Você está na página 1de 2

Tayrlisson Da Silva Salgado

RESENHA DO CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM TRANSFORMADOR

É a forma de representar o comportamento das grandezas elétricas e magnéticas,


Um estudo mais completo da teoria do transformador deve levar em conta os efeitos
das resistências dos enrolamentos, o fluxo magnético disperso, as perdas por histerese
e por correntes parasitas (Foucault) no núcleo e a necessidade da existência de uma
força magneto motriz aplicada ao primário para o estabelecimento do fluxo mútuo.
Para transformadores para altas tensões, altas frequências e transitórios e necessário
ainda levar em consideração as capacitâncias parasitas dos enrolamentos.
1. Perda joule nos enrolamentos
Como as bobinas dos enrolamentos são compostas de condutores com resistência
ôhmica, ao circular corrente aparecem perdas por efeito joule, fenômeno que será
representado por resistências r1 e r2 dos enrolamentos primário e secundário,
respectivamente, parâmetros esse que devem ser conectados em série, já que só
haverá com circulação de corrente. Assim, ao contrário das perdas no núcleo , essas
perdas dependem da carga.
2. Dispersão de fluxo
Como no transformador a relutância do núcleo é maior que zero haverá parcelas
de fluxo que se fecham pelo ar no primário e secundário, que correspondem ao fluxo
de dispersão. Da mesma forma que o fluxo no núcleo, esses fluxos dispersos podem
ser representados através de relutâncias e indutâncias de dispersão.
3. Perdas no núcleo
O fluxo magnético variável no tempo, presente no núcleo ferromagnético, da
origem a dois tipos perdas no núcleo: perdas por histerese magnética e perdas
Foucault. As primeiras estão associadas com o rearranjo dos domínios magnéticos do
núcleo a cada semi-ciclo de operação. Essas perdas dependem de forma não linear da
tensão aplicada ao transformador e da frequência. As perdas Foucault são originadas
por correntes induzidas(parasitas) no material ferromagnético. Essas perdas não
dependem da condição de carga do transformador.
RESENHA DO SISTEMA DE MEDIÇÕES POR UNIDADE

Sistema por unidade, mais conhecido pela sua abreviatura pu, é uma forma de
expressar as grandezas elétricas em um circuito de forma normalizada; com base em
valores pre-determinados. Um sistema descrito em pu é baseado em uma potência base
Sbase, arbitraria, e em uma tensão base Vbase, que será a tensão nominal em cada
barramento.  Desta forma o sistema pode ser expresso sem transformadores, pois a
tensão será normalizadas. Todas as bases das outras grandezas (corrente, resistência,
impedância, reatância, admitância) serão derivadas da potência e tensão base.
Um sistema por unidade fornece unidades para energia elétrica, tensão, corrente,
impedância e admitância. Apenas duas dessas grandezas são independentes: a potência
principal e a tensão nominal. Todas as quantidades são especificados como frações
relativas do valor de base definido. Por exemplo, a potência base pode ser a potência
nominal de um transformador, ou talvez uma potência arbitrariamente escolhida, que
torne os valores no sistema mais convenientes. A tensão de base pode ser a tensão
nominal de um barramento. Diferentes tipos de quantidades são rotulados com o mesmo
símbolo (pu). Deve ficar claro, a partir do contexto, se a quantidade é uma tensão,
corrente, etc..
O sistema por unidade é usado principalmente em estudos do fluxo de potência. De
fato, por serem os parâmetros de transformadores e máquinas (motor elétrico e gerador
elétrico) muitas vezes especificados em termos de por unidade, é importante para todos
os engenheiros de energia a familiarização com o conceito.

Você também pode gostar