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“ Viverei Como Eu Orar
Autor Desconhecido
(Trad. de Benedita P. Chagas)
Ano I — Núm. 10 Outubro de 1948
“ A G A I V O T A ”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00 D iretor: . . . Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R e d a to r:..................................... João Serra
Exemplar Individual ............ Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — B rasií
Í N D I C E
A U X IL IA R E S
Escola Dominical:
Verse Sacramental — Ensaio de Canto .................................................... 230
Mensagem aos Profetas da Escola Dominical . . . . George A lbert Smith 230*
Como a Sombra Duma Grande Rocha .................... C. Frank Steele 231
Prim ária:
E o Mestre Sorriu ............................................... A Ida Crawford Cal l 232:
Sociedade de Socorro:
Falar Convenientemente ................................................................................ 233
SACERDÓCIO
Requerimentos do Sacerdócio A r o n i c o ....................................... (Continuação) 234
Lições para os Grupos Sacerdotais ...................................................................... 235
VÁRIOS
O Rumo dos Ramos ..................................................................................................... 239'
Cartas ao Editor ........................................................................................................... capa
Poesia ............................................................................................................................... capa
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“ Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o espirito ^
*%» cie Deus habita em vos? Se alguem destruir o "templo de Deus, ^
<3jG> Deus o destruirá, porque o templo de Deus que sois vós, é santo” «jC
(I Cor. 3:16 -17). ^
Desde o tempo de Adão, Deus tem exigido a pureza de seus ^
jL filhos a respeito à moralidade. Um dos dez princípios da socie- ju
'*£ dade Cristã, aceito por todos os adoradores verdadeiros de Deus, *T’
£oi-lhes dado no Monte Sinai quando Deus 0 escreveu com seu
proprio dedo; isto é, “ NÃO ADULTERARÁS” . O Senhcr disse
djf» tambem a Israel que não haveria rameira nem sodamita entre o ^
■4* povo ^
t^Ru Hoje em dia podemos ler e ouvir muita coisa sobre a lei da uiL
í vida. Alguns professores tentaram ensinar, aos jovens especial- ^
mente, os fatos do mistério da vida e tem roubado toda a santi-
tidade deste ato que Deus lhe deu. A Modéstia, com o Virtude ^
íjfj moral, quase não existe mais. \3jC
Meus queridos irmãos e irmãs, a doutrina de nossa Igreja é
^ isso; que o pecado sexual está proxim o ao assassínio. Deus de- ^
«j» clarou ao profeta José Smith que os adúlteros não podem ser .
JL membros e que os adúlteros dentro da Igreja, a menos que se y
^ arrependessem, seriam lançados fora, mas se se arrependessem
Lhes seria permitido ficar. Por isso, o mandamento “ Arrependei-
vos” é da maior fcmportancia.
Ojú Não há diferença essencial entre a fornicação, o adultério ou fjjjj
a prostituição. Cada um cai na Sua condenação. rfn
Quero contar-lhes uma parte de uma mensagem da Primeira
Presidencia da Igreja aos membros no ano de 1942.
“ Queremos que vos lembreis das bênçãos que advêm de uma OjC
vida limpa e casta; nós vos exortamos a guardar vossa castidade
estritamente todos os dias, tornando-vos assim merecedores dos
dons e do Espirito do Senhor. ^
a “ Quão glorioso é aquele que vive uma vida limpa. Ele anda. •
sem medo, ao sol brilhante do m eio dia, porque não tem enfer-
midade moral. As flechas da calunia não o podem alcançar, por-
que sua armadura está sem falhas. Não se pode desfiar sua vir- íjÊ
tude, porque ele vive acima de acusação. Seu rosto jamais tem ^
manchas de vergonha, porque não tem pecado escondido. Ele é
JL honrado e respeitado por toda a humanidade, porque vive alem
da censura. Ele é querido de Deus, porque anda sem mancha.
•Vir A exaltação na eternidade espera sua vinda.”
Thayle Nielson ^
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George F* Richards, Presidente do Conselhos
dos Doze
P or W arren J. W ilson.
— 219 —
A Filosofia de Vida dos Santos dos Últimos Dias
Por Elder Burl F. Booth
(2.a Parte)
— 220 —•
e sentar-m e-ei no monte da congrega tanto depois do julgamento final eles
ção nas extrem idades do Norte. Subi serãci lançados no lago de fogo.
rei acima das alturas das nuvens, e 2.°-b) NASCIMENTO N A M ORTA
serei semelhante ao Altíssimo. Toda LIDADE: “ Portanto deixa o homem o
via serás precipitado para 01 Sheol, para seu pai e a sua mãe, e se une a sua
as extrem idades do abismo. Os que te mulher; e são uma só carne” (Gên.
virem, te contemplarão, em ti fitarão 2:24). E’ um grande privilégio e honra
os olhos e dirão: Acaso é este o ho ter nascido e viver nesta terra. Pois êste
mem que fez estrem ecer a terra, e tre é o unico meio de obter o conhecimen
mer os rein os?' que tornou o mundo em to do bem e do mal pelo qual podemos
deserto■ e destruiu as suas cidades? e sobrepujar o pecado, crescer e progre
que a seus presos não os deixou ir sol dir em conhecimento e inteligencia e
tos para suas casas?” (Isa. 14:12-17). eventualmente tornarmo-nos os filhos
Tambem em Apocalipse: “ Houve no escolhidos de Deus para reinar com
céu uma guerra, pelejando Miguel e Ele por toda a eternidade. Estando-
seus anjos contra oi dragão: O dragão nos aqui, prova que fom os uma vez va
e seus anjos pelejaram , e não p revale lentes pela Causa de Cristo e que ba
ceram; nem o seu lugar se achou mais talhamos com Miguel e seus anjos con
no céu. Foi precipitado o grande dra tra Satanás e seus anjos.
gão, a antiga serpente, que se chama A menos que ncs arrependamos e nos-
Diabo e Satanás, aquele que engana tornemos como uma criança não pode
todoi o mundo; sim, foi precipitado na mos ser salvos. “ Jesus, porém , disse:
terra, e precipitados com ele os seus “ D eixai os meninos, e não os impeçais
anjos” (A poc. 1 2 :7 -9 ). de virem a mim; porque dos tais é o
3.°) O REINO DE SATANÁS: O reino dos céus” (Mat. 19:14) . Portan
Senhor falando para a Igreja por meio to, todas as crianças são inocentes pe
de João o Revelador, informa-nos so rante Deus e permanecerão assim até
bre a habitação de Satanás. “ Sei onde atingirem a idade de compreensão.
habitas; onde Satanás tem o seu trono; , 4.°) M ORTALIDADE: A o nascer
e que conservas o meu nome e não ne- mos nesta vida nosso conhecimento, ou
gaste a minha fé m esm o nos dias de lembrança da nossa pre-existencia nos
Antipas, minha fiel testemunha, o qual são tirados afim de que possamos ser
foi morto entre vós, onde habita Sata adequadamente testados para provar se
nás” (A poc. 2 :1 3 ). somos ou não merecedores de entrar de
Das escrituras acima, podemos che volta para a presença de Deus. Este
gar à conclusão que o Reino de Sata teste é pela fé e não pela vista (II Cor.
nás está agora por toda a terra, que 5 :7 ).
ele e seus anjos com o espiritos sem Desde os dias de Adão, o Senhor tem
corpos mortais erram pela terra tentan dado para a humanidade certas leis
do e incitando a humanidade para o para serem seguidas. Eram leis justas, e
mal. “ E, portanto, os homens estão li os castigos afixados pela quebra das
vres, de acordo com a matéria; e todas mesmas são justos tambem. Aquelas
as coisas que lhes são necessárias, lhes mesmas leis estão em vigor hoje e é
serão dadas. E estão livres para esco somente pela obediencia das mesmas
lher a liberdade e a vida eterna, por que podemos ganhar' salvação, pois o
meioi da mediação de todos os homens, Evangelho não muda. Ele foi o mes
ou para escolher o cativeiro e a morte, mo ontem, é hoje e sempre.
de acordo com o cativeiro e a poder do O Senhor sendo um Deus justo deu
demonio; pois que ele procura tornar o seu filho com o expiação pelo pecado
todos os homens tão miseráveis como original de Adão, através do qual to-
ele m esm o” (II Nephi 2 :2 7 ). No en (Continua na pág. 226f
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MINHAS RAZÕES
Para ter Entrado Para A Igreja de Jesus
D om ingo, 6 de Dezem bro de 1936, Assim que o gigan tesco trem aéreo
eu fu i batisado e con firm a d o m em subiu entre a terra e o céu, através
b ro da Igreja de Jesus Cristo dos S a n as planícies de Illinóis, Iow a e N e-
to s dos Últim os Dias. braska e den tro de profu n d os céus
Em aten ção a parentes m ui ch e g a azues de W yom ing, eu vi aparecer, re
dos e am igos dos quais, quasi todos pen tin am en te, a distância, com seus
n ã o estão fam iliarizados com os p rin picos cobertos de deslum brante neve
cíp ios desta organização, eu ex p lica secular, as prim eiras filas das m o n
rei as razões que me im peliram a me tanhas roch osas.
torn ar um m em bro da Ig reja de Jesus Com a prim eira vista daquelas m o n
-Cristo dos Santos dos Úlitm os Dias. tanhas, veio-m e a m ente o p en sa m en
Um an o antes eu fu i en carregado to dos pion eiros “ M órm on s” , v a g a ro
■de um negocio, com o advogado, para sa e dolorosam ente, com carretas e
ir a “ Salt Lake C ity” , p or um c lie n ju n ta s de bois, atravessando a m e s
te particular. Eu via jei p elo ar de m a rota que n ós estavam os p e r c o r
In d ian óp olis, aterrisando na cidade rendo. Porém , as m ilhas que eles c o
d o s “ M órm ons” na tarde de 20 de D e briam em um a m arch a de um lo n g o
zem bro . dia, nós estavam os percorren do em
Naquela ocasião eu estava, talvez, cin co m inutos, algum as vêzes m enos.
m enos interessado em religião do que E ntão, vagarosam ente, tom ou form a
qualquer outra cousa do m undo. Anos em m inh a im agin ação a idéia de que
d e depressão econ ôm ica , desastre, aqueles P ioneiros eram hom ens e m u
fo m e , m iséria, necessidade e in ju stiça lheres com um grande ideal, que eles
social trou xeram -m e a um p o n to onde n ã o estavam apenas, de boa v o n ta
eu zom bava da idéia de um suprem o de, sa crifica n d o tudo quanto o m u n
Ser ou Pai am oroso. Pessoalm ente do estim a com o precioso, mas que eles,
eu n ão tinh a m edo d o in fe rn o nem realm ente, tin h a m sa crifica d o tudo
esp eran ça do céu. Eu am ava ao p r ó para revestir o seu ideal com rea li
x im o mas tinh a p ou co respeito pelo dade.
seu ju lgam en to. M as — respondia o lado cín ico de
C om respeito aos S antos dos Ú lti m inh a natureza, eles eram os P io n e i
m os Dias, ou “ M órm on s” , com o c o - ros. O M órm on m odern o tem h á m u i
m u m en te são cham ados, eu tin h a es to esquecido aquele grande ideal dos
cassa in form ação, da qual a m aior seus ancestrais. Ou se ele ain da o
parte falsa. Eu apenas sabia que o retem o tem falseado, destruído sua
m eu cliente n ão era “ m ó rm o n ” , que beleza e ele m esm o tem se torn a d o
ele tin h a p rejú d icad o grandem ente estreito, tolo e m esquinho.
u m certo núm ero de “ m órm on s” e que O sinal elétrico na parte dianteira
era m eu doloroso dever d e fe n d ê -lo , o da nave brilh ou “ apertar cin tos de
m e lh or possivel, na vã esperança de segu rança” . A baixo de nós, 10.000
liv rá -lo da P risão do Estado de Utah. pés, jazia a cidade dos “ M órm on s” .
M esm o um h om em culpado, sob n o s - Um taxi trou x e-m e d o aeroporto
,sas leis, tem direito a sua defesa. para o “ T em ple Square H otel” . O
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Cristo dos Santos dos Últim os Dias
Ernest E. Owens.
ch ofér d o taxi era um estudante u n i ções, eu ouvi apenas palavras de lo u
versitário. Eu com ecei localisan do e vor.
entrevistando as pessoas que tinham De qualquer m od o eu tin h a a sen
sido p reju dicadas pelo meu cliente. Por sação de que estava n o lim iar de uma
todos os lados h avia indústrias, loja s grande descoberta. Estas pessoas t i
e lindas residências. C ertam ente que nham algo de intangível e indefinível.
um povo degenerado n ã o construiria Isto os fazia um povo superior em
uma cidade com o esta. tu d o. Eu estava determ in ado a achar
o que era isto.
Alguns daqueles que visitei tinham
Alguns dias antes, ao atravessar os
perdido os seus lares com o resultado
terrenos do Tem plo, eu en contrei J o -
do desfalque do m eu cliente. Eu es
seph Peery. Eu p ro cu re i-o n o seu es
perava en con trar toda a espécie de
critório, n o “ B ureau” de In form a ções
furor. Em cada caso, fui recebido
e disse-lhe, assás bruscam ente, que eu
calm a, cortês e alegrem ente. Não
tinha a ch ad o o p ovo “ M órm on ” um
houve m an ifestações de cólera, d is
povo superior e p ergu n tei-lh e com o
curso in fla m ad o ou blasfêm ias. Cada
eles a lcan çaram isso. Isso fo i na ta r
pessoa tinh a um agu çado senso de
de de 28 de D ezem bro de 1935. O sr.
justiça. Cada um deles sabia que t i
Peery era um h om em ocupado. Mas
nha sofrido um a p rofu n d a in ju stiça .
ele conversou com igo durante uma
Mas, de algum a m aneira, todos p a re
hora, ex p lica n d o-m e perfeitam ente,
ciam sentir que o m eu cliente se t i
pela prim eira vez, os p rin cípios do
nha p reju d icad o m uito m ais do que
“ M órm on ism o” . O grande ideal não
prejudicado a eles. Eles m ostravam
estava m ortp; ele n ão estava perver
com paixão por ele em sua situação d i
tido. Ele estava m ais vivo do que
fícil .
n un ca. Ele n ão tinh a apenas dom es
Eu en con tra va -m e com cada um ticado o deserto, mas, tam bém , feito
diversas vêzes. Depois eu telegrafei fé, beleza e am or enraizar n os co ra
ao m eu cliente n o Este, dizen d o-lhe ções de m ilhares de entes hum anos.
que ele devia fazer restituição a cada F m aiores cousas ainda estavam para
um. Ele dem orou em responder o vir.
meu telegram a. Eu estava irredu tí A ntes de sair, o sr. Peery deu-m e
vel. um a carta de apresentação para J a
Ele prom eteu execu tar m eu pedido. m es E. Flem ing, presidente do R am o
Enquanto estive esperando alguns de In d ia n ó p o lis. Eu queria ver se a
dias para ele levantar fundos, eu tive variedade de cidadãos “ M órm ons” de
considerável tem po disponível. Cada In dian ópolis era igual aos da estirpe
dia eu assistia o recital de órgão no de U tah.
T abernácu lo. Um povo degenerado E ntão veio o dia de ano n ovo. Foi
não produz a espécie de m úsica o u um lon g o e solitário dia. Os lon ga
vida alí. Eu conversei com “ não m ente desejados, procurados e espe
M órm ons” acerca de seus visinhos rados fu n dos n ão tinham c h e g a d o .
“ M órm on s” . C om m ui pou cas ex ce Ao an oitecer eu com ecei a sofrer cru -
cian te dôr. C ham ei o em pregado do cionários pareciam pensar m ais em
h otel e p ed i-lh e para m a n d a r-m e o salvar a m inha vida e apressar a m i
m edico da casa. Ele respon deu-m e nha cura d o que cobrar-m e.
que eles n ão tinh am m edico. Eu d is M uitas vêzes, quando eu jazia n o
se-lhe para a rra n ja r-m e um m edico leito daquele hospital, m eus olhos en
o m ais depressa possível. L ogo veio ch ia m -se de lágrim as de gratidão com-
o Dr. Silas S. Sm ith. Ele ex a m in ou - o pensam ento da bon dade deste m a
me detidam ente, diagn ostican d o o ravilhoso povo. O utra vez eu resolvi
meu caso com o sendo um agudo a ta que se m inha vida fosse poupada, na
que de apen dicite e cálculos n a v e m inha volta para o lar, eu p rocu ra
sícula. Ele acon selh ou um a im ediata ria os “ M órm ons” de Indianópolis
op eração. Eu argum entei com ele o não para com p a rá -los com os de Utah,
caso, mas sem resultado. Eu exp li mas p ara expressar-lhe m inha g ra ti
quei que quando em casa, eu estava dão e a gradecim en to por terem salvo
sem recursos, que o m eu clien te t i m inha vida.
nha deixado de cum prir sua p rom es
Depois veio a lon ga e tem erária v ia
sa e que eu tinh a exatam ente sete gem de volta para o lar, sôbre estra
dólares na m inha bolsa e devia q u a das cobertas de gelo, através da neve
tro dólares ao h otel. D outor Sm ith
e in ten so frio. Houve três sem anas
replicou que n ão era um a questão de
de descanso e alegres en contros co m
din h eiro. Era um a questão de sal queridos parentes e am igos. M inha
var a m inh a v id a . Eu continuava prim eira excu rsão fora de casa fo i
obstinado. Depois de ulterior c o n para a casa d o Presidente Jam es E .
sulta e teste de sangue, m in h a e n fe r Flem ing, d o R am o de In dian óp olis.
m eira (forn ecid a p or ele) ch am ou Dr. Eu me apresentei a êle, relatei-lh e as
Sm ith e disse-lh e para apron tar a c o m inhas experiências em “ Salt Lake
m odações n o hospital, n o qual ele dis
C ity” , m a n ifestei-lh e m inha gratidão,
se que podia a rran jar que eu fosse
passei um a m ais que agradavel ta r
recebido, apesar da m inha con d içã o
de, e fiz a ulterior descoberta de que
fin a n ce ira .
o grande ideal atúa p or tod a p a rte.
M inha enferm eira, senhora Grace
Não h á variedade de “ M órm on s” . Um
Volkner, en ferm eira diplom ada, c h a
“ M órm on ” é um “ M órm on ” seja n o
m ou um taxi e nós partim os pela lo n
vale “ Salt Lake C ity” ou no vale de
ga colin a coberta de neve, para o H os
“ W abash ” .
pital dos Santos dos ú ltim os D ia s.
Depois veio um período de vários
Pelo cam in h o eu lh e dei m eu cartão
com o en dereço de m inh a residência mêzes em que aten di aos serviços re
e o nom e de m inh a esposa, com in s ligiosos na C apela de In d ian óp olis e
aos estudos dos p rin cípios filo só fico s
truções para lhe telegrafar se h o u
vesse necessidade. d o “ M órm on ism o” . Eu v e jo agora que
D urante m inh a estada, exatam ente não h á fim para este assunto. M as
de um mês, n o H ospital dos S antos dos alguns p rin cípios básicos devem ser
prim eiro bem com preen didos. Eles
ú ltim os Dias, tu d o qu an to a ciên cia
e m ãos carinhosas p od iam fazer p or são as pedras angulares.
um h om em , quasi duas m il m ilhas 1.° “ M órm on ism o” n ã o é um a seita
longe de casa e doente de m orte, fo i ou um a den om in ação. Ele n ã o é um
feito p or mim. O ú n ico argum ento rebento de qualquer ou tro sistema,
con trário que eu tin h a alí era fazer cred o ou culto. Ele, co m orgulho, a s
alguem do escritório do h ospital vir sume a p osição de que é a Ig re ja de
ao m eu qu arto receber din h eiro para Jesus C risto: que fo i restaurada por
um p agam en to sobre a m inh a con ta Ele nestes últim os dias, e está estabe
com eles. De qualquer m odo os fu n lecida sob os m esm os prin cíp ios que
— 224 —
nortearam a Ig reja A postólica, com o licas doutrinas com o con ceito de Deus
organização, n os ofícios, etc. com o um Pai am oroso. Se êle era um
2.° — Ela é fu n d ada sobre a roch a Pai daquela espécie, eu estava resol
da revelação. Os céus n ã o estão f e vido a n ã o ter n ada com ele. Não há
chados. Deus con tin ú a a revelar sua lugar n o “ M órm on ism o” para tais d e
vontade. Em outras palavras, Deus gradadas e aviltantes idéias. A d ou tri
não creou o universo, deu partida ao na do livre arbítrio tom a o lugar des
m otor, com o se diz, e depois desligou ta barbara idéia. Som ente êsses p rin
a engrenagem . Ele ainda está con tro cípios tem dado co n fo rto a m ilhões
lan d o. Ele revela a sua von tade e de m ães. Êle tem substituído triste
põe suas bên çãos em obediência a sua za por alegria. Ele tem feito a b ri
lei. lhante estrela da E sperança brilhar
3.° — O M órm onism o g lorifica a onde de outra m aneira haveria a n o i
Deus e exalta o hom em . C om o o h o te escura da d esesp era n ça . Se o
m em é, assim Deus era; com o Deus é P rofeta José Sm ith n ão tivesse feito
assim o h om em pode se torn a r. É a n ada m ais do que destruir esta ba r
lei do progresso eterno. Não h á lu bara, cruel, in h u m an a e degradante
gar no “ M órm on ism o” para o in fern o doutrina, ele m ereceria os agrad eci
ortodoxo de pedras de en x ofre escal m entos, cheios de alegria de m ilhões
dante e um lago de fogo, onde os m e e m ilh õ e s . . .
nos felizes filh os de Deus são qu ei 6.° — “ M órm on ism o” forn ece res
m ados através de eternidades sem posta a eterna questão, “ De onde v e
con ta ; nem h a um céu com ruas de n h o?” .. . “ Porque estou a q u i?” . . .
ou ro e eternidades de repouso em le i “ Para onde estou v ia ja n d o ” ? A o r i
to de rosas. A vida aqui é um p e gem, destino e o prop ósito do nosso
ríodo de p rovação e p rep a ra çã o. Na sêr são esclarecidos. P orta n to nós
vida, além do túm ulo, cada um de com preendem os nosso parentesco com
nós con tin u ará a crescer cada vez Deus, com o seu filh o, e com nosso
mais, para a p erfeiçã o daquele que é p r ó x im o .
P e rfe ito . 7.° — “ M órm on ism o” é um a religião
4.° — No “ M órm on ism o” n ão h á c o n prática. Qpalquer religião que n ão
flito entre a ciên cia e religião. T oda se reflete na vida diária de seus a d e
verdade, onde fôr achada, é um a p a r rentes é um a zom baria e um fin g i
te do plan o de Deus. O “ M órm on is m en to . C ôros treinados e cantores
m o ” n ão algem a a m en te. Ao co n pagos nada sig n ifica m . Na vida de
trário, ele livra de peias a m ente dos seus m em bros é en con tra d a a ver
h om en s. Ele não som ente en cora ja , dadeira m edida d o valor de um a reli
m as com pele os hom ens a pensar. g iã o. Isto é um severo teste.
Pode h aver “ M órm on s” que são mais O “ M órm on ism o” vai ao seu e n co n
instruídos do que outros com o in d iv í tro com con fia n ça . Ele deseja ser ju l
duos, mas “ M órm on ism o” é fo rço sa gado pelos seus fru tos. Ele fa z h o
m ente vasto e p rofu n d o liberal em seu m ens e m ulheres m elhores. Ele diri
tod o. Não h á lim itações n o p en sa ge a vida de hom en s e m ulheres cada
m ento ou desenvolvim ento individual. dia da sem ana. Não é com o o usar
Deixa o indivíduo crescer ta n to qu an as nossas m elhores roupas os dom in
to ele desejar e, então, ele a ch a que gos, som ente. Ele faz de cada um h o
n enhum a lim itaçã o o cerca. m em um m elhor m arido, um m elhor
5.° — Q uando m enino, eu m e a ch a pai, um m elhor vizinho e um m elhor
va m ui a flito pelas doutrinas de c o n c id a d ã o .
d en a çã o dos in fan tes e predestinação. 8.° — Os hom en s n ão colh em uvas
Eu n ão podia recon ciliar estas d ia b ó dos espinheiros n em figos dos a b ro
— 225 —
lhos. O “ M órm on ism o” pode ser ju l m ens de tôdas as gerações têm sido
gado pelos seus produtos. Eu ach ei seus inim igos; portan to, êle deve ser
no p ovo “ m órm on ” um p ovo superior. d iv in o .
É um p ovo gentil e en ca n ta d or. É 10.° — O “ M órm on ism o” m e tem
um povo feliz. Num a época em que dad o grande a legria. Sobre os m eus
o trabalho à m oda antiga é olh ado joelhos, eu ten h o p ed id o a Deus que
de soslaio, eu os ach ei industriosos; me guie. Eu ten h o p ed id o ao nosso
num a época de desperdício e ex tra v a - Pai dos céus para guiar meus passos,
gancia, eu os ach ei p ratican d o e co n o d a r-m e sabedoria para escolher e fo r
m ia; num a ép oca de uso quasi u n i ças para seguir m inh a escolha. Eu
versal de bebidas, eu os a ch ei sobrios; sei que José Sm ith fo i um p rofeta de
num a época de “ virtude fa c il” eu os Deus, e que esta é em verdade a Ig re
ach ei castos; num a época de desbra- ja de Jesus Cristo.
gada indulgência, eu os a ch ei p ra ti Eu m e sin to orgu lh oso de ser “ M ór
can do abn egação e dom ínio de si m es m on ” .
m os.
9.° — Eu am o o “ m órm on ism o” p e Traduzido p o r:
los inim igos que êle tem feito. Desde
o seu início, os mais corru ptos h o Cícero Proença Lana.
— 226 —
conheceram o Evangelho aqui na terra Paulo em sua espístola aos Corintios
e livremente o rejeitaram; estes deve provando à eles que na verdade há
rão sofrer a ira do Todo Poderoso Deus, uma ressurreição, disse o seguinte: “ De
e pagar pelos seus pecados, e não fi outra maneira que farão os que se ba-
carão livres até que tenham .pago o ul tisam pelos mortos? Se realmente os
timo centil. Estes deverão permanecer m ortos não são ressuscitados, porque
no inferno e sofrerem até depois do então se batisam por eles?” (I Cor. 15:
Milênio. Os outrcs são aqueles que 29) O Senhor, falando por meio de
não tiveram o privilégio de receber o Malaquias disse: “ Eis que eu vos en
Evangelho em toda sua plenitude en viarei o profeta Elias, antes que venha
quanto estavam na terra; estes estão o grande e terrivel dia de Jeová. Ele
separados do mal, e colccados numa converterá o coração das pais aos fi
prisão. Este é o lugar onde Cristo foi lhos, e o coração dos filhos a seus pais,
durante os três dias que seu corpo fi para que eu não venha e fira a terra
cou no sepulcro. Aprendemos isto em com anátema” (Mal. 4 :5 -6 ).
I Pedro 3:18. “ Assim tambem Cristo Esta profecia foi literalmente cum
morreu uma só vez pelos pecados, o prida no dia 3 de março de 1836, no
justo pelos injustos, para nos levar a Templo em Kirtland, Ohio quando uma
Deus, sendo, na verdade, mor.to na car visão gloriosa apareceu a José Smith
ne, mas vivificado no Espirito, no qual e Oliver Cowdery. Elias o Profeta,
tambem foi pregar aos espiritos em que foi levado para o céu sem passar
prisão, os quais noutro tem po foram pela morte, apareceu perante eles e
desobedientes, quando a longanimidade disse: Eis, o tem po já chegou, o qual
de Deus esperava nos dias de Noé, en foi falado pela boca de Malaquias, tes-
quanto se fabricava a arca, na qual teficando que ele (Elias) seria envia
poucas pessoas, isto é, oito almas, se do, antes do grande e terrivel dia da
salvaram através das aguas.” No ca Senhor, para converter os corações dos
pitulo seguinte Pedro explica a razão pais aos filhos e os corações dos filhos:
de Cristo pregar aos espiritos na pri aos pais; para que eu não venha e fira:
são. Ele diz: “ Pois por isto foi 01 Evan a terra com anátema. Portanto, as
gelho pregado até aos mortos, para que, chaves desta dispensação são dadas em
na verdade, fossem julgados segundo os suas mãos, e por isso vós sabereis que
homens em carne, mas vivessem segun o grande e terrivel dia do Senhor está
do Deus em espirito (I Pedro 4 :6 ) . perto, mesmo às portas” (D. & C. 110:
Agora sabemos que aqueles que m or 15-16).
rem sem ouvir o Evangelho tem a opor Tendo recebido esta autoridade do
tunidade de ouvi-lo depois da m orte. Profeta Elias, os Santos dos Últimos
E sobre o batismo? O Senhor ainda Dias estão ardentemente empenhados
exige o batismo para entrar nci Seu em construir templos cnde esta orde
Reino. Sendo um Deus justo, Ele pro nança possa ser realizada. A vinda de
videnciou um meio pelo qual, aqueles Elias tem verdadeiramente voltado os
que morreram sem se batisar, possam corações dos pais, já mortos, para os
recebe-lo. Este principio é chamado filhos aqui na terra; e os ccrações dos
“ Batismo para os M ortos” , no qual, com filhos são voltados para seus pais, pro
autoridade especial, uma pessoa viva, curando os nomes, datas de nascimen
pode ser batisada em lugar de qual to e morte dos ncssos antepassados e
quer outra que tenha morrido sem ser depois batisando-se por eles.
batisada. A historia tambem mostra que este
ESTA NÃO E’ UMA DOUTRINA principio foi praticado pelos primitivos
NOVA, POIS FOI ENSINADA PELOS Cristãcs. Epiphanio escreveu no quar
APOSTOLOS ANTIGOS. Por exemplo, to século concernente aos Marconites,
— 227 —
os quais foram Cristãos, de quem ele
se opos: “ Neste país, eu digo Asia, e
A Filosofia de Vida dos
até mesmo Gálatas, suas escolas cres
cera e um fatci tradicional chega à nós,
que quando uma pessoa morrera sem
batismo, eles batisaram outros em seu
R e i n o di
nome, receiosos que na ressurreição ela d
sofreria punições não sendo batisada”
.(Heresies 8 :7 ).
Esta narrativa prova, sem duvida,
que algumas seitas de Cristãs pratica
ram esta doutrina, e é mais notorio
ainda o fato de que nos registros do
Conselho de Cartago, realizado no ano
397 D .C ., registrado no sexto regula
mento da Igreja daquele conselho, a
igreja dominante proibia qualquer ad
ministração posterior do batismo para
os mortos. Porque este regulamento
devia ter sido escrito se o batismo para
os mortos não era praticado entre os
C-istãos daqueles dias?
6.°) PARAÍSO : Paraiso não é o
céu, mas sim um estado intermediano
onde os espiritos justos vão esperar a
ressurreição.
Podemos achar isto nas Escrituras
onde Cristo disse o ladrão na cruz:
“ Hoje estarás com igo no Paraiso” (S .
Lucas 23:42-43), e outra vez três dias
mais tarde quando Maria quase apal- (3
pou-O: “ Não m e toques; porque ainda
não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos
O L ago c l(
e dize-lhes que subo para meu Pai e
vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” N oW : Eala map# rcprastr+aná»
e urna.
<1*. con d ições, n io <U Lu-ga^es-
(S. João, 20:16-17). Aqui Cristo ti
nha ido ha três dias e sobre a sua
dizemos pela palavra do Senhor, que
volta Ele declarou que não tinha esta
nós os que viverm os, os que form os
do com Seu Pai. Onde Ele tinha esta deixadas até a vinda do Senhor, de
do durante os três dias? Certamente
modo algum precederem os os que já
Ele esteve onde Ele disse que ia. No
dormem; porque o Senhor mesmo des
Paraiso! E como disse Pedro: “ ...t a m
cerá do céu com grande brado, com
bem foi pregar aos espiritos em prisão”
voz de arcanjo e com trom beta de Deus,
(I Pedro 3 :1 9 ). e os mortos em Cristo ressuscitarão pri
6.°-a) PRIM EIRA RESSURREIÇÃO: meiro. Então nós que estiverm os vi
A segunda vinda de Cristo para a terra vos, e form os deixados, serem os arreba
inaugurará a primeira ressurreição. tados em nuvens juntam ente com eles
“ Pois se crem os que Jesus m orreu e ao encontro do Senhor nos ares; e assim
ressurgiu, assim tambem Deus trará com ficarem os sempre com o Senhor” (I
Jesus os que n’Ele dormem. Isto vos Thess. 4 :14-17).
— 228 —
que tinham sido decapitados porr amor
antos dos Últimos Dias do testemunho de Jesus e da palavra
de Deus, e os que não adoraram a bes
ta nem a sua imagem, e que não rece
Divindade beram a marca na testa nem na mão;
eles viveram e reinaram com Cristo
mil anos. Os oiutros mortos não v iv e
ram até que fossem cumpridos os mil
anos. Esta é a primeira ressurreição.
Bemaventurado e santo é o que tem
parte na primeira ressurreição; sobre
estes a segunda m orte não tem poder,
mas serão sacerdotes de Deus e de Cris
to, e reinarão com ele durante os mil
anos” (A poc. 2 0 :1 -6 ).
Durante esse tempo paz e contenta
mento abundarão no mundo todo, com
Cristo e os virtuosos ressuscitados mi
nistrando liberalmente para os desejo
sos e necessitados. Verdadeiramente
será com o o profeta Isaias disse: “ O
lobo habitará com o cordeiro, e o leo
pardo se deitará ao pé do cabrito; o
bezerro, o leão novo e o animal ceva
do andarão juntos, e um menino pe
quenino os conduzirá. A vaca e a ursa
pastarão, as suas crias se deitarão jun
tas e o leão comerá palha com o o boi.
A criança de peito brincará sobre a
toca do aspide, e a criança desmamada
meterá a mão na cova do basilisco. Não
farão dano nem destruirão em todo o
meu santo monte, pcrque a terra será
cheia do conhecimento de Jeová, assim
com o as aguas cobrem o mar” (Isaias
11:6-9).
5,°-a) SEGUNDA RESSURREIÇÃO:
7 ° ) MILÊNIO: “ Vi um anjo des A ressurreição não é som°nte para os
cendo do céu, tenda a chave do abismo justos, mas tambem para aqueles que
e uma grande cadeia na mão. Ele se têm sido pecadores. “ Não vos maravi
apoderou do dragão, da antiga serpen lheis disto, porque vem a hora em que
te, isto é do Diabp e Satanás, e o amar todos ois que se acham nos tumulos, ou
rou por mil anos, e o lançou no abis virão a sua voz e sairão: os que fize
mo, do qual fechou a porta e a selou rem o bem, para a ressurreição da vida;
sobre ele, para que elp não enganasse e os que praticaram o mal, para a res
mais as nações até que fossem cumpri surreição do juizo” (S. João 5:28-29).
dos os mil anos; e depois disto cumpre 8.°) JULGAMENTO FINAL: De
que ele seja solto porr um pouco de tem pois da segunda ressurreição todos que
po. Vi tambem tronos, e se assenta viveram na terra desde o tempo de
ram sobre eles, e foi-lh es dado o p o Adão devem ficar na presença de Deus
der de julgar. Vi as almas daqueles (Continua na pág. 236)
— 229 —
ESCOLA Do m in ic a l
— 230 —
COMO A SOMBRA DUMA GRANDE ROCHA
Por C. Franlc Steele
— 231 —
P R I M A R I A
E O MESTRE SO RRIU
P o r A ld a C r a w f o r d C all.
Muitos, muitos anos atrás, residia as manhãs, Pedro tendo ao seu lado
na Palestina, a terra de Jesus, um m e Mariazinha, observava sua mãe ir em
nino de nome Pedro e sua irm ãzi- direção ao mercado e êle prom etia a
nha Maria. Pedro tinha doze anos de si mesmo que, mais dia menos dia,
idade e era um forte homenzinho. haveria de prover o sustento de sua
Mas, M aria era doentia e não era mãe e irm ã.
muito desenvolvida para uma m eni Logo após a partida de sua genito-
na de oito anos. M ariazinha jam ais ra, Pedro se ocupava com os afazeres
tinha visto a luz do sol ou as aves, da casa. Ele penteava os lindos ca
as plantas ou sua formosa mãe. Eles chos de M aria e depois saía para tra
residiam numa minúscula casinha de balhar no pom ar. Enquanto cuida
barro, próximo da grande cidade de va das árvores frutíferas, narrava
Jerusalém. Apesar de serem extre histórias para M aria — não histórias
mamente pobres, sua casinha estava como as que vocês contam às suas ir-
sempre asseada e havia a toda hora, mãzinhas, mas histórias que disser-
alegria entre êles, o que resultava um tavam sôbre as belezas da natureza
ambiente sempre feliz. e o quão bela era a mãe de ambos —
belezas tôdas essas que eram negadas
Alguns anos antes de acontecer o
a M ariazinha ver. Sempre que Pedro
que vamos contar, o pai de Pedro e
começava a fa la r sôbre as coisas que
Maria tinha contraido uma en ferm i
via, M ariazinha tinha o mesmo co
dade e em conseqüência falecera. Ele
mentário: “ Ah, eu desejaria tanto ver
tinha deixado para os seus apenas um
tudo o que você me descreve, com
terrãozinho de terra, onde florecia um
meus próprios olhos. Você, Pedro,
pomar.
deve ser belo, porque é bom.”
P ara que pudessem prover seu sus Outro afazer que Pedro se predis
tento, era necessário que sua mãe ven punha a executar diariam ente era o
desse a safra do pomar no mercado de buscar um jarro de água, na cis
de Jerusalem. Pedro ajudava a co terna pública. Na época de nossa
lher as frutas das árvores tôdas as história, havia na Palestina grande
noites e após selecioná-las, êle as co escassez de água potável e, portanto,
locava numa cesta, que sua mãe car as fontes que existiam eram poucas.
regava na cabeça. Ela levantava Consequentemente, tornava-se neces
cedo todas as manhãs para assim ob sário, algumas vêzes, via ja r longe
ter um bom lugar na feira . Todas (C on tin u a na pág. 237)
— 232 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
“ FALAR C O N V E N IE N T E M E N T E ”
— 233 —
I
SACERDÓCIO
REQUERIM ENTOS DO SACERDÓCIO
A R O N IC O ...
(Continuação)
— 234 —
mando parte nas diversas funções da rem, que os beneficiados não fiquem em
Igreja, será muito proveitoso, tanto nas baraçados. Em outras palavras, eles não
atividades civis quanto nas da Igreja. devem sentir que estão ganhando assis
AJUDANDO AS VIÚ V AS E OS DE tência, mas sim que estão obtendo um
MAIS N E CE SSITA D O S: Esta é uma serviço benvindo. Considerem este pro
atividade que pode ser realizada pelo blema nos seus grupos Sacerdotais.
grupo Sacerdotal inteiro. Já foi feita Ajudemos as viúvas, os pobres e neces
mui efectivamente. Toma cuidado, po sitados tanto quanto possivel.
— 235 —
A Filosofia da Vida 9.°) O LAGO DE FOGO é a últi
e serem julgados pelas suas obras na ma consignação dos filhos da perdição,
carne. os unicos em quem a segunda morte
O Apóstolo João pre-disse este ju l terá poder, e os quais não serão redi
gamento. Ele está registrado em A po midos no devido tempo do Senhcr.
calipse 20:12: “ Vi tambem os mortos, Seus tormentos e castigos serão conhe
grandes e pequenos, em pé diante do cidos somente àqueles que tomaram
trono; livros foram abertos, e foi aber parte. (D. & C. 76:31-48).
ta outro livro: que é o da vida; e fo 10.°, 1 1 ° e 12o) t r ê s GRAUS DE
ram julgados os mortos pelas coisas
GLORIA: Se vamos ser julgados “p e
que estavam escritas nestes livros se
las nossas obras” então cada um de nós
gundo as suas obras. O mar entregou
receberá uma recompensa ou gloria
os mortos que ele havia; a m orte e o
diferente, pois não há duas pessoas que
Hades entregaram os mortos que neles
tenham exatamente as mesmas obras.
havia; e cada um foi julgado segundo
as suas obras. A morte e o Hades fo O Apóstolo Paulo fala sobre estas
ram lançados no lagoi de fogo.” diferenças na sua primeira epístola aos
Corintios 15:39 “ Nem toda a carne é
8.°-a) SEGUNDA MORTE: Aque
a mesma carne, mas uma é a dos ho
les que recebem a segunda morte, os
mens, outra a dos animais, outra a das
filhos da perdição são jogados no lago
aves e outra a dos peixes. Tambem
com Satanás e seus anjos. Eles são
há corpos celestes e corpos terrestres;
aqueles que têm um perfeito conheci
mas uma é a gloria dos celestes, e ou
mento que Jesus é o Cristo e livre
tra a dos terrestres. Uma é a gloria
mente negam-O, desrespeitando-O. Este
do sol, outra a gloria da lua e outra a
é o pecado imperdoável. Cristo disse:
gloria das estrelas; porque uma estre
“ Por issoi vos declaro: Todo o pecado
la difere de outra em gloria. Assim
e blasfêmia serão perdoados aos ho
mens, mas a blasfêmia contra o Espi tambem é a ressurreição dos m ortos.
Semeía-se em corrupção, é ressuscitado
rito não lhes será perdoada. A o que
em incorrupção.”
disser alguma palavra contra a Filho
do Homem, isso lhe será perdoado; p o A qui Paulo nos dá três classificações
rém ao que fálar contra o Espírito San maiores concernente à nossa gloria de
to, não lhe será perdoado, nem neste pois da ressurreição. Uma ele com pa
mundo nem no vindouro” (S. Mat. ra à gloria d o sol, outra à gloria da
12:31-32). lua e outra à gloria das estrelas. Isto
O Apóstolo Paulo disse: “ Pois é im ainda está em harmonia com seus en
possível que os que uma vez ferram ilu sinamentos em outra passagem, em
minados e provaram o dom celestial, II Corintios 12:2 ele diz: Comheço um
e se tornaram participantes do Espirito homem em Cristoi que hà quatorze anos
Santo, e provaram a boa palavra de (se no corpo não sei; se fóra do corpo,
Deus, e os poderes do mundo vindouro, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado
e depois caíram; impossível é renová- até o terceiro céu.” Se há um “ tercei
los outra vez para o arrependimento, ro céu ” , certamente deve haver tam
visto que eles crucificam de novo para bem um primeiro e segundo.
si o Filho de Deus e o expõem à igno- Maior conhecimento e mais detalhes,
minia” (Heb. 6 :4 -6 ). concernentes ao nosso estado depois da
Concluímos disto que para se tornar ressurreição foi revelado em uma visão
um filhei da perdição a pessoa devia ao Profeta José Smith e Sidney Rigdon,
ser muito virtuosa. Em outras pala Nesta visão eles viram a gloria do
vras, quanto mais o conhecimento das Grau Celestial, que é comparavel à glo
coisas divinas, quanto mais será a con ria do sol. Aqueles que recebem essa
denação ao pecar. gloria são os da Igreja do Primogênito;
— 236 —
aqueles que receberam o testemunho aqueles que são merecedores, ainda que
de Jesus, que foram batizado?, que re do menor grau de gloria, a receberão.
ceberam o Espirito Santo, e permane Quando somos uma vez colocado em
ceram fieis até o fim. um grau de gloria não podemos ir do
menor para o maior grau. Somente
Depois eles viram a gloria do Grau
aqueles que herdam o grau Celestial
terrrestre, que é ccm paravel à gloria
estarão na presença de Deus. Os ou
da Lua. Aqueles que recebem este
tros poderão receber uma parte da G lo
grau são os que têm sido honestos no
ria de Deus por meio da ministração
mundo, que têm sido cegados pela as
daqueles que são merecedores de uma
túcia dos homens. Eles não negaram a
gloria maior, porem onde Deus está,
Cristo, porem suas obras não foram su
eles nunca poderão ir. Vejam que so
ficientes para merecerem a gloria
mente os verdadeiramente humildes e
maior.
penitentes são salvos na presença de
Depois desta cena eles viram a glo Deus.
ria do Grau Teleste como a gloria daa
Neste diagrama e discussão eu tenV^i
estrelas do firmamento. Aqueles que
ilustrar que a vida é um eterno circulo,
recebem este grau são os que não re-
como progredimos através de variaa
cebram o testemunho de Jesus, que não
fases de desenvolvimento, aprendendo
negaram o Espirito Santo, porem foram
preceito sobre preceito, linha sobre li
mentirosos e se deleitaram em todas nha, um pouco aqui, um pouco ali, fi-
as especies de maldade. Estes são aque
nalmehte completando o ciclo da vida
les que foram conservados no inferno
por entrar de volta à presença de Deus,
durante o milênio que Cristo reinou para habitar para sempre, e em fazen
pessoalmente na terra. (D. & C. 76:
do tal nós nos tornaremos com o Deus
50-119) . e seremos Deuses, ainda os filhos de
Através desta visão vemos com o o Deus.
Senhor providencia para tcidos os h o E eu digo-vos que sei que estas ccd-
mens e que somente aqueles que ne sas são verdadeiras, e eu humildemen
gam o Espirito Santo são completamen te oro que vivam os nestas verdades
te atirados fora e não recebem parte que recebemos; e podemos receber a
alguma da gloria de Deus, e permane plenitude da alegria quando nos encon
cem com Satanás e seus anjos por toda trarmos nci Reino do nosso Pai que está
a eternidade. Enquanto que todos no céu. Amém.
— 237 —
Alguns dias m ais tarde, n ova m en A m ultidão se com prim ia e tugia de
te P edro voltou excitado, dessa vez tal m odo que dentro em pouco, P edro
sem trazer a água. Disse “ Eu o vi, e M aria se tinham m isturado ao res
M aria; ele estava na fon te a ensinar to do povo e apezar de esforçarem -se,
o povo, e agora eu ten h o absoluta ce r fo i-lh e s im possível voltarem ao lugar
teza de que ele a pode cu rar. A m a p rim itiv o.
nhã, M aria, ele vai a Jerusalem e nós Iria o Mestre passar, sem n otar M a
vam os p ro cu rá -lo ” . riazin h a? Desesperado e quasi c h o
Nessa noite êles con ta ra m os seus rando, Pedro levantou M aria sôbre
planos à sua m ãe; esta, n o entanto, seus om bros, num a derradeira ten ta
m eneou a cabeça tristem ente. “ Meus tiva e gritou: “ M estre! E i-la! F aça
filhos, êsse h om em é capaz de ser um com que M aria possa v e r !!”
im p ostor. Pode ser que tudo não O Mestre olh ou em direção do g ri
passe de ilusão” , disse ela. to — prim eiro para P edro e seus o lh os
“ Mas eu o v í ! ” , disse Pedro. suplicantes, e após para M aria.
E o M estre so rriu . . . L ogo em se
guida a m u ltidão os en golfou e em
P edro e M aria estavam sentados sob breve, P edro e M aria fica ra m atrás.
um a fron dosa árvore ao lado da casa,
Pedro, eu v e jo ! Eu vejo! Eu v e jo
quando Pedro notou um a aglom era
as flores e o povo! A grad eçam os-
ção de pessoas às portas da cidade.
lh e !”
“ V enha irm ã, vam os ver se o M es
tre está lá ” . E assim fizeram . Em bora tentassem o dia todo, n ã o
Q uando alcan çaram os portões, lhes fo i possível ch egar su ficien te
eles depararam com a m ultidão a m ente perto do M estre para lhe a g ra
can tar e gritar e alguns até corriam decer e, assim, voltaram para casa,
ao lon go da estrada. P or todos os la correndo, indo deparar com sua m ãe,
dos se faziam com en tários sôbre o que já vinha à sua procura, p re o cu
M estre. A brindo cam inh o por entre pada. M aria, largou a m ão de P e
o povo, Pedro conseguiu se postar bem dro e correu ao en con tro da m ãe; esta
à fren te da m ultidão, com sua irm ã - prendeu a respiração, tem endo que
zinha, onde percebeu alguém vin do Maria fosse tropeçar e cair. Porque
pelo cen tro da estrada, m on tan d o tinh a Pedro deixado M aria correr s o
num burrinho. zin h a?
A m ultidão ca n ta va e pessoas sa “ M amãe, m am ãezinha, eu a vejo. O
cu diam folh a s de palm eiras, en quan Mestre sorriu e eu v í” !
to crian ças atapetavam o cam inh o à A m ãe caiu de joelh os em terra, c o
sua passagem , com flores. lheu sua filh in h a nos braços e c h o
A m edida que Ele se aproxim ava, rou . Então todos os três se a jo e lh a
P edro viu o M estre: Que expressão ram e fizeram um a prece de graças.
tristonha pairava sôbre sua fa ce ! Com
que carin h o ele olh ava às crianças! Traduzido por R olf W yler.
- 238 —
CAMPINAS ju gados dos seus m em bros, essa g ra n
de realização n ão teria passado de
Em virtude do enorm e trabalho dos
castelos n o ar. C om o de costume,
m issionários nos três últim os mêses,
fo i usado o am plo salão do m ais m a -
este R am o tem passado por um a fase
gestoso hotel de Cam pinas, dentro de
de progresso verdadeiram ente n o tá
um am biente puro e refinad o, e a o r
vel, fa to este provado pelos in ú m e
questra fez-se ouvir trazendo a todos
ros batism os realisados em C am pi
os presentes um desejo irreprim ivel
n as. A estas pessoas, cu jo s nom es
de divertir-se a valer sem fu gir aos
seguem abaixo, querem os expressar
sábios preceitos do E vangelho.
os nossos m ais sinceros cu m p rim en
tos e desejar que o S enhor na sua O salão en con tra v a -se orn a m en ta
Eterna B ondade os abençoe rica m en do a carater e as flores ao redor do
te. Eis, p ortan to, os seus nom es: tron o da rain h a davam a im pressão
de que tudo era um S on ho R ea l. Sua
V ictor Azevedo Lemes. M ajestade a R ain ha M aria Am elia
D oracy M arlene M atheus. A ranha P enteado apresen tou -se lin
Curtis Ezele Thom as. dam ente tra ja da e na verdade, sua
R obertina K uillin Thom as. entrada triun fal no salão deu ao povo
Aline R obby Thom as. a idéia de que um a verdadeira repre
Arlette K uillin Thom as. sentante real os visitava.
D janira Oliveira. P erto de 200 pessoas en con tra v a m -
Layssez Odette Santos Puya. se presentes, e todos fora m unanim es
Clarisse M arotta. em afirm ar que d ificilm en te assisti
R enato W e ffo rt. ram a um baile tão p erfeito, quer na
Joaquim Cam pos Nogueira. parte con cern ente a divertim entos,
R egina Cam pos Nogueira. quer no respeito e m oralidade obser
vados.
Deste grupo 3 pessoas fora m bati-
S en tim o-n os gratos a Deus p or essa
sadas n o dia 4 de Setem bro e c o n fir
oportunidade, pois pudem os d e s fa r te
m adas n o dia 5, na reunião especial
m ostrar ao povo a verdadeira m an ei
em hom en agem ao Pres. do R am o
ra de se divertir sem ofen d er ao
Elder A lfredo Lim a Vaz que despediu-
Nosso B ondoso Pae.
se de todos para fix a r residência nos
Estados Unidos, onde irá estudar na
“ O QUE FAZEM OS”
U niversidade de B righam Y ou n g.
— 239 —
“ O que fazemos” — A Sociedade So depois os produtos que, como o das
corro de Senhoras, que se cc.mpõe de roupas, é revertido na compra de fa
vários elementos femininos e que lu zendas para as pessoas pobres.
tam por um ideal, pode-se bem aplicar A Sociedade Socorro de Senhoras foi
a legenda acima — pois faz o bem sem fundada em Campinas, no dia 17 de
esperar recompensa, pois exerce a Ca Março de 1947, pela dedicada missioná
ridade sem êsse orgulho próprio do ria Evelyn M. Beck, primeira Presi
mundo em que se vive. dente e a quem deve o sucesso até ago
Ali, na sua séde, durante as reuniões, ra alcançado.
são confeccionadas roupas para crian Atualmente, a Presidência está cons
ças, brinquedos, bordados, pull-overs, tituída das seguintes pessoas: Presiden
etc., os quais, após vendidos no Bazar, te — sra. Bernarda Caverni; l.a Con
é o seu produto revertido em benefício selheira — sra. Maria Carmona; 2.a
dos pobres. Conselheira — sra. Mary D. Martins;
Durante essas reuniões, tôdas as ter- Secretária — srta. Carmela Young.
ças-feiras, enquanto as consócias exe Louvadas sejam, pois, tôdas as So
cutam a sua tarefa, Elder George H. ciedades que trabalham, na medida de
Bowles aproveita a oportunidade para suas fôrças, em prol da pobreza, dedi
dar lições form idáveis sôbre Vitaminas, cando as suas dirigentes e associadas
em cu jo mistér é auxiliado pelo Elder algumas horas de seus labores em be
Alfredo Lima Vaz. nefício daquêles quê, desherdados dos
bens materiais, vivem com dificuldade
A dirigente do programa, após essa
lição de proveito geral, ensina as con neste mundo.
sócias sôbre receitas de bolos, doces, Campinas, 3 de Setembro de 1948.
etc., que, bem aproveitadas, são alí
mesmo postas em execução e vendidos Carmela Young
— 240 —
CARTAS AO EDITOR
A o R edator de “ A G aivota” .
“ M orm onism o ê, de todas as in sti
T enh o o prazer de escrever esta
cartinha, d a n d o-lh e os m eus sin ce tu ições q u e co n h eço , a mais p erfeita
ros parabéns pela “ A G aivota” . na form a çã o de grandes h om en s e
A preciei im ensam ente esta revista
porque instrue a m ente e b en eficia a m u lh eres nos n ossos dias” .
alm a.
Um a sincera adm iradora e con sta n (P alavras do im ortal Presi
te leitoras da “ A G aivota” . dente R oosevelt, ao Dr. Brossard,
ZAIR A N. SILVA. da W ashington Z ion S ta k e).
São Paulo.
QUERO SABER
A C A P A
★
1. Crêm os em Deus, o Pai Eterno, 8. Crêm os em tudo o que Deus
e n o seu F ilho, Jesus Cristo e n o tem revelado, em tudo o que Ele reve
E spírito S an to. la agora e crêm os que Ele ain da re
velará m uitas grandes e im p o rta n
2. Crêm os que os hom ens serão
tes cousas pertencentes ao R ein o de
punidos pelos seus próprios pecados
Deus.
e n ã o pela transgressão de Adão.
10. Crêm os na coligação literal de
3. Crêm os que por m eio do sa cri
Israel e na restauração das Dez T rí-
fício expiatório de Cristo, toda a h u
bus; que Sião será con stru ída neste
m an idade pode ser salva pela o b e
con tin en te; que Cristo reinará p es
d iên cia às leis e regras d o E van ge
soalm ente sobre a terra, a qual será
lh o.
renovada e receberá a sua glória p a
4. Crêm os que os prim eiros p rin radisíaca .
cípios e ordenança." do E vangelho
são: Prim eiro, Fé n c S enhor Jesus 11. P retendem os o privilégio de
C risto; Segundo, A rrepen dim ento; adorar a Deus, T od o P oderoso, de
T erceiro, B atism o por im ersão para acôrd o com os ditam es da nossa co n s
rem issão dos nossos p ecados; Quarto, ciência e con ced em os a todos os h o
Im posição das M ãos para o D om do m ens o m esm o privilégio, d eix a n d o-
Espírito S an to. os adorar com o, onde, ou o que q u i-
z erem .
5. Crêm os que um h om em deve
ser ch am ad o por Deus, pela “ p rofecia 12. Crêm os na subm issão aos reis,
e pela im posição das m ã os” por quem presidentes, goyernadores e m a gistra
possua autoridade, para p regar o dos, com o tam bém n a obediên cia,
E vangelho e adm inistrar as suas o r h on ra e m an u ten ção da lei.
den an ças.
13. C rêm os em serm os h onestos,
6. Crêm os n a m esm a organ ização verdadeiros, castos, benevolentes, v ir
existente na Ig reja prim iitiva, isto é, tuosos e em fazer o bem a todos os
apóstolos, profetas, pastores, mestres, h om en s; n a realidade pod em os dizer
evangelistas, etc. que seguim os a adm oestação de P a u
lo: “ Crêm os em tôdas as cousas e
7. Crêm os n os dons das línguas,
con fia m os em todas as cousas” , te
na p rofecia , na revelação, nas visões,
na cura, na in terpretação das línguas, mos suportados m uitas cousas e c o n
etc. fiam os n a cap acid ad e de tu d o su por
tar. Se h ouver qualquer cousa vir
8. C rêm os ser a B íblia a palavra tuosa, am avel, ou louvável, n ós a p ro
de Deus, o qu anto seja correta a sua curarem os .
trad u ção; C rêm os tam bém ser o livro
de M órm on a p alavra de Deus. JOSÉ SMITH.