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TERESINA
2020
ESCOLA DO LEGISLATIVO PROF. WILSON BRANDÃO
FACULDADE ADELMAR ROSADO - FAR
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1 Trabalho elaborado como critério obrigatório para a obtenção do título de especialista em Moda,
Cultura e Consumo pela Faculdade Adelmar Rosado em parceria com a Escola do Legislativo Wilson
Brandão, sob a orientação do Prof. Me. Adauto de Galiza Dantas Filho e coorientação do Profa Ma
Carol de Araújo Barbosa.
2 Formada em Moda, Design e Estilismo pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Email:
santos.dalete@gmail.com
3 Formada em Moda, Design e Estilismo pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Email:
ione.i@hotmail.com
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INTRODUÇÃO
A criação de moda se dá pela relação do criador com o meio que ele está
inserido e esse meio pode ser de ordem material ou imaterial. Quando se fala sobre
essa relação do designer com as suas criações é preciso levar em consideração a
subjetividade acerca delas, assim como um artista é preciso um retorno a si, pois de
acordo com Gonçalves (2014), o design autoral foge das fórmulas prontas
encontradas nas pesquisas de tendências e se apropria de referências globais e
locais dentro da sua construção subjetiva, acompanha a zeitgeist4, mas não é refém
dela.
Uma das principais causas do baixo avanço mercadológico é a falta de
investimento ao fomento de empresas locais, que por sua vez faltam também com
capacitação adequada para os diversos segmentos.
As matérias-primas exportadas, ocasionam uma disparidade no preço dos
produtos, visto que as taxações em cima de commodities aumentam o valor final do
produto pelo alto custo das peças, acarretando no resfriamento do mercado local. A
produção acaba por ficar retida a regiões mais próximas do nicho de funcionamento
das empresas.
Dentro do contexto regional, o Nordeste, e o Piauí em específico, de acordo
com Miranda (2014), possuem uma crescente importância dentro do cenário
econômico local, porém os problemas enfrentados pelo mercado de moda, em
Teresina, são principalmente a falta de qualificação dos profissionais com uma
microprodução familiar, onde o valor de saída dos insumos importados de outras
regiões, a desvalorização da produção local pelo processo de homogeneização do
sistema globalizado, a falta de políticas públicas que fomentem o crescimento
econômico e criativo das empresas locais acarreta em uma estagnação da
Economia Criativa local (SINDVEST, 2015).
A pesquisa parte do questionamento (como desenvolver uma marca criativa
autoral com um baixo valor de investimento inicial) e tem como objetivo contribuir no
desenvolvimento das marcas de moda autoral com qualidade. O primeiro objetivo é
apontar caminhos epistemológicos para a criação autoral das pequenas empresas
de moda, verificando a sua relação com o diálogo da criação autêntica e comercial
4 Zeitgeist:Espírito do tempo.
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5 Palavra derivada da empresa de transporte Uber, o termo é novo e utilizado para descrever
pessoas que trabalham prestando serviços para aplicativos de transporte, sendo considerados como
Microempreendedores individuais, a partir da indexação do serviço como na lista de serviços
prestados pelo MEI. A crítica a esse tipo de serviço é ligado nas longas jornadas de trabalho, com
poucos direitos trabalhistas e quase nenhuma regulamentação, pois as empresas que precisam
desses tipos de trabalhadores (classe baixa, pouca escolaridade e desempregados, como mostra x
matéria) se fazem valer de uma cobrança abusiva pelo sistema inovador dos aplicativos).
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2.3 EMPREENDEDORISMO
3 METODOLOGIA
trabalhou com arte manual, mas apenas na criação de peças infantis encontrou a
liberdade necessária para criar.
As coleções são feitas em pequenas quantidades, com estampas criadas
através de carimbos que podem ser reproduzidos em outras peças e estilos. Isso faz
com que a criação seja realizada em conjunto com a cliente, onde na sua maioria
são mães. A discussão proposta por Howkins (2001), coloca o cliente como um
personagem do processo de criação, confirmando as estratégias utilizadas pela
empreendedora. Abaixo exemplos das peças produzidas pela empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HOWKINS, J. The creative economy: how people make money from ideas. London:
Penguin Press, 2001.
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