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Educação a Distância
Recife
C871s
CDU – 658.56
3.1 Evolução das tecnologias da informação e comunicação até a chegada dos Dispositivos Móveis ......... 34
Conclusão ............................................................................................................................................. 59
Referências ........................................................................................................................................... 60
Olá, estudante!
Bons estudos!!!
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Competência 01
As videoaulas poderão ajudar ainda mais nos conceitos e definições da internet e das TICs,
pois nelas trazemos novidades que não estão no caderno. E as atividades aprofundarão os temas que
possibilitam reflexão sobre o assunto de forma dinâmica e prazerosa.
Fique ligad@, pois o texto que trouxemos no encontro presencial, agora, fará todo o
sentido, já que ele fará a conexão entre as videoaulas, as atividades e os destaques da semana.
1.1 Tecnologia
1. Teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e
instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência
etc.). 2. Técnica ou conjunto de técnicas de um domínio particular.
Como você notou, nas definições do dicionário encontramos um significado técnico, mas
no senso comum a palavra “tecnologia” ou “tecnologias” vem sendo utilizada, geralmente, para
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Competência 01
definir algo novo ou algo que se defina como “inovação”. É comum que isso aconteça, pois estamos
acostumados a ouvir e falar essa palavra corriqueiramente.
Mas, seguindo um conceito teórico de tecnologia, podemos adotar o de uma autora
conceituada no assunto e muito conhecida, a professora Vani Kenski (2012). Ela conceitua tecnologia
de duas formas distintas: por meio da relação existente com técnicas e equipamentos; e por meio
das novas tecnologias, levando em conta o conceito de inovação.
Alertamos para que saibam que esse é o conceito abordado por Kenski, teórica em
tecnologias educacionais. Todos que a seguem em seus estudos caminham por esses trilhos teórico-
metodológicos.
Que tal dar uma espiada nesse vídeo para ampliar mais o conceito sobre
tecnologia? É um vídeo curto de apenas um pouco mais de dois minutos.
https://youtu.be/E-qinXW_YUI
Depois que você assistiu a esse vídeo, deve ter notado que, em parte, as tecnologias são
consideradas um conjunto de técnicas e habilidades humanas que se aplicam para determinado fim
ou produto. Grosseiramente falando, como tudo que o homem produz ou adapta para saciar suas
próprias necessidades.
Ainda de acordo com Kenski (2013), as maneiras que lidamos com cada tipo de tecnologia,
chamamos de técnica; algumas são transmitidas de geração em geração, como algo cultural. Por
exemplo: a maneira como você usa o garfo, como você senta numa cadeira ou até mesmo as técnicas
profissionais de fabricação de móveis ou produção alimentícia. Todas essas técnicas e habilidades de
produção levam ao produto: a tecnologia.
Porém, é importante que saibamos que tecnologia não é apenas matéria, produto ou
“coisa”, que se possa ser produzido/feito, vai além disso. Mas por enquanto vamos entender que a
tecnologia está tão imbuída dentro das nossas atividades cotidianas, ela está invisível e presente nas
atividades que fazemos no dia a dia, como dormir, comer, ler, conversar e se divertir: coisas tão
simples e que apenas são possíveis graças às tecnologias disponíveis.
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Competência 01
Figura 01 - Tecnologia?
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/amatemticaeasnovastecno lo gias-130225202901-phpapp02/95/a-matemtica-
e- as-novas-tecnologias-2-638.jpg?cb=1361824751
Descrição: na imagem 1, a figura é composta de um círculo central com a palavra Tecnologia escrita, rodeado por círculos
menores e, dentro de cada círculo pequeno, encontra-se uma imagem. As imagens que há dentro são figuras que
representam as tecnologias como nanochips, estrutura de DNAs, o pensador digitalizado, teclado de computador, o 14
bis (avião de Santos Dumont), smartphone, notebook, mandalas da época dos astecas ou dos maias, talheres de prata,
computadores interligados à rede mundial de computadores, mouses de computador interligados ao globo da terra e
uma pessoa envolta em várias tecnologias digitais, incluindo livros.
A imagem não deixa dúvidas de que as tecnologias vieram para facilitar o cotidiano das
pessoas e melhorar a qualidade de vida de todos, pois possibilitam bem estar, comodidades,
expandem nossa memória, nossas capacidades e fazem com que nos acostumemos com esses
confortos que as tecnologias nos proporcionam. Não acha? Veja alguns exemplos de tecnologias, que
nós adoramos e julgo que não seriamos capazes de viver sem: água encanada, televisão, luz elétrica,
celular, sapatos, absorventes, etc. Inclusive este curso que você está realizando só é possível (nesse
formato) graças às tecnologias.
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Competência 01
Não foi junto com os homens, mas a partir da criatividade humana e o uso do seu potente
cérebro. A partir da engenhosa mente humana e sua capacidade de dominação, a propriedade de
certos tipos de técnicas e de determinadas informações dá a seu detentor o domínio de diferenciadas
tecnologias, que podem ser utilizadas para variados fins. Queremos dizer que conhecimento e
tecnologia andam juntos e, sim, são sinônimos de poder. A esse assunto voltamos em breve.
O tempo vai passando e técnicas cada vez mais robustas vão sendo atualizadas de acordo
com o contexto e as necessidades vão propiciando o surgimento de novas tecnologias. E, assim,
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Competência 01
chegamos ao momento das atuais tecnologias, agora digitais: a era da informação e da comunicação,
na web 2.0.
É impossível deixar de afirmar que houve mudança na vida das pessoas por causa da
introdução das novas tecnologias, oportunizando transformações sociais, econômicas e profissionais.
Assim, ela passa a determinar o estilo de vida dos que utilizam as ferramentas tecnológicas,
permeando um caminho cada vez mais vinculado ao poder do conhecimento e do acesso, mas isso é
“cena para os próximos capítulos”.
Para aqueles que seguem a trilha da educação como suporte das ferramentas
tecnológicas, indicamos como leitura complementar os dois primeiros capítulos
do livro de Vani Moreira Kenski, Educação e Tecnologias: o novo ritmo da
informação. Editora: Papirus, 2012
É indiscutível que quanto mais você sabe, mais informações você tem, mais técnicas e
conhecimento você adquire. Assim, pode dominar áreas especificas e obter poder sobre esse
conhecimento (às vezes, até exclusividade sobre ele).
Isso mesmo! A tecnologia é conhecimento e conhecimento gera poder. E você sabe qual é o
espaço em que o conhecimento é amplamente difundido? Ou pelo menos deveria ser?
Nas escolas!
Não estou aqui querendo dizer que você deve sair por aí disseminando tecnologia, mas
que o papel da escola nesse sentido é muito forte e importante, pois é esse ambiente que a maioria
das pessoas frequentam e podem adquirir um mínimo (porque não máximo) de conhecimentos
necessários para qualificação profissional e qualidade de vida.
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Entretanto, é um desafio para a educação não apenas cumprir esse papel, como também
adaptar-se às tecnologias. Mas esse é um assunto dos quais veremos em sequência.
Por meio do link a seguir, você pode visualizar um material interessante sobre a
constante “evolução das tecnologias”.
Vamos ver e ampliar o nosso poder? O quer dizer conhecimento?
https://www.youtube.com/watch?v=WDFkHCfVe5Y
1.2 Internet
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Competência 01
Você sabia que assim como algumas tecnologias inovadoras, a internet surgiu a partir da
necessidade dos militares manterem contato durante a guerra? E apenas depois foi expandida para
indústrias, comércio e só em seguida para uso residencial? Sua expansão foi rápida e cada vez mais
eficiente e eficaz. Os usuários comuns não podiam interagir, enviar arquivo nem mesmo comentários,
era um mundo onde a internet era chata e estática. Poderíamos visitar os sites quantas vezes
quiséssemos, mas quem queria voltar num site em que não pudesse interagir e ele estar sempre do
mesmo jeito? Essa era a chamada web 1.0. Com o formato de web 2.0, deixamos de ser apenas
leitores passivos e nos tornamos leitores-autores na internet.
Porém, vale lembrar que não foi um avanço, especificado, da tecnologia, mas sim um
montante de técnicas e de execução das páginas web, de design e de consumo e divulgação de
informação que foram evoluindo. Nesse sentido, não há mais publicação de páginas soltas, conteúdos
estanques, agora temos a participação nos conteúdos e na interação entre as pessoas. Logo, o sentido
desse novo formato de web é participar, interagir, compartilhar.
A internet propicia o mundo ao alcance das mãos e nem é preciso uma internet de alta
velocidade, pois atualmente qualquer rede oferece aquela possibilidade aos usuários e interagentes.
A partir de um dispositivo conectado à internet, podemos acessar qualquer conteúdo ou informação
e interagir com ela a qualquer tempo independentemente de localização geográfica.
E você pensa que a internet atinge apenas você, ou seu vizinho de forma isolada?
Não, a rede mundial de computadores favorece não apenas uma tecnologia dirigida e
individualizada, como também uma mídia de comunicação em massa, alcançando variadas tribos,
guetos ou panelinhas e ainda todos eles juntos. Isso forma o maior repositório de informações no
mundo. Não, não estou exagerando!
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A imagem a seguir traz essa possibilidade que lhe dei acima, de conhecer o mundo através
de um clique com o mouse na internet. O nome dela já diz: rede mundial de computadores.
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Competência 01
conteúdo que circula nas redes. Assim, o espaço virtual deixa de ser algo estático e transforma-se
em plataformas flexíveis, mutáveis e utilizadas como ferramenta de colaboração e de acesso à
informação, possibilitando transformar em conhecimento, certo?
É todo esse espaço de que falamos anteriormente, o local em que não é necessária a
presença física do ser humano para que as coisas aconteçam. O virtual é o “cyber space” ou
ciberespaço e o nosso dia a dia é a cibercultura. E, sim, estamos todos imersos nela.
Vejamos exemplos: quando vamos ao banco e usamos o cartão de crédito, ou acessamos
nosso e-mail através do celular, ao utilizar o bilhete eletrônico no ônibus ou metrô, cadastrar as notas
dos nossos alunos no diário eletrônico. Tudo isso que falei faz parte da cultura com a qual estamos
envolvidos. E os espaços por onde trafegamos para concluir essas atividades é o ciberespaço ou
espaço virtual, que não deixa de ser real. Deu para entender?
Observe: estar em um espaço virtual ou fazer uma atividade virtual, não deixa de ser real.
Não é você que está executando? Você não é real? Então mesmo sendo virtual, as atividades, tudo o
que você ou outra pessoa executam no espaço virtual é real. Isso deve ficar sempre claro, pois
atualmente se culpa o virtual, por alguns acontecimentos como se não fossem real. É importante
sabermos que por “trás” do virtual sempre terá alguém real. É sabido que o virtual potencializa o real,
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mas não é culpa do ciberespaço e, sim, das pessoas que o utilizam. Exemplo: as pessoas dizem que
as redes sociais estão estragando as relações, mas as redes sociais por si só nada fazem, elas são
usadas por pessoas reais que estragam suas relações.
O vídeo indicado a seguir é excelente para retratar isso que falei anteriormente, pois o
prof. André Lemos aborda muito bem essa temática, que é de interesse de todas as áreas do
conhecimento.
Videoaula: Após concluir esse tópico, é indicado que você acesse à primeira
videoaula da disciplina sobre a tecnologia e internet. É uma aula curta com
alguns conceitos chaves.
Agora que você já tem bastante noção do que estamos falando (dentro de nossa área:
tecnologia, internet e a cibercultura), vamos ao nosso próximo assunto: tecnologias da informação e
da comunicação! E nos próximos capítulos, juntar tudo e acrescentar as relações que a temática
possui com a educação.
A partir de tudo que foi dito, você já deve ter entendido o caminho que estávamos
percorrendo e qual assunto queríamos alcançar. Chegamos à era da Informação e da comunicação,
no tempo em que as tecnologias “passam” a ter inteligência. Mas tenha calma! Não estamos falando
de robôs andando por aí sozinhos. E, sim das tecnologias, que também são apenas produtos e
ferramentas, mas existem outros tipos de tecnologias mais audaciosas, e essas ultrapassam os
equipamentos, a tecnologia chamada inteligência humana. Essas são ideias na cabeça das pessoas
que se materializam para avanço, inovação e conhecimento. A inteligência dos homens, articulada
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Competência 01
Olha aí, chegamos onde queríamos! Quanto mais uma tecnologia é dominada, por uma
parte da sociedade, mais essa parcela detém o poder sobre esse conhecimento e essa mesma
sociedade restringe o poder apenas para elas. Fazendo a sociedade cada vez mais estratificada
socialmente e fortalecendo a manutenção do status quo ou estado atual.
O vídeo que indicamos na sequência é uma ótima oportunidade de ampliar o conceito de
TICs de forma rápida e fundamentada.
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São as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação. Chegamos à era digital e com ela
vieram os smartphones, os notebooks, máquinas digitais, Data show, lousa digital, a internet
como temos hoje, os tablets, as redes de compartilhamento e os formatos de redes sociais que
temos atualmente.
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atual. A pessoa pode nem ser uma especialista mas no mínimo ela sabe o que é e tem consciência
das redes e de como elas funcionam, em cada contexto individual.
As redes sociais podem ser vistas como um conjunto de dois elementos: as pessoas,
instituições ou grupos e suas conexões, interações ou laços sociais. Assim, as redes têm foco no social
e em suas conexões na rede. Todo mundo vê tudo, sabe de tudo e pode compartilhar tudo. Esse seria
um conceito de rede social em nossa conjuntura.
Dessa forma, podemos finalizar dizendo que o contexto na era das redes sociais online e
das TICs é um conjunto que pode favorecer o processo de disseminação de informação e
comunicação que pode se transformar em conhecimento. E assim pode ser também um aliado da
educação e da escola, visto que a sociedade já está imersa nessa cultura tecnológica/digital. Desse
modo, pode-se favorecer compartilhamento das informações, ampliando o poder da comunicação e
fortalecendo relações de aprendizagem e colaboração.
O que achou de tudo isso? Muito interessante, não é? Pronto, agora nosso papel
enquanto educadores é refletir.
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A base desse tipo de tecnologia, da inteligência, não são máquinas, nem artefatos e sim
a “linguagem”, seja ela oral, escrita ou digital. A tecnologia digital é proveniente da necessidade do
período em que vivemos.
Como estudamos na semana anterior, a tecnologia surge da necessidades dos homens;
portanto, a tecnologia da inteligência ou linguagem digital, surge da necessidade do homem em se
comunicar e se expressar. Mas vamos falar do desenrolar dessa tecnologia e das linguagens, baseadas
em Kenski (2012).
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Para que esse tipo de tecnologia fosse amplamente difundida e utilizada em diversos
espaços e momentos, foi preciso que surgissem novas profissões com foco na informação e na
comunicação, processos industriais tiveram que ser atualizados e novas mídias de comunicação
foram criadas e atualizadas para ampliar o acesso dessas tecnologias a todos. As mídias de
comunicação e informação como rádios, jornais, televisão, cinema e etc., com um misto entre
tecnologias “antigas” e “novas”, tiveram a função de difundir informação entre as massas e, desse
modo, garantir o papel de cada um na sociedade. Assim, o processo de produção e uso desses novos
meios de divulgação compreendem as tecnologias específicas de informação e comunicação.
O avanço das tecnologias na última década foi muito notório e com ele as TCIs também
avançaram, tornando-se NTCIs (Novas tecnologias da informação e da comunicação). Essa mudança
foi caracterizada pela velocidade com que as informações chegavam aos usuários. O que estamos
querendo dizer é que, a chegada da internet e do digital marcam essa “evolução”, porém com o
tempo essa nomenclatura “nova” se perde, devido a rapidez com que as inovações vêm acontecendo.
Todas as novas tecnologias passam a se chamar de tecnologias apenas, bem rapidinho.
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A tira acima retrata bem o que estamos vivendo em tempos de tecnologias: temos todas
as ferramentas para auxiliar e expandir nossa memória, carregar dados para qualquer lugar e ter
acesso a elas a qualquer tempo. Além disso, o humor concentra-se no fato de a cabeça não estar
sendo muito utilizada.
Continuando, as tecnologias da informação e da comunicação surgem a partir do
desenvolvimento da linguagem cuja modalidade mais antiga é a oral. Nesse sentido, pode-se dizer
que a oralidade é o instrumento de que mais nos utilizamos para nos comunicarmos e expressarmos
ideias e informações.
A escrita, que surgiu depois, fez com que os homens deixassem de ser nômades e
passassem a ter residência fixa. Isso mudou muito o cenário da educação e da sociedade, pois a
escrita, de certo modo, libertou o homem da memorização oral, visto que aquela modalidade pode
auxiliar na memória registrada, deixando um legado para as próximas civilizações.
Agora chegamos à terceira linguagem, a digital, que, articulada às tecnologias eletrônicas
de informação e comunicação, podem atingir a todos os lugares independentemente de localização
geográfica.
A linguagem digital será nosso foco, por enquanto. Então, vamos começar.
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As instituições de ensino sempre foram lineares e tradicionais até a chegada das TICs.
Então, as escolas passaram a se modificar, algumas bem lentamente, pois com o tempo as escolas
foram entendendo que essa mudança era necessária.
A forma de pensar e viver o mundo está diferente, pois na vida social estamos utilizando
fortemente as tecnologias, a informação está cada dia mais rápida e o pensamento não linear
dominando a sociedade: imagine como seriam as escolas se elas se mantivessem do mesmo jeito dos
séculos passados? Não dá para concorrer: a escola perde e a educação também.
Mas será que as escolas estão preparadas para lidar com as novas tecnologias, seja
em termos de artefatos tecnológicos ou preparação/capacitação de professores?
Devido a essa mudança na sociedade, o sistema de ensino precisou “evoluir” para seguir
a coletividade, incorporando, aos poucos, um ensino com o auxílio das TICs. Mesmo elas não tendo
sido construídas para esse fim, os educadores e instituições não puderam manter uma educação
dissociada das tecnologias, da sociedade e do mundo que os cerca. E descobrir e dominar o potencial
educativo das tecnologias para colocá-las a serviço da educação é papel do professor e dos projetos
pedagógicos das instituições.
É claro que já sabemos, mas não custa reforçar! O ensino deve ser devidamente planejado
e ter objetivos claros e a inserção das tecnologias na educação também deve ser bem pensada e
objetivada; senão é “usar as TICs apenas por usar”.
Nós, educadores, além de usarmos a tecnologia, precisamos pensar na metodologia, pois
esta precisa ser interessante e engajar o aluno. Geralmente, a mudança de uma metodologia
tradicional para outra que engaje o aluno, desenvolve um estudante mais criativo, inovador e não
apenas aquele que memoriza informações. Essa inserção torna a aula atrativa e se ainda integrar as
TICs em seu cotidiano, em sua metodologia enriquece o ensino e torna qualquer conteúdo atraente.
Assim como o mundo fora da sala de aula está sobrecarregado de estímulos, imagens e
sons, a escola não pode estar no formato DESINTERESSANTE. Metodologias que usem as TICs no
processo de ensino despertam, no estudante, atenção visto que a utilização desses recursos torna o
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Mas, antes, para que possamos entender melhor esse uso dessas na educação,
sugerimos ver o vídeo com uma entrevista atual com a professora Vani Kenski.
Trata-se de um vídeo curto de menos de seis minutos.
https://youtu.be/P20kOZI_z0k
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Porém é importante saber que a apropriação das tecnologias e da internet, para facilitar
e apoiar o processo de ensino e aprendizagem, NÃO deve se dar apenas para transmitir informação
e consumo de informação. O estudante deve ser autor, produtor e cabe ao professor promover isso,
pois é ele que dá sentido à tecnologia, visto que é o ator secundário; o principal é o aluno e sua
aprendizagem. Essa relação não deve ser esquecida.
Assim como já foi abordado em relação às TICs, o ensino com o uso da internet também
deve ser bem estruturado e planejado, pois professor antes de incluir a internet em suas aulas ele
deve saber qual é a necessidade dele ao ensinar com as TICs/internet, qual os objetivos de
aprendizagem e o perfil dos seus alunos, o que ele quer fazer, qual diversidade da sala de aula e
inclusive se a infraestrutura que ele dispõe está preparada. E, por último, precisa saber primeiro onde
quer chegar. Lembrando que todo planejamento deve ser articulado com o PPC (Projeto Político
Pedagógico da Escola), pois os objetivos do professor devem estar alinhado aos da escola.
A autora Kenski (2012) acredita que a rede é um espaço possível de integração e
articulação de todas as pessoas conectadas que existem no espaço digital, o ciberespaço, como já
abordamos anteriormente. E sabemos que esse espaço tão rico em informações, comunicação,
diversidade de mídias e pessoas provoca uma certa tensão nos professores (em se tratando de levar
para a educação, mas ele utiliza massivamente em sua vida social).
Eles desconfiam das mídias pelo seu apelo de distração. Às vezes, as TICs e a Internet são
vistas como vilões em sala de aula, mas sabemos que o ensinar já é sempre um desafio, cada aula é
uma aula diferente e uma situação distinta. As redes podem ser encaradas como um vilão ou uma
como oportunidade, de aprender junto, de trabalhar outros conteúdos, de ser desafiado e de até
mesmo oportunizar uma aprendizagem significativa.
Porém ela também não pode ser vista como a solução de todos os problemas do mundo
e assim ser usada sem objetivo nem planejamento, inclusive em momentos inoportunos.
A internet oportuniza interação com outros formatos de aula, com espaços diferentes e
com situações de aprendizagem diversas, muitas vezes, descontraída. Assim, pode ser usada para
uma boa aula, mais do que aquela aula formal tradicional com exposição de conteúdo definidos. A
internet é mesmo um mundo de experimentações e de descobertas, são situações de aprendizagem
mútua, sem controle exacerbado, de desafios e de compartilhamento.
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Nós, professores, preocupamo-nos muito com o controle, mas, às vezes, para que tanto
controle?
Sem falar que a internet pode favorecer os diversos estilos de aprendizagem por meio de
diversas modalidades: leitura (textos e hiperlinks), oralidade, imagem (vídeos), som (podcats),
apresentando uma estrutura não linear de aprendizagem. A internet é tão rica que favorece vários
etilos de aprendizagem e cada vez mais diversificado.
Mas talvez o tipo de aprendizagem mais comum que a internet propicia hoje, e que antes
das TICs não era possível da forma como se dispõe, é a aprendizagem colaborativa, possibilitada
através, entre outras coisas, da interação e do compartilhamento. A aprendizagem colaborativa
acontece na forma de participação e interação ativa entre os usuários. Ao aprender partilhando, em
colaboração, toma-se consciência da responsabilidade de cada um no processo de construção de
conhecimento dentro do processo educativo, criando-se assim ambientes colaborativos repletos de
possibilidades e transformando a aprendizagem em uma atividade social.
Estudiosos da área, como Moran (2013), consideram que a aprendizagem será mais
significativa quanto maior for o grau de interação e comunicação entre os participantes do processo.
Com a internet, temos vários hiperlinks, textos, recursos favorecendo a descentralização
do papel do professor, uma vez que todos se tornam aprendizes e podem colaborar em situações
complexas, podem compartilhar experiências com criticidade, criar, produzir, ser o ator principal nos
espaços virtuais e não virtuais. Assim, ocorre a interatividade entre as redes e entre todos os atores,
por meio das possibilidades educacionais que já foram citadas da internet: pesquisar, criar e
comunicar. Logo, todos podem proporcionar sua própria aprendizagem e a aprendizagem de todos,
pois deixam de ser independentes e passam a ser interdependentes, por causa da forte interação.
Talvez seja difícil para a escola sair dos métodos tradicionais de ensino. Mas já é sabido
que o ensino tradicional de apenas exposição de conteúdo não oportuniza muito a comunicação, a
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De tal modo, a internet tem sido considerada um recurso que potencializa vários estilos
de aprendizagem através das características que já apresentamos como: interação, comunicação e
colaboração em atividades mútuas. Então, quanto mais o professor utiliza os recursos da internet no
ensino, o papel do aluno começa a mudar, passando a ser ele o responsável pela construção ativa do
seu próprio conhecimento e dessa forma a educação também é alterada.
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Como podemos observar no infográfico acima (imagem 6), sobre as informações contidas:
ele apresenta dados sobre o uso das tecnologias dentro da sala de aula. Acentua os impactos que
essas já alcançam no ensino e na apropriação de aprendizagem. Como por exemplo, os estudantes já
utilizam aplicativos para organizar seu estudo e potencializar sua aprendizagem. Também é possível
potencializar o ensino, aprimorar o saber docente, com ajuda das tecnologias e da internet. Mas para
isso precisamos entender os novos espaços que isso vem acontecendo.
A partir do que estudamos até aqui, você já entendeu tudo que as tecnologias
provocaram de modificações ao longo do tempo e no âmbito da educação, na maneira de educar e
de ser educado, nas formas de se pensar em educação, em como fazer educação. Desse modo, a
internet quebrou barreiras/paradigmas e apresentou novos espaços de aprendizagem onde os
alunos, às vezes, entendem mais de tecnologias e o uso delas do que os próprios professores.
Antigamente, o único lugar que dispunha de conceitos e informação eram as instituições
de ensino, pois os conhecimentos eram passados dia a dia para os estudantes até se “formarem” e
saírem das escolas porque já possuíam o conhecimento determinado e suficientes para sua idade.
Dessa forma, o espaço, o tempo de ensinar e aprender sempre foram determinados pelas escolas e
instituições de ensino formal.
Com a chegada da internet e no que ele se transformou hoje, chegaram junto com ela
variadas possibilidades, viabilizadas através dos mais diversos tipos de espaços de aprendizagem,
para todos os níveis e temas. Os novos espaços de aprendizagem são os ambientes colaborativos, as
redes sociais, os AVAs (ambientes virtuais de aprendizagem), os ambientes pessoais de aprendizagem
e etc.; são infinitos. Esses ambientes podem formais, informais e não formais de aprendizagem, mas
isso é uma discussão para a próxima semana.
Como ambientes colaborativos, podemos citar os espaços virtuais como um todo, em
qualquer ambiente desse é possível, criar, colaborar, compartilhar e aprender, seja formalmente ou
não. As redes sociais são um exemplo disso. O processo de aprendizagem não é mais unilateral,
acontece de todos os lados e de todas as formas. O foco do ensino não é mais o ‘ensino’ é a
aprendizagem e dessa maneira o professor deve valorizar todas as formas e espaços que essa possa
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acontecer. Estudar novas possibilidades de aprendizagem, priorizando o perfil dos seus estudantes e
metodologias de ensino e aprendizagem significativas.
Os ambientes pessoais de aprendizagem, podemos citar todas as ferramentas, mídias,
sites, redes, nuvens que o estudante fique mais à vontade para interagir, de estudar e assim de
aprender. Ele é que decide e define quais os passos que ele dará para alcançar seus próprios objetivos
de aprendizagem. Melhor que isso, ele mesmo traça esses objetivos e a maneira e os caminhos que
quer percorrer para alcançá-los livremente. Sim, é possível que isso aconteça no formato de educação
formal, é apenas uma questão de metodologia do professor e da instituição de ensino.
Os AVAs (ambientes virtuais de aprendizagem), por exemplo, são utilizados mais no
ensino formal da educação a distância, com objetivos traçados e definidos pelo PPC (Projeto
pedagógico de curso) e por uma equipe multidisciplinar de conhecimentos pedagógicos e técnicos.
Nesse caso, certificam-se estudantes dos mais variados níveis de ensino. Esses utilizam o AVA como
sala de aula virtual, com espaço para interação, disposição de conteúdo, chat online síncrono e fórum
assíncrono (alguns cursos, dependendo da metodologia, possuem outras ferramentas além dessas).
As Instituições de ensino superior presencial já possuem a anuência do MEC (Ministério
da Educação) para disponibilizar 20% de sua carga horária (do curso) totalmente a distância. Isso
aumenta ainda mais o número de estudantes dos mais variados lugares e distinções sociais que
participam e utilizam os AVAs para seu tão sonhado diploma de graduação. E é claro existem os cursos
pensados e modelados para funcionarem totalmente a distância. Esses utilizam com mais
propriedade esse “novo” espaço de ensino e aprendizagem. Alguns deles já são integrados com as
redes sociais, outras plataformas administrativas e também com o mundo da internet.
Ainda temos o ensino híbrido. Muitas instituições optam por trabalhar com os alunos da
seguinte forma: mesclando entre o ensino presencial e o ensino a distância (que é diferente dos 20%
a distância que mencionamos acima). Desse modo, estimulam a participação dos estudantes em seu
próprio percurso de aprendizagem, dando também oportunidade aos professores de atuarem nessas
duas modalidades (durante todo o curso de formação) de forma prazerosa, pois o professor tem a
possibilidade de utilizar essas ferramentas de forma livre, porém embasada nos projetos dos cursos
formais.
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Ensino Híbrido
Sugerimos a você fazer uma pesquisa básica, na internet, no seu buscador
favorito, sobre o que é ensino hibrido. Ou você pode também acessar esse site e
obter várias informações em diversas mídias sobre Ensino Híbridos:
http://www.fundacaolemann.org.br/ensino-hibrido/
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imprescindível que os professores e instituições de ensino se adaptem 100% a essa realidade, pois da
forma que estamos nas escolas hoje, nada que se ensina é de fato aprendido, e sim apenas
memorizado.
Agora sugiro que você acesse o Google Earth, mais informações acesse o link que
está no nome, e circule por dentro desse maravilhoso mundo virtual, porém real,
através desse mundo Google. A partir desse link:
http://www.tecmundo.com.br/google-earth você poderá entender do que se
trata e viajar para qualquer lugar do mundo, a partir do conforto do seu lar,
basta apenas estar conectado à internet.
Divirta-se!
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Competência 03
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Competência 03
uma velocidade absurda, pois o tempo de desenvolvimento das inovações tecnológicas não pode
mais ser discutido na sociedade de forma linear; ela é relativa. Essa rapidez nas transformações tem
sido uma marca em nossa cultura, visto que a velocidade das mudanças está cada vez mais presente
em nosso tempo e modificando para sempre as relações.
Vamos ler a citação abaixo de Lemos (2010), para podemos ter uma noção teórica das
transformações. Veja:
Foi assim quando os primeiros hominídeos perceberam o valor das pedras e ossos na confecção de
ferramentas de defesa e caça, bem como a técnica do domínio do fogo; a invenção do arado; papiros
até a imprensa; as revoluções técnico-científicas; o saber cotidiano e do senso comum para o saber
científico; o analógico para o digital. Cada conquista e descoberta culminaram em modificações na
estrutura cultural da sociedade, característica marcante no que diz respeito à constituição da cultura.
( LEMOS, 2010).
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Competência 03
A partir do que foi dito acima e em tudo que você viu até agora na disciplina, as
tecnologias, que hoje já são as digitais, apresentam um alcance potencial na construção de
identidades e das transformações culturais, possibilitando formas de comunicação em qualquer
lugar, qualquer tempo e em mobilidade. Sem mencionar o quanto esses artefatos móveis têm
alterado as maneiras de comunicação humana, a partir dos dispositivos individuais, miniaturizados
ou não, e seus aplicativos, que possibilitam a mobilidade dos usuários pelos espaços físicos e,
simultaneamente, promover a comunicação e a interação na rede internet. Graças à capacidade cada
vez maior de duração das baterias e da disponibilidade e ampliação de conectividade sem fio,
podemos dispor de laptops, notebooks, tablets e um número cada vez maior de aparelhos celulares
e smartphones para de comunicação, interação e informação.
Inclusive hoje os computadores (desktops), tão disputados há alguns poucos anos,
evoluíram, diminuíram de tamanho e passaram a andar com as pessoas por aí, ou seja, saíram de
dentro dos escritórios e das residências. Estão, agora, dentro das bolsas e dos bolsos. Sim, isso é o
desenvolvimento e proliferação de novas tecnologias digitais. Muitas têm diminuído cada vez mais
de tamanho e aumentado cada vez mais a sua capacidade.
Atualmente estamos em um momento da evolução tecnológica em que é possível acessar
informações e se comunicar em qualquer lugar do planeta e em qualquer momento do dia ou da
noite. Não é incrível? E as tecnologias móveis sem fio são indispensáveis para permitir essa facilidade.
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Competência 03
Trouxemos, a seguir, uma imagem (um pouco grosseira) sobre a evolução do computador
até finalmente os dispositivos móveis “atuais”. Colocamos a palavra entre aspas porque todos os dias
novas versões e novas tecnologias são lançados no mercado, com novos tamanhos e diferentes tipos
de inovações.
Com essa evolução e desenvolvimento das tecnologias, chegamos à era das tecnologias
móveis (conforme imagem acima) e as TICs passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, estando
presentes em qualquer lugar e a qualquer hora.
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Competência 03
O vídeo mostra uma conversa muito interessante, com dois estudiosos na área, sobre a
história e evolução dos dispositivos móveis, até a era que estamos hoje. Mas ela está focada em
celulares/smartphones.
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Competência 03
• Smartphone; • Notebook;
• PDA (Personal digital assistant); • Netbook;
• Celular; • Laptop;
• Videogame portátil; • Tablet;
• Ultra Mobile PC; • GPS;
• Ultrabook; • Televisão Portátil.
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Competência 03
Sabemos que os netbooks, notebooks e etc. também possuem essas características, mas
o que podemos deixar claro é que o aparelho celular/smartphone está no centro desta expansão
tecnológica móvel, pois poucas tecnologias tiveram uma curva de transformação tão rápida.
Sugiro que você pesquise mais sobre esse assunto: smartphones e celulares
estarem na linha de frente das inovações tecnológicas mundiais. Pesquise na
rede mundial de computadores, já que você é um expert em internet e novas
tecnologias.
As tecnologias digitais móveis estão participando cada vez mais do cotidiano das pessoas.
A entrada massiva dessa tecnologia traz mudanças em todas esferas: sociais, econômicas,
comunicacionais e educacionais. Não apenas em nossos hábitos cotidianos, mas também em nossas
conversas e relacionamentos observamos a inserção de mídias móveis, em espaços públicos e
privados. A necessidade de mobilidade, devido à vida atribulada que muitas pessoas têm hoje,
facilitou a entrada e o fortalecimento dos smartphones e tablets.
A partir do momento em que os dispositivos móveis passaram a se conectar à internet
oferecendo diversas funcionalidades - comunicação, acesso a conteúdo remoto, download e upload
de vídeos, etc. –, eles passaram a oferecer, também, acesso à informação, ao conhecimento e à
aprendizagem em qualquer lugar e a qualquer hora.
De todos os tipos de dispositivos móveis que já citamos, o celular comum e o smartphone
são as mídias móveis mais corriqueiras usadas pela população. A diferença desses dois artefatos são:
o celular não tem acesso à internet e os smartphones sim. Além disso, estes possuem diversas outras
funções que o celular comum não tem. Cada pessoa personaliza o aparelho de acordo seu perfil e ele
passa a ser utilizado como extensão do próprio corpo, podendo ser levado a qualquer lugar e usado
a qualquer hora para diversas finalidades e em diferenciadas situações (FERREIRA e CAVALCANTI
2015).
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Competência 03
Não é mais novidade encontrar pessoas, de todas as idades, em qualquer lugar (fila de
banco, assento de ônibus, sala de espera, por exemplo) acessando, em seus smartphones ou outros
dispositivos, os mais variados ciberespaços, como: banco, museus, cursos formais ou informais, redes
sociais, e-mails sociais e coorporativos etc. A Professora Lúcia Santaella chama isso de always on.
Lembra que retratamos isso na videoaula anterior?
Em decorrência disso, o âmbito educacional ou os espaços formais de educação não
poderiam ficar distantes dessa realidade. Cada vez mais cedo as pessoas têm adquirido um dispositivo
móvel e estão levando-os para as instituições de ensino. Entretanto, em algumas escolas ainda
existem barreiras para o uso desses equipamentos enquanto outras deixam a cargo de seus
professores e propostas pedagógicas.
Após toda essa discussão de tecnologias digitais e tecnologias móveis, vamos finalizar a
nossa terceira semana, com as possibilidades de aprendizagem com esses dispositivos.
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Competência 03
Enfim, sabemos que não podemos mais barrar a entrada desses dispositivos nas escolas,
nem na educação dos estudantes, muito menos na vida social de ninguém. Então, devemos estar
preparados para a interferência massiva das tecnologias móveis nas nossas formas de ensinar e de
aprender. Como dizem por aí “as crianças já nascem sabendo”.
A partir de tudo isso que discutimos dentro dessa temática, a UNESCO pensando nessas
discussões e o quanto os professores necessitam de apoio e formação, dispõe de materiais em PDF
(e em outros formatos) muito ricos e interessantes com relação ao uso das TICs na educação.
Segue o link:
https://www.youtube.com/watch?v=ekPtaGYXHlY
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Competência 03
Para deixá-l@ com um pouco de vontade de acessar o material, segue uma imagem com
alguns benefícios da aprendizagem móvel, conforme orientação da UNESCO.
Diante dos benefícios citados na imagem acima, relembramos muitos dos conceitos e das
informações que aprendemos nas semanas anteriores, sobre tecnologias, internet, TICs. Todas
convergem na entrada e consolidação dos dispositivos móveis, pois elas, no fim, são tecnologias
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Competência 03
possíveis para serem utilizadas nos processos educativos, mesmo não tendo sido fabricadas com essa
intenção.
Esses dispositivos podem proporcionar um ensino que atue dentro do contexto social dos
estudantes; que possa assistir a todos que precisam de educação com qualidade; melhore e relativize
o tempo que temos de ensinar e aprender; expanda a educação para fora das paredes da escola,
possibilitando aprendizagem em qualquer lugar e tempo, de acordo com o desenvolvimento do
estudante; oportunize uma aprendizagem ao longo da vida, sem estar engessada em um currículo
pronto. Com isso, busca-se valorizar o processo educativo de cada um.
Na próxima e última semana mostraremos atividades práticas no sentido de aplicar
dispositivos móveis na educação e mais especificamente no ensino, seja online ou offline. Continue
acompanhando as videoaulas, o material complementar, fazendo as atividades e, no encontro
presencial, compartilhe todo conhecimento com seus colegas de curso e tutores.
Para finalizar a semana, indico que você assista o filme JOBS, de 2013. Ele tem
uma relação com a nossa temática porque trata da evolução dos computadores
da Apple e da “loucura” de Stven Jobs.
Assista ao trailer e entenda o que quero dizer.
https://www.youtube.com/watch?v=dopotPwV_ac
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Competência 04
De acordo com Boutinet (1993), o termo “projeto” é bem recente em nossa cultura. São
associadas a esse termo diferentes sentidos: intenção (propósito, objetivo, o problema a
resolver); esquema (design); metodologia (planos, procedimentos, estratégias,
desenvolvimento). Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração
do projeto e as atividades múltiplas de sua realização.
Não podemos esquecer que um projeto é algo temporário, tem seu tempo de ação,
desenvolvimento e fim bem definidos; único, pois seu produto/serviço é diferente de todos ou outros
e ele é particular porque envolve apenas seus participantes (ao menos a princípio).
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Competência 04
E a partir disso, o professor/instituição deve decidir qual abordagem o projeto terá, antes
de começar de fato: se vai trabalhar “ensino por projeto” ou “aprendizagem por projeto”.
Quando a escola ou o professor decide trabalhar com projetos, entre várias decisões, ele
tem que pensar no enfoque do mesmo e a partir disso começar a pensar na intenção,
esquema, metodologia e etc. Quando decidido que seja “ensino por projetos”, o
professor decidirá tudo (em consonância com o projeto político da instituição, sempre)
com auxílio dos teóricos (livros e teorias).
Ampliando, fica claro que a abordagem do projeto é que define como ele irá focar, se no
ensino ou na aprendizagem. Quando fica decidido que irá fazer um projeto baseado no ensino, o
chamado “ensino por projeto”, a escola ou o professor estão focados nos planos da escola, projetos
da escola, planos dos professores, satisfazendo os anseios de ensino do professor, do planejamento
dele e das necessidades da escola/professor. Entretanto, quando se troca a abordagem e se passa a
pensar em um projeto focado na aprendizagem, alteram-se também as questões desse projeto, quem
as formulará e a partir dos anseios de quem eles serão projetados. A partir da escolha, essas
premissas irão ser focadas no autor do projeto, nos alunos/estudantes/interagentes.
Saiba mais!
Para informações iniciais sobre esses dois tipos de projetos, acessar:
https://www.youtube.com/watch?v=BuH1f6hA4GM
É uma apresentação interessante para se obter a diferença clara entre essas
duas abordagens de projeto.
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Competência 04
Como você observou acima, na tabela 01, há diferenças entre projetos na perspectiva do
ensino e projetos com perspectiva na aprendizagem. Não queremos dizer que um é antagônico ao
outro. Mas os dois possuem abordagens diferentes. No entanto, nada impede que uma abordagem
complemente a outra. O que desejamos frisar aqui é que o projeto que visamos defender esta semana
é um que seja focado na aprendizagem dos estudantes.
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Competência 04
Para uma leitura mais específica sobre esse assunto, indicamos este trabalho da
Professora Léa da Cruz Fagundes, um texto interessante e bem didático:
Projeto? O que é? Como se faz?
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=
2ahUKEwiU_Kbt0JDpAhXjHrkGHVeBA-
IQFjAAegQIBRAB&url=http%3A%2F%2Fufrr.br%2Fpedagogia%2Findex.php%3Fo
ption%3Dcom_phocadownload%26view%3Dcategory%26download%3D85%3A
projeto-o-que-e-como-se-faz%26id%3D19%3Adisciplina-tic-aplicada-a-
educacao-pe-419%26Itemid%3D211&usg=AOvVaw02HzmWl6AybYpRelHbpVnl
Agora que você compreendeu que o intuito do nosso projeto é que seja focado na
aprendizagem e como isso é possível, vamos aos dispositivos móveis.
É importante saber que a integração do dispositivo móvel, no ensino, conduz a uma
mudança organizacional e a forma de inovar que configura abertura, descobertas e respostas desse
novo ambiente de aprendizagem, favorecendo a um ensino mais flexível, personalizado e dessa
maneira focada no estudante (aprendizagem).
Agora, sabemos que os dispositivos móveis são considerados importantes instrumentos
de aprendizagem, eficazes e permitem envolvimento do interagente pela experiência tátil, visual e
auditiva destes dispositivos, pois suas mídias disponíveis permitem todo esse tipo de implicação.
Além disso, os estudantes atuais são bem familiarizados com seus artefatos móveis, apropriando-se
da tecnologia, facilitando/fortalecendo a interação/colaboração com conteúdo e colegas.
Vejamos a imagem a seguir, que nos mostra todos os benefícios que as utilizações dos
dispositivos móveis trazem na prática educativa e principalmente no processo de aprendizagem dos
estudantes. Todas as práticas de interação e acesso à informação integradas ao conhecimento ou
apropriação tecnológica beneficiam, potencializam e favorecem a aprendizagem. Isso porque essas
estimulam no estudante o interesse e o papel de criador, desenvolvedor, agente ativo nesse
processo.
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Competência 04
Agora que você já sabe qual tipo de abordagem seu projeto terá, você vai investigar junto
aos estudantes os temas que eles gostariam de estudar utilizando as tecnologias móveis disponíveis,
as que eles possuem. Então, depois disso acordado e investigado, já pode começar. O fato de os
dispositivos móveis serem dos próprios alunos é um fator bem importante, por dois motivos: o
artefato é do próprio aluno, não tem custo para escola e a apropriação tecnológica desse objeto é
garantida; e o grau de envolvimento do aluno é maior visto que o artefato é dele e sua intimidade
com este é alta, facilitando a aprendizagem mais prazerosa e personalizada.
Para saber um pouco mais sobre um projeto com tablet na sala de aula, acessar
o seguinte link:
https://www.youtube.com/watch?v=WuVsnhBloB4
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Competência 04
Existem vários sites que ajudam a fazer um projeto, mas como já sabemos você sabe fazer
isso muito bem como um profissional da área de educação, visto que projeto é uma das
especialidades desse profissional. Mas vamos apresentar a escrita de um projeto simples, com alguns
exemplos e deixar que você o desenvolva com maestria.
Atentar para as letras que estão em itálico, pois são exemplos e em negrito, pois
são as partes indispensáveis do projeto.
• Vamos começar pelo Tema/Título: você e seus alunos chegaram a um acordo e o tema
será Uso dos Dispositivos Móveis para aprender em todas as disciplinas. Não esquecer
que tema é uma coisa e título é outro.
• Conteúdo: todos.
• Disciplinas: todas.
• Justificativa: vocês (professor e alunos) vão juntos escrever o porquê desse projeto e
desse tema, procurando respostas para os seguintes questionamentos:
o Por que é importante fazer esse projeto com esse tema (motivo que faz valer
a pena)?
o Quem serão os beneficiários diretos e indiretos desse projeto?
Depois de todas as videoaulas e leituras que já tivemos até aqui, do caderno e leitura
complementar, as atividades anteriores, essa justificativa fica fácil de fazer.
• Agora, vamos aos Objetivos Gerais: eles respondem à pergunta: o que vocês, juntos,
pretendem alcançar com esse projeto/tema? O que ele vai alcançar na aprendizagem,
na interação e envolvimento de todos? Falar sobre as habilidades e competências a
serem desenvolvidas. Mas quais? (Por fase). E qual impacto esse projeto trará para o
ambiente externo?
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Competência 04
Esses objetivos vocês terão que criar juntos, mas há um objetivo maior por trás que é
aprender. Que tal começarmos por ele? Vamos a um exemplo: Aprender a usar os dispositivos móveis
para estudar e aprender.
• Em seguida, Objetivos Específicos: agora terão que ser mais precisos e detalhados do
que os objetivos anteriores. Eventualmente, esses objetivos específicos serão
atendidos por meio de atividades específicas. Podemos pensá-los como situações que
ocorrerão e teremos que buscar soluções.
Segue uma lista de verbos que podemos utilizar nos objetivos, que vão ajudar
bastante você a encontrar os melhores objetivos específicos para as atividades
que irá realizar. Exemplo de um objetivo específico simples: Compreender que o
uso dos dispositivos móveis não é apenas para se informar, mas também para
estudar e transformar informação em conhecimento a qualquer hora e em
qualquer lugar.
Agora, a Metodologia: aqui é importante que seja dada uma atenção especial do
professor. Seguem algumas orientações que a metodologia deve ser: colaborativa
(todos possam colaborar no processo comunidade interna e externa); promover
interação (de todas as formas físicas e virtuais); deve ser multidisciplinar (se possível
envolver várias disciplinas e formações); precisa mesclar a participação dos estudantes
(não manter um mesmo grupo sempre). Aqui também deve ser explicitado como esse irá
modificar as formas de aprendizagem (aprendizagem em qualquer lugar, a qualquer
hora, em movimento, etc.) e o modo como será o desenvolvimento das competências e
habilidades já demonstradas nos objetivos; como será redimensionado o tempo e o
espaço dentro da instituição, envolvendo a todos: comunidade interna e externa.
Descrever como será a criação de ambientes (seja físico ou virtual) para facilitar o
trabalho colaborativo e de interação entre os participantes e os que serão envolvidos.
Exemplo: A utilização das redes sociais online e móveis para trocar informações, novos
conteúdos e conceitos tratados na sala de aula e outros que forem vistos no dia a dia. E
nessa rede todos podem colaborar e interagir a qualquer momento, inclusive em tempo
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Competência 04
real todos juntos, seja qual for o ambiente em que estiverem, tirando as dúvidas com os
professores ou com qualquer outra pessoa ou conteúdo que possa colaborar.
Vamos às Atividades: agora é necessário especificar cada atividade central, que levará à
realização e respostas dos objetivos específicos do projeto que você e seus alunos estão
fazendo juntos. Para cada atividade que vocês pensarem que irão realizar, devem
responder aos seguintes questionamentos:
o Com que fim? (As habilidades/competências que serão desenvolvidas com o cumprimento
dessa atividade),
o O Quando? (Informar como e quando essa atividade vai estar situada dentro do ano letivo).
o O Quem? (Quais serão os envolvidos nessa atividade: é claro que sempre os estudantes).
Lembrando que as indicações acima devem ser realizadas para todas as atividades
planejadas.
Exemplo: Atividade 1: O quê: Tirar foto da lousa ou do caderno com suas anotações (cada aluno tira
foto da sua anotação ou das anotações do professor) e gravar áudios do que entendeu do assunto e
divulgar entre os grupos da turma criados no WattsApp e Facebook (ou qualquer rede social
escolhida); Com que fim: aprender a fazer leitura de imagens e compreensão auditiva dessas. Assim,
passar a entender criticamente as leituras das imagens e áudios que circulam na internet. Como:
Todos os dias em casa os estudantes irão fazer isso. Tirar as fotos e gravar os áudios em seguida
compartilhar entre os colegas e professores da turma. Quando: Depois das aulas; Onde: Em casa ou
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Competência 04
na própria escola. Quem: Estudantes e professores; Com que: Smartphone, Internet e as redes sociais
(móveis e online).
Para finalizar, é preciso acompanhamento e avaliação: como será feito esse acompanhamento? E
por quem? É preciso definir as formas de acompanhamento e registro do efeito desse projeto.
Exemplo: Essa é a hora de utilizarmos, ainda mais, os recursos tecnológicos/midiáticos. O produto
final pode ser um Blog, um Vlog, um canal no YouTube. E para acompanhamento, temos as redes
sociais para apoio e socialização. Mas não entraremos nesses detalhes, pois as próximas disciplinas
irão abordar esses assuntos com propriedade.
Lembrando que nossos estudantes estão com um minicomputador no bolso, geralmente com conexão à
internet e com todos os aplicativos e mídias instalados e muito bem operados dentro desses dispositivos.
Após tudo isso, terá que ser discutido (e medido) o efeito desse projeto. Além disso, deve-se transmitir o que
foi aprendido e os resultados (nada melhor que as tecnologias digitais para isso).
Todos esses momentos, ditos acima, devem passar por um processo de avaliação contínuo, pois permite
que o grupo prossiga do real para o ideal, cada vez com mais pertinência e coerência com a realidade e o
contexto. E a pergunta: "por que construir coletivamente um projeto de aprendizagem com uso de
dispositivos móveis?", sempre terá que ser feita, para que as ações não se sejam apenas “cumprir tabela”.
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Competência 04
São muitos os exemplos que podemos apresentar para você nesse item. Mas iremos nos
ater em alguns modelos e em seguida apresentar caminhos para que você encontre seus próprios
modelos.
Atualmente o modelo em que a aprendizagem móvel ou o uso dos dispositivos móveis
para aprender, tem acontecido na educação não formal e informal. Como assim? Se dentro de sala
de aula os professores preferem não utilizar ou não indicar o uso, os estudantes têm usado cada vez
mais para estudar e aprender fora da sala de aula, mas para aprender conceitos e conteúdos
programáticos que são apresentados dentro dos muros das instituições de ensino. Para verificar um
exemplo, indicamos que você leia o artigo de minha autoria na Revista Científica Hipertextus.
Um projeto que já existe em alguns países é denominado BYOD (Bring Your Own Device).
Em tradução livre, significa “Traga seu próprio dispositivo”. Como uma nova tendência, as empresas
já começam a adotar essa prática. A educação está aos poucos implementando, já que pode acelerar
e motivar ainda mais o aprendizado.
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Competência 04
Para esse assunto, sugerimos acessar a matéria a seguir e tirar suas próprias
conclusões:
http://www.cartapotiguar.com.br/2013/09/25/o-byod-e-a-nova-forma-de-
educar/
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Conclusão
Agora que terminamos nosso caderno, nossa disciplina, você já sabe o que são as
tecnologias e como elas surgem para atender as necessidades do homem, assim como a internet e a
evolução/inovação tecnológica que adentra as escolas e a educação para atuar como ferramenta
importante no processo de aprendizagem.
Aprendemos que os dispositivos móveis podem e devem ser usados a nosso favor na
aprendizagem efetiva dos nossos estudantes, que os projetos de aprendizagem devem atender aos
maiores interessados (nossos estudantes/alunos/aprendentes) e integrar as mídias ao nosso
cotidiano profissional é tão simples quanto utilizamos os mesmos em nosso dia a dia social.
Nos professores/educadores como usuários/interagentes que somos, não devemos
desperdiçar a oportunidade de aprender e utilizar as ferramentas tecnológicas a favor de uma causa
comum, a aprendizagem. Sempre lembrar qual nosso foco e que lutar contra algo tão enraizado na
cultura só irá nos desfavorecer.
Grande Abraço!
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Referências
FAGUNDES, L. C., SATO, L.S., MAÇADA, D. L. Projeto? O que é? Como se faz? Disponível em:
<http://extensao.cederj.edu.br/material_didatico/ied01/arqs/atvf_projetoLea.pdf> Acesso em 24
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curso de pedagogia. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, CE. Programa de
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KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2012.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4.ed. São Paulo: Loyola.2003.
MATTAR, J. Web 2.0 e Redes Sociais na Educação. São Paulo: Artesanato Educacional, 2013.
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s+for+their+use+in+learning+in&fp=1&cad=b>. Acessado em 05/02/2011.
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<http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/346> Acesso em 14 jan. 2014.
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Minicurrículo do Professor
Deise Ferreira
É Pedagoga formada em 2008 pela Universidade Federal de Pernambuco, Especialista em
Formação de Recursos Humanos para Educação, pela FAFIRE. Mestre em Educação Matemática e
Tecnológica pela UFPE no ano de 2015.
Trabalha como educadora na Educação a Distância desde 2009, passando pelas funções
de apoio, coordenadora, tutora, professora formadora e conteudista. Orientadora de projetos de
TCC, projetos de extensão, coordenadora de núcleos de educação a distância. Vários artigos
apresentados em congressos, publicados em anais de evento e revista científica.
Atualmente professora de Faculdades privadas e professora da Educação a Distância das
Redes públicas de ensino nas esferas Federal e Estadual.
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