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O Aqueduto Da Carioca PDF
O Aqueduto Da Carioca PDF
Imagens do aqueduto
De aqueduto a viaduto
Conclusão
O que nos resta fazer hoje? Talvez uma recuperação ou um novo uso
da estrutura da Mãe D’Água (há um reservatório do século XIX, hoje mantido
pela CEDAE), no Silvestre, que, transformada em “museu da água”, em
“lugar de memória” – como a Mãe D’Água do antigo aqueduto das Águas
Livres de Lisboa – pudesse ajudar os habitantes da cidade a pensarem sobre
a nossa história de luta “contra a água” e “pela água”. Talvez, assim, os
Arcos da Lapa e os chafarizes se reencontrassem com os seus antigos
significados e nós pudéssemos nos reconciliar, ao menos em parte, com a
nossa história de cidade construída, para o bem e para o mal, também pela
mão do homem.
1
Uma primeira versão deste artigo foi apresentada no XII Encontro Regional de História da
ANPUH, no Rio de Janeiro, em 2006.
2
Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Paulicéia, 1991, p. 60.
3
SPIX, J. B., MARTIUS, C. Viagem pelo Brasil, 1817-1820. São Paulo: Edusp, Belo
Horizonte: Itatiaia, 1981.
4
No Prefácio de ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Livraria
Martins Fontes, 1992, p. 7.
5
Cf. DENIS, Rafael Cardoso. O Rio de Janeiro que se vê e que se tem: encontro da imagem
com a matéria. In: A paisagem carioca – catálogo. Rio de Janeiro: Rioarte, 2000.
6
ANDREATTA, Verena. Cidades quadradas, paraísos circulares: os planos urbanísticos do
Rio de Janeiro no século XIX. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
7
FERREZ, Gilberto. As primeiras telas paisagísticas da cidade. Revista do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, n. 17, 1969.
8
FERREZ, G. Op. cit., p. 232.
9
FERREZ, G. Op. cit., p. 221.
10
FERREZ, G. Op. cit., p. 224.
11
BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. São
Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 10.
12
A inscrição que existia no chafariz era em latim. Essa versão é de Padberg-Drenkpol,
citada em CORRÊA, Magalhães. Terra Carioca: fontes e chafarizes. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, 1939, p.59.
13
BACHELARD, G. Op. cit., p. 5.
14
BACHELARD, G. Op. cit., p. 13.
15
BACHELARD, G. Op. cit., p. 15.
16
FERREZ, Gilberto. Op., cit., p. 229.
17
MARIANO FILHO, José. Os três chafarizes de Mestre Valentim. Rio de Janeiro:
[Construtora Andrade Gutierrez], 1943, p. 60.
18
MARIANO FILHO, José. Op. cit.; CARVALHO, Anna Maria Fausto Monteiro. Mestre
Valentim. São Paulo: Cosac & Naify, 1999.
19
Tradução de José Mariano Filho, citada em CARVALHO, Anna Maria Fausto Monteiro.
Op., cit., p. 48.
20
Idem.
21
MOREIRA, Rafael. A capital como modelo: a circulação mundial das formas. In: Pavilhão
de Portugal. Exposição Mundial de Lisboa de 1998. Catálogo Oficial. Lisboa: Expo, 1998, p.
196.
22
Cf. SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. O Paço da cidade: biografia de um monumento.
In: CAVALCANTI, Lauro (org.). Paço imperial. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 1999, p. 76.
23
Idem.
24
NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. 2 ed. São Paulo: Ática,
1997, p. 60.
25
MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo:
Martins Fontes, 1998, p. 227.
26
MUMFORD, Lewis, Op. cit., p. 246.
27
Jornal O Paiz de 2 de setembro de 1896.
28
Idem.
29
Idem.
30
RYKWERT, Joseph. A sedução do lugar: a história e o futuro da cidade. São Paulo:
Martins Fontes, 2004, p. 7.
31
Para um estudo sobre o Carioca, ver SCHLEE, Mônica B., COELHO NETTO, Ana L.,
TAMMINGA, Kenneth. Mapeamento ambiental e paisagístico de bacias hidrográficas
urbanas: estudo de caso do Rio Carioca. In: COSTA, Lucia M. S. A. Rios e paisagens
urbanas em cidades brasileiras. Rio de Janeiro: Prourb, 2006.