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Volume Único
Jorge Alberto Rodriguez Duran
Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
www.cederj.edu.br
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
Vice-presidente
Marilvia Dansa de Alencar
Coordenação do Curso de Engenharia de Produção
CEFET - Diego Carvalho
UFF - Cecília Toledo Hernández
Material Didático
Elaboração de Conteúdo Diretoria de Material Impresso Capa
Jorge Alberto Rodriguez Duran Ulisses Schnaider André Dahmer
Direção de Design Instrucional Revisão Linguística Programação Visual
Bruno José Peixoto Rosane Lira Mario Lima
Coordenação de Design Ilustração Produção Gráfica
Instrucional André Dahmer Fábio Rapello Alencar
Flávia Busnardo da Cunha
Design Instrucional
Aroaldo Veneu
Biblioteca
Simone da Cruz Correa de Souza
Vera Vani Alves de Pinho
R696m
Rodriguez Duran, Jorge Alberto.
Mecânica Geral : volume único / Jorge Alberto Rodriguez
Duran. – Rio de Janeiro : Fundação Cecierj, 2019.
182p.; 19 x 26,5 cm.
ISBN:
1. Mecânica . 2. Vetores. 3. Forças. I. Título.
CDD: 531.16
Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Governador
Wilson Witzel
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação
Leonardo Rodrigues
Instituições Consorciadas
CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
Diretor-geral: Carlos Henrique Figueiredo Alves
Aula 7 • Estruturas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������103
Jorge Alberto Rodriguez Duran
Aula 8 • Vigas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������121
Jorge Alberto Rodriguez Duran
Aula 9 • Cabos������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������133
Jorge Alberto Rodriguez Duran
Meta
Objetivos
8
Mecânica Geral
Introdução
Figura 1.1: Ponte na ilha de Manhattan, Nova York, EUA. Pontes são um
exemplo de corpo em repouso.
Fonte: http://www.freeimages.com/photo/manhattan-bridge-1472657
9
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
O ramo da mecânica dos corpos rígidos que trata deste caso particu-
lar, movimento com velocidade constante ou em repouso, é conhecido
como estática e será o foco da presente disciplina.
Tanto na estática quanto na dinâmica, o equilíbrio ou movimento
dos corpos se analisa de forma independente às deformações provo-
cadas pela aplicação dos carregamentos. Note que esta observação está
implícita no nome mecânica dos corpos rígidos. Qualquer sólido se de-
forma, quando carregado. Em alguns casos, os deslocamentos são visí-
veis (uma viga de pouca rigidez em balanço ou biapoiada, por exemplo).
Em outros, são bem menores, da ordem de micrômetros. Considerar o
corpo rígido equivale a desprezar estes deslocamentos, independente-
mente do seu valor.
Já a mecânica dos corpos deformáveis trata da distribuição (intensi-
dade) dos esforços internos através dos sólidos e, para isso, utiliza os
conceitos de tensão e deformação. O caso mais elementar ocorre quan-
do solicitamos uma barra em tração. Neste caso, a tensão normal desen-
volvida na barra será igual à força aplicada dividida pela área da seção
transversal da barra; enquanto a deformação normal será igual ao quo-
ciente da tensão normal pelo módulo de elasticidade do material. Quan-
do da aplicação de métodos vetoriais para a solução de problemas de
mecânica dos corpos deformáveis, é possível diferenciar as abordagens
da mecânica dos materiais e da teoria da elasticidade.
10
Mecânica Geral
Por último, a mecânica dos fluidos envolve o estudo das forças nos
fluidos e pode também ser dividida em estática e dinâmica dos fluidos.
Mediante a mecânica dos fluidos podemos analisar a ação dos ventos
em edificações, o equilíbrio de navios, realizar o projeto de máquinas
hidráulicas, como bombas e turbinas, etc.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre mecânica, vamos
começar a estudar as diferenças entre escalares e vetores.
Escalares e Vetores
11
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
12
Mecânica Geral
13
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
dois vetores colineares é o produto dos módulos, já que cos (0o) =1. A
componente escalar p do vetor v, na direção do vetor u, calcula-se como:
p = v cos α (1.2)
u v ⋅u
p = v cos α = (1.3)
u u
p = v ⋅ u (1.4)
Vetores cartesianos
v1 = v cos α
(1. 5)
v2 = v cos β
14
Mecânica Geral
15
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
v = v1 e1 + v2 e 2
(1. 6)
16
Mecânica Geral
( v cos α ) + ( v cos β )
2 2
v = = v cos 2 α + cos2 β
(1. 8)
∴cos2 α + cos2 β = 1
v v1 a
= ⇒ v1 = v
c a c
(1.9)
v v2 b
= ⇒ v2 = v
c b c
17
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
π 3
F1 = F cos α = 30 ⋅ cos = 30 = 15 3 ≅ 26 N
6 2
π
F2 = F cos β = 30 ⋅ cos = 15 N
3
F = F1 e1 + F2 e 2 = 15 3 e1 + 15 e 2 N
18
Mecânica Geral
Atividade 1
Atende ao objetivo 3
Resposta comentada
19
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
FR = ( w1 − q1 ) e1 + ( w2 + q2 ) e 2
FR1 = w1 − q1 (1.11)
FR2 = w2 + q2
20
Mecânica Geral
w 2 + q2 FR2
θ = tan −1 = tan −1 (1. 12)
w1 − q1 FR1
FR1 = ∑ Fx1
FR2 = ∑ Fx 2
FR = FR12 + FR22 (1.13)
FR
θ = tan −1 2
FR1
21
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
Exemplos
Considere um sistema de forças coplanares e concorrentes em O,
como na Figura 1.13. Os vetores não estão desenhados em escala. Os
dados numéricos para cada um dos exemplos a seguir se mostram na
Tabela 1.1. Os dois primeiros exemplos serão resolvidos. Após, vamos
propor uma atividade para que você possa praticar.
Dados corres-
F1, N F2, N F3, N a b c d e f
pondem a:
22
Mecânica Geral
b c f
FR1 = ∑ F x1 = F1 + F2 − F3 = 344 N
2 2 2 2
a +b c +d e + f2
2
a d e
FR2 = ∑ F x 2 = F1 − F2 − F3 = −289 N
a 2 + b2 c2 + d2 e2 + f 2
23
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
b f
FR1 = ∑ F x1 = F1 + F2 cos α − F3 = −450 N
2 2
a +b e + f2
2
a e
FR2 = ∑ F x 2 = F1 + F2 cos β − F3 = 245 N
a 2 + b2 e2 + f 2
b f
F2 cos α = −450 N − F1 + F3 = −896 N
2 2
a +b e + f2
2
a e
F2 cos β = 245 N − F1 + F3 = 280 N
a 2 + b2 e2 + f 2
b f
F2 cos α = −450 N − F1 + F3 = −896 N
2 2
a +b e + f2
2
a e
F2 senα = 245 N − F1 + F3 = 280 N
a 2 + b2 e + f2
2
24
Mecânica Geral
280
α = tan −1 = tan ( −0, 3125 ) = 2, 8387 = 162, 65
−1 o
−896
280 −896
F2 = = = 939 N
n (162, 65 ) cos (162, 65 )
sen
Atividade 2
Atende ao objetivo 4
25
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
Resposta comentada
26
Mecânica Geral
Conclusão
Resumo
27
Aula 1 • Escalares,vetores e forças no plano
Aula 1 •
Aula 1 •
Referências
28
Aula 2
Forças no Espaço
Meta
Objetivos
30
Mecânica Geral
Introdução
31
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
v = v1 + v 2 + v 3 (2.1)
v = v1 e 1 + v 2 e 2 + v 3 e 3 (2.2)
v = v12 + v 22 + v 23 (2.3)
32
Mecânica Geral
v1 v2 v3
cos α = cosβ = cos γ = (2.4)
v v v
33
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
FR = ∑ F = ∑F1 e 1 + ∑ F2 e 2 + ∑F3 e 3
(2.7)
34
Mecânica Geral
Solução: apenas dois dos três ângulos diretores são fornecidos na fi-
gura. O terceiro pode ser calculado utilizando a equação (2.6).
35
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
ângulo FA FB
α 74,48 32,29
β 36,68 80,26
γ 57,69 59,53
36
Mecânica Geral
Atividade1
Atende ao objetivo 1
37
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
Resposta comentada
Trata-se de um sistema de duas forças, cuja resultante tem intensida-
de e direção conhecidas. Na sua forma cartesiana, o vetor FR é:
38
Mecânica Geral
−3 44 + F 0 F
3 F 0 F
4 ,21 + FB3 = 12 ⇒ FB3 = 7 ,79 KN
FB = 3 , 44 2 + ( −2 , 53 ) + 7 ,79 2 = 8 , 8K N
2
Vetores de Posição
39
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
r = x1B e 1 + x2 B e 2 + x3 B e 3 (2.9)
r ( x − x ) e + ( x2B − x2 A )e 2 + ( x3 B − x3 A ) e 3
F = F ⋅ = 1B 1A 1
r (2.10)
(x − x ) + (x − x ) + (x − x )
2 2 2
1B 1A 2B 2A 3B 3A
40
Mecânica Geral
Forças, N Distâncias, m
FB FC d e f g h
500 350 3 6 4 4 8
41
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
rB = d e 1 + e e 2 − he 3 = 3 e 1 + 6 e 2 − 8 e 3 , m
rC = −f e 1 + g e 2 − he 3 = −4 e 1 + 4 e 2 − 8 e 3 , m
rB 3 e 1 + 6 e 2 − 8 e 3 1500 3000 4000
FB = FB ⋅ = = 109 e 1 + 109 e 2 − 109 e 3 , N
rB 3 2 + 6 2 + ( −8 )
2 109 109 109
FR = FB + FC
1500 175 3000 175 4000 350
FR = 109 − 6 e1 + 109 + 6 e2 + − 109 − 6 e3
109 3 109 3 109 3
FR = 0 ,77 e 1 + 430 , 23 e 2 − 668 , 9 e 3 , N R = 0 ,77 2 + 430 , 23 2 + (−668 ,9 )2 = 795 N
FR
Atividade 2
Atende ao objetivo 2
Forças, N Distâncias, m
FB FC d e f g h
250 400 5 2 3 6 3
Resposta comentada
O procedimento é o mesmo descrito no exemplo 3. Os resultados são
os seguintes:
42
Mecânica Geral
rB = d e 1 + e e 2 − he 3 = 5 e 1 + 2 e 2 − 3 e 3 , m
rC = −f e 1 + g e 2 − he 3 = −3e 1 + 6 e 2 − 3 e 3 , m
rB 5 e 1 + 2 e 2 − 3e 3 625 250 375
FB = FB ⋅ = = 38 e 1 + 38 e 2 − 38 e 3 , N
rB 5 2 + 2 2 + ( −3 )
2 19 19 19
rC −3 e 1 + 6 e 2 − 3e 3 200 40 0 200
FC = FC ⋅ = =− 6 e1 + 6 e2 − 6e 3 , N
rC ( −3 )
2
+ 6 2 + ( −3 )
2 3 3 3
FR = FB + FC
625 200 250 400 37 5 200
FR = 38 − 6 e1 + 38 + 6 e 2 + − 38 − 6 e3
19 3 19 3 19 3
FR = 39 , 48 e 1 + 407 ,7e 2 − 284 , 9 e 3 , N FR = 39 , 48 2 + 407 , 7 2 + (−284 , 9 )2 = 499 N
Conclusão
Resumo
43
Aula 2 • Forças no Espaço
Aula 2 •
Aula 2 •
FR = ∑ F = ∑F e + ∑ F e + ∑F e
1 1 2 2 3 3
Referências
44
Aula 3
Sistemas equivalentes de forças
Meta
Objetivos
46
Mecânica Geral
Introdução
Produto vetorial
47
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
V = P ⋅ Q ⋅ sen (θ ) (3.2)
V = ( P1 e1 + P2 e 2 + P3 e 3 ) x ( Q1 e1 + Q2 e 2 + Q3 e 3 )
V = P1Q1 e1 xe1 + P1Q2 e1 xe 2 + P1Q3 e1 xe 3 + ...
(3.3)
+ P2Q1 e 2 xe1 + P2Q2 e 2 xe 2 + P2Q3 e 2 xe 3 + ...
+ P3Q1 e 3 xe1 + P3Q2 e 3 xe 2 + P3Q3 e 3 xe 3
e1 e 2 e3
V = P1 P2 P3 (3.5)
Q1 Q2 Q3
48
Mecânica Geral
MO = r x F (3.6)
MO = r ⋅ F ⋅ sen (θ ) = F ⋅ d (3.7)
49
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
50
Mecânica Geral
MOR = r1 x F1 + r2 x F2 + ...rn x Fn = ∑ rn x Fn
n
(3.10)
Forças, KN comprimentos
F1 F2 a, m b c d e
25 50 2 1 1 1 3
51
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
r = 0 e1 + a e 2 + 0 e 3
b b
F1 = F1 ⋅ cos arctan e1 − F1 ⋅ sen arctan e 2 + 0 e 3
c c
e e
F2 = − F2 ⋅ cos arctan e1 − F2 ⋅ sen arctan e 2 + 0 e 3
d d
r = 2 e2 m
2 2
F1 = 25 e1 − 25 e2 KN
2 2
F2 = −25 e1 − 25 3 e 2 KN
e1 e2 e3
r x F1 = 0 2 0 = −25 2 e 3 KN ⋅ m
2 2
25 −25 0
2 2
e1 e2 e3
r x F2 = 0 2 0 = 50e 3 KN ⋅ m
−25 −25 3 0
52
Mecânica Geral
( )
MOR = r x F1 + r x F2 = −25 2 + 50 e 3 ≅ 14, 6 e 3 KN ⋅ m
F a b c
KN m m m
6 e1 − 3 e 2 + 5 e 3 2 2 1
53
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
rOB = a e1 + b e 2 − c e 3 = 2 e1 + 2 e 2 − 1 e 3 m
e1 e2 e3
MO = rOB x F = 2 2 −1 = 7 e1 − 16 e 2 − 18 e 3 KN ⋅ m
6 −3 5
rOA a e1 + b e 2 + 0 e 3 2 e1 + 2 e 2 2
= = = ( e1 + e 2 )
rOA a 2 + b 2 + 02 8 2 2
rOA 1 2 2
= ⋅ ( e1 + e 2 ) = ( e1 + e 2 )
rOA 2 2 2
rOA 2
MOA = MO ⋅ = ( 7 e1 − 16 e 3 − 18 e 3 ) ⋅ ( e1 + e 2 )
rOA 2
MOA =
( 7 − 16 ) 2
=
−9 2
≅ −6, 36 KN ⋅ m
2 2
rOA 9 2 2 9
MOA = MOA ⋅ =− ⋅
( e1 + e2 ) = − ⋅ ( e1 + e2 ) KN ⋅ m
rOA 2 2 2
54
Mecânica Geral
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
F a b c
KN m m m
4 e1 + 12 e 2 − 3 e 3 4 3 −2
Resposta comentada
Utilizando o procedimento descrito no exemplo 2, mas procurando
assimilar o significado físico do momento de uma força como um ve-
tor que expressa a tendência de giro do corpo em torno de um eixo, os
resultados são:
e1 e 2 e 3
MO = rOB x F = 4 3 −2 = 15 e1 + 4 e 2 + 36 e 3 KN ⋅ m
4 12 −3
rOA 4 e1 + 3 e 2
=
rOA 5
rOA 72
MOA = MO ⋅ = = 14.4 KN ⋅ m
rOA 5
rOA
MOA = MOA ⋅ = 11, 52 e1 + 8, 64 e 2 KN ⋅ m
rOA
55
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
Momentos de Binário
MO = r1 x F1 + r2 x F2 = r1 x F1 + ( r1 + v ) x F2 = r1 x ( F1 + F2 ) + v x F2 (3.11)
M v=
= x F2 v x F1
(3.12)
56
Mecânica Geral
R = ∑F
MOR = ∑ MO (3.13)
57
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
Figura 3.9: Um perfil I solicitado por uma força cuja linha de ação não
passa pelo centróide da seção no ponto C.
58
Mecânica Geral
a
tan ( β ) =
b
a
tan (α ) =
2b − c
r = a 2 + b2
r = r ⋅ sen ( β ) e1 + r ⋅ cos ( β ) e 2 + 0 e 3
F = −F ⋅ sen (α ) e1 − F ⋅ cos (α ) e 2 + 0 e 3
59
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
Atividade 2
Atende ao objetivo 2
60
Mecânica Geral
Resposta comentada
O procedimento descrito no exemplo 2 deverá ser adaptado às condi-
ções da presente atividade. Os resultados são:
FC = 3 KN α = 9, 72o
M = 38 N ⋅ m
Conclusão
61
Aula 3 • Sistemas equivalentes de forças
Aula 3 •
Aula 3 •
Resumo
Referências
62
Aula 4
Estática dos corpos rígidos
em duas dimensões
Meta
Objetivos
64
Mecânica Geral
Introdução
R = ∑F
(4.1)
MOR = ∑ MO
R = ∑F = 0
(4.2)
MOR = ∑ MO = 0
Um fato importante deve ser destacado neste momento. Para cada for-
ça externa atuando no corpo haverá uma força interna de reação Fi. Se
o sistema de partículas que formam o corpo é perfeitamente rígido, de
maneira que não haja separação entre elas, as forças Fi entre partículas
vizinhas serão iguais. Estas forças cancelam-se por pares para fornecer
o equilíbrio interno. Por este motivo, não aparecem nas equações (4.2).
65
Aula 4 • Estática dos corpos rígidos em duas dimensões
Aula 4 •
Aula 4 •
∑F x1 =0 ∑ F = 0 ∑ F = 0 (4.3)
x2 x3
∑M x1 =0 ∑M = 0 ∑M = 0
x2 x3
∑F x1 =0 ∑F x2 =0 ∑M O = 0 (4.4)
66
Mecânica Geral
1. Forças com linha de ação conhecida (Figura 4.1, a): neste caso, o apoio
restringe a translação do corpo em uma direção conhecida. A força de
reação atuará nesta direção e será a única incógnita no apoio. Exem-
plos típicos são os apoios de roletes, cabos e superfícies livres de atrito.
2. Forças com linha de ação desconhecida (Figura 4.1, b): o apoio res-
tringe a translação do corpo em todas as direções. A força total de
reação será representada pelas suas duas componentes no referencial
cartesiano. Haverá duas incôgnitas no apoio. Neste grupo, os exem-
plos típicos são as juntas com pinos, apoios de eixos em mancais de
rolamento e superfícies rugosas onde não é possível desprezar o atrito.
3. Forças e binários (Figura 4.2): o apoio restringe a translação em to-
das as direções e também a rotação no plano. As reações podem,
então, ser reduzidas a uma força e um binário. Haverá três incôgnitas
no apoio, duas componentes da força e um momento de binário. Este
tipo de apoio é conhecido como engaste e ocorre, por exemplo, em
barras ou vigas chumbadas na parede.
Figura 4.1: Uma superfície sem atrito reage com um único esforço normal N
(a), enquanto, na presença de atrito (b), a superfície reage também com uma
força horizontal F.
67
Aula 4 • Estática dos corpos rígidos em duas dimensões
Aula 4 •
Aula 4 •
a, m b, m c, m F, N
F1 e1 + F2 e 2 =
2 4 6
300 e1 − 120 e 2
68
Mecânica Geral
e1 e2 e3 e1 e2 e3
−a c 0 =− b c 0 ⇒ ( −a ⋅ A ) ⋅ e 3 = ( F1 ⋅ c − F2 ⋅ b ) ⋅ e 3
0 A 0 F1 F2 0
F1 ⋅ c − F2 ⋅ b 300 ⋅ 6 − ( −120 ) ⋅ 4
A=− =− = −1140 N
a 2
120 ⋅ b + 300 ⋅ c
∑M O =0 ⇒ − a ⋅ A = 120 ⋅ b + 300 ⋅ c ⇒ A=−
a
= −1140 N
69
Aula 4 • Estática dos corpos rígidos em duas dimensões
Aula 4 •
Aula 4 •
∑F x1 =0 ⇒ O1 + F1 = 0 ⇒ O1 = − F1 = −300 N
∑F x2 =0 ⇒ O2 + A + F2 = 0 ⇒ O2 = − A − F2 = − ( −1140 ) − ( −120 ) = 1260 N
a, m α, graus F, N
6 30 400
70
Mecânica Geral
Atividade 1
71
Aula 4 • Estática dos corpos rígidos em duas dimensões
Aula 4 •
Aula 4 •
a, m b, m c, m F, N
3 2 4 −2300 e1 + 420 e 2
Resposta comentada
Siga o procedimento descrito nos exemplos sem utilizar a fórmula en-
contrada para as reações. Observe que a direção e sentido de F agora
mudaram. Se for utilizar o método escalar, é recomendado desenhar o
vetor, não necessariamente em escala. Isto ajuda a visualizar o sinal dos
momentos, no somatório. Os resultados são:
A = 3346, 7 N
O1 = 2300 N
O2 = −3766, 7 N
Atividade 2
O1 = 1299,1 N
O2 = −750 N
M = −3000 N .m
Conclusão
72
Mecânica Geral
Resumo
∑F x1 =0 ∑F x2 =0 ∑M O =0
Referências
73
Aula 5
Estática dos corpos rígidos
em três dimensões
Meta
Objetivos
76
Mecânica Geral
Introdução
R = ∑F = 0
(5.1)
M OR = ∑ MO = ∑ ( r x F ) = 0
(5.2)
77
Aula 5 • Estática dos corpos rígidos em três dimensões
Aula 5 •
Aula 5 •
a b c d e f
6 4 2 4 5 6
78
Mecânica Geral
79
Aula 5 • Estática dos corpos rígidos em três dimensões
Aula 5 •
Aula 5 •
rBH = −5 e1 − 6 e 2 m
24
rOA = 6 e1 + e 3 m
5
rOB = 5 e1 + 4 e 3 m
80
Mecânica Geral
rBL −5 e1 + 4 e 2 − 2 e 3 5 4 5 2 5
FL = FL ⋅ = FL ⋅ = FL ⋅ − e1 + e2 − e
rBL 3 15 15 3
( −5 ) + ( 4 ) + ( −2 )
2 2 2
rBH 5 61 6 61
FH = FH ⋅ = FH ⋅ − e1 − e2
rBH 61 61
FO = FO1 e1 + FO 2 e 2 + FO 3 e 3
FA = −FA3 e 3
∑F = F L + FH + FO + FA = 0
5 5 61 4 5 6 61 2 5
FO1 − FL − FH e1 + FO 2 + FL − FH e 2 + − FA3 + FO 3 − FL e 3 = 0
3 61 15 6 1 15
e1 e2 e3
e1 e2 e3 e1 e2 e3
24
6 0 + FL 5 0 4 + FH 5 0 4 =0
5
0 0 − FA3 5 4 5 2 5 5 61 6 61
− − − − 0
3 15 15 61 61
16 5 24 61 2 5 20 61 4 5 30 61
− FL + FH e1 + 6 FA3 − FL − FH e 2 + FL − FH e 3 = 0
15 61 3 61 3 61
81
Aula 5 • Estática dos corpos rígidos em três dimensões
Aula 5 •
Aula 5 •
5 5 61
− FL − FH =0
3 61
FO1 0 0
4 5 6 61
0 FO 2 0 + FL − FH =0
15 61
0 0 FO 3
2 5
− F 0 = FA3
15 L
16 5 24 61
− F FH =0
15 L 61
0 0 0
2 5 20 61
0 0 0 − F − FH = −6 FA3
3 L 61
0 0 0
4 5 30 61
F − FH =0
3 L 61
Para resolver o sistema que acabamos de obter, você é livre para utili-
zar os seus conhecimentos de álgebra linear e os métodos de solução de
sistemas de equações lineares. Observe, no entanto, que o nosso siste-
ma tem seis equações e apenas cinco incógnitas. Podemos encontrar os
módulos de FL e FH por qualquer dupla das últimas três equações e, de
posse destes valores, calcular as componentes de FO, pelas três primeiras
equações. Lembre que nos foi solicitada uma solução para os esforços
resistivos, em função do carregamento aplicado FA3.
16 5 24 61 2 5 61
− FL + FH = 0 ⇒ FH = FL
15 61 45
2 5 20 61 2 5 20 61 2 5 61
− FL − FH = −6 FA3 ⇒ − FL − FL = −6 FA3
3 61 3 61 45
27 27 5
FL = FA3 = F
7 5 35 A3
6 61
FH = FA3
35
15 53
FO = e1 + e 3 FA3
7 35
82
Mecânica Geral
Atividade 1
a B c d e f
10 4/6⋅a a/12 4/5⋅a a/3 4/5⋅a
83
Aula 5 • Estática dos corpos rígidos em três dimensões
Aula 5 •
Aula 5 •
Resposta comentada
O procedimento para resolver esta atividade é similiar ao adotado no
exemplo 1. Observe, no entanto, que há algumas diferenças na posição
dos cabos e, consequentemente, nos vetores de posição das forças nestes
elementos. Cuidado com o sentido dos vetores. Um vetor de posição na
direção do cabo BH rBH, por exemplo, tem a direção da reta que une os
pontos B e H, mas o sentido é de B para H. Como a força nos cabos é
sempre trativa, o sentido do vetor indica o sentido da força, daí a impor-
tância da sua correta definição. Utilize sempre a fórmula:
rBH = −e e1 − f e 2 + c e 3 m
rOA = −e e1 + d e 2 m
84
Mecânica Geral
3
FH = 2729 FA3 ≅ 1, 84 FA 3
85
156
FL = FA3 ≅ 1, 83 FA 3
85
24 14
FO = e1 + e 3 FA3
17 17
Conclusão
Resumo
R = ∑F = 0
M OR = ∑ MO = ∑ ( r x F ) = 0
85
Aula 5 • Estática dos corpos rígidos em três dimensões
Aula 5 •
Aula 5 •
∑F x1 =0 ∑F = 0 ∑F = 0
x2 x3
∑M x1 =0 ∑M = 0 ∑M = 0
x2 x3
Referências
86
Aula 6
Forças distribuídas
Metas
Objetivos
88
Mecânica Geral
Introdução
89
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
x 2 ⋅ W = M x 1 = ∫ x 2 ⋅ dW (6.1)
x1 ⋅ W = M x 2 = ∫ x1 ⋅ dW (6.2)
dW = γ ⋅ dV = ρ ⋅ g ⋅ dV = ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ dA (6.3)
x1 ⋅ W = ∫ x1 ⋅ ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ dA
(6.4)
x 2 ⋅ W = ∫ x 2 ⋅ ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ dA
x1 ⋅ ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ A = ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ ∫ x1 ⋅ dA ⇒ x1 =
∫x
1 ⋅ dA
A (6.5)
x 2 ⋅ ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ A = ρ ⋅ g ⋅ t ⋅ ∫ x 2 ⋅ dA ⇒ x2 =
∫ 2
x ⋅ dA
A
90
Mecânica Geral
Qx 1 = ∫ x 2 ⋅ dA
Qx 2 = ∫ x1 ⋅ dA (6.6)
X1 =
∑x ⋅ A
1i i
∑A i (6.7)
X2 =
∑x ⋅ A
2i i
∑A i
91
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
Qx 1 = ∫ x 2 ⋅ dA = ∫ x 2 ⋅ b − x1 ( x 2 ) ⋅ dx 2
0
b
Qx 2 = ∫ x1 ⋅ dA = ∫ x1 ⋅ x 2 ( x1 ) ⋅ dx1
0
h
Substituindo a relação x 2 ( x1 ) = ⋅ x1 e integrando teremos:
b
h
b b ⋅ h2
Qx 1 = ∫ x 2 ⋅ b − ⋅ x 2 ⋅ dx 2 =
0 h 6
b
h h ⋅ b2
Qx 2 = ∫ x1 ⋅ ⋅ x1 ⋅ dx1 =
0
b 3
Qx 2 2 ⋅ h ⋅ b 2 2
x1 = = = b
A 3⋅b ⋅ h 3
Q 2 ⋅ b ⋅ h2 1
x2 = x1 = = h
A 6 ⋅b ⋅ h 3
92
Mecânica Geral
2 3
A1 = A3 = 3 b x1 = x3 = b
2
6 24 6b 3
A2 = 4 b ⋅ b = b 2 x2 = = b
5 5 52 5
93
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
3 2 3 24
2 b 3b + b b2
X=
∑ xi ⋅ Ai = 2 5 5 99
= b ≅ 1.52 b
∑ Ai 2
(
2 3b + b2
24
) 65
5
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
94
Mecânica Geral
Resposta comentada
Trata-se uma figura composta por dois retângulos. Utilizam-se as equa-
ções em (6.7). Como o eixo x2 é um eixo de simetria, o centroide já
estará sobre ele. A tarefa se resume, então, a encontrar a posição de C,
3
a partir da base da seção. O resultado x 2 = ⋅ h é independente da
4
largura bda seção.
95
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
96
Mecânica Geral
∑F = 0 ⇒ ∫ q ⋅ dx 1 = R1 + R 2
L
(6.8)
∑M o =0 ⇒ ∫x 1 ⋅ q ⋅ dx1 = L ⋅ R 2
L
∑F = 0 ⇒ R = R + R 1 2
(6.9)
∑M = 0 ⇒ x ⋅R = L⋅R
o 1 2
R = ∫ q ⋅ dx1
L
97
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
L
L
x x2 1
R = ∫ q ⋅ dx1 = ∫ wo ⋅ 1 − 1 ⋅ dx1 = wo ⋅ x1 − 1 = wo ⋅ L
L 0 L 2L 2
0
L
L
x12 x12 x13
∫L x1 ⋅ q ⋅ dx1 ∫0 wo ⋅ x1 − L ⋅ dx o 2 − 3LL 0 L
w ⋅
x= = = =
R 1 1 3
wo ⋅ L wo ⋅ L
2 2
98
Mecânica Geral
Atividade 2
Atende ao objetivo 2
A figura a seguir mostra uma viga bi-apoiada solicitada pelo seu peso
próprio, que é modelado como uma carga distribuída, de valor constan-
teq. Obtenha o DCL da viga.
99
Aula 6 • Forças distribuídas
Aula 6 •
Aula 6 •
Resposta comentada:
A carga distribuída pode ser substituída por uma resultante igual à
área do retângulo descrito pelo diagrama de carga R=q⋅L, atuando em
x1=L/2. Os apoios podem ser substituídos por reações verticais de valor
igual a R/2=q⋅L/2.
Conclusão
100
Mecânica Geral
Resumo
x1 =
∫x 1 ⋅ dA
A
x2 =
∫ x2 ⋅ dA
A
X1 =
∑x ⋅ A 1i i
∑A i
X2 =
∑x ⋅ A 2i i
∑A i
R = ∫ q ⋅ dx1
L
∫x 1 ⋅ q ⋅ dx1 ∫x 1 ⋅ q ⋅ dx1
x= L
= L
R ∫ q ⋅ dx
L
1
Referências
101
Aula 7
Estruturas
Metas
Objetivos
104
Mecânica Geral
Introdução
Figura 7.1: As treliças espaciais permitem cobrir grandes vãos, com um nú-
mero limitado de colunas (a). Por esse motivo, são muito utilizadas em aero-
portos e centros de convenções. As articulações entre as barras podem ser
feitas mediante parafusos (b).
105
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
por duas forças ortogonais entre si: a força normal N e a força tangencial
ou de atrito µ N. O sistema equivalente a estas duas forças é composto
por uma força normal N e um binário µ N r, em que r é o raio do pino
(Figura 7.2). Ambos os vetores estarão aplicados no centróide do pino.
Este sistema força-binário será equivalente a uma única força N, aplica-
da a uma distância d = µ r do centro do pino. O raio dos pinos já é um
valor pequeno em comparação com as dimensões da treliça. A distân-
cia d é um valor ainda menor (entre 20 e 40% de r). Por este motivo e
para todos os efeitos práticos, o sistema equivalente de forças consiste
de uma única força N, atuando no centro geométrico do pino (Figura
7.2), o que transforma as barras da treliça em membros de duas forças.
Como sabemos, um membro de duas forças só estará em equilíbrio se
estas forças forem colineares. Assim, podemos concluir que as barras de
qualquer treliça estarão sempre solicitadas em tração ou compressão.
Uma treliça rígida elementar (Figura 7.3, a) está constituída por três
barras (b) e três nós (n). Observe que todas as forças estão aplicadas nos
nós e que a estrutura não colapsará sob a ação destas forças. Daí o nome
de treliça rígida. Uma fórmula relacionando o número de barras (b) e de
nós (n), para a treliça rígida da Figura 7.3 (a) será:
106
Mecânica Geral
b = 2n − 3 (7.1)
107
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
P
∑M A = 0 ⇒ 2 ⋅ a ⋅ RC = a ⋅ P ⇒ RC =
2
(7.2)
∑F x1 = 0 ⇒ RA x 1 = 0
P (7.3)
∑F x2 = 0 ⇒ RA x 2 + RC = P ⇒ RA x 2 = RC =
2
108
Mecânica Geral
P a
b c
KN mm
15 100 a/4 4/5⋅a
109
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
(7.4)
4
∑F x2 =0
n�A
⇒ RA + FAF ⋅
41
=0
(7.5)
RA ⋅ 41 P ⋅ 41 41
FAF = − =− = −15 ⋅ = −12 KN
4 2⋅4 8
5
∑F x1 =0
A
⇒ FAB + FAF ⋅
41
=0
(7.6)
5 5
FAB = −FAF ⋅ = − ( −12 ) ⋅ = 9.4 KN
41 41
111
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
a a 11
a
4 − F ⋅ 4 + F ⋅ 20
∑F x2 =0
F
⇒ − FFA ⋅
41
FB
137
FE
11 41
=0
a a a
16 16 80
4 4 44
− FFA ⋅ − FFB ⋅ + FFE ⋅ =0
41 137 11 41
(7.7)
5 11 11
a a a
16 + F ⋅ 16 16
∑F x1 =0
F
⇒ − FFA ⋅
41
FB
137
+ FFE ⋅
11 41
=0
a a a
16 16 80
5 11 5
− FFA ⋅ + FFB ⋅ + FFE ⋅ =0
41 137 41
11 11
a a
∑F x1 =0 ⇒ − FEF ⋅ 16 + FED ⋅ 16 =0 ⇒ FEF = FED
n�E
11 41 11 41
a a
80 80
11 11
a a
20 20
∑F x2 =0
n�E
⇒ − P − FEB − FEF ⋅
11 41
− FED ⋅
11 41
=0 (7.9)
a a
80 80
2⋅4
⇒ − P − FEB − FEF ⋅ =0 ⇒ FEB = 0
41
112
Mecânica Geral
Existem alguns softwares que podem ser usados para fazer o cálculo
dos carregamentos sobre treliças em 2D. Um exemplo é o SkyCiv,
que pode ser acessado em https://skyciv.com/free-truss-calculator/.
113
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
P W a
b c
KN KN mm
15 12 100 a/4 4/5⋅a
5
∑M A = 0 ⇒ 2 ⋅ a ⋅ RC = a ⋅ P +
16
a ⋅W
(7.10)
1 5
RC = P + ⋅ W
2 16
114
Mecânica Geral
∑F x1 = 0 ⇒ RA x 1 = 0
∑F x2 = 0 ⇒ RA x 2 + RC = P + W (7.11)
1 5 P 11
RA x 2 = P + W − P + ⋅ W = + ⋅ W
2 16 2 16
115
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
4 137
a a
5 = 16 (7.14)
sen (α ) sen (γ )
116
Mecânica Geral
11
a
5
sen (γ ) = 16 =
11 41 41 (7.15)
a
80
Portanto:
5 4
⋅ a
41 5 64 64
sen (α ) = = = 41 137 (7.16)
137 41 137 5617
a
16
41 64 5
a ⋅ FFB ⋅ 41 137 + a ⋅ W = 0
16 5617 16 (7.17)
5 5
FFB = − W 137 = − ⋅ 12 ⋅ 137 ≅ −11 KN
64 64
FFE = −12 KN
(7.18)
FAB = 19, 7 KN
Atividade 1
117
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
Resposta comentada
Seguindo o procedimento descrito nos exemplos anteriores, primeira-
mente isolamos a treliça e calculamos as reações nos apoios. As direções
horizontal e vertical dos esforços estão representadas pelos subscritos 1
e 2, respectivamente, enquanto o sentido é dado pelas setas ao lado de
cada resposta.
RF = 2 P ←
RC1 = 2 P → (7.19)
RC 2 = P ↑
118
Mecânica Geral
a/2
∑F x2 =0 ⇒
5
FAD + P = 0 ⇒ FAD = − 5 P
a
2 (7.20)
a
∑F x1 =0 ⇒ FAB +
5
FAD = 0 ⇒ FAB = 2 P
a
2
Conclusão
Nesta aula, vimos que uma treliça plana é uma estrutura de barras
retas, articuladas, que suportam esforços externos apenas nas junções.
O momento gerado pelas forças de atrito entre os pinos e as barras é
desprezado na modelagem das treliças. Desta forma, as barras das tre-
liças podem ser tratadas como membros de duas forças, que só trans-
mitem esforços de tração ou compressão. Isto possibilita a utilização de
barras delgadas, diminuindo o peso total da estrutura.
A determinação das reações nos apoios deve ser feita considerando
as treliças como corpos rígidos e aplicando as equações de equilíbrio. Já
os esforços em todas as barras devem ser calculados utilizando o méto-
do dos nós, que consiste em aplicar as condições de equilíbrio a cada um
dos nós da estrutura. Isto é equivalente a isolar os pinos que unem as
119
Aula 7 • Estruturas
Aula 7 •
Aula 7 •
Resumo
Referências
120
Aula 8
Vigas
Meta
Objetivos
122
Mecânica Geral
Introdução
123
Aula 8 • Vigas
Aula 8 •
Aula 8 •
Figura 8.1: Viga prismática AB cortada por uma seção CC, a uma
distância x na direção x1.
∑F = 0 ⇒ ∑F x1 =0 ⇒ N =P (8.1)
124
Mecânica Geral
125
Aula 8 • Vigas
Aula 8 •
Aula 8 •
Figura 8.3: Diagrama de corpo livre de uma viga, sob apoios do tipo
rótula, e solicitada por uma força transversal P.
P ⋅b
∑F x2 =0 ⇒ V=
L
= RA 0≤x ≤a
(8.2)
P ⋅b
∑M x3 =0 ⇒ M=
L
⋅x 0≤x ≤a
126
Mecânica Geral
P ⋅b b
∑F x2 =0 ⇒ V=
L
− P = P − 1
L
b−L a
V = P = − P = −RB a≤x≤L
L L
P ⋅b
∑M x3 =0 ⇒ M= ⋅ x − P ( x − a) (8.3)
L
b
M = P x − x + a
L
b
M = P x − 1 + a a≤x≤L
L
127
Aula 8 • Vigas
Aula 8 •
Aula 8 •
128
Mecânica Geral
w⋅L L
∑F x2 =0 ⇒ V=
2
−w⋅ x = w − x
2
0≤x≤L
(8.4)
w⋅L x w
∑M x3 =0 ⇒ M=
2
⋅x −w⋅x⋅ = L⋅x − x
2 2
2
( ) 0≤x≤L
129
Aula 8 • Vigas
Aula 8 •
Aula 8 •
Atividade 1
Resposta comentada
Observe que, nesse caso, convém utilizar um referencial com origem
na extremidade em balanço da viga. Dessa forma, não será necessário
nem mesmo calcular as reações nos apoios. O primeiro passo consiste
em encontrar a função w(x) = wo/L x, que descreve a variação linear
do carregamento (no referencial adotado). A resultante estática de um
carregamento, na forma triangular, será a área do triângulo. Para uma
distância x qualquer, desde a origem,esta resultante será igual à metade
2
do produto da altura, vezes a base wo ⋅ x ⋅ x = wo ⋅ x . A linha de ação
L 2 2⋅L
desta força passa pelo centróide do triângulo, situado a 1/3 da base, do
lado maior. Por fim, o equilíbrio fornece as seguintes equações e gráficos
para V(x) e M(x), respectivamente. Os máximos do esforço cortante
Vmáx=6 KNe do momento fletor Mmáx=4 KN.m coincidem na seção do
engaste x=L, como esperado. Esta é, portanto, a seção crítica para os
dois casos.
130
Mecânica Geral
wo ⋅ x 2
∑F x2 =0 ⇒ V =−
2⋅L
0≤x≤L
(8.5)
w ⋅ x3
∑M x3 =0 ⇒ M =− o
6⋅L
0≤x≤L
Conclusão
131
Aula 8 • Vigas
Aula 8 •
Aula 8 •
Resumo
∑F x1 =0 ∑F x2 =0 ∑M x3 =0 (8.6)
Referências
132
Aula 9
Cabos
Metas
Objetivos
134
Mecânica Geral
Introdução
Randy C. Bunney
(a) (b)
Figura 9.1: Vários cabos de aço (a) e uma das formas mais comuns de
terminal, utilizada nos apoios (b). A única força de reação será colinear
com o cabo. Mas, como a inclinação deste é desconhecida, no plano, esta
reação, se representa por dois componentes escalares em cada eixo de um
referencial cartesiano.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Steel_wire_rope.png
https://en.wikipedia.org/wiki/Wire_rope#/media/File:Wire_rope_eye_splice.jpg
135
Aula 9 • Cabos
Aula 9 •
Aula 9 •
∑ M = 0 ⇒ − d ⋅ Bx + ( a + b + c ) ⋅ By = a (Q1 + Q2 ) + b ⋅ Q2
A
∑ M = 0 ⇒ d ⋅ Ax − ( a + b + c ) ⋅ Ay = −c (Q1 + Q2 ) − b ⋅ Q1
B (9.1)
∑ F = 0 ⇒ Ay + By = Q1 + Q2
y
∑M C2 = 0 ⇒ − ( d + e ) ⋅ Bx + c ⋅ By = 0 (9.2)
136
Mecânica Geral
ções (9.1) e (9.2). O DCL da Figura 9.3 revela, ainda, um fato interessante:
A componente horizontal da força de tração no cabo é constante, em todo
o cabo, e igual, neste caso, a Bx. Basta aplicar o equilíbrio de forças na
direção horizontal, para termos como resultado a equação (9.4). Obvia-
mente, a força máxima Tmax, no cabo, ocorre no trecho em que o cos (θ)
for mínimo, ou o ângulo θ for o mais próximo de 90º.
d − L 0 0 Ax −c ⋅ ( Q1 + Q 2 ) − b ⋅ Q1
0 0
−d L Ay a ⋅ ( Q1 + Q 2 ) + b ⋅ Q 2
⋅ =
0 1 0 1 Bx Q1 + Q 2 (9.3)
0 0 − (d + e ) c By 0
M⋅x = y
∑F x = 0 ⇒ Tx = T ⋅ cos θ = Bx (9.4)
137
Aula 9 • Cabos
Aula 9 •
Aula 9 •
212
− 9
Ax 92 −23, 6
Ay
x= = 9 = 10, 2 KN
(9.5)
Bx 212 23, 6
9
By 11, 8
106
9
212
Tx = T ⋅ cos θ = Bx = KN = 23, 6 KN (9.6)
9
∑M C1 = 0 ⇒ − a ⋅ Ay − f ⋅ Ax = 0
Ay 92 9 69 (9.7)
⇒ f = −a = −3 ⋅ ⋅ − = m = 1, 3 m
Ax 9 212 53
f 1, 3
AC1 ⇒ = = 0, 43
a 3
f − e 1, 3 − 1
C1C 2 ⇒ = = 0, 075 (9.8)
b 4
d + e 2 +1
C2 B ⇒ = = 0, 5
c 6
138
Mecânica Geral
c 6 2
cos θ = = = ⋅ 5
c + (d + e )
2 2
6 + (3 )
2 2 5
(9.9)
Bx 212 5 106
T max = = ⋅ = ⋅ 5 ≅ 266, 3 KN
cos θ 9 2 5 9
Atividade 1:
Atende ao objetivo 1
139
Aula 9 • Cabos
Aula 9 •
Aula 9 •
O Tx no cabo.
A distância c.
O Tmax no cabo.
As reações em A.
Resposta comentada
O equilíbrio do corpo C1 C2 permite obter as seguintes expressões, para
P e Tx:
b
P = ⋅ Q2
d
(9.10)
b
Tx = T cos θ = ⋅ Q 2
d
140
Mecânica Geral
a ⋅ Q1 + ( a + b ) ⋅ Q 2
c= −d
b
⋅ Q2
d
(9.11)
b
Ax = − P = − ⋅ Q 2
d
Ay = Q1 + Q 2
b
⋅ Q2
P d a2 + c 2 ⋅ b ⋅ Q 2
T max = = = (9.12)
cos α a2 d ⋅ a2
a2 + c 2
Conclusão
141
Aula 9 • Cabos
Aula 9 •
Aula 9 •
Resumo
A flexibilidade dos cabos exige forças colineares com estes, nos apoios,
o que automaticamente transforma os sistemas em estaticamente inde-
terminados (ver, por exemplo, a equação (9.1)). A solução demanda o
conhecimento das coordenadas de, ao menos, um dos pontos de aplica-
ção das cargas e consiste em aplicar as equações de equilíbrio ao trecho
do cabo, em que se tem este dado (ver, por exemplo, a equação (9.2) e a
Figura 9.3).
Como o produto da tração no cabo T, pelo ângulo de inclinação do
trecho em análise, é uma constante, os valores máximos Tmax corres-
pondem às regiões de maior declividade (equação (9.4)).
Referências
142
Aula 10
Atrito
Meta
Objetivo
144
Mecânica Geral
Introdução
Atrito Seco
145
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
(10.1)
h x H
h’ = x’= H’=
a a W
H ’( h ’cosθ − senθ ) (10.2)
x’=
1 + H ’ senθ
146
Mecânica Geral
em lugar de ficar parado ou deslizar. Esta situação, porém, não será tra-
tada na presente aula, em que o foco são as forças de atrito necessárias
para garantir o equilíbrio estático ou dinâmico. Nesse contexto, o valor
máximo da força de atrito que impede o deslizamento do bloco é defini-
do como Fm = µe N = H⋅cosθ, onde e é o coeficiente de atrito estático.
Este é um resultado empírico, como também o são os coeficientes µe
mostrados na Tabela 10.1, para diferentes pares de superfícies em con-
tato. Uma vez que a força Hcosθ consegue vencer a resistência do atrito
estático, o bloco começa a deslizar sobre a superfície e a força de atrito
cai para Fc = µcN < H⋅cosθ, onde c < e é o coeficiente de atrito dinâmi-
co. A relação entre os coeficientes de atrito dinâmico e estático normal-
mente está próxima de 0,7, ou seja, µc ≅ 0.7 µe. Nestas circunstâncias, as
forças H⋅cosθ e Fc não se anulam mutuamente, como acontece durante
o equilíbrio estático, e o bloco começa a se movimentar para a direita,
na Figura 10.1. É importante destacar que os coeficientes de atrito está-
tico µe e dinâmico µc independem das áreas em contato.
147
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
F µ⋅N
tan (ϕ ) = = =µ (10.3)
N N
148
Mecânica Geral
R W H
= =
cos α senβ senγ (10.4)
R 2 = H 2 + W 2 − 2 HW cos α
π
α= +θ
2
π (10.5)
β = − (θ + ϕ )
2
γ =ϕ
149
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
150
Mecânica Geral
F = H cos θ
N = W + H senθ
(10.8)
H ( h cos θ − a senθ )
x=
W + H senθ
W H
= (10.9)
sen β senγ
W H
=
π senϕ
sen − (θ + ϕ )
2
(10.10)
W H
=
π
(
)
−1
(
sen − θ + tan −1 µ e sen tan µ e )
2
π W
θ= − tan −1 µ e − sen−1 sen ( tan −1 µ e ) = 38.6o (10.11)
2 H
151
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
H ( h cos θ − a senθ )
x= = 4 mm (10.12)
W + H senθ
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
Resposta comentada
Isolamos o carretel da superfície de contato e substituimos o efeito
da mesma por forças normais NA e NB, cuja linha de ação passa pelo
ponto O e por forças de atrito FA e FB, como mostrado no diagrama de
corpo livre da Figura 10.7.
Ao aplicar as equações de equilíbrio, o somatório de momentos deverá ser
feito em torno de um eixo normal ao papel e que passa pelo ponto O. Desta
forma, a equação resultante não incluirá as incógnitas NA e NB. Observe,
152
Mecânica Geral
também, que o ângulo de lados b − c e d (Figura 10.7) será utilizado para
projetar as forças nas direções dos eixos coordenados x1 e x2.
∑M = 0O − a ⋅ P + b ⋅ FA + b ⋅ FB = 0
b−c d
∑F = 0
x1 P + FA +
b
FB − N B = 0
b (10.13)
b−c d
∑F x2 =0 NA +
b
N B + FB = W
b
c d
1 µA µB ⋅ 1 − −
b b P 0
d c
0 1 ⋅ µ B + 1 − ⋅ N A = W (10.14)
b b
NB 0
−a b ⋅ µ A b ⋅ µB
153
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
P 3, 86
N A = −2, 65 KN (10.15)
N B 5, 99
Conclusão
154
Mecânica Geral
Resumo
F = µ⋅N (10.16)
F µ⋅N
tan (ϕ ) = = =µ (10.17)
N N
155
Aula 10 • Atrito
Aula 10 •
Aula 10 •
Referências
156
Aula 11
Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Metas
Objetivos
158
Mecânica Geral
Introdução
159
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
R = ∫ dW = ∫ dq ⋅ dA = k ∫ x 2 ⋅ dA
A A A
(11.1)
M = ∫ x 2 ⋅ dW = k ∫ x 2 ⋅ dA
2
A A
I x1 = ∫ x 2 2 ⋅ dA (11.2)
A
R = ∫ dW = ∫ dq ⋅ dA = k ∫ dA = k ⋅ A
A A A
(11.3)
M = ∫ x 2 ⋅ dW = k ∫ x 2 ⋅ dA = k ⋅ Qx 1
A A
160
Mecânica Geral
R = ∫ dW = ∫ dq ⋅ dA = k ∫ r ⋅ dA
A A A
M = ∫ r ⋅ dW = k ∫ r ⋅ dA
2
(11.4)
A A
J = ∫ r ⋅ dA
2
( )
J = ∫ r ⋅ dA = ∫ x 2 2 + x12 ⋅ dA = I x1 + I x 2
2
(11.5)
A A
161
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
Figura 11.3
162
Mecânica Geral
h /22
h/2 b h/2
b 2 x 23b bh3
I x 1 = ∫ x 2 ⋅ dA = 2 ∫ ∫ x 2 dx1 dx 2 = 2 ∫ x 2 x1 dx 2 =
2 2 2
=
A 0 0 0
0 3 0
12
b/2 (11.6)
b/2 h b/2
h 2 x13h hb3
I x 2 = ∫ x12 ⋅ dA = 2 ∫ ∫ x12 dx 2 dx1 = 2 ∫ x12 x 2 dx1 = =
A 0 0 0
0 3 0
12
2π
π d4 J
∫ ∫ (r ⋅ sen (θ ) ) r ⋅ dr ⋅ dθ =
d /2 2
I x 1 = ∫∫ x 2 2 ⋅ dA = = (11.7)
A 0
0 64 2
2
1 x1 1
x12
I x 2 = ∫ x1 ⋅ dA = ∫
2
∫ x1 dx 2 dx1 = ∫ x12 x 2
2
dx1
x13
A 0 x13 0
1 1
(11.8)
1 1 1
(
= ∫ x1 x1 − x
2 2
1
3
) dx1 = ∫ x1 − x1 dx1 = − =
4 5
5 6 30
0 0
163
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
164
Mecânica Geral
Atividade 1
Atende ao objetivo 1
Resposta comentada
O procedimento permanece inalterado. É preciso, no entanto, prestar
atenção aos detalhes do processo de integração. A solução segue:
1 x1
2
1 x12
x3
I x1 = ∫ x 2 2 ⋅ dA = ∫ ∫ x 2 2 dx 2 dx1 = ∫ 2 dx1
A 0 x3 0
3 x13
(11.10)
1
1
1
1 1 x 7 x 10 1
30
( 3 7
)
= ∫ x16 − x19 dx1 = 1 − 1 =
10 0 70
Atividade 2
Atende ao objetivo 1
165
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
Resposta comentada
Para varrer a área sombreada, integramos primeiro em relação ao eixo
x1 e, depois, em relação a x2. Como as coordenadas estão em metros, o
momento de inércia estará em m4.
166
Mecânica Geral
x 2 = 4 x1 = x 2 2 4 x22
x3
I x 2 = ∫ x1 ⋅ dA =
2
∫ ∫ x1 dx1 dx 2 = ∫ 1
2
dx 2
A x 2 = 0 x1 = 0 0
3 0
4
(11.11)
4
1 1 16384
= ∫ x 2 6 dx 2 = x 2 7 = ≅ 780, 2 m4
30 21 0 70
I x1 = ∫ x 2 2 ⋅ dA = ∫ ( a + d ) ⋅ dA
2
A A
I x1 = ∫ a ⋅ dA + 2 d ∫ a ⋅ dA + d ∫ dA
2 2
(11.12)
A A A
I x1 = I x1 + A ⋅ d 2
167
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
2
2 bh3 h 1
I AA = I x1 + A ⋅ d = + bh = bh3 (11.13)
12 2 3
b
b h
1
b
h 1 3 bh3
I AA = ∫ x 2 2 ⋅ dA = ∫ ∫ x 2 2 dx 2 dx1 =
3 ∫0
3
x 2 0 dx1 = h x1 = (11.14)
A 0 0
3 0 3
168
Mecânica Geral
Atividade 3
Atende ao objetivo 2
Resposta comentada
Observamos que o eixo x2 é um eixo de simetria e, consequentemente,
o centroide C estará sobre ele. A posição vertical de C será determinada
utilizando as fórmulas da Aula 6. Tomando como referência a base do
perfil e considerando os retângulos 1 e 2, temos:
169
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
x2 =
∑x ⋅ A
2i i
=
x 21 ⋅ A1 + x 22 ⋅ A2
∑A i A1 + A2
0, 25 (11.15)
⋅ 0, 25 ⋅ 0, 05 + 0, 275 ⋅ 0, 3 ⋅ 0, 05
x2 = 2 = 0, 207 m
0, 25 ⋅ 0, 05 + 0, 3 ⋅ 0, 05
3
0.05 ⋅ 0. 250 −5
I x11 = = 6, 5 x 10 m4
12
3 (11.19)
2 0.3 ⋅ 0.050 −6
I x1 = = 3,12 x10 m4
12
( )
2
I 1x 1 = I x11 + A1 ⋅ d12 = 6, 5x10 − 5 + 0, 25 ⋅ 0, 05 ⋅ x 2 − x 21 = 148
, x 10− 4 m 4
+ 0, 3 ⋅ 0, 05 ⋅ ( x )
2
m4 (11.19)
−6 −4
I x21 = I x21 + A2 ⋅ d22 = 3,12 x10 2 − x 22 = 1, 03 x 10
I x1 = I x11 + I x21 = 2, 52 x 10− 4 m4
3 3
0.25 ⋅ 0.250 + 0, 05 ⋅ 0, 300 −4
Ix2 = = 1,13x10 m4 (11.19)
12
Produtos de inércia
I x1x 2 = ∫ x1 x 2 dA (11.16)
A
170
Mecânica Geral
171
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
172
Mecânica Geral
t w −t
⋅w ⋅t + + t (w − t ) ⋅ t
x2 =
∑ x 2i ⋅ Ai x 2 A ⋅ AA + x 2 B ⋅ AB 2
= = 2
∑ Ai AA + AB w ⋅ t + (w − t ) ⋅ t (11.18)
2 2
t −t ⋅w −w
x2 = = 18, 6 mm = x1
2⋅t − 4⋅w
3 2
A A wt t
I = I + AA ⋅ d = + w ⋅ t ⋅ x 2 − = 1,12 x105 mm4
x1 x1
2
A
12 2 2
t ⋅ (w − t )
3 2
w −t (11.19)
B B
I = I + AB ⋅ d =
x1 x1
2
B + (w − t ) ⋅ t ⋅ + t − x 2 = 2, 38 x105 mm4
12 2
A B 5 4
I x 1 = I x 1 + I x1 = 3, 5x10 mm = I x 2
173
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
Equações de transformação e
momentos principais de Inércia
I x1 I x1x 2
I= (11.21)
I x 2 x 1 I x 2
174
Mecânica Geral
cos θ senθ
T= (11.22)
− senθ cos θ
I’ = T ⋅ I ⋅ T T
I x ’1 − I x ’1 x ’2 c s I x1 I x 1 x 2 c − s (11.23)
= ⋅ ⋅
− I x ’2 x ’1 I x ’2 − s c I x 2 x 1 I x 2 s c
I x ’1 = I x 1 ⋅ c 2 + I x 2 ⋅ s 2 + 2 ⋅ I x1 x 2 ⋅ s ⋅ c
(11.24)
(
I x ’1 x ’2 = − ( I x 1 − I x 2 ) ⋅ s ⋅ c + I x 1 x 2 ⋅ c 2 − s 2 )
O expoente das funções trigonométricas pode ser reduzido de
2 para 1 ao custo de dobrar o argumento destas (de θ para 2 θ), me-
1
diante as identidades c ( 2θ ) = c 2 − s 2 , s ( 2θ ) = 2 ⋅ s ⋅ c , s 2 = (1 − c ( 2θ ) )
2
1
e c = (1 + c ( 2θ ) ) , resultando em:
2
2
I x1 + I x 2 I x1 − I x 2
I x ’1 = + ⋅ c ( 2θ ) + I x 1 x 2 ⋅ s ( 2θ )
2 2
(11.25)
I −I
I x ’1 x ’2 = − x 1 x 2 ⋅ s ( 2θ ) + I x1 x 2 ⋅ c ( 2θ )
2
175
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
x1 = x 2 30,47 Mm
176
Mecânica Geral
177
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
2
I x1 + I x 2 I −I
I x1max
min = ± x1 x 2 + I x21x 2
2 2
(11.26)
1 2 ⋅ I x 1x 2
θ p = tan −1
2 I x1 − I x 2
178
Mecânica Geral
Atividade 4
Atende ao objetivo 3
Resposta comentada
Em virtude da simetria do perfil os eixos centroidais são também prin-
cipais de inércia logo Imáx = I1, Imin = I2, I12 = 0 e θp = 0o. Em qualquer outra
orientação dos eixos os momentos de inércia deixarão de ser extremos
e os produtos de inércia deixarão de ser iguais a zero, como verificado
na Figura 11.15.
179
Aula 11 • Momentos de Inércia de Superfícies Planas
Aula 11 •
Aula 11 •
Conclusão
Resumo
180
Mecânica Geral
I x1 = ∫ x 2 2 ⋅ dA
A
I x 2 = ∫ x12 ⋅ dA (11.28)
A
J = I x1 + I x 2
Ix = Ix + A ⋅ d2 (11.29)
I x1x 2 = − ∫ x1 x 2 dA
A (11.30)
I x1x 2 = I x1x 2 + A ⋅ dx1 ⋅ dx 2
2
max I +I I −I
I = x1 x 2 ± x1 x 2 + I x21x 2
x 1min
2 2
(11.31)
1 2 ⋅ I x 1x 2
θ p = tan −1
2 I x1 − I x 2
Referências
181
HIBBELER, R. C. Estática Mecânica para Engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.