Você está na página 1de 18

DANIELLE DOS SANTOS COSTA

A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NO AMBIENTE DE


TRABALHO

ILHÉUS

2020
DANIELLE DOS SANTOS COSTA

A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NO AMBIENTE DE


TRABALHO

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


de produção da Instituição União Metropolitana
de Educação e Cultura UNIME

Orientador: Diego Costa

ILHÉUS

2020
1.1 O PROBLEMA
De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8 em cada 10 pessoas
vão ter problemas de coluna em algum momento da vida.
Portanto buscou-se reunir dados/informações com o propósito de responder
ao seguinte problema de pesquisa: De que forma a aplicação de um sistema
ergonômico auxilia no desempenho produtivo?
2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


O presente instrumento tem como objetivo apresentar de forma geral a
importância da ergonomia no ambiente de produtivo e seus benefícios.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Definir segurança do trabalho e ergonomia;
 Expor as principais normas que regem a ergonomia em ambientes
produtivos;
 Compreender a importância e benefícios da ergonomia na qualidade
de vida dos colaboradores
3 JUSTIFICATIVA
As mudanças no trabalho provocadas pelos avanços tecnológicos deram aos
empregadores um novo olhar sobre a análise das pessoas e seu ambiente de
trabalho, em busca de melhorias de produtividade e qualidade de produtos e
serviços, buscando atender essas exigências as empresas se modernizaram
investindo na implementação da ergonomia. Com as inovações no ambiente de
trabalho vem ocasionando mudança no paradigma laboral levando uma revisão da
relação homem-máquina.
De acordo a Norma Regulamentadora a NR17 é fundamental que toda
empresa deva se conscientizar da importância da ergonomia pois as estatísticas de
acidentes e doenças nos ambientes laborais retratam a necessidade de
intensificação do conhecimento da mesma.
Diante do exposto essa pesquisa de trabalho se justifica, pois, a consecução
de uma análise ergonômica criteriosa no ambiente de trabalho possa identificar
problemas, solucioná-los e ainda efetuar mudança significativa no cotidiano laboral.
Este estudo tem como escopo propiciará a academia a aplicação da temática
supracitada a ser aprofundada no referencial teórico.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

4.1SEGURANÇA DO TRABALHO
A segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacional,
medica e psicológica utilizado para prevenir acidentes e para que sejam eliminadas
condições insegura do ambiente. Para SILVA (2011)“conjunto de medidas que são
adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem
como proteger a integridade e a capacidade laboral”.
Falar em segurança implica abordar aspectos referentes à higiene e à saúde
do trabalhador, envolvendo medicina, meio ambiente, aspectos jurídicos e
ergonomia, ou seja, a segurança requer uma ação holística.

É necessário investimentos que “visem ações de caráter técnico,


educacional, médico, psicológico e motivacional, além de ser uma
obrigação legal para a empresa, gera benefícios para todos:
empresa, funcionários e sociedade”. (ZOCCHIO, 2002, p. 37)

A segurança do trabalho diz respeito ao estudo da prevenção de acidentes


do trabalho decorrentes dos fatores de riscos operacionais. Também, pode ser
entendida como um conjunto de medidas que são adotadas com o objetivo de
minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como proteger a
integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
De acordo com o artigo 19, da Lei nº 8.213/1991, o acidente de trabalho é o
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho

4.2. ERGONOMIA: CONCEITO E DEFINIÇÕES


O termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergo [trabalho] e normos
[regras] e foi utilizado pela primeira vez em 1857 pelo polonês Jastrzebowski em um
trabalho intitulado Ensaio da ergonomia.
Ergonomia é a ciência que visa compreender como o ser humano interage
com outros sistemas e elementos e modifica essa interação para que haja maior
conforto, segurança e desempenho eficiência.
Segundo a associação brasileira de ergonomia – ABREGO 2013
Em Agosto de 2000 a Associação Internacional de Ergonomia-IEA ,adotou a
definição oficial de ergonomia como sendo uma disciplina científica relacionada ao
entendimento das interações entre seres humanos e diferente elementos ou
sistema e à aplicação de teorias,principios,dados e métodos a projetos com o
objetivo de aperfeiçoar o bem estar humano e o desempenho global sistema
Ergonomia, antes de mais nada, é uma atitude profissional que se agrega
à prática de uma profissão definida. Neste sentido é possível falar de um médico
ergonomista, de um psicólogo ergonomista, de um designer ergonomista e assim
por diante. Esta atitude profissional advém da própria definição estabelecida pela
Associação Brasileira de Ergonomia.

4.2.1 As áreas de especialização da ergonomia


A Ergonomia surge para que a realidade seja entendida, pessoas estão
fazendo o trabalho e os aspectos reais delas e os mesmos não pode ser ignorado.
Entender de perto o que acontece em cada trabalho e expor a realidade a todos
interlocutores é o papel fundamental da ergonomia
Para Vidal (2020) “A Ergonomia se define como uma disciplina e através dela, os
domínios de especialização representam profundas competências em atributos romanos
específicos e características das interações humanas entre si e destes com os sistemas,
quais sejam”.
A Ergonomia tende a promover uma abordagem holística do trabalho
considerando os aspectos físicos, cognitivos e organizacionais dentro das
empresas. Essas três dimensões precisam ser sempre consideradas de forma
sistemática tratando cada situação de trabalho com suas especialidades. Para
Couto (1995), atualmente a ergonomia abrange 5 grandes áreas de estudo
aplicadas ao trabalho: ergonomia na organização do trabalho pesado; biomecânica
aplicada ao trabalho; prevenção da fadiga no trabalho; prevenção do erro humano e
adequação ergonômica do posto de trabalho

4.2.2 Analise de posto de trabalho


Posto de trabalho é a menor unidade produtiva de trabalho, normalmente é
composta por uma pessoa ou colaboradores todos os equipamentos do ambiente
que se utiliza para a execução da atividade O estudo do arranjo físico é essencial
para otimizar as condições de trabalho, e aumentar tanto o bem estar como o
rendimento das pessoas
Um ponto a ser abordado a redução da fadiga. Que se insere no quadro de
objetivos do arranjo físico, pois a existência desta pode revelar uma disposição
inadequada das condições de trabalho .Para Slack et al (2002), entender como os
locais de trabalho afetam o desempenho, a fadiga o desgaste e os danos físicos é
parte da abordagem ergonômica do posto de trabalho.
A fadiga é a diminuição da capacidade física e mental, causado pelo esforço
físico e mental, esses fatores podem trazer consequências no momento de
desempenho das atividades laborais.
Com relação ao ruído “Ruído é caracterizado como sendo um som
desagradável (Kroemer; Grandjean, 2005)”. Dentro da escala em dB, o ouvido
humano é capaz de perceber uma grande faixa de intensidades sonoras de 0 a 130
dB, Sons acima de 120 dB causam desconforto e quando chegam a 140 dB a
sensação é dolorosa. O limite máximo recomendado pela NR 15 Norma
Regulamentadora que aborda as atividades e operações insalubres é de 85 dB para
8 horas de exposição.
Uma das condições ambientais relevantes é a temperatura e seu efeito sobre
o organismo humano é muito importante. Cabe à ergonomia estabelecer critérios
para melhoria das condições climáticas internas, de modo que as pessoas sintam
conforto térmico em seu ambiente de trabalho.

O tempo de exposição ao frio ou ao calor deve ser


limitado. Estas condições extremas são desconfortáveis
e prejudiciais. Para minimizar os riscos, a temperatura de
metais tem que ser de 5º C (Celsius), no mínimo. Valores
menores podem ser tolerados se o objeto é em plástico
ou madeira seca. (GUIMARÃES et al., 2000)
A iluminância é a quantidade de fluxo luminoso uniformemente distribuído
sobre a superfície, dividido pela área da superfície. Ela deve ser expressa na
unidade de lux que corresponde a iluminância de uma superfície de 1m².
O correto planejamento da iluminação e da utilização das cores
contribui para aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a
produtividade e reduzir a fadiga e os acidentes. Três são os fatores
que são julgados importantes e controláveis em nível de projeto em
locais de trabalho e que importam na capacidade de discriminação
visual, a saber: quantidade de luz, tempo de exposição e contraste
entre figura e fundo. (IIDA 2005, p. 476):
Concluindo para se obter uma ambiente com a condições mínimas de
conforto e segurança para os colaboradores, o ruído, a temperatura e a
luminescência devem estar em conformidade com as Normais Técnica-NR que
especifica as condições acima citada, reduzindo assim as doenças ocasionais
dentre outros.
4.3PRINCIPAIS NORMAS
A legislação trabalhista Brasileira reconhece a importância da segurança do
trabalho com a finalidade de preservar a saúde e a integridade física do trabalhador
fundamentada no capitulo V da consolidação das leis trabalhista ( CLT)
A ergonomia no Brasil, tem seu embasamento legal na Norma
Regulamentadora 17 do Ministério do trabalho e Emprego que dentre vários
requisitos o principal é a obrigatoriedade de toda e qualquer empresa, todo território
nacional a realização da Análise Ergométrica do Trabalho que realizada por um
profissional Ergonomista com o objetivo de compreende o trabalho real para realizar
transformações que melhore a saúde e o desempenho das pessoas e sistemas em
A comissão de estudo especial de ergonomia da interação humano-sistema
(ABNT CEE- 126) já foram publicadas seis normas da série ABNT NBR ISO 9241
relacionadas à interação humano-sistema e à ergonomia de software, Para atender
às novas exigências imposta pela busca ao conforto laboral
O Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-15) também tem contribuído de
forma decisiva para a aplicação da ergonomia no país. As normas de móveis para
escritório, voltadas para mesas, cadeiras, armários, estação de trabalho, entre
outros produtos, têm ampla aceitação pela indústria do mobiliário.
4.4 Custo/Benefício
A intervenção ergonômica é uma tecnologia da prática que objetiva modificar
a situação de trabalho para torná-la mais adequada às pessoas que nela operam
(Silva, 2008). Dessa forma, o trabalhador opera em boas condições, aumentando a
produtividade, trazendo-lhe bem-estar e benefício para a empresa, o governo e toda
a sociedade, por meio, também, do auxílio de instituições de pesquisa e
desenvolvimento.
Tendo abordado todos os benefícios que um sistema ergo ergonômico eficaz
gera na empresa, é importante também ressaltar a necessidade de uma análise
custo/benefício como em qualquer outro procedimento. IIDA (2005: 22) “diz que a
ergonomia, assim como qualquer outra atividade relacionada com o setor produtivo,
só será aceita se for capaz de comprovar que é economicamente viável”, assim
sendo, um investimento, mesmo objetivando melhoras, deve ser estudado com
cautela, para não gerar um prejuízo futuro.
No entanto, a análise custo/benefício em ergonomia não é tão
simples quanto em outros processos, justamente porque os
benefícios não são facilmente quantificáveis, como conforto e
segurança, acidentes que serão evitados, não existência da
queda de qualidade, entre outros e que podem apenas ser
estimados (CASTRO, 2008).

A análise da relação custo benefício indica: de um lado investimento (capital


monetário) necessário para a recomendação ergonômica, representada pelo custo
da elaboração do projeto, aquisição de maquinário, matéria primas e equipamento
treinamento pessoal e consequentemente a redução da produtividade durante o
período e na outra ponta da vertente pode ser computados os benéficos, o que se
ganha com o resultado ,a encomia de matérias, mão de obra e energia redução da
fadiga e consequentemente a redução de acidentes e absenteísmo, qualidade na
produtividade.
Henri Savall pesquisador francês “Ao investir em ergonomia do trabalho uma
empresa terá uma série de vantagens, como a diminuição de até 3% da ausência de
funcionários e a redução do desperdício de matéria prima em 25% “.
Contudo, tem-se uma relação direta entre o bem estar e a produtividade dos
trabalhadores na ambiente laboral, o impacto direto da ergonomia devem ser
considerado como elementos de tomada de decisões, porem a aplicação só será
viável a razão custo /benefício expresso em termos monetários for menos que 1.0
ou seja os benéficos forem superior aos respectivos custos. É importante se ater
que os risco de investimento na área da ergonomia pode ser provocada
principalmente pelo avanço que promove mudanças substancias na natureza do
trabalho.
.

4.5 A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA QUALIDADE DE VIDA

A qualidade de vida tem sido uma preocupação do homem desde o início de


sua existência, voltada para facilitar ou trazer satisfação para a vida do trabalhador
na execução da tarefa. Mas só surgiu como movimento na década de 1950, líderes
sindicais empresários e governantes buscava a melhorias de forma a organizar o
trabalho com o objetivo de diminuir os efeitos negativos do trabalho o bem estar.
Para WISNER (1994) É importante caracterizar o trabalho e ter conhecimento geral
acerca do trabalho, analisando profundamente o seu cotidiano aspectos físicos,
cognitivos e pisco, pois possibilita um diagnóstico das condições reais de trabalho
verificando o problema que possam intervir na qualidade da vida do trabalhador”
A qualidade é analisada a partir da relação qualidade de vida e a
produtividade, no entanto não se restringe somente ao local de trabalho, mas sim
como todo os aspectos pessoal, afetivo etc.
Das doenças comumente que afeta a fisiologia humana um destaque para a o
Distúrbio Ortomoleculares (DORTS). Essa doença é relacionada ao trabalho e
podem prejudicar a produtividade laboral, a participação na força de trabalho e o
comprometimento financeiro e da posição alcançada pelo trabalhador. Além disso,
elas são responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho e representam
custos com pagamentos de indenizações, tratamentos e processos de reintegração
à ocupação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS 1998) sugere que
qualidade de vida reflete a operação dos indivíduos de que
suas necessidades estão sendo satisfeitas ,ou ,ainda que lhe
esteja sendo negadas a oportunidade de alcançar a felicidade
e a auto realização com independência de seu estados de
saúde físico ou de condições sociais: e ainda esta organização
tem um papel fundamental para a vida do
trabalhador.(TEXEIRA, 2009)
As jornadas longas e excessivas, exposição a agentes noviços, posturas
inadequadas e ainda trabalho estático em excesso independem de fatores
musculares ou fatores interindividuais, oferecem o aparecimento de doenças
relacionadas as atividades laborais. A política da qualidade de vida aplicada ao
trabalho procura melhorar o ambiente físico e social no intuito de melhorar a
segurança e o bem estar do trabalhador.

A construção da qualidade de vida do trabalhador ocorre a partir do momento


que empresa passa ater uma visão holística, esse enfoque é denominado
biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa um fator diferencial
para a realização de diagnostico, campanhas criação de serviços implantação de
projetos voltado para o desenvolvimento e segurança dos colaboradores.

Os objetivos práticos da ergonomia são saúde, segurança, satisfação e bem


estar dos trabalhadores com relacionamento com as atividades desenvolvidas que
acaba resultando em eficiência.

4.6 INTERAÇÃO HOMEM X MÁQUINA: ERGONOMIA DO FUTURO


Conhecer a ergonomia a fundo e suas reais possibilidades de melhoria na
qualidade de vida e do produto ou serviço oferecido é preciso compreender a
interação homem e o sistema tecnológico, verificar os aspectos físicos psico e
cognitivos, para que um profissional possa analisar de forma eficaz as condições
reais no ambiente.
Segundo Lida (2005):”O sistema homem-máquina-ambiente correspondente a
unidade básica do estuda da ergonomia, sendo constituído basilar um homem e
uma máquina, as quais interagem continuamente entre si na realização de uma
tarefa [...]”

Figura1- O que é ergonomia. Fonte: IILDA, p. 04 (2005).

Para IIDA (2005) Na figura 1 exemplifica essa interface que se dar pela
inserção do homem no ambiente físico onde se tem as entradas (matérias primas,
energia consumida formação etc.) a organização do trabalho com a distribuição de
tarefas, e ainda as saídas que são os produtos as energias gerada e cos
conhecimentos que são reaproveitados no próprio processo produtivo. Dentro desse
processo produtivo se encontra os subprodutos desde processos que são as
consequências; fadiga estresses erros e possivelmente acidentes.
Para Moraes e Mont’Alvão (2002) “o nível da condição do trabalhador; as
características do operador, as exigências das tarefas, e o ambiente das tarefas
(física química e organizacional) tem relação direta do desempenho do operador,
sua produtividade e qualidade e ainda o custo humano de trabalho”.
É de compreensão que de suma importância adotar critérios objetivos para
medir os custo e benefício para que se possa mensurar quantitativamente as ações
ergonômicas de forma justificada e comprovada.
A essência da ergonomia é o bem estar das pessoas, a indústria 4.0 - que
engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e
tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura que definem os
sistemas de produção inteligentes,-contribui para que esses processos, trazendo
agilidade precisão e tecnologia com foco nas pessoas.
Nos últimos anos, a atenção da indústria tem se voltado para o uso do
exoesqueleto como um grande auxiliar na ergonomia dos processos de produção
industrial, permitindo o trabalhador a realizar tarefas com maior agilidade e menor
comprometimento muscular e articular (MARTINEZ et al., 2009).
A FIAT CHRYLER AUTOMOBILE (FCA) é uma montadora do seguimento
automobilístico pioneira no Brasil no uso de ferramentas tecnológica com foco na
saúde ocupacional do trabalhador. Uma das principais ferramentas é a Termografia
é utilizada para captação de imagens térmicas do corpo humano para antecipar os
riscos ao trabalhador, o estudo desta imagem por exemplo pode sugerir algumas
inflamações que ainda não apresente sintomas no empregado.
Para Izonel Farjado Fisioterapeuta do Trabalho “Essas ferramentas
focam no processo produtivo das pessoas trabalhando com realidade aumenta, com
o ambiente virtual antecipando essas operações e melhorando cada vez mais o
posto de trabalho"
São exemplos de ferramentas, os robôs colaborativos e os exoesqueletos
são equipamentos de coluna e ombro que ajudam ao trabalhador a desenvolver as
atividades com mais confortos e segurança, desenvolvido em vários parte do mundo
com a Suíça e Itália. Assim, Exoesqueletos podem aumentar o desempenho de
pessoas fisicamente capazes (DOLLAR and. HERR 2008).

Mostra uma visão a respeito de diversos sistemas utilizados em


exoesqueletos, tanto para membros superiores quanto inferiores, e conclui que a
utilização de sistemas elétricos, pneumáticos ou hidráulicos depende da atuação e
da construção dos exoesqueletos, uma vez que cada um tem suas peculiaridades.
(CARDONA,2010)
E ainda:
Apesar dos últimos avanços no desenvolvimento de exoesqueletos aplicados
Estes não foram amplamente adotados pela indústria. Dentre os fatores negativo
que pode ser observado é o desuso e o potencial enfraquecimento da musculatura
envolvida na ação (EISINGER, KUMAR, and. WOODROW, 1996).
Contudo e devido as mudanças que ocorre de forma global na era
tecnológica, com esse complexo sistema, é possível unirmos a ampla capacidade
mental humana com a força bruta existente em máquinas, fazendo com que seja
possível um ser humano realizar diversas tarefas e atividades que outrora eram
impossíveis.
5METODOLOGIA

O tipo de pesquisa a ser realizado neste trabalho será uma Revisão de


literatura, na qual será realizada uma consulta a livros, dissertações é artigos
científicos selecionados, através de uma busca nos seguintes banco de dados
( livros, site e banco de dados).O período dos artigos publicados vária de 1998 a
2020, mais quais discutir- se -ao sobre a importância da ergonômica na vida laboral
Palavras- chaves: "Ergonomia" "Trabalhador" "Segurança" "Saúde " “Qualidade de
vida”
6CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do


Trabalho de Conclusão de Curso.
REFERÊNCIAS

Abrahão, J. I. et al. Introdução a ergonomia: da pratica a teoria. São Paulo:


Blucher,2009.
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São Paulo:
Atlas, 2010.
BOGUE, R. Robotic Exoskeletons:A review of a recent progress. Emerald
Publishing, Okehampton, v.42, n.1, p. 5-10
BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de aplicação norma
regulamentadora n 17.2.ed. Brasília: MTE / SIT,2002
CORREA, V.M Ergonomia: fundamentos e aplicações. Porto Alegre;
Bookmam,2015, 144 p.
FALZON, P. Ergonomia. São Paulo, Edgar Blucher,2007
FERREIRA, Mário César. Ergonomia aplicada a Qualidade de Vida do
Trabalhador Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo v,40
IIDA, Itiro Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2002
IIDA, Itiro Ergonomia: projeto e produção 2 São Paulo: Edgard Blucher, 2005
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2002.
KROEMER, K. H.E., GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. Tradução de Lia Buarque de Macedo Guimarães. 5. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
Silva, S. C. (2008). A intervenção da transdisciplinaridade da ergonomia um
estudo de caso em uma fábrica de móveis em Ilhéus/BA. In Anais do XV
SIMPEP (Vol. 2008, pp. 83-95). Bauru: SIMPEP.
VIDAL 2010, Introdução à Ergonomia ,São Paulo: Atlas, 2010.

Artigo periódico
Abergo 2000 - A certificação do ergonomista brasileiro - Editorial do Boletim
1/2000, Associação Brasileira de Ergonomia
Associação Brasileira de Ergonomia – ABERGO. (2014). O que é ergonomia. Rio
de Janeiro: ABERGO
GUIMARÃES, C.P.NAVEIRO,R.M. Revisão dos métodos de análise ergonômica
aplicados ao estudo dos DORT em trabalho de montagem manual. Revista
Produto & Produção, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 63-75, mar. 2004.
Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação Ano 4 - Edição
1 – Setembro-Novembro de 2010 Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443,
Cidade Universitária, São Paulo, CEP: 05508-900 anagrama@usp.br Acessado em
15.mar.2020

Revista scielo disponível em <www.scielo.br >acessado em 09/03/2020


Revista Saepro disponível em <www.saeproufv.br. >acessado em 19/05/2020

Sites
Ergonomia do Futuro https://www.youtube.com/watchv=yKx9AnnUqUc (Acessado
em 20.05.2020)
Gestão.Prod.,São Carlos,v. 24,n.3,p. 488-500, 2017 disponivel em
http://www.scielo.br ›acessado em 19/05/2020
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Ergonomia. Brasília: MTE/SIR, s.d.
disponível em <http://www.mte.gov.br> Acesso em 14 de out. 2008.
www.revistas.usp.br>acessado em 19/05/2020
www.revista.acbsc.org.br> 11/05/2020
www.pespsic.bvsalud.org>scielo
Industria 4.0 https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/ (Acessado em
20.01.2020).

Você também pode gostar