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Aplicações da Internet das Coisas em sistemas de monitoramento e

gerenciamento na área da saúde com foco na automação e controle em


ambiente hospitalar

Jaqueline Menezes

Este documento tem o objetivo de analisar as aplicações da Iot -Internet das


Coisas em sistemas de monitoramento e gerenciamento na área da saúde
abordando principalmente as necessidades de automação e controle em
ambiente hospitalar.No final dos anos 90, Kevin Ashton, assistente de
gerenciamento de marca da Procter & Gamble pesquisava maneiras de
melhorar suas transações comerciais conectando informações RFID. Com um
conceito bastante simples e eficiente, a IoT idealizada por Ashton, consistia na
previsão de que todos os objetos fossem conectados e equipados com
identificadores de conectividade sem fio podendo comunicar-se e ser
gerenciados por computadores. Mas na primeira década dos anos 2000 ainda
havia grandes obstáculos para o desenvolvimento da IoT. A infraestrutura e
capacidade dos hardwares deveriam passar por melhorias visando o aumento
da segurança e o tráfego de dados, a reestruturação dos servidores, bem
como aumentar e aprimorar o conhecimento acerca de inteligência artificial, e
ainda, expandir o alcance das redes WAN. A chegada do Ipv6 permitiu atribuir
um endereço de comunicação a bilhões de dispositivos e tornar o tráfego de
dados por pacote mais fluido com rotas alternativas.Para a automação e
comunicação ainda mais eficientes. Na produção do presente documento foi
utilizada a revisão de bibliografia. Muitas são as formas previstas de
automatizar processos nos cuidados da saúde com IoT, como uso de sensores
para monitoramento de pacientes, sistemas de gestão integrada que diminui
custos na administração de clínicas e hospitais, equipamentos de exames
laboratoriais inteligentes e até mesmo uso de robôs em tarefas como
monitoramento de saúde e desinfecção de ambientes. Muitos desses objetos
são desenvolvidos com capacidade de expurgar patógenos como o atual
pandêmico Sars-Cov-2.Como é o exemplo dos robôs 5G utilizados em um
hospital de campanha em Wuhan, na China que funcionaram como assistentes
médicos para medir a temperatura do paciente, limpar e desinfetar os espaços
e fornecer medicamentos, ou como os robôs da empresa dinamarquesa UVD
Robots de desinfecção ultravioleta (UV) autônomos que foram enviados para
hospitais chineses e também implantados em hospitais romenos em março,
tais robôs usam luz UV-C concentrada que remove vírus e bactérias em seu
alcance, podem trabalhar de forma autônoma na limpeza de quartos de
pacientes e salas de operações limitando a propagação COVID-19, bem como
reduzir riscos do hospital adquirir infecções. E ainda a TMiRob, com sede em
Xangai que desenvolveu robôs de desinfecção para hospitais na província de
Hubei, na China, que operam automaticamente e desinfetando o ambiente
combinando ácido clorídrico e plasma em áreas com alto movimento de
pacientes e trabalhadores. Diante das análises verificadas na bibliografia
abordada neste trabalho, pode-se concluir que a automação e o controle dentro
de ambientes que demandam um alto grau de assepsia é muito útil para que os

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processos sejam mais seguros. Há muitas lacunas que podem ser preenchidas
por automação de procedimentos através da tecnologia da internet das Coisas,
interligando objetos e profissionais ou objetos a objetos, aumentando a
segurança e diminuindo os custos e os riscos destes processos.

Palavras chaves: Internet das Coisas; gerenciamento na área da saúde ;


automação e controle; COVID-19

Referências:

1.Lopez Research LLC. Uma introdução à Internet da Coisas (IoT) (San


Francisco: Lopez Research LLC, 2013

2.Racovita, M.; LANDSCAPE BRIEFING.The IoT and Health-COVID-19:


Petras, 2020

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