar acumulador de óleo como reserva e controle de
nível em cada compressor. A amônia líquida não pode alcançar o cárter
do compressor.
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 Tubulação do compressor e seus acessórios:

Válvula de retenção na descarga para prevenir a condensação do

refrigerante no compressor que está parado. Recomenda-se também a
equalisação entre a linha de descarga e a linha de sucção, para evitar a
condensação de refrigerante entre a válvula de retenção e o compressor,
bem como o alívio de partida, via válvula solenóide aberta quando o
compressor estiver parado ou em aceleração.
Condicionamento do gás de sucção para maior performance e
confiabilidade do sistema prevê:
- isolamento térmico, controle do superaquecimento
Válvula de Expansão
Válvula de Expansão
TERMOSTÁTICA
Válvula de Expansão
TERMOSTÁTICA
Controle de nível por bóia

VÁLVULA DE ALIVIO
Controle de nível pilotado por
bóia (HP)
Controle de nível e pressão
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 Resfriamento do compressor de amônia :

Resfriamento do óleo do cárter, para manter a temperatura ideal de
aproximadamente 50ºC, e dos cabeçotes do compressor com água de
resfriamento. Normalmente a vazão de água de 2,0 ml/s por KW de
refrigeração.
No caso de temperaturas ambientais inferiores a 0ºC, drenar toda a água
e substitui-la por um circuito fechado com soluções aquosas, para não
congelar quando o compressor estiver parado.
Para baixos volumes de temperatura de resfriamento também poderá
ser usado o sistema por expansão direta com válvula de
expansão+termostato+válvula solenóide.
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 Tubulação do condensador e tanque de líquido e seus acessórios :

Deverá ser projetada para permitir a rápida drenagem da amônia

líquida do condensador para o tanque de líquido e, a separação do ar e
outros incondensáveis. A velocidade máxima na tubulação entre o
condensador e o tanque de líquido é de 0,5 m/s.
Não há necessidade do controle de condensação
O tanque de líquido deverá ser instalado sempre abaixo do condensador,
para não inundar a superfície de troca de calor
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 Tubulação do condensador e tanque de líquido e seus acessórios :

Condensadores ligados em paralelo devem possuir linhas de equalisação

de pressão no lado gasoso e, colunas de líquido para equilibrar diferentes
perdas de carga no lado do refrigerante O tanque de líquido com linha
de equalisação ligada na descarga.

Acessórios:
- Dupla válvula de segurança
- separador de não condensáveis
- visores de nível
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 Condensadores verticais e tanques de líquido em paralelo.

Linha de equalisação transmite a pressão de condensação para o tanque

de líquido. Mantendo o condensador drenado mesmo quando a
temperatura externa é maior que a temperatura de condensação
Linha de líquido do condensador para o tanque de líquido dimensionada
com velocidade < 1,0 m/s
Separador de óleo na parte inferior do condensador, ligado a um tanque
de óleo. O óleo possui maior peso específico, ficando na parte inferior, e é
pouco absorvido pela amônia.
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 Condensadores evaporativos :

O tanque de líquido deverá estar sempre a menor pressão que a

condensação, ou seja, a menor temperatura.
Em regiões com temperatura abaixo de zero, cuidado para não congelar
a água em cargas parciais. Em casos extremos o condensador
evaporativo poderá trabalhar como serpentina seca.
O controle de capacidade do condensador evaporativo poderá ser feito
através de derivação (by pass), motores de dupla polaridade acionados
pela pressão de condensação.
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 Tubulação do evaporador :
Equipamentos para manter o espaço refrigerado na temperatura desejada
Serpentinas tubulares
Forçadores de ar
Válvula bóia no lado de alta pressão
Acessórios
Válvula bóia no lado de baixa pressão
Contaminação com água
Acumuladores de sucção
Componentes básicos
Acumuladores de sucção com bombas
Tanques de retorno pressurizado
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 Tubulação do evaporador :
Serpentinas tubulares:
saída da sucção da serpentina com descida vertical para a linha principal,
evitando a entrada de líquido
mínimo de 15% a mais de área para superaquecer o gás de sucção
usar válvulas de equalisação externa em função da perda de carga da
serpentina no lado do refrigerante
a válvula solenóide de linha de líquido é controlada por termostato, só
poderá ser energisada com o compressor em operação
o tanque de líquido deverá ter volume suficiente para armazenar o
refrigerante drenado das serpentinas não operantes
descongelamento por derivação de gás quente ( hot gas by pass )
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 Tubulação do evaporador :
Forçadores de ar:
descongelamento para serpentinas, bandeja e dreno por gás quente ou
resistência elétrica para temperaturas da câmara abaixo de zero
a válvula solenóide de linha de líquido é controlada por termostato, só
poderá ser energizada com o compressor em operação
prever acumuladores de sucção, principalmente se for usado
descongelamento por derivação de gás quente
prever registro de agulha para controlar a alimentação de gás quente
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 Tubulação do evaporador :
Válvula boia no lado de alta pressão:
usada em sistemas com um único evaporador, normalmente instalada
junto ao evaporador
Cuidado em máxima carga para não permitir o retorno de líquido na
sucção
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 Tubulação do evaporador :
Acessórios:
Indicadores de nível de líquido, pressostato diferêncial ou um fluxostato
na tubulação de água gelada, bloqueando o compressor caso não haja
fluxo de água e tremostato contra congelamento
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 Tubulação do evaporador :
Válvula boia no lado de baixa pressão:
usada em sistemas com múltiplos evaporadores inundados, trabalha em
paralelo com válvulas de expansão manual
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 Tubulação do evaporador :
Contaminação com água:
grande quantidade de água contaminando a amônia provocam grandes
depósitos pretos e quebra dos compressores, neste caso é necessário a
troca da amônia e do óleo refrigerante.
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 Tubulação do evaporador :
Acumuladores de sucção:
todo sistema deverá possuir um acumulador de sucção, para assegurar
que o refrigerante aspirado pelo compressor seja isento de líquido. A
velocidade de arraste do líquido dentro do acumulador é função da
temperatura de evaporação e da distância vertical

para Tev= -23ºC e h= 250 mm temos v= 0,31 m/s

para Tev= -23ºC e h= 610 mm temos v= 1,29 m/s
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 Tubulação do evaporador :
Componentes básicos:
tanque vertical com entrada tangencial, eliminador de gotículas por tela
metálica, válvula de segurança, dreno de óleo e o opcional trocador de
calor na linha de líquido e linha de sucção
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 Tubulação do evaporador :
Acumuladores de sucção com bomba:
através do controle de nível, o líquido acumulado é bombeado do lado de
baixa para o de alta pressão, é necessário o uso de válvula de retenção no
recalque da bomba
a partida controlada do compressor carregando lentamente evita a
agitação do líquido, bem como a sua evaporação (bolhas) rápida no
acumulador
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 Tubulação do evaporador :
Tanque de retorno pressurizado:
é um tanque auxiliar instalado abaixo do acumulador de sucção, ligado
via válvula solenóide. Quando cheio a solenóide fecha o lado de baixa, e
outra liga a descarga é aberta bombeando o líquido para o tanque de
líquido.