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Considerando o art. 5º da Lei nº 9.933/1999 que determina às pessoas naturais e jurídicas que
atuem no mercado a obrigatoriedade da observância e do cumprimento dos atos normativos e
Regulamentos Técnicos expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro;
Considerando que é dever de todo fornecedor oferecer produtos seguros no mercado nacional,
cumprindo com as determinações da Lei no. 8.078, de 11 de setembro de 1990, independentemente
do atendimento integral aos requisitos mínimos estabelecidos pela autoridade regulamentadora, e
que a declaração da conformidade do fornecedor não afasta esta responsabilidade;
Considerando a Portaria Inmetro nº 164, de 05 de abril de 2012, que cientifica que os objetos
sujeitos à avaliação da conformidade, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE,
deverão ostentar, no ponto de venda, de forma claramente visível ao consumidor, a Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia - ENCE, publicada no Diário Oficial da União de 10 de abril
de 2012, seção 01, página 54 a 55;
Art. 3º Determinar que todo refrigerador, abrangido pelo Regulamento ora aprovado, deverá
ser fabricado, importado, distribuído e comercializado, de forma a não oferecer riscos que
comprometam a segurança do consumidor, independentemente do atendimento integral aos
requisitos estabelecidos neste Regulamento.
Art. 4º Determinar que as exigências do Regulamento ora aprovado não se aplicarão aos
refrigeradores que se destinem exclusivamente à exportação.
Art. 5º Determinar que o Regulamento ora aprovado deverá ser aplicado aos seguintes entes
da cadeia produtiva de refrigeradores, com as seguintes obrigações/responsabilidades:
§ 4º Caso um ente exerça mais de uma função na cadeia produtiva e de fornecimento, entre as
anteriormente listadas, suas responsabilidades serão acumuladas.
Art. 10. Determinar que as infrações ao disposto nesta Portaria deverão ser analisadas,
podendo ensejar as penalidades previstas na Lei nº 9.933/1999.
Parágrafo único. A fiscalização observará os prazos fixados nos artigos 14 e 15 desta Portaria.
Art. 11. Determinar que as ações de acompanhamento no mercado poderão ser realizadas
através de metodologias e amostragens diferentes das utilizadas para a declaração da conformidade
do fornecedor, mantidas as possibilidades de defesa e recurso, previstas na legislação específica.
Art. 12. Cientificar que caso o Inmetro identifique não conformidades nos produtos durante as
ações de acompanhamento no mercado, notificará o fornecedor detentor do registro, determinando a
necessidade de providências e respectivos prazos.
Parágrafo único. A notificação mencionada no caput não possui relação com o processo
administrativo decorrente da irregularidade constatada e não interferirá na aplicação de penalidades.
Art. 13. Determinar que, caso seja encontrada não conformidade considerada sistêmica ou de
risco potencial à saúde ou à segurança do consumidor ou ao meio ambiente, o Inmetro poderá
determinar, ao fornecedor detentor do registro, a retirada do produto do mercado, bem como
informar o fato aos órgãos de defesa do consumidor competentes.
Fl.4 da Portaria n° 577/Presi, de 18 /11 /2015
Art. 14. Determinar que, a partir de 12 (doze) meses, contados da data de publicação desta
Portaria, os fabricantes nacionais e importadores deverão fabricar ou importar, para o mercado
nacional, somente refrigeradores e assemelhados em conformidade com as disposições contidas
nesta Portaria e em seus Anexos.
Parágrafo único. A partir de 6 (seis) meses, contados do término do prazo fixado no caput, os
fabricantes e importadores deverão comercializar, no mercado nacional, somente refrigeradores e
assemelhados em conformidade com as disposições contidas nesta Portaria e em seus Anexos.
Art. 15. Determinar que, a partir de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação
desta Portaria, os estabelecimentos que exercerem atividade de distribuição ou de comércio deverão
vender, no mercado nacional, somente refrigeradores e assemelhados em conformidade com as
disposições contidas nesta Portaria e em seus Anexos.
Parágrafo único. A determinação contida no caput não deverá ser aplicável aos fabricantes e
importadores, que observarão os prazos fixados no artigo anterior.
Art. 16. Cientificar que, mesmo durante os prazos de adequação estabelecidos, os fabricantes
nacionais e importadores permanecerão responsáveis pela segurança dos refrigeradores e
assemelhados disponibilizados no mercado nacional e responderão por qualquer acidente ou
incidente com o consumidor, em função dos riscos oferecidos pelo produto.
Parágrafo único. A responsabilidade descrita no caput não terminará e nem será transferida
para o Organismo de Avaliação da Conformidade ou para o Inmetro, em qualquer hipótese, com o
vencimento dos prazos fixados nos artigos 14 e 15 desta Portaria.
Art. 17. Cientificar que a Consulta Pública que colheu contribuições da sociedade em geral
para a elaboração do Regulamento ora aprovado, foram divulgadas pela Portaria Inmetro nº 463, de
10 de setembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 12 de setembro de 2012, seção 01,
página 49, e pela Portaria Inmetro n.º 259, de 05 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da
União de 06 de junho de 2014, seção 01, página 74.
Art. 18. Revogar a Portaria Inmetro n.º 20, de 1 de fevereiro de 2006, no prazo de 36 (trinta e
seis) meses.
Art. 19. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ANEXO I
REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA
REFRIGERADORES E ASSEMELHADOS
1. OBJETIVO
Este Regulamento Técnico da Qualidade estabelece os requisitos obrigatórios para Refrigeradores e
Assemelhados a serem atendidos por toda cadeia fornecedora do produto no mercado nacional.
2. DEFINIÇÕES
2.8 Conservador
Aparelho destinado à conservação, predominantemente de alimentos, e, em geral, de produtos
orgânicos e inorgânicos termossensíveis, aos quais estejam vinculados prazos de validade e
premissas de emprego de boas práticas, fixadas oficialmente, para observância ao longo do ciclo de
vida.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
2.9 Congelador
Aparelho destinado ao congelamento de alimentos.
2.10 Combinado
Aparelho composto de conservador e congelador.
2.12 Refrigerador
Aparelho destinado, predominantemente a conservação de alimentos, e em geral, de produtos
orgânicos e inorgânicos, termossensíveis, aos quais estejam vinculados prazos de validade e
premissas de emprego de boas práticas, fixadas oficialmente, para observância o longo do ciclo de
vida, possuindo um compartimento de baixa temperatura e /ou fabricador de gelo.
3. REQUISITOS GERAIS
3.1 A proteção contra choque elétrico deve ser Classe I, Classe II ou Classe III.
3.2 O aparelho de refrigeração pode ser: estacionário ou fixo (aparelho fixo: aparelho de
embutir).
3.3 Deve ser atendida a Portaria Inmetro nº 10, de 25 de janeiro de 2010, que determina prazos
para fabricação, importação e comercialização de aparelhos eletrodomésticos e similares com classe
de isolação 0 e 01, devendo os mesmos estarem em conformidade com as demais classes previstas
nas normas técnicas da série IEC 60335.
b) O requisito 4.1 a) aplica-se para todas as posições do aparelho quando este é operado como
em utilização normal após abrir tampas e portas e remover partes destacáveis.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
4.3 Aquecimento
b) A corrente de fuga é medida por meio do circuito específico, entre qualquer pólo de
alimentação e as partes acessíveis metálicas ligadas à folha metálica, ela não deve exceder os
valores permitidos.
b) A operação de um sistema de degelo não deve afetar a isolação elétrica dos elementos de
aquecimento de degelo
f) Os aparelhos devem ser projetados de modo tal que a espuma não afete a isolação elétrica.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
A corrente de fuga do aparelho não deve ser excessiva e a tensão suportável deve ser adequada.
Quando aplicável, os aparelhos que incorporam circuitos alimentados por um transformador devem
ser construídos de modo que, no caso de curto-circuito que podem ocorrer em utilização normal,
não sobrevenham temperaturas excessivas no transformador ou em circuitos associados.
a) Os aparelhos devem ser projetados de modo que riscos de incêndio e danos mecânicos que
prejudiquem a segurança ou a proteção contra choque elétrico, em consequência de funcionamento
anormal ou descuido, sejam evitados tanto quanto o possível.
c) O aparelho não deve emitir chamas, metal fundido, gases tóxicos ou inflamáveis em
quantidades perigosas e as elevações de temperatura não devem ultrapassar os valores
especificados.
f) As condições de defeito são consideradas e, se necessário, aplicadas uma de cada vez. Todos
os defeitos consequentes são levados em consideração.
b) As partes móveis dos aparelhos devem, tanto quanto compatível com a utilização e
funcionamento do aparelho, ser dispostas ou protegidas de modo a proporcionar, em utilização
normal, proteção adequada contra lesões pessoais.
Os aparelhos devem ter resistência mecânica suficiente e ser construídos de modo a suportar as
solicitações suscetíveis de ocorrerem em utilização normal.
4.11 Construção
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
b) Os aparelhos estacionários devem ser providos de meios para assegurar o desligamento total
da alimentação.
d) Aparelhos para aquecimento de líquidos e aparelhos que causam vibração excessiva não
devem ser providos de pinos a serem introduzidos diretamente em tomadas.
e) Aparelhos previstos para serem ligados à rede de alimentação por meio de um plugue devem
ser projetados de modo que em utilização normal não haja risco de choque elétrico causado por
capacitores carregados ao serem tocados os pinos do plugue.
f) Os aparelhos devem ser construídos de modo que sua isolação elétrica não seja afetada pela
água que possa se condensar sobre superfícies frias ou pelo líquido que possa vazar de recipientes,
mangueiras, acoplamentos e peças similares do aparelho. Além disso, a isolação elétrica do
aparelho classe II e construção classe II não devem ser afetadas, mesmo no caso de ruptura de uma
mangueira ou vazamento de uma vedação. Termostatos, com exceção de suas partes termo
sensitivas, não devem estar em contato com o evaporador a menos que estejam adequadamente
protegidos contra a condensação em superfícies frias e contra o efeito da água formada durante o
processo de degelo.
h) Para aparelhos que possuem compartimentos aos quais o acesso é possível sem o auxílio de
uma ferramenta e que possam ser limpos em utilização normal, as ligações elétricas devem ser
dispostas de modo a não estarem sujeitas a tração, durante a limpeza.
i) Os aparelhos devem ser construídos de modo que partes como isolação, fiação interna,
enrolamentos, comutadores e anéis coletores não sejam expostos a óleo, graxa ou substâncias
similares. Entretanto, se a construção é tal que a isolação é exposta a substâncias tais como óleo ou
graxa, a substância deve ter propriedades isolantes adequadas de modo que a conformidade com
esta Norma não seja prejudicada.
k) Partes não destacáveis que proporcionam o grau necessário de proteção contra choques
elétricos, umidade ou contato com partes móveis devem ser fixadas de uma maneira confiável e
devem resistir a solicitações mecânicas que ocorrem em utilização normal.
l) Empunhaduras, botões rotativos, manoplas, alavancas e peças similares devem ser fixados
de maneira confiável, de modo a não se afrouxarem em utilização normal se esse afrouxamento
puder resultar em perigo. Se estas partes são utilizadas para indicar a posição de interruptores ou
componentes similares, não deve ser possível fixá-las incorretamente, se isto puder resultar em
perigo.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
temperatura superior ao valor especificado para empunhaduras que, em utilização normal são
seguradas somente por curtos períodos.
n) Os aparelhos não devem ter arestas cortantes ou irregulares, que possam vir a causar um
risco para o usuário, em utilização normal ou durante a manutenção pelo usuário, salvo aquelas
necessárias à função do aparelho ou do acessório.
o) Ganchos para armazenamento e dispositivos similares para enrolar cordões flexíveis devem
ser lisos e bem arredondados.
p) Carretéis de recolhimento automático de cordões devem ser construídos de maneira que não
danifiquem os contatos, os condutores ou a cobertura do cordão de alimentação.
r) Partes que conduzem corrente e outras partes metálicas, cuja corrosão possa resultar em
risco, devem ser resistentes à corrosão nas condições normais de utilização.
s) As correias de transmissão não devem ser consideradas como meio seguro de isolação
elétrica.
t) O contato direto entre partes vivas e isolação térmica deve ser evitado de forma efetiva,
salvo se o material não é corrosivo, não higroscópico e não combustível.
u) Madeira, algodão, seda, papel comum e material similar fibroso ou higroscópico não devem
ser utilizados como isolação, salvo quando impregnados.
w) Óleos contendo bifenila policlorada (PCB) não devem ser utilizados em aparelhos.
x) Elementos de aquecimento sem revestimento devem ser suportados de modo que, se eles
romperem, o condutor de aquecimento seja improvável de vir a entrar em contato com partes
metálicas aterradas ou partes metálicas acessíveis.
y) Outros aparelhos que não sejam de classe III devem ser construídos de modo que os
condutores de aquecimento deformados não possam vir a entrar em contato com partes metálicas
acessíveis.
z) Os aparelhos classe II com partes construção classe III devem ser projetados de modo que a
isolação entre partes operando em extrabaixa tensão de segurança e outras partes vivas estejam em
conformidade com os requisitos para isolação dupla ou isolação reforçada.
aa) Partes ligadas por impedor de proteção devem ser separadas por isolação dupla ou isolação
reforçada.
bb) Para aparelhos classe II ligados em utilização normal a redes de fornecimento de gás ou de
água, as partes metálicas ligadas condutivamente à tubulação de gás ou em contato com a água
devem ser separadas das partes vivas por isolação dupla ou por isolação reforçada.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
cc) Aparelhos classe II destinados a serem ligados permanentemente à fiação fixa devem ser
projetados de modo que o grau exigido de proteção contra acesso a choques elétricos seja mantido
após a instalação do aparelho.
dd) Partes de aparelhos classe II que servem como isolação suplementar ou isolação reforçada e
que possam ser omitidas durante a remontagem após a manutenção de rotina devem ser projetados
de modo a não permitir a montagem incorreta.
ff) A isolação suplementar e a isolação reforçada devem ser projetadas ou protegidas de modo
que a deposição de sujeira ou de poeira resultantes do desgaste de partes internas do aparelho não
reduza as distâncias de escoamento ou separação abaixo dos valores especificados em 4.19.
gg) Líquidos condutivos que são ou podem tornar-se acessíveis, em utilização normal, não
devem estar em contato direto com partes vivas. Para construções classe II, não devem estar em
contato direto com a isolação básica ou com a isolação reforçada.
hh) Eixos de botões rotativos, empunhaduras, alavancas e peças similares não devem ser partes
vivas a menos que o eixo não seja acessível quando a parte é removida.
ii) Empunhaduras, alavancas e botões rotativos, que em utilização normal são segurados ou
manuseados, não devem tornar-se vivos na eventual falha de uma isolação.
jj) As empunhaduras que são continuamente seguradas na mão devem ser construídas de modo
que, quando seguradas como em utilização normal, a mão do operador não seja suscetível de tocar
as partes metálicas, a menos que elas sejam separadas das partes vivas por isolação dupla ou por
isolação reforçada.
kk) Para aparelhos classe II, os capacitores não devem ser ligados a partes metálicas acessíveis e
seus invólucros, se forem de metal, devem ser separados das partes metálicas acessíveis por
isolação suplementar.
ll) Os capacitores não devem ser ligados entre os contatos de protetores térmicos.
nn) Os aparelhos operados a motor e os aparelhos compostos, que são destinados a movimentar-
se durante o seu funcionamento, devem ser providos de um interruptor para controlar o motor.
oo) Os interruptores de mercúrio devem ser montados de modo que sua cápsula de mercúrio não
possa sair fora de posição, ou ser disposto de maneira que, no caso de ruptura da cápsula o mercúrio
líquido ou sob forma de vapor não possa ser liberado, contaminando o ambiente.
pp) O impedor de proteção deve consistir de pelo menos dois componentes separados cuja
impedância é improvável de variar significativamente durante o tempo de vida do aparelho.
qq) Os aparelhos que podem ser ajustados para diferentes tensões devem ser construídos de
modo tal que a alteração acidental do ajuste seja improvável de ocorrer.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
rr) Os aparelhos não devem ter invólucro cuja forma e decoração seja tal que possam ser
tratados pelas crianças, como brinquedo.
ss) Os porta-lâmpadas devem ser fixados de forma que não fiquem frouxos em uso normal.
tt) Fabricadores de gelo e aparelhos incorporando fabricadores de gelo devem resistir à pressão
de água à qual possam estar submetidos em uso normal.
uu) Condutores isolados de aquecedores e suas emendas localizadas em contato integral, com a
isolação térmica devem ser protegidos contra a entrada de água.
vv) As portas e tampas de compartimentos em aparelhos com um espaço livre devem ser
capazes de serem abertos por dentro.
ww) Gavetas que são acessíveis somente após a abertura de uma porta ou tampa não deve conter
um espaço livre.
xx) Gavetas que são acessíveis sem a abertura de uma porta ou tampa e que contem um espaço
livre devem:
- ter uma abertura na parede traseira que tenha uma altura de 250 mm e uma largura de pelo menos
dois terços da largura interna da gaveta;
- ser capazes de serem abertas por dentro.
yy) Em aparelhos que contém compartimentos com um espaço livre, qualquer porta ou gaveta
que dê acesso a estes compartimentos não deve ser equipada com um trinco auto-trancável.
zz) Os meios de fixação para aparelhos fixos devem ter resistência mecânica adequada.
a) Os condutores da fiação interna devem ser protegidos de modo a não entrar em contato com
cantos pontiagudos, rebarbas, arestas cortantes ou partes móveis.
b) A buchas e isoladores cerâmicos similares sobre fios vivos devem ser fixados ou suportados
de modo que não possam mudar a sua posição e não podem ficar apoiados sobre arestas ou cantos
pontiagudos.
d) Os condutores nus internos devem ser rígidos e fixados de modo que, em utilização normal,
as distâncias de escoamento e distâncias de separação não possam ser reduzidas abaixo dos valores
especificados em 4.18 a).
f) Quando são utilizadas luvas como isolação suplementar sobre a fiação interna, elas devem
ser mantidas em posição por meios eficazes.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
g) Os condutores identificados pela combinação das cores verde e amarelo somente devem ser
utilizados para condutores de aterramento.
i) Os condutores encordoados não podem ser consolidados por solda a estanho/chumbo onde
estejam submetidos à pressão de contato, salvo se o dispositivo de fixação for projetado de modo a
eliminar todo e qualquer risco de mau contato devido ao escoamento a frio da solda (deformação
plástica).
4.13 Componentes
− Compressor;
− Termostato (eletrônico ou mecânico);
− Interruptor;
− Fusível;
− Protetor térmico;
− Capacitores;
− Válvula de água;
− Timer eletromecânico;
− Soquete de lâmpadas;
− Cabo e plugue de alimentação.
Nota:
1) No caso de fornecedores que não possuírem o certificado dos componentes estes devem ser
ensaiados no próprio produto.
c) Os aparelhos não podem ser providos de: interruptores ou controles automáticos em cordões
flexíveis; dispositivos que, em caso de defeito no aparelho, provocam a operação do dispositivo de
proteção da instalação fixa; ou protetores térmicos que possam ser restabelecidos por operação de
soldagem.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
g) Os motores ligados à rede de alimentação e cuja isolação básica é inadequada para a tensão
nominal do aparelho devem estar em conformidade com os requisitos do Anexo F da Norma IEC
60335-1.
h) Os protetores térmicos que são utilizados para o aparelho são ensaiados nas condições
especificadas no item 4.3, mas com material têxtil seco devem ser não auto-religáveis.
j) Os compressores devem ser certificados pela IEC 60335-2-34 abrangido nas tensões
nominais do Brasil.
a) Aparelhos que não sejam destinados à ligação permanente à instalação fixa devem ser
dotados de um dos meios para ligação à alimentação indicados na Norma IEC 60335-1.
b) Outros aparelhos que não sejam aparelhos estacionários para alimentação múltipla não
podem ser dotados de mais de um meio de ligação à alimentação. Os aparelhos estacionários com
alimentação múltipla podem ser dotados de mais de um meio de ligação, desde que os respectivos
circuitos sejam adequadamente isolados um do outro.
d) Para aparelhos com uma corrente nominal não superior a 16 A, as entradas de cabos e de
eletrodutos devem ser adequadas para cabos e eletrodutos tendo um diâmetro externo máximo
conforme indicado na Norma IEC 60335-1.
e) Os cordões de alimentação devem ser montados no aparelho por um dos seguintes métodos:
Ligação tipo X, tipo Y ou tipo Z.
g) Cordões de alimentação não devem ser inferiores aos valores definidos nas normas
pertinentes a cada tipo.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
h) Os condutores de cordões de alimentação devem ter uma seção nominal não inferior àquela
indicada na Norma IEC 60335-1.
i) Os cordões de alimentação não devem estar em contato com pontas ou bordas cortantes do
aparelho.
j) O cordão de alimentação de aparelhos classe I deve ter uma veia verde e amarela que é
ligada ao terminal de aterramento do aparelho e ao contato de aterramento do plugue.
m) Os orifícios de entrada devem ser providos com uma bucha ou devem ser construídos de
modo tal que a cobertura do cordão de alimentação possa ser introduzida sem risco de dano.
n) As buchas de entrada devem atender os requisitos exigidos pela Norma IEC 60335-1.
s) Para ligações tipo Y e ligações tipo Z, a ancoragem do cordão deve ser adequada.
t) As ancoragens de cordão devem ser dispostas de modo que somente sejam acessíveis
com a ajuda de uma ferramenta, ou ser projetadas de modo que o cordão somente possa ser
instalado com a ajuda de uma ferramenta.
u) Para ligação tipo X, não devem ser utilizados prensa-cabos como ancoragem de cordão
em aparelhos portáteis. Nó atado com o próprio cordão ou fixação do cordão por amarração não são
permitidos.
w) O espaço para a ligação dos cabos de alimentação com a fiação fixa ou para a ligação do
cordão de alimentação previsto para ligação tipo X deve ser projetado de tal modo que permita a
ligação dos terminais e o encaixe de tampas sem danificar os condutores.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
z) Cordões de interligação destacáveis não devem ser dotados de meios para ligação tais que
partes metálicas acessíveis estejam vivas quando a ligação é desfeita, devido ao desacoplamento de
um dos meios de ligação.
aa) Cordões de interligação não devem ser destacáveis sem o auxílio de uma ferramenta se a
conformidade com esta Norma for prejudicada quando eles forem desligados.
bb) As partes e as peças destinadas à condução de energia elétrica não deverão conter ligas
ferrosas.
a) Aparelhos com ligação tipo X e aparelhos para ligação à fiação fixa devem ser dotados de
terminais em que a ligação é feita por meio de parafusos, porcas ou dispositivos igualmente
eficazes.
b) Para aparelhos com ligação tipo X, as ligações soldadas podem ser utilizadas para ligação de
condutores externos, desde que o condutor seja posicionado ou fixado de modo tal que sua
manutenção na posição não dependa somente da solda.
c) Terminais para ligação tipo X e terminais para a ligação à fiação fixa devem permitir a
ligação de condutores com seção nominal conforme indicado na norma IEC 60335-1.
d) Terminais para cordão de alimentação devem ser adequados para sua finalidade.
e) Os terminais para ligação tipo X e aqueles para ligação à fiação fixa devem ser fixados de
modo que quando os meios de fixação sejam apertados ou desapertados as distâncias de escoamento
e separação não sejam reduzidas e a fiação interna não seja submetida a esforços.
f) Os terminais para ligação tipo X e terminais para ligação à fiação fixa devem ser projetados
de modo que fixem o condutor entre superfícies metálicas com pressão de contato suficiente e sem
danos para o condutor.
h) Os terminais do tipo pilar devem ser projetados e posicionados de modo que a extremidade
de um condutor introduzida no furo seja visível ou possa passar além do furo rosqueado.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
i) Os terminais, incluindo o terminal de aterramento, para a ligação à fiação fixa devem estar
posicionados próximos uns dos outros.
j) Os terminais para ligação tipo X devem ser acessíveis após a remoção de uma tampa ou de
uma parte do invólucro.
k) Terminais devem somente ser acessíveis após a remoção de uma parte não destacável.
l) Os terminais para ligação tipo X devem ser posicionados ou protegidos de modo que no caso
de um fio de um condutor encordoado escapar quando da instalação dos condutores, não haja risco
de contato acidental entre partes vivas e partes metálicas acessíveis.
a) As partes metálicas acessíveis de aparelhos classe I que podem tornar-se vivas no caso de
uma falha da isolação, devem ser permanente e seguramente ligadas a um terminal de aterramento
no interior do aparelho, ou a um contato de aterramento do dispositivo de entrada de aparelho. Os
aparelhos classe II não devem ter meio para aterramento.
c) Se uma parte destacável é ligada a outra parte do aparelho e tem ligação de terra, esta
ligação deve ser feita antes de as ligações de corrente serem estabelecidas ao serem colocadas à
parte em oposição; as ligações de corrente devem ser desconectadas antes da ligação de terra ser
rompida ao ser retirada a parte.
f) As trilhas condutivas de placas de circuito impresso não devem ser utilizadas para prover
continuidade de aterramento em aparelhos manuais. Elas podem ser utilizadas para prover
continuidade de aterramento em outros aparelhos, se ao menos duas trilhas com pontos de solda
independentes forem utilizadas.
b) As ligações elétricas devem ser projetadas de modo que a pressão de contato não seja
transmitida através de material isolante sujeito à contração ou distorção, salvo se houver
elasticidade suficiente nas partes metálicas para compensar qualquer possível contração ou
distorção do material isolante.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
c) Parafusos com rosca soberba e auto-atarraxantes não podem ser utilizados para ligação de
partes condutoras de corrente, somente devem ser utilizados nos casos específicos permitidos pela
Norma IEC 60335-1.
d) Parafusos e porcas que fazem uma ligação mecânica entre partes diferentes do aparelho
devem ser protegidas contra afrouxamento se eles também fazem ligações elétricas ou
proporcionam continuidade de aterramento.
b) A distância através da isolação entre partes metálicas para tensões de trabalho até 250 V
inclusive, não deve ser menor do que 1 mm, se tais partes estão separadas por isolação suplementar,
e não deve ser menor que 2 mm, se estão separadas por isolação reforçada.
a) As partes externas de material não metálico, partes de material isolante que sustentam partes
vivas, incluindo ligações e partes de material termoplástico proporcionando isolação suplementar ou
isolação reforçada, cuja deterioração possa prejudicar a conformidade do aparelho com este
Regulamento, devem ser suficientemente resistentes ao calor.
c) Material isolante através do qual um caminho de trilhamento pode ocorrer deve ser
adequadamente resistente ao trilhamento, levando-se em consideração a severidade das condições
de serviço.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
b) Nome, razão social e identificação fiscal (CNPJ ou CPF) do fornecedor detentor do Registro;
f) País de origem, não sendo aceitas designações através de blocos econômicos, nem indicações
por bandeiras de países, somente na embalagem;
− símbolo conforme o indicado na norma de referência, somente para aparelhos classe II;
− número IP de acordo com o grau de proteção contra penetração de água, quando superior a
IPX0;
− potência de degelo, em watts, se for maior que a potência correspondente à potência
nominal;
− potência nominal máxima das lâmpadas, em watts (quando lâmpadas Led, somente se possuir
rosca para conexão à soquete e possibilitar a troca pelo usuário);
− massa total do refrigerante.
5.3 Os aparelhos para um sistema refrigerante baseado na mistura de refrigerantes devem ser
marcados com:
− O nome químico e a proporção nominal de cada um dos componentes;
− A fórmula química e a proporção nominal de cada um dos componentes;
− O número do refrigerante e a proporção nominal de cada um dos componentes;
− O número do refrigerante misturado.
5.4 Os aparelhos devem ser marcados com o nome químico ou número do refrigerante do
componente principal do gás expansor de isolação.
5.5 Para aparelhos tipo compressão, a potência de degelo em watts deve ser marcada
separadamente se a corrente correspondente à potência de degelo é maior que a corrente nominal do
aparelho.
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ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
5.6 Os aparelhos que têm uma faixa de valores nominais e podem ser operados sem ajuste ao
longo da faixa, devem ser marcados com os limites inferior e superior da faixa separados por hífen.
5.7 Os aparelhos com diferentes valores nominais e que precisam ser regulados para utilização em
um determinado valor, pelo usuário ou instalador, devem ser marcados com os diferentes valores
separados por uma barra oblíqua.
5.8 Aparelhos devem pertencer a uma ou mais classes climáticas e devem ser classificados como
“T” (Tropical).
5.9 Para aparelhos projetados para incorporar fabricadores de gelo, as instruções devem incluir os
tipos dos fabricadores de gelo que podem ser incorporados.
5.11 Aparelhos estacionários para alimentação múltipla devem ter uma marcação de advertência
quanto ao desligamento das alimentações antes do acesso aos terminais.
5.12 As instruções para fabricadores de gelo destinados a serem conectados à alimentação de água
devem declarar:
5.14 A mínima pressão de entrada de água permissível, em pascal ou bar, caso isto seja necessário
para o funcionamento correto do aparelho.
5.16 Os aparelhos que possuem mais de uma tensão nominal ou uma faixa de tensões nominais
devem ser marcados adequadamente com essas informações.
5.17 Se um aparelho pode ser ajustado para diferentes tensões nominais, a tensão à qual o aparelho
é ajustado deve ser claramente perceptível.
5.18 Para aparelhos marcados com mais de uma tensão nominal ou com mais de uma faixa de
tensão nominal, a potência nominal para cada uma destas tensões ou faixas deve ser marcada.
5.19 Os aparelhos a serem ligados a mais do que dois condutores de alimentação e os aparelhos
para alimentação múltipla devem ser fornecidos com um esquema de ligação fixado ao aparelho,
salvo se o modo correto de ligação for óbvio.
5.20 As chaves cuja operação possa causar riscos devem ser marcadas ou posicionadas de modo a
indicar qual parte do aparelho elas controlam.
16
ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
5.22 Controles destinados a serem ajustados durante a instalação ou em utilização normal devem
ter uma indicação para o sentido de ajuste.
5.23 Caso um aparelho estacionário não seja fornecido com meios para desligamento da
alimentação, as instruções devem especificar que tais meios para desligamento devem ser
incorporados à fiação fixa de acordo com as regras de instalação.
5.24 Caso a isolação dos condutores de alimentação de um aparelho, projetado para ser
permanentemente ligado à fiação fixa, possa entrar em contato com partes que têm uma grande
elevação de temperatura, as instruções devem especificar que o aparelho deve ser ligado por meio
de condutores com característica de temperatura apropriada.
5.25 As instruções para aparelhos embutidos devem incluir informações claras relacionadas às
dimensões e ligações necessárias ao aparelho.
5.27 As instruções e outros textos exigidos devem ser redigidos no idioma oficial do país no qual o
aparelho será comercializado.
6.1 As instruções de utilização devem ser fornecidas com o aparelho, de modo que ele possa ser
utilizado com segurança, incluindo informações referentes à massa de material seco para o qual o
aparelho é projetado e alertas para os perigos potenciais presentes quando do funcionamento de
extratores por compressão.
6.2 As instruções e outros textos exigidos por este Regulamento devem ser redigidos no idioma
oficial do país.
17
ANEXO I DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
IEC 62.552:2007 + Ed. Household refrigerating appliances - Characteristics and test methods
1.0
A.2 DEFINIÇÕES
Aplicam-se as definições conforme item 2 deste Regulamento.
No caso do produto não dispor de meios de ajuste que possibilite a obtenção de temperatura dentro
da faixa de temperatura especificada, o consumo de energia será aquele obtido para uma
temperatura imediatamente inferior e mais próxima da nominal.
A.3.4 INSTRUMENTAÇÃO
No item instrumentação da Norma, não deve ser considerada a medição e o registro do ponto de
orvalho e sua classe de exatidão. Nesta questão, deverá ser adotado o texto abaixo:
“A umidade relativa dever ser determinada através do uso de carta psicrométrica e de leituras de
bulbo seco e bulbo úmido realizado através de instrumentação com classe de exatidão de 0,6K, ou
através de instrumentação específica com exatidão de 2% UR.
+
=Vr
AV (f.Vc
)
Onde:
Vr = volume do compartimento refrigerador (em litros)
Vc = volume do compartimento congelador ou de sua seção segundo temperatura de
classificação (em litros)
f = valor equivalente a classificação de cada compartimento e definido conforme Tabela II
Compartimento f
1 estrela 1,41
2 estrelas 1,63
3 estrelas 1,85
20
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
1. OBJETIVO
2. SIGLAS
Para fins deste RAC, são adotadas as siglas a seguir, complementadas pelas siglas contidas nos
documentos complementares citados no item 3 deste RAC:
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3.1 Para fins deste RAC, são adotados os seguintes documentos complementares.
Portaria Inmetro n.º 335, Dispõe sobre as informações obrigatórias para os dispositivos elétricos
de 29 de agosto de 2011 de baixa tensão.
e substitutivas
Portaria Inmetro n.º 164, Cientificar que os objetos sujeitos à avaliação da conformidade, no
de 05 de abril de 2012 e âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), deverão
substitutivas ostentar, no ponto de venda, de forma claramente visível ao
1
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
consumidor, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE.
Portaria Inmetro nº 640, Aprova o aperfeiçoamento dos Requisitos de Avaliação da
de 30 de novembro de Conformidade da Qualidade para Fios, Cabos e Cordões Flexíveis
2012 e substitutivas Elétricos.
ABNT NBR IEC Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código
60529:2005 IP)
ABNT NBR NM 60335- Segurança de aparelhos eletrodomésticos e similares. Parte 1 -
1:2010 Requisitos gerais
Cabos isolados com policloreto de vinila para tensões nominais até
ABNT NBR NM 247-1
450/750 V, inclusive – Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60227-1, MOD)
IEC TR 60083:2009 Plugs and socket-outlets for domestic and similar general use
IEC 60335-1:2010 + Household and similar electrical appliances - Safety - Part 1: General
A1:2013 requirements
IEC 60335-2-24:2010 + Safety of household and similar electrical appliances - Part 2-24:
A1:2012 Particular requirements for refrigerating appliances, ice-cream
appliances and ice-makers
IEC 60335-2-34:2012 Safety of household and similar electrical appliances - Part 2-34:
Particular requirements for motor-compressors
IEC 62.552:2007 + Ed. Household refrigerating appliances - Characteristics and test methods
1.0
3.2 Devem ser adotadas, desde que compatíveis, as referências normativas mais recentes
vigentes à publicação deste RAC. Caso sejam publicadas novas edições, inclusões ou alterações, o
prazo para a adoção destas é de 36 (trinta e seis) meses ou o prazo de adequação da própria norma,
devendo ser adotado o maior desses dois prazos. Passado o prazo de adequação, todos os ensaios
deverão atender a versão vigente.
3.3 No decorrer do prazo de adequação referenciado acima, o Inmetro analisará o teor das
mudanças e caso considere que estas não atendem ao objetivo da regulamentação, poderá
2
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
determinar a manutenção dos requisitos vigentes, consensado com os setores envolvidos na
elaboração e publicação da norma.
3.4 Se houver norma publicada ABNT NBR ou ABNT NBR NM (norma harmonizada no
Mercosul) ou ABNT NBR IEC (norma idêntica à norma da IEC) ou ABNT NBR NM IEC (norma
harmonizada no Mercosul e idêntica à norma IEC), a norma ABNT NBR deve ser usada e deve
prevalecer sobre a norma publicada pela IEC, desde que o requisito no item 3.2 seja respeitado.
4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, é adotada a definição a seguir, complementada pelas definições contidas nos
documentos complementares citados no item 3 e no Regulamento Técnico da Qualidade para
Refrigeradores e Assemelhados.
4.1 Família
Tabela 1 – Famílias
FRIGOBARES / REFRIGERADORES
REFRIGERADORES FROST-FREE
COMBINADOS
COMBINADOS FROST-FREE / SIDE BY SIDE /
FRENCH DOOR
CONGELADORES HORIZONTAIS
CONGELADORES VERTICAIS
CONGELADORES VERTICAIS FROST-FREE
Nota:
1) Novas famílias poderão ser criadas à medida que os produtos abordados não estejam
adequadamente representados pelas atuais. Tal medida poderá ser implementada e será
vinculada a um número mínimo de produtos que venham a possibilitar a definição de
consumo padrão para a categoria, e que venham a traduzir em uma tendência real destes
produtos.
2) Tamanho, tensão e marca não são características para definir família. Modelos cujos
princípios funcionais e de construção mecânica e elétrica são semelhantes e que possuem o
mesmo volume útil (volume de armazenamento) e os mesmos resultados de desempenho,
diferenciando-se apenas em suas características de design e acabamento, são considerados
versões de modelos, sendo declarados numa mesma PET.
3
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
5. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
“6.1.1 Solicitação do Registro O fornecedor deve anexar no sistema informatizado do Inmetro, além
dos documentos descritos no RGDF Produtos, os seguintes:
b) Planilhas de Especificações Técnicas – PET, por modelo, conforme Anexo C deste RAC;
c) Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE, por modelo, conforme Anexo III.” (N.R.)
(Redação alterada pela Portaria INMETRO número 258 - de 06/08/2020)
6.1.1.1 Na Solicitação da Concessão de Registro, o modelo deve ser notado, no Sistema Orquestra,
da seguinte forma:
4
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
Os critérios para tratamento de não conformidades estão estabelecidos no RGDF Produtos e no
Anexo A deste RAC.
6.1.4.1 Os critérios para a concessão do registro devem cumprir o estabelecido no RGDF Produtos e
neste RAC.
(Excluído pela Portaria INMETRO número 258 - de 06/08/2020)
A Manutenção do Registro deve ser realizada conforme estabelecido no RGDF Produtos a cada 12
(doze) meses e inclui a análise dos documentos, conforme descrito no item 6.1.1 deste RAC.
Nota: O fornecedor deve apresentar a atualização dos documentos listados no subitem 6.1.1 a) e b)
deste RAC, bem como no RGDF Produtos.
7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os demais critérios para o uso do Selo de Identificação da Conformidade devem seguir os requisitos
estabelecidos no RGDF Produtos e no Anexo III desta Portaria.
11 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO
Os critérios para o uso de laboratório de ensaio devem seguir os requisitos estabelecidos no RGDF
Produtos e no Anexo A deste RAC.
13 PENALIDADES
14 DENÚNCIAS
Os critérios para o caso de denúncias devem seguir os requisitos estabelecidos no RGDF Produtos.
15 PENALIDADES
6
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
Os critérios para aplicação de penalidades devem seguir os requisitos estabelecidos no RGDF
Produtos.
7
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
ANEXO A
Ensaios e Verificações
Procedimento
Item do
Ensaio/Verificação Base
RTQ Item
Normativa
5 Marcações e instruções 7
4.1 Proteção contra o acesso às partes vivas 8
4.2 Potência e corrente absorvida 10
4.3 Aquecimento 11
Corrente de fuga e tensão suportável na
4.4 13
temperatura de operação
4.5 Resistência à umidade 15
4.6 Corrente de fuga e tensão suportável 16
Proteção contra sobrecarga de transformadores e
4.7 17
circuitos associados
4.8 Funcionamento em operação anormal 19
4.9 Estabilidade e riscos mecânicos 20
4.10 Resistência mecânica IEC 60335-1 21
4.11 Construção e 22
4.12 Fiação interna IEC 60335-2-24 23
4.13 Componentes 24
4.14 Ligação de alimentação e cordões flexíveis internos 25
4.15 Terminais para condutores externos 26
4.16 Disposição para aterramento 27
4.17 Parafusos e conexões 28
Distâncias de escoamento, distâncias de separação
4.18 29
e isolação sólida
4.19 Resistência ao calor e ao fogo 30
4.20 Resistência ao enferrujamento 31
Teste rotor-bloqueado de motores utilizados na Anexo
4.21
ventilação AA
8
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
Item do Procedimento
Ensaio/Verificação
RTQ Base Normativa
IEC 62552 Ed. 1.0
Procedimentos para ensaios para avaliação de
+
Anexo A desempenho (Classificação, consumo de energia e
complemento de
eficiência energética)
metodologia de ensaios
A.1.2 Para esta etapa, os ensaios de desempenho poderão ser realizados em laboratório de 1ª parte
acreditado. Os ensaios de segurança deverão ser realizados exclusivamente em laboratório de 3ª
parte acreditado.
A.1.4 Cabe ao fornecedor, que não possuir laboratório de 1ª parte acreditado, o envio dos modelos
da família ao laboratório de 3ª parte acreditado, inclusive, providenciando os documentos
necessários para ensaios, conforme descrito no Anexo B deste RAC.
A.1.5 A amostragem, por família, deve seguir conforme a Tabela A.3, devendo a coleta ser
realizada na expedição/estoque do fornecedor.
Nº de amostras por
Item 4 do RTQ (Segurança)
modelo da família
7, 10, 31
1
8.1, 8.2, 11, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 21, 22,
23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, Anexo AA
todos os modelos da
Item 7 do RTQ (Desempenho)
família
9
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
A.1.6 O valor de consumo de energia medido deverá ser declarado na PET, na Tabela de EE e na
ENCE.
A.1.7 O relatório de ensaio, no item conclusão, deve especificar a conformidade do modelo aos
requisitos deste RAC, por meio dos termos “conforme” ou “não conforme”, tendo em vista o
atendimento ou não a todos os ensaios previstos.
A.2.1 Anualmente, como forma de verificar a manutenção das características dos modelos da
família registrada, refrigeradores ou assemelhados deverão ser submetidos aos ensaios de
desempenho e de segurança.
A.2.2 Todos os ensaios de desempenho e segurança deverão ser realizados exclusivamente por
laboratórios de 3ª parte acreditados.
A.2.3 Para a etapa de avaliação de manutenção da conformidade do produto serão realizados todos
os ensaios conforme previsto na Tabela A.3 deste Anexo.
A.2.5 Para o ensaio de segurança e desempenho diferentes modelos deverão ser coletados nas
avaliações de manutenção, podendo haver repetição quando não houver novos modelos.
A.2.6 A coleta será realizada na expedição/estoque do fornecedor, desde que a nota fiscal já tenha
sido emitida, centros de distribuição ou no comércio. A amostra a ser ensaiada deve ter sido
fabricada após a concessão do registro.
A.2.7 Para atender aos ensaios de desempenho e segurança deve-se observar a Tabela A.4 abaixo:
Nº de
amostras por
Item 4 do RTQ (Segurança)
modelo da
família
7, 10, 31
1
8.1, 8.2, 11, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 24,
25, 26, 27, 28, 29, 30, Anexo AA
10
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
A.2.8 A amostra deverá ser aprovada no ensaio de classificação e o valor de consumo de energia
medido no laboratório de 3ª parte acreditado deverá ser de no máximo 7,5% superior ao valor
declarado na ENCE.
A.2.9 Para esta etapa o fornecedor deve encaminhar e providenciar os documentos necessários
para o início dos ensaios, conforme Anexo B deste RAC.
A.2.10 Ficará sob a responsabilidade do fornecedor o transporte das amostras para o laboratório de
3ª parte acreditado.
A.2.11 O relatório de ensaio, no item conclusão, deve especificar a conformidade do modelo aos
requisitos deste RAC, por meio dos termos “conforme” ou “não conforme”, tendo em vista o
atendimento ou não a todos os ensaios previstos.
11
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
ANEXO B
Documentos necessários e demais exigências para a realização dos ensaios
12
ANEXO II DA PORTARIA INMETRO Nº 577/ 2015
ANEXO C
MODELO DE PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
PET
PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM
REFRIGERADORES E ASSEMELHADOS DATA APROV ORIGEM:
13/10/2015 08/10/2013
PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
01 IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome:
Fone:
Razão Social:
Fax:
Endereço:
E-mail:
Nome e endereço da planta fabril:
Fluido Tipo
refrigerante Quantidade (g)
Classificação do congelador 3 estrelas 2 estrelas 1 estrela
3 estrelas 2 estrelas 1 estrela refrigerador total
Volume interno (l )
13
ANEXO III DA PORTARIA INMETRO Nº 577/2015
ANEXO III
SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE
1 Objetivo
Padronizar o formato e aplicação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE a ser
aposta em refrigeradores e assemelhados.
2 Condições específicas
2.1 Etiqueta
2.1.1 A etiqueta deve ser colada inteiramente no próprio aparelho, na parte frontal, exceto para
modelos cujas configurações tornem a aplicação neste local impraticável; nestes casos, a etiqueta
poderá ser aplicada em outros locais, a critério do fornecedor, de forma que seja totalmente visível
ao consumidor.
2.1.4 A etiqueta deve ser impressa em fundo branco e cor do texto em preto. As faixas de
eficiência serão coloridas, obedecendo ao padrão CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto),
conforme abaixo:
1
ANEXO III DA PORTARIA INMETRO Nº 577/2015
Figura 1 – Figura 2 –
Formato e dimensões da ENCE para Frigobares, Formato e dimensões da ENCE para
Refrigeradores, Refrigeradores Frost-Free, Congeladores Horizontais, Congeladores
Combinados, Combinados Frost-Free, French Door e Verticais e Congeladores Verticais Frost-
Side-by-Side Free
As classes de eficiência energética de cada modelo são representadas pelas letras de A a E, cujos os
níveis de eficiência serão estabelecidos através de Portarias Inmetro e/ou Portarias Interministeriais.
Nota: é facultado ao Inmetro realizar periodicamente a revisão dos níveis de eficiência por meio de
publicação de Portaria específica.