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• Planimetria: representação por uma planta de uma área (projeção horizontal), que permite
uma visão imaginária geral da sinuosidade do terreno.
• Altimetria: representação por perfil por uma linha (vista lateral; vista em elevação; corte; etc.)
1 Definição
Curvas de nível: São linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que têm a mesma cota
(mesma altitude).
2
5
2
c) Terreno com declinação desuniforme.
3
5
30 20 10
10 20 30
f) Espigão: é a superfície de altitude mais alta da linha de cumiada (linha divisória de água).
15
20
3
3 Características das curvas de nível
• a escala da planta, e
• a declividade ou sinuosidade do terreno.
5 Variações utilizadas
• Seqüência dos intervalos: 1m; 2m; 5m; 10m; 20m; 50m; 100m; 200m; 500m.
a) Uma curva de nível não pode desaparecer repentinamente, pois sempre é uma linha fechada,
exceto quando representam uma parcela do terreno;
200
210 220
50
49
c) O fundo de um vale não pode ter uma mesma cota, pois este não pode ser horizontal;
4
d) Duas ou mais curvas de nível jamais poderão convergir para formar uma curva única, com
exceção das paredes verticais da rocha;
50
49
• Quadriculação;
• Irradiação taqueométrica;
• Seções transversais.
Demarcar as quadrículas no terreno, colocando estacas em cada vértice dos quadrados, onde se
utiliza o teodolito para dar a direção, e a trena, para a marcação das distâncias:
Quanto menor for ´d´, menores são as quadrículas e mais preciso ficará o trabalho (melhor
sinuosidade do terreno). O melhor valor será determinado em função de:
• sinuosidade da superfície;
• dimensões do terreno;
• maior ou menor necessidade de precisão; e
• tamanho da trena disponível (trena = 20m → d = 20m)
5
7.1.3 Atividades de escritório
• Por 02 pontos de cotas conhecidas A e B (CA = 10,5 e C B = 11,6) são traçadas 02 retas
perpendiculares ao alinhamento AB;
• Nestas perpendiculares são marcados os pontos C e D, com os valores que excede e falta
para a cota inteira: 0,5 (10,5 + 0,5 = 11) e 0,6 (11,6 – 0,6 = 11);
• Traçando a reta CD, a qual cruza o alinhamento AB em um ponto E de cota 13.
E (Cota 0,6
A (Cota 13)
10,5) B (Cota
11,6)
0,5
C
A´(16,4) C´(16,0)
D´(15,0)
A´´ B´(14,8)
C´´ D´´
A C 20m D B
AB CB 20 CB 20.1,2
= , ou ainda, = → = 15,0m
AA′ ´´´
CC ′′ 16,4 − 14,8 16 − 14,8 1,6
6
7.1.6 Exercício
X2/ (12 - 11,6) = 10/( 12,7 – 11,6) → X2/ 0,4 = 10/ 1,1 → X2 = 3,64;
Y1/ (11 – 10,5) = 10/ (11,6 – 10,5) → Y1/ 0,5 = 10/1,1 → Y1 = 4,54;
8 Irradiação Taquiométrica
As estacas das poligonais devem ser niveladas uma vez que irão servir de base para a irradiação
taqueométrica, não necessitando que seja realizado um contranivelamento.
c) Irradiação taqueométrica
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• Estaciona o taqueômetro em uma das estacas secundárias e observa a estaca
anterior para servir de origem para os ângulos horizontais.
• Coloca-se a mira em pontos escolhidos anteriormente onde o terreno muda de
declividade.
• São realizadas as leituras dos 03 fios estadimétricos e os ângulos horizontal e
vertical em cada ponto que a mira for posicionada.
C(5)
A(5)
A(7)
A(6)
C (7)
O desenho das poligonais será feito por coordenadas totais em papel com quadriculação.
Estes pontos são localizados no desenho através dos ângulos horizontais e distâncias obtidas
pelos levantamentos em campo.
Como os pontos estão dispostos de forma desordenada, deve-se interpolar somente pontos
próximos. As direções de interpolação não podem se cruzar, nem passarem perto de pontos de
cota conhecida.
Após as determinadas as cotas dos pontos nivelados, liga-se os pontos de mesmas cotas,
formando as curvas de nível. Esta ligação deve ser através de uma linha contínua e intuitiva, sem
mudança bruscas de direção.
9 Seções Transversais
Método usado para a obtenção de curvas de nível em faixas. Ou seja, terreno com grande
comprimento e largura pequena.
• Quando a extensão da área a ser levantada for muito extensa, o nivelamento é realizado
em sub-trechos de 3 a 5 km.
• O erro aceito é de 1 cm por quilômetro.
Para o levantamento dos pontos dentro de cada faixa perpendicular a linha da poligonal,
estaciona o taqueômetro nas estacas na poligonal e com visada de 90O com esta poligonal,
realiza-se as leituras da mira e ângulos verticais para obtenção das distâncias e cotas nestas
faixas.
A
90o
c) Nível de mão: acessório de baixa precisão, procura os pontos de cotas inteiras diretamente no
campo. Ou seja, segura-se o nível com a mão, de forma que a bolha fique centrada no retículo.
Afasta ou aproxima a mira de forma a obter a cota inteira, ou seja:
9
Cota = 14
d) Clinômetros: aparelho semelhante ao nível de mão, com linhas de vista inclinadas, permitindo
medir a inclinação do aparelho (α) com a direção horizontal.
Para utilização no campo, segura-se o aparelho junto com a baliza na altura de 1,50 m e visa-se
outra baliza na mesma altura, o aparelho fica inclinado, permitindo ler o ângulo de inclinação (α):
90º
90º
9.3 Atividades de Escritório
α
0º
a) Cálculo e desenho da poligonal Linha de vista
O desenho da poligonal será com as coordenadas totais, tomando como origem um ponto inicial a
leste.
c) Interpolação
Serão executadas pelos métodos gráficos ou analíticos. Deve-se interpolar pontos da mesma
seção e excepcionalmente entre pontos de seções consecutivas.
• Perfil longitudinal: obtido por meio do nivelamento ao longo do eixo que representa a
poligonal básica lançada no terreno; e
• Perfil transversal: resultante dos dados do nivelamento das seções que atravessam aquele
eixo da poligonal básica.
transversal
2
1 6
longitudina 5
0
l 4
0
Obs.: Para salientar bem as condições de elevações e depressões, são utilizadas duas escalas no
desenho do perfil. Ou seja, a escala vertical deve ser 10 vezes maior que a escala horizontal.
• Eixo ´X´ representa as distâncias horizontais entre os pontos nivelados na superfócie do
terreno;
• Eixo ´Y´ representa os valores correspondentes às diferenças de nível, cotas ou altitudes;
Exemplo: Escala da distância horizontal for de 1:1000, para representar as distâncias verticais
utiliza-se a escala 1:100.