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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


CAMPUS DE CURITIBANOS
Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000
Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina

PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2020/1

INFORMAÇÕES GERAIS Horários


Código da Nome da disciplina Total de aulas Turmas Turmas Turmas
disciplina semestrais ofertadas Teóricas Práticas

Sexta-feira Sexta-feira
CNS7606 Química da Madeira 54 06553A 09:10h (2 aulas) 11:00h (1 aula)

REQUISITOS
CNS7114 – Química Geral e Orgâ nica

CURSO (S) PARA O QUAL (IS) A DISCIPLINA É OFERECIDA


Curso de Engenharia Florestal

EMENTA
Composiçã o química da madeira. Origem e classificaçã o dos componentes da madeira. Extrativos,
celulose, hemicelulose e lignina da madeira. Extraçã o e processamento de resinas e ó leos de
essências florestais. Combustã o, gaseificaçã o e carbonizaçã o da madeira. Obtençã o de celulose e
papel a partir da madeira.

OBJETIVOS
Objetivos Gerais: estudar aspectos químicos da madeira relacionados a sua composiçã o,
propriedades e transformaçõ es para instrumentalizar o estudante quanto a obtençã o de substâ ncias
de interesse como celulose, resinas, ó leos essências e produçã o de papel.

Objetivos Específicos:
- apresentar a composiçã o química da madeira;
- reconhecer seus componentes e suas propriedades;
- compreender as transformaçõ es envolvidas nos processos de modificaçã o da celulose e extrativos;
- discutir as aplicaçõ es da madeira como fonte de energia e na obtençã o de produtos nã o-
madeireiros;
- caracterizar a composiçã o de madeiras de diferentes origens pela determinaçã o da celulose,
lignina e extrativos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Composiçã o química da madeira.
1.1. Composiçã o elementar e macromolecular.
1.2. Ultraestrutura da madeira.
1.3. Substâ ncias macromoleculares secundá rias e de baixo peso molecular.

2. Reaçõ es químicas da madeira.


2.1. Açã o de ácidos, bases, sais, solventes e oxidantes;
2.2. Reaçõ es de hidrogenaçã o e esterificaçã o da madeira;
2.3. Degradaçã o da madeira.
Data:__/__/____ ___________________________________
Coordenador do Curso
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CAMPUS DE CURITIBANOS
Rod. Municipal Ulisses Gaboardi, km 3 – CEP 89.529-000
Fazenda Pessegueirinho – Curitibanos – Santa Catarina

3. Celulose, lignina e substâ ncias associadas.


3.1. Fontes, estruturas e propriedades.
3.2. Reaçõ es químicas da celulose e lignina;
3.3. Extrativos e resinas.
3.4. Noçõ es sobre obtençã o e caracterizaçã o de produtos nã o-madeireiros.
3.4. Obtençã o de polpa de celulose e papel.

4. Piró lise, gaseificaçã o e carbonizaçã o da madeira.

5. Aná lise química da madeira.


5.1. Preparo da madeira para aná lise química.
5.2. Determinaçã o do teor de extrativos através da solubilizaçã o em diferentes solventes.
5.3. Determinaçã o do teor de celulose, lignina e cinzas.

METODOLOGIA DE ENSINO / DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA


A disciplina será desenvolvida na forma de aulas expositivas, atividades com tutoria em sala e no
laborató rio. Materiais didá ticos e complementares serã o disponibilizados na plataforma Moodle.
A atividade de tutoria será aplicada dentro da proposta da aprendizagem baseada em problemas
(ABP). Para a aplicaçã o da metodologia, os estudantes serã o agrupados em equipes de até 6
pessoas e um problema será apresentado para resoluçã o. A resoluçã o do problema envolverá
atividades de pesquisa bibliográ fica e também determinaçõ es em laborató rio.

Atendimento extraclasse: o professor estará disponível para atendimento em sua sala nos seguintes
horá rios: quartas-feiras, 08:30h á s 12:00h.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
A avaliaçã o do desempenho dos alunos será realizada com a aplicaçã o de duas avaliaçõ es escritas de
cará ter individual, uma atividade e um relató rio sobre caracterizaçã o química da madeira.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a seis vírgula zero
(6,0), conforme o cálculo abaixo, e que tenha frequência, no mínimo, 75 % das atividades da
disciplina.

Para o cá lculo da média final a seguinte ponderaçã o entre as avaliaçõ es será considerada:

Média final = (média das notas das provas escritas x 0,5) + (nota atividade x 0,25) + (nota relatório x 0,25)

Os alunos que faltarem à (s) prova(s) deverã o proceder de acordo com a legislaçã o vigente na UFSC.

Recuperação:
Nã o haverá recuperaçã o final em disciplinas de cará ter prá tico que envolva atividade de laborató rio
ou clínica definidas pelo Colegiado, para as quais a possibilidade de nova avaliaçã o ficará a critério
do respectivo Colegiado, conforme previsto no Art. 70 da Resoluçã o n. 17/CUN/9730.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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D‘ALMEIDA, M. L. O. et al. Celulose. Sã o Paulo: SENAI-SP, 2013, 352p.

SHREVE, R. N.; BRINK JR., J. A. Indústria de processos químicos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1997, 717p.

VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química orgânica: estrutura e função. 4 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004, 1112p.

Bibliografia complementar
BIERMANN, C. J. Handbook of pulping and papermaking. 2. Ed . San Diego: Academic Press, 1996. 754
p.

MANO, E. B.; MENDES, L. C. A Natureza e os Polímeros. Sã o Paulo: Edgard Blucher, 2013. 404 p.

NENNEWITZ, I. et al. Manual de tecnologia da madeira. 2.ed. Sã o Paulo: Edgard Blucher, 2012. 354 p.

ROWELL, R. M. (Ed.). Handbook of wood chemistry and wood composites. 2nd ed. Boca Raton, FL: CRC
Press, 2013, 687 p.

SJOSTROM, E. Wood chemistry: fundamentals and applications. New York: Academic Press, 1993, 293
p.

OBSERVAÇÕES GERAIS
1) A freqü ê ncia à s aulas da disciplina é obrigató ria, ficando nela  reprovado o aluno que nã o comparecer, no mínimo, a 75% das
mesmas  (pará grafo 2º art. 69, Res. 017/Cun/97).
2) Ao aluno que nã o comparecer à s provas ou nã o apresentar trabalhos  no prazo estabelecido será atribuída nota 0 (zero), conforme
pará grafo 4º, art. 70, Res. 017/Cun/97.
3) Havendo discordâ ncia quanto ao valor atribuído à avaliaçã o, o aluno poderá formalizar pedido de revisã o de prova dentro do prazo
de prazo de 2 (DOIS) dias ú teis, contadas a partir da divulgaçã o do resultado.
4) O aluno que, por motivo de força maior e plenamente justificado,  deixar de realizar as provas previstas no plano de ensino deverá  
formalizar pedido de avaliaçã o à Diretoria Acadê mica, dentro do prazo de 3 (TRÊ S) dias ú teis,  recebendo provisoriamente a mençã o
I (caput, artigo 74, Res.  017/Cun/97). Cessado o motivo que impediu a realizaçã o da avaliaçã o, o  aluno, se autorizado pela Diretoria
Acadê mica, deverá fazê -la  quando, entã o, tratando-se de nota final, será encaminhada ao Departamento de Administraçã o Escolar -
DAE, pela Secretaria Acadê mica (pará grafo 1º, art. 74, Res. 017/Cun/97).Observaçã o: O julgamento do motivo que impediu a
realizaçã o de qualquer uma das provas nã o é do professor ministrante. No caso da  presente disciplina cabe à Diretoria Acadê mica
efetuar  o julgamento e, se assim entender, autorizar por escrito que o professor ministrante realize outra avaliaçã o. A avaliaçã o
substituta será efetuada em data e horá rio fixados pelo professor ministrante.
5) Prescreve o pará grafo 2º do art. 70 da Res. 017/Cun/97: O aluno com freqü ê ncia suficiente (FS) e mé dia das notas de  avaliaçõ es do
semestre entre 3,0 (trê s) e 5,5 (cinco vírgula cinco)  terá direito a uma nova avaliaçã o no final do semestre.
6) Prescreve o pará grafo 3º do artigo 71 da Res. 017/Cun/97: O aluno enquadrado no caso anterior (previsto pelo pará grafo 2º do art.
70) terá   sua nota final calculada atravé s da mé dia aritmé tica entre a mé dia das  notas das avaliaçõ es parciais e a nota obtida na
avaliaçã o  estabelecida no citado pará grafo.
7) Conforme o art. 59 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o artigo Art. 27. do decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999  as
instituiçõ es de ensino superior deverã o oferecer adaptaçõ es de provas e os apoios necessá rios, previamente solicitados pelo aluno
portador de deficiê ncia, inclusive tempo adicional para realizaçã o das provas, conforme as características da deficiê ncia. A pessoa
interessada na obtençã o do benefício, juntando prova de sua condiçã o, deverá requerê -lo junto à Diretoria Acadê mica, que
determinará as providê ncias a serem cumpridas.

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CRONOGRAMA
Semana Datas CONTEÚ DO (03 aulas)
01 06/03 Composiçã o elementar e macromolecular da madeira.
02 13/03 Ultraestrutura da madeira. Carboidratos e isomeria em compostos orgâ nicos.
03 20/03 Açã o de á cidos, bases, sais, solventes e oxidantes sobre a madeira. Reaçõ es de
hidrogenaçã o e esterificaçã o da madeira. Degradaçã o da madeira.
04 27/03 Noçõ es sobre polímeros e sua caracterizaçã o.
Hemicelulose: composiçã o e principais características.
05 03/04 Primeira avaliação escrita individual.
06 17/04 Fontes, estruturas e propriedades da celulose. Reaçõ es da celulose.
07 24/04 Fontes, estruturas e propriedades da lignina. Reaçõ es da lignina.
08 08/05 Extrativos e resinas; substâ ncias macromoleculares secundá rias (amidos/pectinas)
e de baixo peso molecular da madeira (fenó licos, terpenos, inorgâ nicas).
09 15/05 Obtençã o de polpa de celulose e papel.
Piró lise, gaseificaçã o e carbonizaçã o da madeira.
10 22/05 Segunda avaliação escrita individual.
Exposiçã o da metodologia EBP, formaçã o de equipes e Primeira reuniã o tutorial.
11 29/05 Segunda reuniã o tutorial com os grupos: discussã o dos métodos.
12 05/06 Preparo de amostras de madeira para aná lise química.
13 12/06 Determinaçã o de composiçã o de amostras de madeira: etapa 1
14 19/06 Determinaçã o de composiçã o de amostras de madeira: etapa 2
15 26/06 Dia não letivo: atividade nã o presencial (entrega de dados das amostras)
16 27/06 Determinaçã o de composiçã o de amostras de madeira: etapa 3
17 03/07 Terceira reuniã o tutorial com os grupos: elaboraçã o de relató rios.
18 10/07 Seminário de apresentação dos resultados e entrega de relatórios.

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Prof. Dr. JONI STOLBERG

Aprovado na Reuniã o do Colegiado do Curso em ___/___/___

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Chefe do Departamento de Ciências Naturais e Sociais

Data:__/__/____ ___________________________________
Coordenador do Curso

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