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• Evolução:
1. Antropocentrismo puro: domínio e propriedade
do homem, infinito e ilimitado, natureza, todas as
formas de vida menos o homem. Proteção
facultativa
2. Antropocentrismo alargado: vincula os 4
aspectos, inclusão da vida humana.
Obrigatoriedade de proteção
3. Ecocentrismo / biocentrismo: respeito à todas as
formas de vida.
MEIO AMBIENTE
• 9. Princípio da Reparação:
Trata de responsabilidade e indenização por efeitos adversos
advindos dos danos ambientais.
O Brasil adotou na Lei 6.938/81 – Política Nacional do Meio
Ambiente, a responsabilidade objetiva ambiental.
Diz o § 1° do Art. 14 da PNMA – “Sem obstar a aplicação das
penalidades previstas neste artigo (multa; perda ou restrição de
incentivos e benefícios fiscais; perda ou suspensão de participação
em linhas de financiamento; ou suspensão de sua atividade), é o
poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a
indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a
terceiros, efetuados por sua atividade”.
Princípios Gerais do Direito Ambiental
• Site do Governo:
http://www.cgu.gov.br/acessoainformacoes/
“Por tornar possível uma maior participação
popular e o controle social das ações
governamentais, o acesso da sociedade às
informações públicas permite que ocorra uma
melhoria na gestão pública.”
Princípios Gerais do Direito Ambiental
• Constituição Federal;
• Leis Complementares;
• Leis Ordinárias; Medidas Provisórias;
• Decretos;
• Resoluções; Portarias; Instruções
Normativas.
Hierarquia das Normas
• Tramitação das Leis Federais
•
LICENCIAMENTO
• Indústria química
• Indústria de produtos de matéria plástica
• Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos
• Indústria de produtos alimentares e bebidas
• Indústria de fumo
• Indústria diversas
• Obras civis
• Serviços de utilidade
• Transporte, terminais e depósitos
• Turismo
• Atividades diversas
• Atividades agropecuárias
• Uso de recursos naturais
LICENCIAMENTO
Quem deve solicitar: EMPREENDEDOR
O licenciamento ambiental prévio de empreendimentos
potencial ou efetivamente causadores de degradação
ambiental deve ser realizado com base em estudos ambientais
(EIA, RAP ou EAS), definidos pelas Resoluções CONAMA 01/86,
237/1997, Lei Complementar 140/2011 e dos Órgãos Ambientais
Unidades de Conservação
Lei No 9.985, de 18 de Julho De 2000
CONCEITOS E FERRAMENTAS
• Responsabilidade ambiental:
administrativa
penal
civil
• Cumulativa / processos independentes.
• Lei 6938/81 – CF/88 art 225 - Lei 9605/98
• Decreto 6514/2008
RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL
CF225
Características:
RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a
prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas
a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade,
bem como o diretor, o administrador, o membro de
conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o
preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que,
sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de
impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
• Seção II
• Dos Crimes contra a Flora
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
§ 1º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Crime de Poluição
§ 2º Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a
ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada,
ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou
que cause danos diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção
do abastecimento público de água de uma comunidade;
•
Crime de Poluição
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou
gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo
com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo
anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a
autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco
de dano ambiental grave ou irreversível.
Crimes contra o Ordenamento Urbano e
Patrimônio Cultural
Crimes contra o Ordenamento Urbano e
Patrimônio Cultural
Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar:
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo
ou decisão judicial;
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca,
instalação científica ou similar protegido por lei, ato
administrativo ou decisão judicial:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis
meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa.
Crimes contra o Ordenamento Urbano e
Patrimônio Cultural
Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local
especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão
judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico,
turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico,
etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade
competente ou em desacordo com a concedida:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Crimes contra o Ordenamento Urbano e
Patrimônio Cultural
Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu
entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico,
ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso,
arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da
autoridade competente ou em desacordo com a concedida:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Crimes contra o Ordenamento Urbano e
Patrimônio Cultural
Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou
monumento urbano:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa
tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a
pena é de seis meses a um ano de detenção, e multa.
Crimes contra a Administração Ambiental
Crimes contra a Administração Ambiental