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1. APRESENTAÇÃO
2. REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO
Foram aplicadas as seguintes medidas de segurança contra incêndio, previstas na Lei nº.
8.399, de 22/12/2005, do Corpo de Bombeiros/MT:
• Acesso de Viatura na Edificação;
• Segurança Estrutural contra Incêndio;
• Compartimentação Horizontal;
• Compartimentação Vertical;
• Controle de Materiais de Acabamento;
• Saídas de Emergência;
• Plano de Intervenção de Incêndio;
• Brigada de Incêndio;
• Iluminação de Emergência;
• Detecção de incêndio (Obs: Medida não exigida na LEI 8.399/2005 no grupo N, no
entanto, adotada para maior segurança em locais de risco);
• Monitoramento de gases e poeiras;
• Alarme de Incêndio;
• Sinalização de Emergência;
• Extintores;
• Hidrantes e Mangotinhos;
• Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);
3.1.1.1.1.5.1 Outros tipos de retornos podem ser usados, desde que garantam a entrada e a
saída das viaturas nos termos desta IT.
Pelo fato da norma paulista não ter a ocupação N-1, foi utilizado grupo I, ocupação
industrial, subdivisão I-2, (indústria risco alto).
Nota: O TRRF dos elementos estruturais do subsolo, cujo dano venha a causar um colapso
progressivo das estruturas dos pavimentos acima do solo, não poderão ser inferiores ao
TRRF dos pavimentos situados que se encontrarão acima do solo.
TRRF da edificação:
Tabela A: Grupo: I
Ocupação/Uso: Industrial
Divisão: I-2
Altura da edificação h: Classe P1 h ≤ 6m
TRRF: 30 minutos
Paredes:
- Paredes de tijolos cerâmicos de 8 furos, sendo os tijolos das dimensões nominais de
10 cm x 20 cm x 20 cm, apresentando massa de 2,9 Kg;
- Meio tijolo com revestimento;
- Traço em volume da argamassa do assentamento: 1 cal: 4 areia;
- Espessura média da argamassa de assentamento: 1 cm;
- Traço em volume de argamassa de revestimento:
Chapisco, 1 cimento: 3 areia;
Emboço, 1 cimento: 2 cal: 9 areia;
- Espessura de argamassa de revestimento em cada face: 1,5 cm;
- Espessura total da parede: 13 cm;
Nota: A espessura real das paredes da edificação em questão neste memorial é de 15 cm.
Como resultado final é apresentado a resistência ao fogo para este tipo de parede,
sendo de 2 horas.
Para os outros elementos constituintes da edificação como piso e teto, ressaltando
que, os mesmos não possuem função estrutural, é verificado que possuem no mínimo o
TRRF da estrutura principal da edificação.
Observação:
No caso do armazém graneleiro, a altura da cobertura é relativamente alta, sendo
sustenta por perfis em aço, recomenda-se que a temperatura crítica do aço seja tomada como
um valor máximo de 550°C, temperatura esta estabelecida em relação a um tempo de 30
minutos de incêndio, valores estes adotados pela ABNT - NBR 14323 - Dimensionamento
de Estruturas de Aço em Situações de Incêndio.
FINALIDADE DO MATERIAL
Piso Parede e divisória Teto e forro
(Acabamento/revestimento) (Acabamento/revestimento) (Acabamento/revestimento)
ESCRITÓRIO/BALANÇA:
Piso (Acabamento/revestimento):
• Classe I
CASA DE MÁQUINAS:
Piso (Acabamento/revestimento):
• Classe IV - A
ARMAZÉM GRANELEIRO:
Piso (Acabamento/revestimento):
• Classe IV - A
ARMAZÉM DE INSUMOS:
Piso (Acabamento/revestimento):
• Classe IV - A
CLASSIFICAÇÃO:
Piso (Acabamento/revestimento):
• Classe I
3.6.1. Introdução
Código: Y;
Tipo: Edificação com mediana resistência ao fogo;
Especificação: Edificações com estrutura resistente ao fogo, mas com fácil
propagação de fogo entre os pavimentos.
Tipo de edificação: Z;
Grupo e divisão de ocupação: I ;
Sem chuveiros automáticos: Saída Única: 30,00 m;
Mais de uma saída: 40,00 m;
Com chuveiros automáticos: Saída Única: 45,00 m;
Mais de uma saída: 55,00 m.
Industrial (I-2)
• Classificação (256,45 m²)
• Graneleiro (5.291,72 m²)
• Silo vertical (393,37 m²)
• Moegas e Casa de Máquinas (905,20 m²)
• Depósito (2.492,25 m²)
• Escritório/Balança (99,00 m²)
• Depósito (Atendimento) (836,93 m²)
• Subestação/Quadro de Energia (78,82 m²)
Cálculos:
a) Cálculo da população
As escadas existentes são apenas do tipo industrial, para acesso da manutenção, não
sendo usadas no cálculo de escadas.
Para I-2
- População = 1.088 pessoas
- Acessos = 1.088/100 = 10,88 = 11 ---------------1 UP = 0,55 m. L = 11 x 0,55 = 6,05 m
- Portas = 1.088/100 = 10,88 = 11 ---------------1 UP = 0,55 m. L = 11 x 0,55 = 6,05 m
Para D-1
- População = 52 pessoas
- Acessos = 52/100 = 0,52 = 01 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 01 x 0,55 = 1,10 m
- Portas = 52/100 = 0,52 = 01 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 01 x 0,55 = 0,80 m
- Escadas = 52/60 = 0,86 = 01 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 01 x 0,55 = 1,10 m
A distância máxima a ser percorrida (Tabela 6) para atingir um local seguro (espaço
livre exterior, área de refúgio) não será superior a 40 m.
3.8.2.1 Alerta: ao ser detectado um principio de incêndio, o alarme de incêndio manual será
acionado por meio de botoeira, tipo quebra-vidro, localizada em pontos conforme o projeto.
Deve-se ligar ao Corpo de Bombeiros (Fone 193).
Nota: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça
ou outros meios), esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma suspeita.
3.8.3 Primeiros socorros e hospitais próximos: os primeiros socorros devem ser prestados
às eventuais vítimas, conforme treinamento específico dado aos brigadistas. Em caso de
necessidade encaminhar ao Hospital mais próximo.
3.8.4 Eliminar riscos: caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica
(parcial ou total) e o fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser
executado pelo pessoal da manutenção, que deve estar a disposição do Chefe da Brigada.
3.8.5 Abandono de área: caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado
novamente o alarme de incêndio para que se inicie o abandono geral.
3.8.6 Isolamento de área: a área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir
os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
3.8.7 Confinamento do incêndio: o incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua
propagação e conseqüências.
3.9.1. Introdução
3.9.2. Conceitos
Brigada de incêndio
Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias ou indicadas, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de
área e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta.
Bombeiro público.
Bombeiro pertencente a uma corporação governamental militar ou civil de
atendimento a emergências públicas.
Bombeiro voluntário
Bombeiro pertencente a uma organização não governamental (ONG) ou organização
da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que presta serviços de atendimento a
emergências públicas.
Combate a incêndio
Conjunto de ações destinadas a extinguir ou isolar o princípio de incêndio com uso
de equipamentos manuais ou automáticos.
Emergência
Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio
ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas.
3.9.3. Requisitos
NOTA: O grau de risco de cada setor da planta pode ser obtido no anexo C ou D”.
NOTA: Para as eventuais ausências do coordenador geral da brigada, deve estar previsto
no plano de emergência da planta um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o
acúmulo de funções.
4.1.4.3 Para a reciclagem, o brigadista pode ser dispensado de participar da parte teórica do
treinamento de incêndio e/ou primeiros-socorros, desde que seja aprovado em pré-avaliação
em que obtenha 70% de aproveitamento.
4.1.4.4 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, podendo ser em múltipla escolha,
conforme anexo B.
a) ações de prevenção:
- conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta;
- avaliar os riscos existentes;
- inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, primeiros-socorros e outros
existentes na edificação na planta;
- inspecionar as rotas de fuga;
- elaborar relatório das irregularidades encontradas;
- encaminhar o relatório aos setores competentes;
- orientar a população fixa e flutuante, conforme seção 6;
- participar dos exercícios simulados;
5. Procedimentos complementares
Para dar continuidade aos procedimentos básicos de emergência, devem ser previstos
os itens descritos em 5.1 a 5.4.
5.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação (por
exemplo: botton, crachá etc.), que o identifique como membro da brigada de incêndio.
5.1.3 No caso de uma situação real, simulado de emergência ou eventos, o brigadista deve
usar outra identificação (por exemplo: braçadeira, colete, boné, capacete com jugular etc.),
além da prevista em 5.1.2, para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.
Devem ser disponibilizado a cada membro da brigada, conforme sua função prevista
no plano de emergência da planta, os EPI’s para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco,
dos membros superiores e inferiores e do corpo todo, conforme Norma Regulamentadora n°
06 da Portaria 3214/78, de forma a protegê-los dos riscos específicos da planta”.
3.9.5. Considerações
3.10.1. Introdução
• Iluminação permanente:
É aquela que, nas instalações de iluminação de emergência, as lâmpadas de
iluminação de emergência são alimentadas por rede elétrica da concessionária, assim são
comutadas de forma automática para a fonte de alimentação de energia alternativa, em caso
de falta e/ou falha da fonte normal.
3.10.2. Descrição
É importante observar que este projeto deve prever os dois tipos de situações de
emergência, na falta ou falha de energia elétrica fornecida pela concessionária ou
desligamento voluntário em caso de incêndio na área afetada ou em todas as áreas com
materiais combustíveis.
Por motivos de segurança a NBR 10.898 e, outras normas pertinentes ressaltam que os
aparelhos de iluminação devem ser construídos de forma que, no ensaio de temperatura a
70°C, a luminária funcione no mínimo por 1 h, sendo assim é necessário que as luminárias
tenham uma boa resistência ao calor.
3.10.3. Instalação
A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve ser rígida, de forma a impedir queda
acidental, remoção desautorizada e que não possa ser facilmente avariada ou colocada fora
de serviço.
A máxima distância entre dois pontos de iluminação de ambiente deve ser equivalente
a quatro vezes a altura da instalação destes em relação ao nível do piso, conforme prescrito
da NBR 10.898/1998.
A fiação deve ser executada com fios rígidos com isolação de pelo menos 600 Vca em
áreas sem possibilidade de incêndio de 70ºC e para áreas com possibilidade de incêndio de
90ºC ou mais, dependendo do risco e da possibilidade de proteção externa contra calor.
Não são permitidos remendos de fios dentro de tubulações. Também não é permitida a
interligação de dois ou vários fios sem terminais apropriados para os diâmetros e as
correntes dos fios utilizados.
É necessário que os condutores para a alimentação dos pontos de luz tenham sido
dimensionados para garantir uma queda máxima de tensão no ponto mais desfavorável de
6% para lâmpadas incandescentes. Já, nas lâmpadas fluorescentes ou similares com
recuperação da tensão eletronicamente, a queda máxima permissível depende do dispositivo
utilizado. As bitolas dos fios rígidos não podem ser inferiores a 1,5 mm² para garantir a
resistência mecânica.
A polaridade dos fios deve ser indicada pela cor utilizada na isolação. Em caso de
vários circuitos em uma tubulação, os fios devem ser trançados em pares e com cores
diferenciadas para facilitar a identificação na montagem, como também na manutenção do
sistema. O código das cores deve ser de acordo com a NBR 8.662.
3.10.4. Manutenção
3.10.5. Quantidade
O uso desta medida não é recomendado pela Lei 8.399/2005 (Tabela 6 N.1 – Grupo N
– Agroindústria), no entanto, para maior segurança foi estabelecida a aplicação desta medida
em parte da edificação que apresenta maior risco de incêndio. (depósitos e túnel).
3.12.1.1.1 A maior área que um detector pontual de fumaça pode cobrir, sendo este instalado
em um ambiente livre e desobstruído, estando a uma altura de até 8,00 m, em teto plano ou
com vigas de até 0,20 m, e com até 8 trocas de ar por hora, é de 81 m². Área que pode ser
considerada sendo um quadrado de 9 m de lado, inscrito em um círculo com raio igual a
6,30 m. Em áreas retangulares, as medidas destes retângulos devem estar contidas neste
circulo.
3.12.1.1.2 É necessário que estejam locados no teto, com espaçamento de no mínimo 0,15 m
da parede lateral ou vigas. Em casos específicos, os detectores poderão ser locados na
parede lateral, distante entre 0,15 m e 0,30 m do teto, garantindo o tempo de resposta do
sistema.
3.12.1.1.3 Nas áreas em que o teto for plano, excedendo as especificações do item
3.12.1.1.1, a localização dos detectores pontuais de fumaça deve ser definida dividindo-se a
área a ser protegida em quadrados ou retângulos menores, tendo as dimensões compatíveis
com as da referida área.
3.12.1.1.4 Para proteção de áreas irregulares, a locação dos detectores pontuais de fumaça
deve ser feita de forma que, a partir dos detectores qualquer ponto no teto não esteja à
distância superior de 6,30 m.
3.12.2 Quantidade
3.13.1 Introdução
O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e
procedimentos propostos pela Norma NBR 17240/2010.
3.13.4 Central
3.13.4.1 A central deve ser localizada em áreas de fácil acesso, por exemplos em, salas
de comando, salas de segurança ou bombeiros, portaria principal, ou casos específicos, na
entrada de edifícios. É de extrema importância que a central seja monitorada, local ou
remotamente, compreendendo 24 h por dia, por operadores treinados.
3.13.4.2 A central não pode ser instalada próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos.
O local deve ser ventilado e protegido, evitando desta forma a penetração de gases e fumaça.
3.13.4.4 Por intermédio da norma em vigor fica recomendado que a central seja
instalada de forma que sua interface de operação (teclado/visor) se encontre para sua
operação em pé a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado, e para sua operação
sentada a uma altura entre 1,10 m a 1,20 m, possibilitando aos dois modos a melhor
visualização das informações.
Será do tipo “Quebre o Vidro/Aperte o Botão”, com martelo, com LED, que atende às
Normas da ABNT.
Os acionadores manuais deverão ser instalados a uma altura de 1,30 m do piso, sob a
forma de embutir na parede interna do recinto conforme local especificado em projeto, na
cor vermelho segurança.
A fiação a ser utilizada terá bitola de 1,5 mm2 auto extinguível – PVC 70ºC, em
eletroduto embutido de 3/4", com isolamento para 750 V com as interligações sem emendas;
se necessário fazer uso das barras do tipo “SINDAL” para as interligações. A fixação do
acionador manual deve ser resistente ao choque ocasional de pessoas ou transportes
manuais.
Os acionadores manuais devem ser ativados adequadamente, e deve ser garantido
que a central seja ativada no máximo em 15 s, indicando corretamente o local ou a linha em
alarme.
A distância máxima permitida a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da
área protegida até o ponto onde se localiza o acionador manual mais próximo, não pode em
nenhuma circunstância ser superior a uma distância superior de 30 m.
O acionador manual deve ser instalado nos locais de trânsito de pessoas em caso de
emergência, toma-se como exemplos as rotas de fuga e saídas de emergência.
3.13.6 Avisadores
m, locadas conforme projeto, ligado à central por fiação rígida com bitola de 2,5 mm2 com
isolação de 750 V, de forma a alertar a todos os ocupantes de qualquer ocorrência de fogo.
3.13.10 Manutenção
3.13.11 Quantidades
3.14.1 Objetivo
3.14.2 Definições
Sinalização de básica
Conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por
quatro categorias, de acordo com a sua função: proibição, alerta, orientação e salvamento e
equipamentos.
Sinalização de complementar
Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à
sinalização básica, porém, das quais esta não é dependente.
Sinalização de proibição
Sinalização que visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio
ou ao seu agravamento.
Sinalização de alerta
Sinalização que visa alertar para áreas e materiais com potencial risco de incêndio ou
explosão.
Sinalização que visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso
e uso adequado.
Sinalização de equipamentos
Sinalização que visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndio e alarme disponível no local.
Sinalização de proibição
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima
1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização deve estar
distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma
delas seja claramente visível de qualquer posição dentro da área, e devem estar distanciadas
entre si em no máximo 15,0 m.
Sinalização de alerta
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de
1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, próximo ao risco isolado ou
distribuída ao longo da área de risco generalizado. Neste ultimo caso, cada sinalização deve
estar distanciada entre si em no máximo 15,0 m.
Sinalização complementar
A sinalização de indicação continua das rotas de saída deve ser implantada sobre o
piso acabado ou sobre as paredes das rotas de saídas. O espaçamento de instalação deve ser
de o mínimo 3,00 entre cada sinalização e a cada mudança de sentido, atendo uma das
seguintes condições:
a) quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar centralizada em relação à
largura da rota de saída, dando o sentido do fluxo.
b) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre
0,25 m e 0,50 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de fuga.
Orientação e
Proibição Alerta Equipamentos
Salvamento
Cód. 01 40 41 05 08 09 17a 22b 21a 21b 23 25
Qtde. 03 02 02 02 02 04 11 02 45 13 49 11
3.15 EXTINTORES:
3.15.1. Introdução
Este memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Proteção por Extintores a ser
adotado para a presente edificação baseada no decreto nº 857 do MT.
O sistema de proteção contra incêndios por extintores, portáteis e/ou sobre rodas,
deve ser projetado considerando-se:
a) a classe de risco a ser protegida e respectiva área;
b) a natureza do fogo a ser extinto;
c) o agente extintor a ser utilizado;
d) a capacidade extintora do extintor;
e) a distância máxima a ser percorrida.
De acordo o Decreto Estadual 857, cada unidade extintora protege uma área de:
• Risco de Classe "A" - 500m²;
• Risco de Classe "B" - 300m²;
• Risco de Classe "C" - 200m².
Os extintores devem ser eqüidistantes e distribuídos, tanto quanto possíveis de tal
forma que o operador não percorra distâncias maiores que:
• Risco de Classe "A" - 25m;
• Risco de Classe "B" - 20m;
• Risco de Classe "C" - 15m.
Este projeto prevê todas estas necessidades descritas no risco de classe, portanto é
imprescindível que ele seja executado da forma correta.
De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser selecionados entre
os constantes na Tabela a seguir:
3.15.4. Instalação
3.15.5. Manutenção
a) Pessoal Habilitado
Deve ser organizado e mantido um grupo de pessoas treinadas e habilitadas na
utilização dos extintores, para operá-los a qualquer momento.
A manutenção desse grupo de pessoas, bem como o seu treinamento, é de
responsabilidade do proprietário ou possuidor de qualquer titulo do estabelecimento.
b) Responsabilidades
O projetista, o instalador e o usuário são co-responsáveis pelo funcionamento do
sistema.
3.15.6. Quantidades
PQS 08 Kg 14 10B:C
Total de extintores: 49 un
Total de unidades extintoras: 63 un
Tipo 01: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²);
Tipo 02: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 03: Mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1.470 kPa (15 kgf/cm²);
Tipo 04: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de trabalho
de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 05: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de borracha e para pressão de
trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²).
NOTA: Segundo o item 8.6.9 do Decreto Estadual 857, "As bombas de recalque deverão
dispor de saídas permanente aberta, de 6 mm de diâmetro, para retorno ao reservatório, ou
ao sistema de escorva". Detalhe encontra-se em anexo ao projeto de hidrantes.
Caso o dispositivo de recalque esteja situado no passeio, este deverá estar enterrado
em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulado e requadro em ferro
fundido, identificado pela palavra "INCÊNDIO", com dimensões de 0,40 m x 0,60 m,
afastada a 0,50 m da guia do passeio; a sua introdução tem que estar voltada para cima em
ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso de
passeio, conforme a figura abaixo:
Figura 1
O volante de manobra da válvula tem que estar situado a no máximo 0,50 m do nível
do piso acabado. Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água
nos dois sentidos, e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio.
B.2.1 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do
funcionamento do motor da bomba de incêndio. (ver figura).
B.2.2 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com
a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.
B.2.3 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro da
área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos, devem ser protegidos contra
danos mecânicos e químicos, fogo e umidade.
B.3.1 O motor a combustão deve ser instalada em ambientes cuja temperatura não seja, em
qualquer hipótese, inferior a mínima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de
B.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal, tolerada
uma faixa de ± 10%, seja qual for a carga.
B.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta
sempre à posição normal.
B.3.2 As bombas de incêndio devem ter condições de operar a plena carga, no local onde
forem instaladas, durante 6 horas ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
B.3.3.1 Injeção direta de água, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as
especificações do fabricante. A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15 cm
do bloco do motor e termina em um ponto onde possa ser observado sua descarga.
B.3.3.2 Por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba específica para este
fim, com pressões limitadas pelo fabricante do motor. A saída de água do trocador também
deve ser posicionada conforme B.3.3.1.
B.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o ventilador, acionado diretamente
pelo motor por correias, as quais devem ser múltiplas.
B.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por
correias, as quais devem ser múltiplas.
B.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as
especificações do fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de
bombas, sem chance de retornarem ao seu interior.
B.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações
do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto
moto-bomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de
funcionamento dos abastecimentos de água, para cada sistema existente na edificação. Deve
ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de 1,5 vezes a
capacidade do tanque de combustível.
B.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um deve ser dotado de seu próprio
tanque de combustível, com suas respectivas tubulações de alimentação para a bomba
injetora.
B.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes
características:
• nome do fabricante;
• tipo;
• modelo;
• número de série;
• potência em CV, considerando o regime contínuo de funcionamento;
• rotações por minuto nominal.
B.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando
bomba em funcionamento e sistema automático desligado (chave seletora na posição
manual).
B.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas
carregadas por um sistema de flutuação automática, por meio de um carregador duplo de
baterias. O sistema de flutuação deve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de
baterias (principal e reserva).
B.3.11 O sistema de flutuação automático deve ser capaz de carregar uma bateria
descarregada, em até 24 h, sem que haja danos às suas placas, determinando ainda, por meio
de amperímetros e voltímetros, o estado de carga de cada jogo de baterias.
Sistema dilúvio
Compreende uma rede de tubulação seca, onde são instalados bicos de sprinkler
abertos, ou seja, sem o elemento termossensível. Na mesma área protegida pelos chuveiros
abertos, é instalado um sistema de detecção dos efeitos do fogo, ligado a uma válvula de
dilúvio instalada na entrada da rede de sprinkler. A atuação de quaisquer dos detectores,
motivada por um princípio de incêndio, ou ainda a ação manual de um controle remoto,
provoca a abertura da válvula de dilúvio; proporcionando a entrada da água, a qual é
descarregada através de todos os chuveiros abertos. Automática e simultaneamente, soa um
alarme de incêndio.
Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme: NBR 5580, NBR 5590,
ASTM A135.
Tubos de aço soldados ou unidos com sulco laminado, para pressões até 2,07 MPa,
devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 -
sch 10.
Tubos de aço unidos por conexões rosqueadas, para pressões até 2,07 MPa, devem
ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal.
3.17.2 Conexões
Luvas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma mudança no
diâmetro da tubulação. São permitidas buchas de redução nos casos em que as luvas de
redução, nos diâmetros necessários, não sejam disponíveis no mercado nacional.
As roscas dos tubos e conexões rosqueadas devem estar em conformidade com NBR
12912 e NBR NM ISO 7-1.
Vedantes podem ser utilizados, desde que, garantam a vedação quando aplicados
somente na rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão
ou primer.
Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma
combinação aprovada de anéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões
compatíveis com as conexões.
Conexões encaixadas incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca
devem ser adequadas para este fim.
A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões utilizando-se brasagem
capilar.
Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de
risco leve, desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100°C.
Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de
risco leve e ordinário Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros
automáticos, desde que a tubulação esteja sobre o forro.
Materiais de adição para solda devem estar de acordo com NBR 5883. Materiais de
adição para brasagem, se utilizados, não devem ser do tipo corrosivo.
O acoplamento de tubos (NBR13206) e conexões de cobre (NBR11720) devem ser
conforme o PJ44:000.08-001.
Os tubos e conexões de CPVC com seu respectivo adesivo devem atender aos
requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821.
3.17.4 Válvulas
de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes a corrosão ou
outro meio aprovado.
3.17.6 Suportes
3.17.7.1 A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente,
independentemente dos detectores e dos chuveiros. O acionamento manual pode ser feito
com auxílio de dispositivo hidráulico, pneumático ou mecânico.
3.17.7.2 Manômetros
3.17.7.3 Detecção
3.17.7.5 Supervisão
3.17.9 Quantidades
Localização Aspersores
Túnel Armazém Graneleiro 29 (vinte e nove) un
3.17.10 Cálculo
3.18 RESFRIAMENTO:
3.19 ESPUMA:
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A bacia de contenção possui dimensões de 3,80 metros de largura por 5,50 metros de
comprimento com altura de 1,25 centímetros, totalizando um volume de 26,00 m³, desses
apenas 20,00 m³ são efetivos (tirando as espessuras das paredes). O tanque de combustível
possui volume de 3.500 litros ou 3,5 m³ e trata-se de um tanque horizontal localizado à 1,5
metros de distancia das paredes da bacia e a uma altura de 0,65 metros do nível do piso da
bacia de contenção. Portanto a bacia de contenção suporta, com folga, a capacidade do
tanque.
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Júlio Pansera Junior
Eng. Mecânico/Segurança