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HISTÓRICO DE REVISÃO
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SUMÁRIO
1 - DESCRIÇÃO
2 - CÓDIGO DO MATERIAL
3 - NORMAS APLICÁVEIS
4 - REQUISITOS GERAIS
5 - REQUISITOS ESPECÍFICOS
6 - EMBALAGEM
7 - INSPEÇÃO
8 - GARANTIA
9 - DESCARTE
ANEXO A – LAYOUT DO RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO E SELOS
1 – DESCRIÇÃO
Esta especificação estabelece os requisitos que deverão ser atendidos pelos fabricantes para o
fornecimento de medidor eletrônico bidirecional de energia elétrica ativa.
2 – CÓDIGO DO MATERIAL
20013364 - Medidor eletrônico BIDIRECIONAL, 1 elemento, 2 fios, 120V, 15(100) A;
20013367 - Medidor eletrônico BIDIRECIONAL, 2 elementos; 3 fios; 120V; 15(120) A;
20013369 - Medidor eletrônico BIDIRECIONAL, 3 elementos; 4 fios; 120V; 15(120) A.
20015638 - Medidor eletrônico BIDIRECIONAL, 3 elementos; 4 fios; 120V; 30(200) A.
20017584 – Medidor eletrônico BIDIRECIONAL, 1 elemento, 3 fios, 240V, 15(100) A;
3 – NORMAS APLICÁVEIS
Os medidores devem atender as características constantes nesta especificação e as condições
mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir
4 – REQUISITOS GERAIS
4.1 – Condições Gerais
O projeto, a matéria prima, a mão de obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto
quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos
nesta especificação.
Todas as unidades deverão possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas
as peças correspondentes iguais e intercambiáveis.
Os medidores a serem fornecidos devem ser iguais às amostras homologadas, inclusive com as
mesmas características construtivas e funcionais, mesmo que estas não sejam requisitos obriga-
tórios nesta especificação. Alterações nas amostras homologadas deverão ser aprovadas pela
COPEL.
Não deve apresentar: Falhas, Rebarbas, arestas cortantes, deformação, marcas de lixa manual,
Irregularidades, escamação, consistência fibrosa.
Para a aprovação da ficha técnica deverá ser respeitado o estabelecido no item 4.2.1.
Caso o medidor seja analisado somente após a abertura das propostas, o proponente deverá
atender o disposto no item 4.2.2.
Para participação de licitações, o equipamento deve ter a Ficha técnica aprovada na data da aber-
tura da proposta.
Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante no modelo aprovado, devem ser submetidas a
prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso não aprovados, em não
conformidade para efeito de inspeção.
4.2.1.3 – Ensaios
O medidor deve atender aos requisitos de aprovação dos ensaios previstos na Portaria INMETRO
referente ao Regulamento Técnico Metrológico – RTM, vigente.
Devem ser apresentados, no mínimo, os relatórios dos ensaios descritos a seguir, comprovados
através de laudos emitidos por laboratório nacional independente de reconhecida competência.
a) Todos os ensaios previstos para avaliação técnica de modelo presentes na Portaria INME-
TRO referente ao RTM vigente e Regulamentos Técnicos Metrológicos complementares;
b) Os seguintes ensaios da NBR 14520/2011:
• Ensaio de calor seco;
• Ensaio de frio;
• Ensaio da variação brusca de temperatura;
• Ensaio de névoa salina;
• Ensaio de radiação solar;
• Ensaio do martelo mola;
• Ensaio de impacto;
• Ensaio de vibrações;
• Ensaio de resistência ao calor e ao fogo;
• Ensaio contra a penetração de poeira e de água.
Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante no modelo aprovado, devem ser submetidas a
prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso não aprovados, em não
conformidade para efeito de inspeção.
Caso seja solicitado, as amostras serão devolvidas ao fabricante, sem ônus para a Copel.
5 – REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1.2 – Mostrador
O medidor deve apresentar no mostrador, de forma cíclica, a energia ativa em kWh e o respectivo
código padrão ABNT, conforme a tabela a seguir:
Código Grandeza
003 Totalizador de energia ativa direta
103 Totalizador de energia ativa reversa
5.2.5 – Suportabilidade
• Deve estar protegido contra a penetração de poeira e água segundo a classificação IP52
de acordo com a NBR6146;
• Deve ser adequado para operar com temperatura ambiente de -10°C até +70°C e umidade
relativa de 0 % até 95 % sem condensação;
• O medidor deve suportar a um campo magnético externo de 1 T aplicado em qualquer par-
te de sua superfície. O medidor não pode desligar durante a aplicação do campo e seu er-
ro não pode estar além de sua classe de exatidão;
• O medidor deve suportar a descargas de 20 kV aplicada em toda a sua superfície;
• A tampa do medidor (inclusive janelas) deve suportar o impacto com energia cinética de
1,5 J (equivalente ao impacto de uma massa esférica de 0,15 kg liberada de uma altura de
1 m);
Os medidores polifásicos devem funcionar quando conectados a qualquer fase e neutro, bem
como, quando conectado somente em duas fases (sem o neutro);
Perdas internas
• As perdas máximas nos circuitos de potencial devem ser de 2 W e 10 VA por elemento;
• As perdas máximas para cada circuito de corrente deve ser 1,0 VA.
5.2.7 – Mostrador
• O mostrador deve ser de cristal líquido - LCD;
• Não deve ser possível causar danos no mostrador através da deformação proposital
da tampa do medidor;
• Deve ter cinco dígitos, com o dígito menos significativo referente à unidades de kWh;
• Deve apresentar no mostrador, também os dígitos não significativos, isto é, todos os
“zeros” à esquerda das grandezas faturáveis;
• Deve ter três dígitos para os códigos ABNT das energias ativa direta e reversa;
• Deve indicar no mostrador em tempo real, o sentido do fluxo da energia ativa.
• Deve ser possível visualizar todas as informações do mostrador em um ângulo lateral
de 45º para qualquer um dos lados conforme a figura abaixo:
5.2.8 – Armazenamento
• Deve manter por tempo indeterminado a programação inicial proveniente de fábrica;
• Não deve possuir memória volátil que necessite para sua manutenção dispositivos tais
como baterias ou super-capacitores;
5.2.11.1 – Lacres
Devem ser apresentados os seguintes documentos, no momento da solicitação dos números de
identificação operacional (NIO), relativos ao lacre a ser utilizado no medidor:
Os lacres devem ser verde claro na tonalidade mais aproximada do Pantone 367C.
Os lacres que não forem constituídos de peça única ou peças interligadas devem possuir a cap-
sula translúcida e incolor e dispositivo de travamento deverá ser verde opaco, conforme cor des-
crita acima. Os lacres que forem constituídos de peça única ou peças interligadas, deverão ser
verde claro translúcido, conforme cor descrita acima.
• Marca do Inmetro;
• Código de autorização do Inmetro;
• Código de identificação do lacre;
• Nome ou marca do fornecedor;
• Código da concessionária;
• Código de barras padrão EAN 128, com fundo de contraste branco.
• Logotipo da Copel;
• Identificação do medidor: BIDIRECIONAL;
• Número de identificação operacional – NIO e o respectivo código da barras padrão CODE-
128C/GS1-128;
• A altura e largura dos dígitos do NIO devem ser, no mínimo, de 3,5mm x 2,5 mm.
O código de barras deve conter o dígito zero “0” à esquerda do número de identificação.
Código Grandeza
003 Totalizador de energia ativa direta
103 Totalizador de energia ativa reversa
Os parafusos dos terminais dos medidores 30(200) A devem ser do tipo Allen de orifício interno
sextavado para operação com chaves de 5 mm.
6 – EMBALAGEM
A tampa da caixa deve ter dispositivo de trava, sem adesivos, que mantenha o medidor dentro da
caixa, quando manuseada.
Deve ter etiqueta de identificação, fixada na face visível da caixa quando, acondicionada na em-
balagem primária, com as informações abaixo:
a) Nome do fabricante;
b) Modelo do medidor;
c) Código de material COPEL em destaque (fonte maior), sem código de barras;
d) Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras.
e) Identificação do medidor “BIDIRECIONAL”.
A etiqueta de identificação deve ser fixada na face que estiver voltada para fora do palete e deve
conter as informações abaixo:
a) Nome do cliente: COPEL;
b) Número e item do pedido;
c) Modelo e descrição do medidor;
d) Código de material COPEL em destaque (fonte maior);
e) Quantidade de medidores;
f) Nome da cidade de destino;
g) Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras correspondente, de
cada medidor.
A embalagem primária, que não estiver completa com medidores, deverá ser preenchida com cai-
xas individuais vazias. Essas caixas individuais deverão possuir uma etiqueta com a informação
“caixa vazia”.
As embalagens dispostas no palete, devem ser envolvidas com filme plástico transparente.
A etiqueta de identificação deve ter dimensões de folha A5, fixada na face frontal e oposta do pa-
lete e conter as informações abaixo:
a) Nome do cliente: COPEL;
b) Número e item do pedido;
c) Modelo e descrição do medidor;
d) Código de material COPEL em destaque (fonte maior);
e) Quantidade de medidores no palete;
f) Endereço de destino;
g) Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras correspondente de
todos os medidores ou, no mínimo, do primeiro e do último medidor do palete;
As etiquetas devem ser em papel sulfite ou similar, na cor branca com tinta indelével.
O fornecedor poderá adotar sua própria etiqueta desde que contenha as informações acima.
6.4 – Transporte
O transporte dos medidores deve ser em caminhão baú ou sider.
7 – INSPEÇÃO
O fornecedor deverá disponibilizar instalações laboratoriais em território nacional para execução
da inspeção. O sistema de verificação ou medidor padrão, usado em qualquer ensaio, deve estar
rastreado aos padrões nacionais.
As solicitações de inspeções em fábrica deverão ocorrer com, no mínimo, 15 dias corridos de an-
tecedência à disponibilização dos medidores.
Quando não existir norma aplicável, estes ensaios serão definidos conforme as Especificações
Técnicas fornecidas para compra.
Além dos ensaios contidos nas normas, ensaios adicionais serão definidos em documentação en-
viada antes da primeira inspeção do medidor comprado.
Como critério de avaliação, será o mesmo critério adotado para a Inspeção geral, constante no
Anexo A da Norma ABNT NBR 14521/2011.
O layout dos arquivos deve ser conforme o representado no ANEXO A e em Microsoft Excel.
8 – GARANTIA
8.1 – Garantia inicial
Os medidores e demais equipamentos devem ser garantidos pela CONTRATADA contra falhas ou
defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período de 36 (trinta e seis) meses contados
a partir da data de recebimento nas instalações (almoxarifado) da COPEL e aceitação, por parte
da área de medição da COPEL, destes equipamentos.
Não serão considerados em Garantia Inicial, os casos onde se comprovem erros de ligação, ma-
nuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.
O material que apresentar defeito, mau funcionamento ou não conformidade durante o período de
garantia ou garantia estendida, deverá ser reposto pela CONTRATADA, em condições perfeitas
de utilização, num prazo máximo idêntico ao constante no campo "prazo de entrega" de sua pro-
posta, contado a partir da devolução por parte da COPEL.
Caso a CONTRATADA não cumpra o disposto no parágrafo anterior, a COPEL cobrará daquela o
valor do material, a preço de mercado, independentemente da cobrança de indenização por
quaisquer prejuízos decorrentes de defeito, mau funcionamento ou não conformidade apresenta-
da pelo material.
Define-se taxa de falhas como o número de falhas e ou defeitos divididos pelo número de equi-
pamentos de mesmo modelo pertencentes ao mesmo contrato. A taxa de falhas dos equipamen-
tos deverá ser apurada a cada 12 meses a partir da data de recebimento.
Não serão considerados para efeito de cálculo da taxa de falhas, os casos onde se comprovem
erros de ligação, manuseio inadequado, má utilização ou ação de vandalismo.
O limite máximo admissível de taxa de falhas de equipamentos é de 3%. Caso a taxa de falhas ao
ano fique entre 3% e 5% durante o período de garantia inicial em alguma das apurações, a garan-
tia inicial deverá se estender por mais 12 meses. Assim, a CONTRATADA deverá reparar nos
equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se necessá-
rio substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos, oriundos
do transporte de ida e volta, entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA, dos referidos
equipamentos.
A formalização da extensão da garantia será feita mediante apresentação dos equipamentos de-
feituosos.
Caso a taxa de falhas ultrapasse o limite de 5% ao ano, no período de 60 (sessenta) meses, con-
tados a partir da data de recebimento no almoxarifado da COPEL, a CONTRATADA deverá repa-
rar nos equipamentos defeituosos, todos os defeitos de fabricação que venham a ocorrer e, se
necessário substituir os equipamentos defeituosos por novos, responsabilizando-se pelos custos,
oriundos do transporte de ida e volta entre o almoxarifado da COPEL e da CONTRATADA e mão-
de-obra de retirada e reinstalação, dos referidos equipamentos.
9 – DESCARTE
O fornecedor é responsável pelo destino final de seus produtos, podendo a Copel devolverem ao
fornecedor por ocasião do descarte.
Cor (translúcida)
Fabricante (F) Sigla do tipo de
Código da Número do Equipamento Nº Série do
Descrição Data da Calibração Nº Autorização Inmetro equipamento Nº do Lacre 1 Nº do Lacre 2 Nº do Lacre 3 Nº do Lacre 4 Nº do Lacre 5 Marca
Empresa (DIS) (NIO Copel) Fabricante
Código Concessionário (MD, RG ou SH)
(especificação dos campos)
(CC)
Tipo Numérico Texto Numérico Texto Numérico Alfanumérico Alfanumérico Alfanumérico Alfanumérico Alfanumérico Alfanumérico Alfanumérico
dd/mm/aaaa ou
Formato XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 0000 AA 0000000000 XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXXXXXX
dd/mm/aa
Tamanho /
Nº Total de 10 20 4 2 10 10 10 10 10 10 10 10
MEDIDORES
Dígitos
Nº Dígitos
- 20 4 - 10 - - - - - - -
Inteiro
Nº Dígitos
- 0 0 - 0 - - - - - - -
Decimal
Exemplo 08/07/2010 Verde-E-APR04-PR 1300 MD 0962000543 205827 LCR01 LCR02 LCR03 LCR04 LCR05 LANDIS
Calibração de Energia Calibração de Energia Calibração de Energia Calibração de Energia Calibração de Energia Calibração de Energia Calibração de Energia
Ativa - 100% Corrente Ativa - 100% Corrente Ativa - 100% Corrente Ativa - 100% Corrente Ativa - 10% Corrente Ativa - 100% Corrente Ativa - 100% Corrente
Nominal - Carga Ativa - Nominal - Carga Ativa - Nominal - Carga Ativa - Nominal - Carga Ativa - Nominal - Carga Ativa - Nominal - Carga Nominal - Carga
Fases ABC - Fator de Fase A - Fator de Fase B - Fator de Fase C - Fator de Fases ABC - Fator de Indutiva - Fases ABC - Capacitiva - Fases ABC
Potência 1 Potência 1 Potência 1 Potência 1 Potência 1 Fator de Potência 0,5 - Fator de Potência 0,8
8 8 8 8 8 8 8
2 2 2 2 2 2 2
4 4 4 4 4 4 4
8 8 8 8 8 8 8
2 2 2 2 2 2 2
4 4 4 4 4 4 4
0,0479 0,0479 0,0479 0,0479 0,8800 0,0479 3,5500
Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Numérico
A A A A A A A A A 000
1 1 1 1 1 1 1 1 1 3
- - - - - - - - - 3
- - - - - - - - - 0
A A A A A A A A D 120
CÓPIA NÃO CONTROLADA – Verificar versão atualizada na Internet 17-17