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Eletrônica de Potência
1. - Semicondutores de Potência
1.1 - Diodo
Figura 1.01
1
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Figura 1.02
Principais parâmetros:
✓ If
✓ VR
1.2 – SCR
a) Estrutura do SCR
Figura 1.03
b) Características do SCR
Figura 1.04
2
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Características Idealizadas
Figura 1.05
Trr=Tempo de
recuperação
do tiristor
Tq=intervalo de tempo em
que um circuito de
comutação forçada
aplica um pulso sobre
o tiristor
Figura 1.06
3
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1.3 – DIAC
a) Estrutura do DIAC
Figura 1.07
b) Características do DIAC
VBO=Tensão na qual o
dispositivo entra
em condução no
1º quadrante
Figura 1.08
1.4 – TRIAC
Triode AC
a) Estrutura do TRIAC
Figura 1.09
4
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b) Características do TRIAC
Figura 1.10
Figura 1.11
5
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Obs.: Os gráficos acima devem ser utilizados para se desenhar as formas de ondas
pedidas pelo professor. O primeiro deve ser utilizado para desenhar a forma de onda na
carga, o segundo as demais formas de onda.
6
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1.5 – MOSFET
É um dispositivo controlado por tensão, com elevada impedância de entrada. O
dispositivo entra em condução com uma tensão VGS acima da tensão limite VT.
Figura 1.12
1.6 – IGBT
Figura 1.13
7
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8
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Figura 1.14
Figure 1.14 Summary of power semiconductor device capabilities. All devices except
the MCT have a relatively mature technology, and only evolutionary improvements in
the device capabilities are anticipated in the next few years. However MCT technology
is in a state of rapid expansion and significant improvements in the device capabilities
are possible as indicated by the expansion arrow in the diagram.
Anotações:
9
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2. Circuitos de Disparo
Figura 2.01
10
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11
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12
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➢ Conversores Monofásicos
➢ Conversores Trifásicos
Figura 3.01
Vm Vm
Vmedio = Vm sen (t ) dt = −
cos (t )
2 2
Vmedio =
Vm
2
(1 + cos ( ) ) (1)
13
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1 1
1 2 Vm 2 2
Vrms = Vm sen ² ( t ) d t =
2
1 − cos 2 ( t ) d t
2 4
Vm 1 sen ( 2 ) 2
Vrms = − + ( 2)
2 2
Exemplo 1
a) A eficiência da retificação
b) O fator de forma, FF
c) O fator de ondulação RF
d) A tensão de pico inverso PIV do tiristor T1
Solução
a) Cálculo da eficiência da retificação.
Mas
Vmedio 0,1592Vm
Imedio = =
R R
1
Vm 1 sen 2 2
Vrms = − + = 0,3536Vm
2 2
Mas,
14
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Vrms 0,3536Vm
Irms = =
R R
Logo
0,1592Vm
0,1592Vm
= R = 0, 2027
0,3536Vm
0,3536Vm
R
= 20, 27%
Vrms 0,3536Vm
FF = = = 2, 221
Vmedio 0,1592Vm
FF = 222,1%
1
Vrms 2
RF = − 1 = FF ² − 1
Vmedio
1
RF = ( 2, 221) ² − 1 2 = 1,983
RF = 198,3%
PIV = Vm
15
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= −
= ângulo de disparo
= ângulo de extinção
= ângulo de condução
Figura 3.02
1 Vm
( ) ( )
2
Vmedio = Vm
sen t d t =
2 − cos t
Vm
Vmedio = cos ( ) − cos ( ) ( 3)
2
1 1
1 2 Vm ² 2
Vrms = Vm ² sen ² ( t ) d t = 1 − cos 2 (t ) dt
2 4
1
Vm 1 sen ( 2 ) sen ( 2 ) 2
Vrsm = − + − ( 4)
2 2 2
Exemplo 2
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Solução
a) Cálculo da tensão média na carga.
Da eq.(3) tem-se:
Vm
Vmedio = cos ( ) − cos ( )
2
2 220 7
Vmedio = cos − cos
2 4 6
Vmedio = 77,90 V
Da Eq.(4) tem-se:
Vm
1 sen ( 2 ) sen ( 2 )
2
Vrsm = − + −
2
2 2
1
7 2
sen 2 sen 2
2 220 1 7 4− 6
Vrms = − +
2 6 4 2 2
Vrms = 150,5 V
17
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Figura 3.03
+
2Vm
Vmedio = cos ( t ) ( 5)
1 1
+ +
2 Vm²
Vm² sen² (t ) dt 1 − cos ( 2t ) dt
2 2
Vmedio = =
2 2
Vm
Vrms = = Vs ( 6 )
2
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Exemplo 3
Solução
a) Cálculo da tensão média na carga
Da eq.(5) tem-se
2Vm
Vmedio = cos ( )
2 2 127
Vmedio = cos
3
Vmedio = 57.17 V
Como a condução de corrente é contínua, então pela eq.(6) pode-se afirmar que:
Vrms = Vs = 127 V
Vmedio
Imedio =
R
Imedio = 2.54 A
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iL = ( t = + ) = I L1 = I L0
R
−
2 Vs sen ( − ) − sen ( − ) e L
E
I L0 = I L1 = = R
− (8)
Z − R
1− e L
O valor crítico de , no qual I 0 torna-se zero, pode ser resolvido para valores
conhecidos de , R, L, E e Vs por um método interativo.
Onde,
Z = R ² + ( L ) ² (9)
L
= tg −1 (10 ) ângulo de impedância da carga
R
Exemplo 4
Solução
Da eq.(8), tem-se:
R
−
2 Vs sen ( − ) − sen ( − ) e L
E
I L0 = I L1 = = R
−
Z − R
1− e L
20
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= 78, 47º
0,5
−
−3
2 120 sen ( 60 − 78, 47 ) − sen ( 60 − 78, 47 ) e 6,510 377
10
I L0 = − 0,5
−
2,5 −
−3 377
0,5
1 − e 6,510
I L0 = 49,39 A
A tensão média da carga é dada pela eq.(5), pois a condução de corrente é contínua.
2Vm
Vmedio = cos ( )
2
2 2 120
Vmedio = cos ( 60º )
Vmedio = 54,0 V
Vmedio 54
Imedio = =
R 0,5
Imedio = 108 A
21
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Imedio
IA =
2
108
IA =
2
I A = 54 A
− 3Vm
Figura 3.04
22
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Quando T1 é disparado em t = + , a tensão de fase van aparece sobre a
6
carga, de maneira similar acontece com os dois outros tiristores.
Se a tensão de fase for van = Vm sen (t ) , a tensão média de saída para uma
corrente de carga contínua:
5
+
3 3Vm
Vmedio = cos (11)
2
Onde:
1
5
+ 2
3
6
Vrms = Vm² sen ² ( t ) d t
2
6
+
1
1 3 2
Vrms = 3Vm + cos 2 (12 )
6 8
Exemplo 5
a) O ângulo de disparo
b) As correntes de saída média e eficaz
c) As correntes em um dos tiristores eficaz e média
23
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d) A eficiência da retificação
e) O fator de utilização do transformador – TUF
f) O fator de potência de entrada PF
Solução
Primeiramente é necessário determinar a tensão média na carga.
Da eq.(11), tem-se:
3 3Vm
Vmedio = cos
2
Logo a tensão de saída máxima possível é registrada quando o = 0 , então
3 3Vm
VmedioMAX =
2
A tensão de 208V é a tensão de linha, porque num sistema trifásico o que vem
especificado em primeira mão é a tensão de linha, então a tensão de fase
VL 208
Vs = = = 120,1V , então
3 3
Vm = 2 Vs = 169,83V
3 3 169,83
VmedioMAX =
2
VmedioMAX = 140, 45 V
24
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Figura 3.04
3Vm
Vmedio = −
cos ( t ) +
2 6
3Vm
Vmedio = −
cos ( t ) +
2 6
3Vm
Vmedio = 1 + cos +
2 6
= 67,7º
Vmedio 70, 23
Imedio = =
R 10
Imedio = 7,02 A
A tensão eficaz para a forma de onda da figura com carga resistiva é dada por:
25
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1
2
3
Vrms =
2
Vm² sen ² ( t ) d t
6
+
1
5 1 2
Vrms = 3Vm − + sen + 2
24 4 8 3
Vrms = 94,74 V
Vrms 94,74
Irms = =
R 10
Irms = 9, 47 A
Imedio 7,02
IA = =
3 3
I A = 2,34 A
Irms 9, 47
IR = =
3 3
I R = 5, 47 A
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= 54,95%
TUF = 25%
PF = 0, 455 ( indutivo )
Exemplo 6
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Solução
a) Cálculo da tensão média na carga – Vmédio
Da eq.(11) tem-se
3 3Vm
Vmedio = cos
2
Vm = 2 127 = 179V
Logo
3 3 179
Vmedio = cos ( 60º )
2
Vmedio = 74 V
Da eq.(12) tem-se
1
1 3 2
Vrms = 3Vm + cos 2
6 8
1
1 3 2
Vrms = 3 179 + cos 2
6 8
Vrms = 112,73V
Vmedio
Imedio =
R
28
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74
Imedio =
22,5
Imedio = 3, 29 A
VR = − 2 VL = − 2 220
VR = −311V
Figura 3.05
29
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2 2
+ +
3 3
3 3
Vmedio = (Vab )d t = 3 Vm sen ( t ) d t
+ +
3 3
3 3Vm
Vmedio = cos ( ) V 13
1
2
+ 2
3
( )
3
Vrms = 3 Vm² sen ² ( t ) d t
3
+
1
1 3 3 2
Vrms = 3Vm + cos ( 2 ) V
2 4
Exemplo 7
Exemplo 8
30
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Exemplo 9(Provão/98)
Dados/Informações Técnicas
Figura 3.06
Exemplo 10
Um retificador trifásico meia onda alimenta uma carga RLE (R=5 , L=40mH e
R=48V), a partir de uma rede 380V/220V. Pede-se:
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Figura 4.01
32
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3) Múltiplas Saídas → Pode ser de várias saídas (positivas e negativas) que podem
diferir de faixa de tensão e corrente. Tais saídas podem ser
isoladas entre si.
Neste caso para se fazer a isolação elétrica entre a entrada e a saída é necessário
a colocação de um trafo de 60Hz.
Figura 4.02
33
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Figura 4.03
Estas discussões precedentes levam, a dois pontos de vista principais, que devem
ser ressaltados:
São fontes que empregam chaves (TJB, MOSFET, IGBT, etc) que operam ou
completamente ligadas (saturação), ou completamente desligadas (bloqueio). Visto que
os dispositivos de potência não são requeridos para operar na região ative, este modo de
operação resulta numa baixa dissipação de potência. O aumento da velocidade de
chaveamento, faixas de corrente e tensões mais elevadas, e um custo relativamente mais
baixo destes componentes são os fatores que tem contribuído pela evolução das fontes
de potência chaveadas.
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Figura 4.04
Figura 4.05
35
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t
1 1 t
Va = v0 dt = 1 Vs = ft1Vs = kVs
T0 T
e a corrente média na carga
Va kVs
Ia = =
R R
onde
kt1
é o ciclo de trabalho
T
“T” é o período de operação e “f” é a freqüência de operação do chopper.
1
1 kt 2
Vo = vo ² dt = kVs
T 0
Supondo um chopper sem perdas, Pi P0
kt kt
1 1 v² Vs ²
Pi = v0 i dt = 0 dt = k
T0 T0 R R
Vs Vs R
Ri = = =
I a kVs k
R
Exemplo
a) Va = ?
b) V0 = ?
c) =?
d) Ri = ?
Solução
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1
kt kt
1 v0 ²
Pi = v0 i0 dt =
kt
dt =
(Vs − Vcn ) ² dt
T0 T0 R 0
R
P0 = k
(Vs − Vcn ) ² = 0,5 ( 220 − 2 ) ² = 2372, 2W
R 10
1
kt
1
kt
v Vs (Vs − Vcn )
Pi = Vs i0 dt = V s 0 dt = k
T 0 T 0 R R
220 − 2
Pi = 0, 2 220 = 2398W
10
P0 2376, 2
= =
Pi 2398
= 99,09%
R 10
Ri = = = 20
k 0,5
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di
Vs = Rii + L +E (1)
dt
A solução desta equação, com a corrente inicial i1 ( t ) = 0 = I1 , dá a corrente de
carga como:
−t
R
Vs − E −t
R
i1 ( t ) = I1e L
+ 1 − e L
( 2)
R
i1 ( t = t1 = kt ) = t2 ( 3)
A corrente de carga para o modo 2 pode ser encontrada a partir de:
di2
0 = Ri2 + L +E ( 4)
dt
−t
R
E −t
R
i2 ( t ) = I 2e L
− 1 − e L
( 5)
R
i2 ( t = t2 ) = I 2 ( 6)
Ao final deste modo 2, o chopper é ligado novamente no próximo ciclo após o
1
tempo T = = t1 + t2 .
f
Sob condições de regime permanente, I1 = I 3 . A ondulação (ripple) da corrente
de carga de pico a pico pode ser determinada a partir das eq.(2), (3), (5) e (6).
A partir das eqs.(2) e (3), I 2 é dado por:
− kt
R
Vs − E − kt
R
I 2 = I1e L
+ 1 − e
L
(7)
R
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−(1− k )t
R
E −(1− k )t
R
I 3 = I1 = I 2e L
− 1 − e L
(8)
R
R R R
− kt −t −(1− k )t
Vs 1 − e L
+e L
−e L
I =
−t
R (9)
R
1− e L
d ( I )
=0 (10 )
dk
daí
R R
− kt −(1− k )t
e L
+e L
= 0 ou k = (1 − k ) ou k = 0,5 . A ondulação de corrente
máxima de pico a pico ( k = 0,5) é
Vs R
I max = tan h (11)
R 4 fL
para 4 fL R , tan h ( ) 0 e a ondulação máxima de corrente pode ser aproximada
por:
Vs
I max = (12 )
4 fL
Nota: As equações de (1) a (12) são válidas apenas para o fluxo contínuo de
corrente.
Para corrente de carga descontínua, ou seja, baixa freqüência e baixa tensão de
saída a corrente I1 = 0 e a eq.(2) fica:
Vs − E −t
R
i1 ( t ) = 1 − e L
(13)
R
e a eq.(5) é válida para 0 t t2 de tal forma que i2 ( t = t2 ) = I 3 = I1 = 0 , que dá
L RI 2
t2 = ln 1 + (14)
R E
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Exemplo
Um chopper está alimentando uma carga RL, com Vs=220V, R=5 , L=7.5mH,
f=1kHz, k=0,5 e E=0V. Calcular:
Solução
Da eq.(7) tem-se:
− kt
R
Vs − E − kt
R
I 2 = I1e L
+ 1 − e
L
R
220 − 0
5 5
−0,510−3 −0,510−3
7,510−3 7,510−3
I 2 = I1e + 1 − e
5
Da eq.(8) tem-se:
−(1− k )t
R
E −(1− k )t
R
I 3 = I1 = I 2e L
− 1 − e L
R
0
5 5
−(1−0,5)10−3 −(1− 0,5)10 −3
7,510−3 7,510−3
= I1 = I 2e − 1 − e
5
I1 = 0,7165 I 2 + 0 ( II )
a) Resolvendo essas duas equações; obtém-se:
I1 = 18,37 A
40
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I 2 = 25,63 A
I = I 2 − I1 = 25,63 − 18,37
I = 7, 26 A
mas
I Max é dado pela eq.(12)
Vs
I max =
4 fL
220
I max =
4 10 7,5 10−3
−3
I max = 7,33 A
I 2 + I1 25,63 + 18,37
Ia = =
2 2
I a = 22 A
Figura 4.08
41
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Pelo fato de k=0,5, então pode-se dizer que a subida é igual à descida, logo
i1 = i2 pode ser expressa por
I
i1 = I1 + t para 0 t kT .
kT
Então o calor eficaz I 0 pode ser calculado apenas no intervalo de 0 até kT.
1
1 kT
2
Io = 0 1
2
i dt
kT
1
(I − I )
2 2
I o = I12 + 2 1 + I1 ( I 2 − I1 )
3
I o = 22,1A
Is = k I a = 0,5 22,1
Is = 11A
Vs 220
Ri = =
Is 11
Ri = 20
1 1
kT 2 2 (I − I ) 2
I R = i1 dt = k I12 + 2 1 + I1 ( I 2 − I1 )
0 3
42
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I R = k I 0 = 0,5 22,1
I R = 15,63 A
Figura 4.09
Modo 2: M1 é desligado
Equacionando
43
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I 2 − I1 I
Vs = L =L (1)
t1 t1
ou
sL
t1 = ( 2)
Vs
e a corrente no indutor cairá linearmente de I 2 a I1 no tempo t2 .
I
Vs − Va = − L ( 3)
t2
ou
I L
t2 = ( 4)
Va − Vs
Vs t1 (Va − Vs ) t1
I = = ( 5)
L L
Supondo t1 = kt e t2 = (1 − k ) t obtém-se a tensão média na carga (saída).
T V
Va = Vs = s ( 6)
t2 1 − k
Vs I a
Supondo um circuito sem perdas, Vs I s = Va I a = e a corrente média
1− k
de entrada é:
Ia
Is = (7)
1− k
1 I L I L I L Va
T= = t1 + t2 = + = (8)
f Vs Va − Vs Vs (Va − Vs )
e isso da a ondulação de corrente de pico a pico de:
Vs (Va − Vs )
I = (9)
f L Va
ou
Vs k
I = (10 )
f L
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I t
t t
1 1 1 1
Vc = vc − vc ( t = 0 ) = I c dt = I a = a 1 (11)
C0 C0 C
(Va − Vs )
Das eq.(2) e (9) dá t1 = e substituindo t1 na eq.(11) obtém-se:
Va f
I a (Va − Vs )
Vc = (12 )
Va f C
ou
Iak
Vc = (13)
f C
Exemplo
a) O ciclo de trabalho k
b) A ondulação de corrente do indutor I
c) A corrente máxima do indutor I 2
d) A tensão de ondulação do capacitor de filtro vC
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Solução
a) Cálculo do ciclo de trabalho k
Vs
Va =
1− k
Daí,
5
15 = = 0,6667
1− k
k = 66,67%
Da eq.(9) tem-se:
Vs (Va − Vs )
I =
f L Va
Substituindo-se os valores tem-se:
5 (15 − 5 )
I =
25 103 150 10 −3 15
I = 0,89 A
Ia
Is =
1− k
0,5
Is =
1−,6667
I s = 1,5 A
46
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Figura 4.10
I
I2 = Is +
2
0,89
I 2 = 1,5 +
2
I 2 = 1,945 A
Iak
Vc =
f C
Substituindo os valores tem-se:
0,5 0,6667
Vc =
25 103 220 10−6
Vc = 60,61mV
47
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Figura 4.11
Equacionando
di
vL = L
dt
I 2 − I1 I
Vs − Va = L =L (1)
t1 t1
ou
I L
t1 = ( 2)
Vs − Va
48
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I
−va = − L ( 3)
t2
ou
I L
t2 = ( 4)
va
(VS − Va ) = Va t2
I = ( 5)
L L
t1
Va = VS = kVS (6)
T
I S = kI a (7)
O período de chaveamento T pode ser expresso como:
1 I L I L S L VS
T= = t1 + t2 = + = (8)
f VS − Va Va Va (VS − Va )
Va (VS − Va )
I = (9)
f L VS
ou
VS k (1 − k )
I = (10 )
f L
49
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iL = iC + i0 (11)
Se for considerado que a ondulação da corrente de carga i0 é muito pequena e,
dessa forma, desprezível, iL = iC . A corrente média no capacitor, que flui por
t1 t2 T
+ = , é:
2 2 2
I
IC = (12 )
4
A tensão no capacitor é expressa como:
1
iC + vC ( t = 0 ) (13)
C
vC =
e a ondulação de tensão do capacirot de pico a pico é:
t t
1 2
1 I
2
I
vC = vC − vC ( t = t0 ) =
C 0 C 0 4
iC dt = dt = T
8C
I
vC = T (14 )
8C
Va (VS − Va )
vC = (15)
8 LCf 2VS
ou
VS k (1 − k )
vC = (16 )
8 LCf 2VS
dv
O da corrente é limitado por L.
dt
50
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Exemplo
a) O ciclo de trabalho
b) A indutância de filtro L
c) O capacitor de filtro C
Solução
a) Cálculo do ciclo de trabalho
Va = kVS
Logo
Va 5
k= =
VS 12
k = 0, 4167
Va (VS − Va )
I =
f L VS
ou
Va (VS − Va )
L=
f I VS
5 (12 − 5 )
L=
0,8 25 103 12
L = 145,83 H
51
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I
C=
8 f vC
ou
0,8
C=
8 25 103 20 10−3
C = 200 F
BOOST BUCK
✓ Chave em paralelo com a fonte Vs ✓ Chave em série com a fonte Vs
✓ Tensão de saída maior que a tensão ✓ Tensão de saída menor que a tensão
de entrada (transformador de de entrada.
corrente contínua) ✓ A corrente de saída é maior que a
✓ A corrente de saída é menor que a corrente de entrada
corrente de entrada ✓ A corrente de entrada é
✓ A corrente de entrada é contínua. descontínua, normalmente requer
Entretanto um alto pico de corrente um filtro de alisamento da corrente
tende a fluir pelo transistor de entrada
✓ Difícil estabilização da tensão na ✓ Propicia uma melhor estabilização
carga na carga
52
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Figura 4.12
Figura 4.13
N
Voc = Vs 1 + P
NS
53
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Figura 4.14
Figura 4.15
54
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Figura 4.16
55
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a) Comutação Natural
Figura 5.01
b) Comutação Forçada
Figura 5.02
Modos de Operação
Modo 1 – Disparar Ta
A corrente circula por Vs, Ca, Ta e carga. O capacitor carrega com a tensão da
fonte (Vc=Vs) e, neste instante a corrente se anula (ic=0).
56
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Modo 2 – Disparar Tp
A corrente circula por V1, Tp e crga. Outra parcela de corrente circula por Ca,
Tp, Da e La. O capacitor Ca se descarrega e recarrega-se com uma tensão de módulo
inferior a Vs.
Esta seqüência (modo) termina quando se desena disparar Ta. Assim retorna-se
ao modo 1, com uma ressalva que no instante de disparo de Ta, a tensão na carga será
V0 = Vs + Vc
Onde
tinv tq
tq = dado fornecido pelo fabricante do tiristor, é o tempo que o tiristor demora
para passar do estado de condução para o estado de bloqueio. Este
parâmetro é importante para diferenciar um tiristor rápido de um tiristor
comum.
Figura 5.03
=ângulo de carga.
Quando os diodos D1 e D4 conduzem, a
energia é devolvida para a fonte CC, e eles
são conhecidos como diodos de
realimentação.
57
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Exemplo 1
Solução
| Z n |= R 2 + ( X L + X C ) 2
2
1
23,68
2
2
| Z n |= 102 + 11,87 n −
n
58
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X L + XC
n = tg −1
R
23,68
11,87 n −
n = tg −1 n
10
2,368
n = tg −1 1,187 n −
n
a) Expressar a corrente instantânea de carga na série de Fourier
4VS
v0 =
n =1,3,5... n
sen ( n t )
4 220 4 220
v0 = sen ( 377t ) + sen ( 3 377t ) + ...
3
v0 = 280,1sen ( 377t ) + 93,4sen ( 3 377t ) + 56,02sen (5 377t )...
i0 = 18,15sen ( 377t + 49,72º ) + 3,17 sen ( 3 377t − 10,17º ) + sen ( 5 377t − 79,6º ) + ...
18,1
Como deseja-se o valor eficaz I 01 =
2
I 01 = 12,8 A
59
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1
1
2
2
THD = Vn
V1 n=2,3,...
1
1
THD = Vn
2 2
V1
1
Vn 2 2
THD =
V1
1
1 2 2
THD = I m
Im1 n = 2,3,...
1
1
THD =
I m − I m1 2
2 2
Im1
1
I 2 m − I 2 m1 2
THD = 2
I m1
1
I m 2 2
THD = 2 − 1
I m1
1
(18, 41) 2 2
THD = − 1
(19,1)
2
3,36
THD = − 1 = 18,59
18,1
THD = 18,59%
60
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Im 18, 41
I0 =
2 2
I 0 13,02 A
P0 = RI 2 0 = 10 (13,02 )
2
P0 = 1695 W
2
Im
P0 = RI = R = 10 (13,02 )
2 2
0
2
P0 = 1638W
Pi
Pi = VS I S → I S =
VS
1695
IS =
220
I S = 7,7 A
Im
I Im 18, 41
IR = 0 = 2 = =
2 2 2 2
I R = 9, 2 A
61
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Figura 5.04
Dois tipos de sinais de controle podem ser aplicados aos transistores: condução
por 180º ou condução por 120º.
2 2
Modo 1 0 t Modo 2 t Modo 3 t
3 3 3 3
Modo 1 0 t
3
Figura 5.05
62
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Figura 5.06
63
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Figura 5.07
Figura 5.08
64
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Figura 5.09
Seqüências de Operação
1º. Seqüência (t0, t1)
- T1 e T2 Conduzindo
Figura 5.10
65
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- Disparar T3 e T4, T1 e T2
entram em bloqueio, devido ao
desvio de corrente que estava
passando por eles e aplicação
de uma tensão reversa.
- 1º instante da comutação, a
corrente circuila por T3, C1,
D1, Carga, D2, C2 e T4.
- O capacitor descarrega e
Figura 5.11
quando começa a recarregar
em sentido contrário começa o
2º instante da comutação
- T3 e T4 conduzindo
Figura 5.13
66
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- Aquecimento industrial
- Mudança de taps do transformador sob carga
- Controle de iluminação
- Controle de velocidade de máquinas de indução polifásicas
- Controle liga-desliga
- Controle do ângulo de fase
Figura 6.01
67
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Figura 6.02
6.3 Cicloconversores
68
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di I L I CS
= = (1)
dt tr Ir
Durante o desligamento, a tensão de coletor-emissor VCE em relação à queda
da corrente de coletor e o dv/dt é
dv Vs
= ( 2)
dt tf
Figura 7.01
As condições di/dt e dv/dt nas equações (1) e (2) são estabelecidas pelas
características de chaveamento do transistor e têm de ser satisfeitas durante a entrada
em condução e o desligamento. Os circuitos de proteção normalmente são necessários
para manter a operação dentro dos limites permissíveis de di/dt e dv/dt do transistor. A
figura 7.02 mostra uma chave típica com proteção di/dt e dv/dt. A rede RC em paralelo
com o transistor é conhecida como circuito snubber e limita o dv/dt, enquanto que o
indutor LS limita o di/dt, e às vezes é chamado de snubber em série.
70
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di Vs
= ( 3)
dt Ls
71
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VS tr
LS = ( 4)
IL
Durante o desligamento, o capacitor CS carregará através da corrente de carga; o
circuito equivalente é mostrado na figura 7.04. A tensão no capacitor aparecerá sobre o
transistor, e o dv/dt será
dv I L
= ( 5)
dt CS
I L tf
CS = ( 6)
VS
Uma vez que o capacitor esteja carregado com VS, o diodo de comutação
conduzirá. Devido à energia armazenada em LS, haverá um circuito ressonante
amortecido, como mostrado na figura 7.05.
72
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LS
RS = 2 (7)
CS
1
RS = (8)
3 f S CS
Exemplo 1
a) LS
b) CS
c) RS para a condição de circuito criticamente amortecido
d) RS se o tempo de descarga for limitado a um terço do período de
chaveamento
e) RS , se o pico da corrente de descarga for limitado a 10% da corrente
de carga
f) A perda de energia PS, devido ao snubber RC, desprezando o efeito
do indutor LS na tensão do capacitor snubber CS.
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Introdução:
Iniciando o Programa:
Toda sessão iniciada apresenta um menu principal e uma janela de registro onde
são informados ao usuário todas as ações realizadas durante aquela sessão. As barras de
ferramentas e de status também compõem o ambiente inicial.
Quando você abre o programa CAPTURE, esta tela (Session Log) pode
aparecer minimizada ou maximizada, como mostra a tela abaixo:
76
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Opção a escolher:
Definindo Bibliotecas:
Uma grande vantagem do Orcad 9.2 em relação a sua versão anterior é que ele
carrega automaticamente as bibliotecas mais utilizadas. Para isso basta nós escolhermos
a seguinte opção Simple_all_libs.opj na tela da figura 3
77
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Ambiente de Trabalho:
Gerenciador de Projetos→ Cada projeto iniciado possui uma janela
independente, o que permite o gerenciamento simultâneo de vários projetos na mesma
sessão e o controle, de forma reunida e organizada, de todas as informações necessárias
a cada projeto, incluindo: diretórios de esquemáticos, páginas esquemáticas, bibliotecas,
componentes, arquivos VHDL e apresentação de resultados como valores dos materiais
e Netlists.
Diretórios de Gerenciamento
➢ Design Resources: Recursos do Projeto como esquemáticos e
bibliotecas.
➢ Outputs: Arquivos de Saída e Resultados.
➢ Pspice Resources: Recursos do Pspice como arquivos, modelos e
simulações.
Como estamos começando um novo projeto, a tela que irá aparecer será onde
iremos desenhar o circuito a ser simulado, chamada SCHEMATIC1: PAGE1.
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➢ Menu →Place→Part…
➢ Selecionar a biblioteca que contenha o componente desejado e em
seguida selecioná-lo para que seja visualizado→OK.
➢ As bibliotecas podem ser adicionadas ou retiradas da lista de seleção
conforme a necessidade do usuário. Vale lembrar que as bibliotecas que
devem ser usualmente utilizadas, estão localizadas no seguinte diretório:
C:\ →Program Files →Orcad →Capture →Library →PSpice...
80
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81
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Então é aberta uma caixa de diálogo, onde deve ser dado um nome para a
simulação, colocaremos “Ceifador” sem as aspas.
Logo após irá se abrir outra caixa de diálogo com os parâmetros de simulação
que devem ser ajustados.
No parâmetro Run to Time deve-se colocar o tempo que o programa irá gravar
as informações do circuito. Este tempo deve ser suficientemente grande para que o
circuito possa atingir o seu regime permanente. Observe que este tempo varia de
circuito para circuito.
82
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No parâmetro Start Saving Data After deve-se colocar 0(zero) quando quiser
que o programa comece a gravar os dados no mesmo instante que se iniciar a simulação.
No parâmetro Maximun Step Time costuma-se colocar um tempo de
aproximadamente 0.0001s, o que nos dá maior precisão.
Assim feito, devemos agora rodar a simulação clicando na seta azul no canto
superior esquerdo ou indo no menu PSPICE→RUN.
Em seguida na figura 11aparece a janela principal do Pspice A/D onde podemos
observar os
procedimentos realizados pelo programa durante a simulação.
83
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Para os demais valores não serão atribuídos valores. Temos então, na próxima
figura, o circuito esquemático e os gráficos correspondentes aos pontos examinados.
Podemos observar que o desenho do circuito é praticamente o mesmo.
Observações:
84
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Se forem feitos os cálculos das correntes e tensões, poderá ser visto que os
mesmos irão bater com os valores demonstrados no gráfico acima, onde são mostrados
as tensões da fonte Vsin (V(R3:2,0)), a tensão do secundário do transformador
(V(D1:2,TX1:4)), a tensão sobre os capacitores retificadores (V(R1:2,0)), a tensão
sobre o resistor de carga (V(R2:2,0)) e a corrente em plena carga (-I(Rcarga)).
85
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Assim, podemos ver que tanto para circuitos analógicos quanto para circuitos
digitais os programas de simulação são muito úteis, possibilitando economia de tempo e
de dinheiro, pois são montados no ambiente de trabalho do computador, e não
precisamos comprar componentes para realizar a simulação, fora que, se errarmos, é só
refazer os cálculos ou conexões e simularmos novamente.
86
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Para esta parte do nosso curso os objetivos já foram alcançados. Nosso objetivo
era promover uma familiarização com o programa de simulação disponível em nosso
laboratório de informática. Esperamos que os alunos,doravante, possam ter a capacidade
de simular qualquer circuito eletrônico utilizando o software visto neste curso, na
medida da capacidade do programa.
87
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Com isso, iremos agora dar início à ultima parte do curso: a elaboração de placas
de circuito impresso mediante a captura do esquema do circuito no programa OrCAD
CAPTURE CIS.
Todo projeto eletrônico começa com um rascunho a mão, passa por um estágio
de simulação, chegando a montagem em protoboard ou wire-wrap, onde é verificado
através de instrumentação apropriada se os níveis de sinais medidos correspondem aos
previstos durante o projeto. Caso os objetivos não sejam alcançados o projeto é
reformulado e recomeça tudo até atender as metas.
TERMOS TÍPICOS
➢ Placa ou Board
As placas de fibra de vidro são utilizadas pelas indústrias por serem mais
onerosa, e são indicadas para produção em grandes quantidades.
88
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➢ Processo de Soldagem
➢
É o processo de fixação mecânica e elétrica do componente na placa. Este
processo pode ser manual ou mecânico.
A solda deve ser aplicada nas partes a serem soldadas evitando contato direto
com o ferro de solda. A ação de estanhar deve cobrir apenas a área necessária. A
estanhagem ou soldagem de fios sujeitos a flexão produz rigidez nos mesmos e pode
quebrá-los quando submetidos a vibração.
89
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➢ Solda
➢ Trilha ou linha
➢ PAD ou Ilha
São os furos das placas onde são alojados os pinos ou pernas dos componente da
placa. Para um capacitor deverão existir dois PAD’s para acomodá-lo e posterior soldar.
Para um transistor teremos três PAD’s. Para os componentes SMD (Montagem de
superfícies) não há necessidade de perfurar a placa.
➢ VIA
Trata-se de uma abertura para interligação entre dois layers. No caso da placa de
um computador podemos ter ligações entre layers e não necessariamente um furo
completo na placa (tipo o PAD).
➢ LAYER TOP
➢ LAYER BOTTON
Como já foram feitos alguns projetos na parte anterior do nosso curso, iremos
confeccionar algumas placas de circuito de alguns desses circuitos.
90
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Para iniciarmos nosso trabalho iremos carregar, para primeiro exemplo o arquivo
da fonte regulada a zener.
Os Menus são iguais aos da simulação. Neste estágio cria-se o circuito que
deseja-se rotear. Lembre-se, aqui não vai fonte, esta é substituída por conectores, pois o
programa não consegue reconhecer o símbolo da fonte como um componente real.
Como estamos implementando a mesma fonte utilizada para simulação as
resistências(carga) também são substituídas por conectores (a carga que queremos
alimentar é o circuito externo).
91
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➢ Menu→Create Netlist
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Caso não exista erro o arquivo Netlist gerado poderá ser visualizado na pasta
Outputs.
Clique em:
➢ File →New para criar um novo Layout de placa.
93
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94
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Após a conclusão da execução deste processo, todo o trabalho realizado deve ser
verificado. Neste exemplo podemos verificar um problema que não foi possível ser
solucionado por falta de literatura para base. O problema foi que, no netlist os diodos
apareceram invertidos, como pode ser verificar na figura 25, mas com um pouco de
percepção podemos contornar a situação.
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TIP-41
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Reparem que agora a simbologia dos diodos está invertida, porém as conexões
estão corretas, neste caso, isto é o que importa.
Além dos
Layers Top e Bottom
o OrCad apresenta
mais de 10 layers que,
caso você não os
desabilite, serão
utilizados no
roteamento.
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Clique duas vezes sobre os layers que se deseja desabilitar e em Layer Type
escolha a opção Unused Routing.
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Clicando sobre Net Layers, uma nova tela é aberta (Layers Enabled for
Rounting). Esta tela indica os layers habilitados para cada Net. No momento somente o
layer bottom estará habilitado.
100
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➢ Auto→Autoroute→Board
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Porém, perceba que há alguns Nets que formam um ângulo de 90º, o que não é
muito bom. Para eliminarmos isso e algumas outras rotas estranhas clicamos em:
➢ Auto →Cleanup Design
Perceba a diferença.
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103
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Com a placa finalizada vamos agora criar relatórios, para isso vá em:
➢ Auto →Create Reports
Lista de
Componentes
Estatísticas
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Na janela aberta
faça as alterações
necessárias para o
modo de
impressão.
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