Eletrônica

de
Potência

Hermom Leal Moreira, MSc.

Fevereiro/2020
 SUMÁRIO

Capítulo Tipo UNIDADE Subunidade Assunto Página

1 Teoria I 1 Semicondutores de Eletrônica de

Potência (EP) - Introdução ………………………………..1
1.1 Diodos e chaves ……………………………..3
1.2 Circuitos de EP com diodo e
Transistor………………………………………11
1.3 Controle de chaves de potência…….16
1.4 Classificação de circuitos de EP……..17
 UNIDADE I
Capítulo 1

Eletrônica de
Potência
Tema:
Introdução à
Eletrônica de Potência

Sumário
Capítulo 1 / Tipo (Teoria) / UNIDADE I / Subunidade 1 /

Assunto : I Eletrônica de Potência – Introdução

• 1.1 Diodos
• 1.2 Circuitos de potência com diodo e transistor
• 1.3 Classificação de circuitos de EP
• 1. 4. Questões

Hermom Leal Moreira, MSc.

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 Referências Básicas
[1] ASHFAQ, A. Eletrônica de Potência: Pearson, São Paulo, 1a edição, 2000.
[2] RASHID, M. H. Eletrônica de Potência: Pearson, São Paulo, 4a edição, 2014.
[3] HART, D. W. Eletrônica de potência: análise e projetos de circuitos: AMGH, Porto Alegre, 2012.

Referências Complementares
[1] BOSE, B. K. Power electronics and motor drives: advances and trends: Elsevier/Academic Press, Boston, 2006.
[2] MOHAN, N. Eletrônica de potência: curso introdutório: LTC, São Paulo 2010.
[3] MELLO, L. F. P. Projetos de fontes chaveadas: teoria e prática: Érica, São Paulo, 2011.
[4] MALVINO, Albert Paul. Eletrônica. Traduzido por Romeu Abdo. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1995. v.1.

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 Introdução
A eletrônica de potência pode ser
definida como a aplicação da eletrônica
de estado sólido para controle e
conversão de energia elétrica.
Ela envolve a potência, a eletrônica e o
controle.
O inter-relacionamento da eletrônica de
potência com a energia, a eletrônica e o
controle é mostrado na figura a seguir.
Ela baseia-se principalmente no
chaveamento de dispositivos
semicondutores de potência.

 1900 (aprox.) → Válvula;

 1906 → Triodo (Lee DeForest);
 1920 a 1940 → Válvula de arco de
mercúrio usados em trens elétricos;
 1930 (aprox.)→ Re ficador de selênio;
 1948 → Transistor de silício (Bell
Labs);
 1950 (aprox.) →Diodo de potência
subs tuindo válvulas;
 1956 → Re ficador controlado de
silício SCR (General Electric);
 1960 (aprox.) → Velocidade de
chaveamento dos transistores
aumenta sendo possível a sua
utilização em conversores CC/CC
(10kHz a 20kHz);
 1960 → MOSFET em circuitos
integrados; 1976 → Power
MOSFET comercial (100kHz);
1982 → IGBT.

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Introdução

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 Diodos e chaves

Apresentam tempos de recuperação reversa da

ordem de 25μs. São utilizáveis até frequências de 1 kHz;

Suportam correntes de 1 A até milhares de Ampères

e geralmente são fabricados por difusão.

Entretanto, tipos de retificadores de junção fundida,

utilizados em fontes de alimentação de máquinas de
solda, são mais baratos e robustos. 300 A e 1000V.

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 1.1 Diodos e chaves
O diodo semicondutor é um dispositivo eletrônico,
amplamente utilizado em circuitos eletrônicos analógicos, digitais,
analógicos, de potência, nanotecnologia, etc.
Fig 1. Diodo

A origem do nome vem

do grego (diodos) , cuja tradução é “dois caminhos”
(di - odos).

Fig 2. Simbologia

No circuito ele atua como uma válvula eletrônica de dois

elementos; filamento e placa (cátodo e ânodo).
LEMBRE-SE: “O caminho da corrente do diodo idealmente será no sentido da seta do
símbolo do mesmo, ou seja, do anodo para o catodo”

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 1.1 Diodos e chaves
Tabela periódica e os elementos utilizados em materiais semicondutores.

Figura 5

As especificações são determinadas através da folha de

dados ou data sheets do diodos retificadores.

Fig. 6 – Famílias de diodo retificador

As especificações trazem os valores nominais de

acordo com as famílias e específicos de cada um para serem
utilizados de acordo com as especificações do projetista de
circuitos eletrônicos.

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1.1 Diodos e chaves

Figura 7

Figura 8

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 1.1 Diodos e chaves

Fig. 9 – Exemplo de Data Sheet

 Apresentam tempos de recuperação reversa

menores que 5μs;
 Suportam correntes de 1 A até centenas de
Ampères e tensões entre 50 e 3000 V;
 Para tensões abaixo de 400 V utilizam a
tecnologia epitaxial aumentando assim a sua velocidade.
 Para tensões maiores é necessária a utilização da
difusão, o que aumenta o tempo de recuperação reversa.

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 1.1 Diodos e chaves
Os retificadores permitem a circulação de corrente em um
único sentido, suportando uma d.d.p. (diferença de potencial)
sem circulação no sentido oposto. Os principais dispositivos de
retificação são:
 Diodo;
 Tiristor convencional;
 Triac;
 Tiristor deligável pelo gatilho (GTO);
 Transistor bipolar de potência;
 MOSFET de potência;
 Transistor bipolar de porta isolada (IGBT).
Exceto o diodo, todos os dispositivos retificadores são controláveis e
podem ter nomes diversos na literatura.

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 UNIDADE I – Capítulo 1

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 UNIDADE I – Capítulo 1

1.2 Circuitos com diodo e transistor

Exemplo 1: Disparo do diodo retificador

Calcule a corrente (I) de um circuito retificador

com tensão de 10 V e resistência de carga de 1
kΩ, com um diodo de silício polarizado
diretamente. Desenhe o circuito.
Resposta:
Um diodo de silício apresenta queda de tensão
de aproximadamente 0,7 V. Sendo assim temos
que:

V=10V, R= 1 kΩ e Vd=0,7V;
V = RI (Lei de Ohm);
então:

I=V/R
I=(10V- 0,7V)/1000Ω=0,0093A ou 9,3mA

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1.2 Circuitos com diodo e transistor
Exemplo 2: Sentido de condução do diodo retificador
Para o mesmos dados do Resposta: a) Exemplo de fixação 1,
pede-se:

a) o digrama unifilar do circuito,

b) a corrente para polarização reversa,
c) a tensão reversa,
d) o gráfico das tensões e correntes no diodo
e) justifique a resposta,.

Exemplo 2: Continuação
Resposta: b) I ≈ 0A
c) V= -10V
d)

e) A corrente reversa no diodo é da ordem de nA, ou seja, praticamente nula. Também

chamada de corrente de fuga, depende de aspectos físicos do material, como dopagem e
dimensões, e de fatores externos, entre eles a temperatura de trabalho. A tensão da fonte
está aplicada nos terminais do diodo, que funciona como uma chave aberta o qual deve
ter capacidade para suportar a tensão reversa; caso contrário, pode ocorrer um fenômeno
denominado avalanche, com valores de tensão zener que, em geral, causa a ruptura da
junção.

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 1.2 Circuitos com diodo e transistor
Os circuitos que convertem tensão CA em CC são chamados de retificadores. Sua função é
converter a tensão senoidal em pulsante, que, em seguida, é filtrada e eventualmente aplicada em
um regulador de tensão. O dispositivo utilizado para obter a retificação é o diodo de junção.

Fig. 12 – Retificador monofásico Fig. 13 – A) ½ onda; B) Onda

completa C) Onda completa com
capacitor

Exemplo 3: Retificador onda completa com TAP central

Frequência de saída Tensão de pico no
primário

Tensão de pico no
Cálculos secundário
Frequência de entrada

Valor médio ou CC
Valor rms
Tensão de entrada
Tensão após queda em cada diodo
de tensão no diodo

Fim

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1.2 Circuitos com diodo e transistor

Fig.14 – Circuito Retificador onda completa com TAP central

Fig.15 – Forma de onda - Retificador onda completa com TAP central

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 1.2 Circuitos com diodo e transistor

Fig.16 – Medições - Retificador onda completa com TAP central

Se temos um sistema que opera com uma tensão de
alimentação positiva de +5 V, podemos usar um
conversor CC-CC para converter +5 V em +15 V. Assim
teremos duas tensões de alimentação para o sistema:
+5 V e +15 V. Esses conversores CC-CC são
normalmente denominado reguladores chaveados.
Um conversor CC-CC, pode utilizar transistores
bipolares de junção ou FETs de potência. Um
regulador chaveado se enquadra na classe de
conversores CC-CC porque ele converte uma
tensão CC em outra, seja menor ou maior.

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1.3 Controle de chaves de potência

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1.4 Classificação de circuitos de EP

Os circuitos de eletrônica de potência podem ser classificados
em:

1. Retificadores a diodo

2. Conversores CC-CC (choppers CC)

3. Conversores CC-CA (inversores)

4. Conversores CA-CC (retificadores controlados)

5. Conversores CA-CA (controladores de tensão CA)

6. Chaves estáticas

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1.4 Classificação de circuitos de EP

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 1.5 Questões
Resolva os exercícios do Questionário 1

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