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Universidade Mussa Bin Bique

Faculdade de Gestão e Contabilidade

2º Ano de Administração Publica/Diurno

Cadeira:
Gestão das organizações

Discente:
Estela Paulino Aidana Docente:
MA: Mussena A. Amade

1. Introdução
A Gestão Organizacional é um conjunto de orientações e ferramentas que permitem levar a cabo
o processo de planear, implementar e controlar todas as actividades de uma organização, desde
tarefas do dia-a-dia a projectos de curto, médio e longo prazo. Uma boa gestão organizacional
garante uma boa performance da organização, permitindo-lhe alcançar os seus objectivos e
ganhar prestígio perante a comunidade local, nacional e internacional. Para isso, a organização
deve ser dotada de bons princípios à "nascença", e ser guiada por uma boa liderança em todas as
suas actividades.
2. Liderança
A liderança é um processo de influência e de desempenho de uma função grupal orientada para
alcançar os resultados, aceites pelos membros do grupo. Liderar é pilotar ou dirigir a equipa, o
grupo, a reunião; é prever, decidir, organizar e concretizar, influenciando as pessoas para que se
envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objectivos comuns.
2.1. Tipos de liderança
 Tipo autocrático: O líder toma decisões individuais, focado apenas nas tarefas,
desconsiderando a opinião dos liderados. O líder é quem ordena, impõe a sua vontade,
centralizando todas as decisões.
 Tipo democrático: Voltada para as pessoas e com participação dos liderados no processo
decisório. O líder orienta o grupo a executar as suas actividades, fazendo-o participar na
tomada de decisão.
 Tipo liberal ou Laissez faire: Do francês Laissez-faire, que significa literalmente "deixai
fazer" deixando liberdade às pessoas para executar os seus projectos.
 Tipo paternalista: É uma liderança que visa o fim dos conflitos em grupos, que visa um
relacionamento amável, onde o líder tem uma postura de representante paternal do grupo,
como uma relação de pai para filho.
2.2. Estilos de liderança
 Estilo visionário: Canaliza as pessoas para visões e sonhos partilhados. Tem um efeito
muito positivo sobre o clima de trabalho. É apropriado para situações onde ocorra
mudanças que exigem uma nova visão.
 Estilo conselheiro: Relaciona os desejos das pessoas com os objectivos da organização.
Ajuda um empregado a ser mais eficiente, melhorando as suas capacidades de longo
prazo.
 Estilo relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as pessoas. Ideal
para resolver conflitos num grupo; dar motivação em períodos difíceis; melhorar o
relacionamento entre as pessoas.
 Estilo pressionador: Atinge objectivos difíceis e estimulantes. Tem um efeito por vezes
negativo sobre o clima de trabalho pois é frequentemente mal executado.
 Estilo dirigista: Acalma os receios dando instruções claras em situações de emergência.
2.3. Liderança eficaz
Numa organização, encontramos duas figuras, o gestor e o líder, que uma se confunde a outra.
Enquanto o gestor apenas administra os resultados da organização, o líder procura conhecer
todos os membros da equipa e suas funções, ajuda a identificar onde e qual a melhor forma de
colocar as pessoas em termos de autoridade e de gestão dentro de uma organização.

Como vimos, um líder é interpretado como alguém que define direcção e influencia as pessoas a
seguir nessa direcção; um gerente maximiza os resultados da organização através da execução
administrativa.

2.4. O papel do líder


No que toca a função de um líder numa organização, Hesselbebein e outros (1996, p.161)
resumem que o líder deve ter três funções ou actividades básicas: "explorar, alinhar e dar
autonomia". E nesse sentido:
 Explorar seria, em essência, encontrar uma "visão e missão instigantes". Seria buscar e
criar uma cultura impregnada de um propósito transcendente, fora do comum,
relacionado à satisfação das necessidades dos clientes e outros grupos de interesse.
 Alinhar consistiria em assegurar que os sistemas, processos e a estrutura organizacional,
contribuam para realizar a missão e a visão, o que levaria ao atendimento das
necessidades de clientes e de outros interessados.
 Dar autonomia, a terceira responsabilidade de um líder, seria despertar potencialidades,
talentos, habilidades e a criatividade de cada um, para fazerem o que fosse necessário e
coerente com as directrizes combinadas, sempre na busca de realizar a missão de atender
as pretensões de clientes e demais grupos de interesse.
E já Para Motta (1999:119), sobre o assunto atenta que,
"[…]uma perspectiva de liderança, o uso efetivo do poder baseia-se menos na autoridade
do cargo, nas ordens ou persuasão e mais nos recursos dos liderados: resulta em menor
submissão e consentimento e maior aliança. O líder investe no poder dos liderados;
trabalha menos com a busca de conformidade às suas próprias idéias e mais como
estímulo à iniciativa e à liberdade das pessoas para alcançarem resultados. As
intervenções para a mudança procuram forjar essa nova visão da liderança, insistindo em
negociações constantes e na busca de consensos para integrar objetivos e alcançar
comprometimento com ideais comuns".

Então, sob o enfoque do poder organizacional, liderar é menos ter poder e mais distribuí-lo
sabiamente entre os liderados.
3. Conclusão

Após a análise da informação consultada para o efeito deste resumo concordou-se que a
liderança é um meio que estabelece relação entre os membros de uma organização e para uma
boa liderança, o líder capaz de traçar metas da organização através de influência de iniciativa e a
liberdade das pessoas para o alcance de bons resultados

4. Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro :
Campus, 2000.
Da SILVA, Luís Edicardo; DABÓ Malam e outros. Manual de Gestão Organizacional. Programa de
Formação Inicial para ANEs. Novembro. 2012

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