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Palhoça
2011
RENATO JOSÉ HORSTMANN
RICARDO MOACYR MAFRA
Palhoça
2011
RENATO JOSÉ HORSTMANN
RICARDO MOACYR MAFRA
___________________________________________
Profº. e Orientador Carlos Roberto Bavaresco, Msc.
Universidade do Sul de Santa Catarina
___________________________________________
Profº. Eduardo Sartor Scangarelli, Msc.
Universidade do Sul de Santa Catarina
___________________________________________
Profº. José Gabriel da Silva, Msc.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Aos meus filhos Renato Filho e Luís Gustavo e aos
meus pais, que sempre me apoiaram e me deram força
nesta longa caminhada. Aos meus amigos, em especial
ao Ricardo que confiou em nossa idéia, e a minha
esposa Ana Paula pelo carinho, paciência e
compreensão.
Renato
A Deus pela força encontrada para ultrapassar os obstáculos impostos pela vida e por
demonstrar que tudo se pode desde que se acredite.
Ao nosso orientador Carlos Roberto Bavaresco, pela orientação, confiança, paciência,
compreensão e incentivo.
A todos os professores que fizeram parte desta caminhada, o nosso muito obrigado,
especialmente àqueles que acima de tudo foram amigos e companheiros.
A nossa supervisora Lisiane, pela paciência, atenção, ensinamentos e disponibilidade.
A banca examinadora, Eduardo Sartor Scangarelli e José Gabriel da Silva, pela contribuição,
atenção e por aceitarem fazer parte deste momento tão especial para nós.
A Estelar Engenheiros Associados que incentiva o aprendizado e a formação acadêmica na
área.
A CASAN que deu o apoio necessário para que este estudo fosse viabilizado, e que incentiva o
aprendizado e a formação acadêmica na área.
Enfim a todos, seja qual tenha sido sua contribuição foi importante para o bom
desenvolvimento desta jornada.
Renato e Ricardo
RESUMO
The developed study in this project is considered from the point of view, a practical
application to alternative of expansion of the Water Supply System (WSS) -
Companhia Catarinense de Água e Saneamento (CASAN), in a Water Treatment
Plant (WTP). The study has as general goal to develop a study of hydraulic feasibility
to install a Small Hydroelectric Plant (SHP) in the raw water pipeline that feeds the
WTP. The analysis of the collected data in the field and through time series has
identified that the hydraulic penstocks installed today enables the operation of a
SHP, making the WSS self-sufficient. The surplus generated will be sold in the
electricity market. The results show that the implementation of this system is
economically and technically feasible, giving greater reliability to the WSS.
Tabela 1: Vazões Mínimas Anuais Média Sete Dias na barragem dos Pilões. ......... 48
Tabela 2: Cotas para máximas calculadas. ............................................................... 51
LISTA DE ABREVIATURAS
CH – Central Hidrelétrica
DN – Diâmetro Nominal
El - Elevação
GG – Grupo Gerador
TH – Turbina Hidráulica
UG – Unidade Geradora
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 14
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................. 14
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO...................................................................................... 14
1.4 PROPOSTAS DE SOLUÇÃO ........................................................................... 15
1.5 DELIMITAÇÃO ................................................................................................. 16
1.6 ESTRUTURAS DA MONOGRAFIA .................................................................. 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 17
2.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA) ......................................... 17
2.1.1 Partes de um SAA ................................................................................... 18
2.1.1.1 Mananciais.......................................................................................... 18
2.2 CAPTAÇÃO DE ÁGUA..................................................................................... 20
2.3 HIDRÁULICA DOS CONDUTOS PARA TRANSPORTE DE ÁGUA ................. 20
2.3.1 Escoamento em Condutos Forçados .................................................... 21
2.3.2 Escoamento em Condutos Livres.......................................................... 22
2.3.3 Classificação das Adutoras ................................................................... 23
2.4 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA (ETA) .............................................. 24
2.5 SISTEMA DE RESERVAÇÃO .......................................................................... 26
2.6 EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS....................................................... 27
2.7 PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA (PCH) ................................................ 29
2.7.1. Processo de Geração de Energia Elétrica ........................................... 30
2.7.2 Instalações Hidrelétricas ........................................................................ 31
2.7.3 Conversão de Energia ............................................................................ 32
2.7.4 Estudos Hidroenergéticos ...................................................................... 33
2.8 ORÇAMENTO E PREÇOS UNITÁRIOS .......................................................... 42
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 44
3.1 MODELAGEM DO PROJETO .......................................................................... 44
3.2 ESTUDO DE CASO ......................................................................................... 44
3.3 ANÁLISE EXPLORATÓRIA ............................................................................. 45
3.4 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PESQUISA ............................................ 45
3.4.1 Vazões Mínimas....................................................................................... 48
3.5 DADOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO ................................................ 48
3.5.1 Estudos Hidráulicos................................................................................ 50
3.5.2 Estudos Energéticos............................................................................... 52
3.5.3 Metodologia Empregada ......................................................................... 53
4 ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS DADOS ............................................................. 55
4.1 - CÁLCULOS DA PERDA DE CARGA.............................................................. 55
4.1.1 Análise dos Resultados da Perda de Carga ......................................... 56
4.2 - CÁLCULOS DA POTÊNCIA INSTALADA ...................................................... 59
4.2.1 Definição das Simulações ...................................................................... 61
4.3 CONEXÃO DA PCH MORRO DOS QUADROS AO SISTEMA CELESC.......... 62
4.4 DESCRITIVOS DO ARRANJO GERAL ............................................................ 64
4.4.1 Obras Civis .............................................................................................. 64
4.4.2 Sistema de Captação da Água ............................................................... 64
4.5 ORÇAMENTO DAS ESTIMATIVAS DE GERAÇÃO ......................................... 65
5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO .................................................................... 67
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 69
ANEXOS ................................................................................................................... 72
ANEXO 01: MAPA DE LOCALIZAÇÃO. ........................................................................ 73
ANEXO 02: ARRANJO GERAL DO SAA. ..................................................................... 74
ANEXO 03: CROQUI DA CASA DE FORÇA. ................................................................. 75
ANEXO 04: CÁLCULOS ENERGÉTICOS. ..................................................................... 76
ANEXO 05: ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)................................... 77
ANEXO 06: CUSTOS DO PROJETO DE VIABILIDADE DA PCH. ...................................... 78
12
1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO
1.5 DELIMITAÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1.1 Mananciais
Fotografia 1: Manancial Superficial dos Pilões Fotografia 2: Manancial Superficial de São Bento
Fonte: Autores (2011) Fonte: CASAN (2011)
19
Fotografia 3: Manancial Subterrâneo Costa Norte Fotografia 4: Manancial Subterrâneo Costa Norte
Fonte: CASAN (2011) Fonte: CASAN (2011)
πD 2
Q = V .A = V (01)
4
− 1 , 85
J = 10 , 65 × Q 1 , 85 × C × D − 4 , 87 (02)
Q = 0 , 279 × C × D 2 , 63 × J 0 , 54 (03)
V = 0 , 355 × C × D 0 , 63 × J 0 , 54 (04)
V =C RH I (05)
C =
(R H )6
(06)
n
onde:
n = coeficiente de rugosidade de Manning
1 2/3 V 1
V = RH I 1/ 2 ou = RH
2/3
(07)
n I n
nQ 2/3 Q 1 2/3
= AR H ou = AR H (08)
I I n
isso, níveis normais d’água de montante e jusante, sendo o desnível entre eles a
queda bruta. Ao final do circuito adutor há uma turbina hidráulica acoplada a um
gerador (Fotografia 6).
Este tipo de instalação normalmente opera a fio d’água. Este sistema não
permite a regularização das vazões e em épocas de estiagem a vazão disponível
pode ser menor que a capacidade de geração das turbinas, causando ociosidade.
Quando as vazões são maiores que a capacidade de engolimento das máquinas o
excesso de água do reservatório extravasa pelo vertedouro.
Devido a este fato, o custo da energia produzida em uma PCH é maior
que o de uma usina hidrelétrica de grande porte, em que o reservatório pode ser
operado de forma a reduzir o desperdício de água e a ociosidade das máquinas.
30
Segundo Fortunato et. al. (1990), a água captada no lago formado pela
barragem é conduzida até a casa de força através de canais, túneis e/ou condutos
metálicos. Após passar pela turbina hidráulica, na casa de força, a água é restituída
ao leito natural do rio, através do canal de fuga (Esquema 5).
Dessa forma, a potência hidráulica é transformada em potência mecânica
quando a água passa pela turbina, fazendo com que esta gire, e, no gerador - que
também gira acoplada mecanicamente à turbina - a potência mecânica é
transformada em potência elétrica.
A eletricidade produzida nas usinas é transmitida pelos fios até as
grandes cidades. É essa mesma eletricidade que acende os postes de luz e passeia
escondida pelos fios nas ruas.
A turbina hidráulica de impulsão é útil para aproveitar quedas d'água. A
força da água que bate contra a roda faz com que esta gire. Os tubos de pressão
conduzem a água até a turbina.
33
Ea
tr = (09)
P
Vu
te = (10)
Q
Onde:
Ea (kWh) – Capacidade Energética de armazenamento do ciclo de carga;
P (kW) – Potência média do ciclo de carga;
Vu (m³) – Volume útil do reservatório do ciclo hidrológico;
Q (m³/s) – Vazão média do ciclo hidrológico ou vazão média de longo tempo.
34
Q . g .hi .n TG
P = = [MegaWatts ( MW ) ] (11)
1000
Em que:
P = Potência Instalada disponível no eixo da turbina (MW);
g = gravidade (m/s2);
hi = queda líquida (m);
nTG = rendimento do conjunto turbina-gerador;
Q = vazão (m3/s).
As Figuras 1 e 2 mostram modelos de uma PCH.
Figura 1: PCH com Câmara de Carga Figura 2: PCH com Conduto Forçado
Fonte: PORTAL PCH (2011) Fonte: PORTAL PCH (2011)
Ec = n TG . Ep = n TG .m . g .h (13)
Ee n .m . g .h
P = = TG (14)
t t
36
m
d = , logo: m = v .d (15)
V
Portanto, tem-se:
n TG .V .d . g .h
P = (16)
t
Ainda, o volume d’água “V” relaciona-se à vazão “Q”, expressa-se por:
V
P = : .V = Q .t
t
(17)
Logo,
n TG .Q .t .d . g .h
P = = n TG .Q .d . g .h (18)
t
Considerando-se que a densidade d’água é constante e igual a d = 1000
kg/m3, tem-se:
P = 1000 . n TG .Q . g . h (19)
1000.nTG .Q.g.h
P= [W ] (20)
106
Portanto, tem-se a dedução da equação (11) apresentada:
Q . g .h .n TG
P = = [MW ] (11)
1000
Onde:
Potência de referencia – Pr (kW)
Ef
Pr = (22)
f cp
Para Souza et. al. (2009), a turbina Michell-Banki de eixo horizontal pode
alcançar potências máximas de 2 MW por unidade, quando for composto por três
setores (Fotografia 9).
Fotografia 9: TH Michell-Banki
Fonte: PORTAL PCH (2011)
Fotografia 10: TH Francis Simples de Eixo Fotografia 11: TH Francis Simples de Eixo
Horizontal (Vista Montante) Horizontal (Vista Jusante)
Fonte: PORTAL PCH (2011) Fonte: PORTAL PCH (2011)
Fotografia 12: TH Kaplan detalhe da hélice Fotografia 13: TH Kaplan – Tubo de Sucção
Fonte: PORTAL PCH (2011) Fonte: PORTAL PCH (2011)
Onde:
π ×D×n
u= (m ³ / s ) (24)
60
u – velocidade tangencial
Q = B d × k d × v (m ³ / s ) (25)
h af = k × v × h v0 , 5 (m ) (26)
Onde;
haf – Afogamento mínimo;
k (s/m) – Constante de queda; constante em geral; com valor de 0,545 em
condições simétricas de fluxo e de 0,725 para assimétricas;
hv (m) – mínima dimensão vertical da seção longitudinal da tomada da
água;
v (m/s) – velocidade média da seção
42
hv
Conta Descrição
10. Terrenos, realocações e outras ações socioambientais
11. Estruturas e benfeitorias
12.16. Desvio do rio
12.17. Barragens e diques
12.18. Vertedouro
12.19. Tomada de água e adufas
13. Turbinas e geradores
14. Equipamentos elétricos e acessórios
15. Diversos equipamentos da usina
16. Estradas de rodagem, de ferro e pontes
17. Custos indiretos
18. Juros durante a construção
Quadro 2: Descrição das Principais Contas do Orçamento Padrão Eletrobrás.
Fonte: Brasil (2011).
3 METODOLOGIA
Grande
Florianópolis
Palhoça 130.878 326,9 400,36
Santo Amaro da
18.436 311,4 59,2
Imperatriz
Tabela 1: Vazões Mínimas Anuais Média Sete Dias na barragem dos Pilões.
Q7,mín Q7,mín Q7,mín Q7,mín
Ano Ano Ano Ano
(m3/s) (m3/s) (m3/s) (m3/s)
diâmetros nominais: DN 800 mm, DN 600 mm, DN 500 mm e DN 450 mm, sendo
que somente as três primeiras estão em operação. Estas três tubulações com
comprimento de 7.111,886 m cada uma e com um desnível de 100 m (Elevação (El.)
230,506 até a El. 129,50) transportam aproximadamente 2.500 l/s.
O Rio Vargem do Braço nasce na Serra do Tabuleiro na EL. 991 m no
município de Santo Amaro da Imperatriz e percorrem 24 km até a EL. 240 m onde
encontra a barragem do sistema de captação de água de Salto Pilões.
A bacia hidrográfica deste rio até o sistema de captação apresenta as
seguintes características (Mapa 3):
• Extensão do curso principal (L) 24,00 km
• Área de drenagem (A) 136,60 km²
• Perímetro (P) 67,50 km
• Diferença de cota (H) 751,00 m
• Comprimento axial da bacia (LA) 18,80 km
• Comprimento dos cursos d’água que compõem a bacia (LT) 293,00 km
(Fotografia 16). Esta avaliação foi efetuada com base em conceitos econômico-
energéticos de hidrogeração de base mensal.
Desta forma, foi escolhida a melhor alternativa que propiciasse a máxima
geração de energia média histórica com custos reduzidos.
%Q n (%)
44% 64,3
50% 70,1
56% 75,5
61% 80,0
67% 84,0
72% 87,1
78% 89,5
83% 91,3
89% 92,3
93% 92,8
94% 92,6
100% 91,8
Quadro 3: Rendimento da Turbina Francis
Fonte: Autores (2011).
Q 1 , 85
hp = L . 10 , 65 1 , 85 4 , 87 (27)
C D
Onde:
hp é a perda de carga ;
L é comprimento do conduto forçado (m);
Q é a vazão (m³/s);
D é o diâmetro do tubo (m);
C é o coeficiente de rugosidade que depende da natureza e estado das paredes do
tubo (neste caso fixado em 100 m0,367/s)1.
Adutora DN800 mm
Dados:
L = 6320 m
Q = 1,63 m³/s (Valor fornecido pela CASAN)
D = 800 mm = 0,80 m
C = 100 m0,367/s
Q 1 , 85
hp = L . 10 , 65 1 , 85 4 , 87
C D
1, 63 1 , 85
hp = 6320 . 10 , 65
100 1 , 85 0 ,80 4 , 87
hp DN 800 mm = 98 , 30 m
1
PORTO R.M. (1999). Hidráulica Básica. São Carlos (SP), 2ª edição. Editora EESC.
56
Adutora DN600 mm
Dados:
L = 6320 m
Q = 0,54 m³/s (Valor fornecido pela CASAN)
D = 600 mm = 0,60 m
C = 100 m0,367/s
Q 1 , 85
hp = L . 10 , 65 1 , 85 4 , 87
C D
0 , 54 1 , 85
hp = 6320 . 10 , 65
100 1 , 85 0 , 60 4 , 87
hp DN 600 mm = 51 , 69 m
Adutora DN500 mm
Dados:
L = 6320 m
Q = 0,33 m³/s (Valor fornecido pela CASAN)
D = 500 mm = 0,50 m
C = 100 m0,367/s
Q 1 , 85
hp = L . 10 , 65 1 , 85 4 , 87
C D
0 , 33 1 , 85
hp = 6320 . 10 , 65
100 1 , 85 0 , 50 4 , 87
hp DN 500 mm = 50 , 50 m
140
120
80
60
hp= 50,50 m hp= 51,69 m
40
20
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
Vazão (m³/s)
DN 800 DN 600 DN 500
Q . g .hi .n TG
P = = [MegaWatts ( MW ) ] (11)
1000
Em que:
P = Potência Instalada disponível no eixo da turbina (MW);
g = gravidade (m/s2);
hi = queda líquida (m);
nTG = rendimento do conjunto turbina-gerador;
Q = vazão (m3/s).
Q . g .hi .n TG
P =
1000
1, 63 . 9 ,81 . 121 , 70 . 0 , 95
P =
1000
P = 1,850 MW
60
Q . g .hi .n TG
P =
1000
0 ,87 . 9 ,81 . 168 , 90 . 0 ,97
P =
1000
P = 1, 400 MW
O cálculo do Quadro 4 foi feito a partir das médias das potências mensais
geradas nas turbinas, que por sua vez está ligada as vazões médias mensais num
período de 60 anos.
Baseado nestes valores recomenda-se a instalação de duas máquinas de
6.500 MW com um fator de capacidade de energia média de 50% (ANNEL).
Conforme a portaria MME n°463 a energia assegurada é de 3,250 MW
que equivale a 50% da potência instalada.
Considerando a vazão de 1,63 m³/s e queda líquida de 121,70 m, a
potência da UG#1 será de 1,850 MW.
Considerando a vazão atual disponível para a UG#2 de 0,87 m³/s e queda
líquida de 168,90 m, a potência instalada indicada seria de 1,400 MW.
Neste projeto foram consideradas as seguintes simulações energéticas
(Anexo 04):
Simulação A – Operação apenas da UG#1, com vazão nominal de 1,63 m³/s e
1,850 MW de potência instalada;
Simulação B – Operação apenas da UG#2, com vazão nominal de 0,87 m³/s e
1,400 MW de potência instalada;
61
Desenho 1: Perspectiva das Unidades Geradoras do Tipo Francis de Eixo Horizontal Simples
Fonte: Autores (2011)
PREÇO UNIT.
CONTA ITEM UN. QUANT. R$
CUSTO R$
5 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
REFERÊNCIAS
CERRI, L.E.S. & AMARAL, C.P. Riscos geológicos. In: OLIVEIRA, A.M.S. &
BRITO, S.N.A. (Eds.). Geologia de Engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de
Geologia de Engenharia (ABGE), 1998.
70
CIRILO, José Almir, et al., Hidráulica Aplicada. 1. ed. Porto Alegre: ABRH, 2001.
Gil, Antônio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo : Atlas,
1991.
PORTO R.M. Hidráulica Básica. 2ª ed. São Carlos (SP). Editora EESC, 1999.
71
ANEXOS
72
1,00 24 78,24
365,00 8760 28.559,36
Q Q-Qjus
Ano.mês
(m³/s) (m³/s)
PREÇO UNIT.
CONTA ITEM UN. QUANT. R$
CUSTO R$