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Alima Paulino
Deolinda Pausse Nire

Curso de Licenciatura em Ensino de História com Habilitações em Documentação


Exercício de História Moderna da Europa e América do Séc. XV-XVIII

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
Montepuez
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Índice
Introdução......................................................................................................................3

1.Idade media.................................................................................................................4

2.Invasões Bárbaras........................................................................................................4

3. Idade moderna............................................................................................................5

3.1.Absolutismo na Europa............................................................................................5

4. Monarquia Inglesa......................................................................................................6

5. Revolução industrial...................................................................................................6

6. Iluminismo.................................................................................................................7

7. Colonização da América do norte..............................................................................8

8. Revolução Francesa.................................................................................................10

Fases da revolução Francesa........................................................................................10

Monarquia Constitucional (1789-1792)..............................................................................11

Convenção Nacional e Período do Terror (1792-1794).........................................................11

Fase do Diretório (1794-1799)..........................................................................................12

10. Da era Napoleónica ao congresso de Viena (1804-1814)......................................13

Conclusão.....................................................................................................................15

Referência Bibliográfica..............................................................................................16
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Introdução

O presente trabalho da cadeira de História Moderna da Europa e América do Séc.


XV-XVIII, dizer que primeiro, parte da idade media onde faz-se uma abordagem da
forma de produção, onde a terra era a principal fonte de riqueza, pode-se destacar as
invasões bárbaras e as suas causas de invasão do império romano. No segundo
capítulo do trabalho cinge-se na idade moderna onde destaca-se a monarquia absoluta,
Monarquia Inglesa, Colonização da América do norte, revolução industrial cuja, as
Revoluções Industriais não podem ser explicadas somente pelas invenções ou
descobertas de novas máquinas, fontes de energia, materiais ou métodos, por
exemplo. No entanto, estes são factores fundamentais no desenvolvimento da
economia nos últimos dois séculos e meio. Antes já existiam máquinas, como as da
imprensa e os moinhos hidráulicos, que procedeu o iluminismo, isto é, o despertar do
homem das trevas para as luzes, revolução francesa Da era Napoleónica ao congresso
de Viena (1804-1814). Sendo assim o trabalho tange os seguintes objectivos:

Objectivo geral:
 Analisar de forma contextualizada da idade media, Moderna, as transformações
da Revolução industrial na vida das pessoas da época e comparar seus reflexos
com a Revolução Tecnológica que vivemos actualmente
Objectivos específicos:
 Identificar as fases da revolução industrial;
 Descrever a revolução inglesa e francesa;
 Explicar a era napoleónica e o seu impacto na história da Europa.

Para a realização deste trabalho foi possível com a pesquisa qualitativa, e a consulta
bibliográfica das obras, em que os nomes dos autores encontram-se mencionados no
desenrolar do trabalho. Quanto a estruturação, está organizado partindo do preâmbulo
do trabalho, o desenvolvimento onde faz-se o desenrolar das questões, conclusão e
por fim a referência bibliográfica.
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1. Idade media

1.a) A produção feudal consiste era característico da Idade Média, baseado na


servidão (forma de exploração do camponês).

1.b) A mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor
feudal para permanecer no feudo quando o pai morria. Havia também o Tostão de
Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região.

1.c) O poder da Igreja Católica no mundo feudal deu-se através da sua forte estrutura
política e económica. Essa estrutura tinha Como tarefa difundir a fé cristã; tarefa que
executou de maneira efetiva e eficaz. A Instituição era a responsável pela vida cultural
e religiosa e procurava controlar os valor A Igreja Católica teve papel preponderante
na formação do feudalismo; além de grande proprietária de terras, estruturou a visão
de mundo do homem medieval. Na realidade, foi a instituição que sobreviveu às
inúmeras mudanças ocorridas na Europa no século V e, ao promover a evangelização
dos bárbaros, concretizou a simbiose entre o mundo romano e o bárbaro.

2. Invasões Bárbaras

a) Os Bárbaros eram Povos que viviam além das fronteiras do Império Romano, de
cultura diferente e que não falavam o grego ou o latim. Foram esses povos que
desintegraram o Império e criaram um outro.

b) Causas das invasões bárbaras

Crescimento populacional e busca por melhor qualidade de vida Grandes


mudanças estavam ocorrendo na Europa Central e Oriental, uma vez que os povos
bárbaros estavam sujeitos a fortes movimentos migratórios. Isso ocorreu porque um
grupo notável de comunidades queria mudar os equilíbrios e as negociações que
haviam sido estabelecidas com Roma.

c)Principais grupos bárbaros, seus pontos de partida e de chegada

Segundo Aquino (1999:79) “os romanos denominavam bárbaros os povos que não
falavam latim ou grego, por isso considerados incivilizados”. Aquino (1999)
acrescenta que os germanos viviam no norte da Europa e se dividiam em dois grupos:
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Ocidentais (suevos, Lombardos, tectónicos e Francos) e orientais (godos, visigodos,


vândalos, burgúndios).

d) As invasões bárbaras e queda do império romano do ocidente

Na perspetiva de Pinto (s/d) sustenta que:

O Império Romano do Ocidente teve como uma das principais causas de sua
queda as invasões bárbaras protagonizadas pelos povos germânicos que habitavam
a região a leste das fronteiras do Império. Ao lado da decadência da economia
escravista e da desestruturação militar, as invasões bárbaras foram apontadas por
historiadores como um dos principais processos que levaram ao fim do maior
império da Antiguidade, em 476 d.C.

O processo de entrada dos povos germânicos no Império Romano ocorreu de forma


gradual, inicialmente. A nordeste da Península Itálica, as fronteiras do Império
Romano tinham como limite os rios Danúbio e Reno. Os povos e tribos que
habitavam para além desses rios eram considerados pelos romanos como germanos
(IDEM).

1. As Principais mudanças ocorridas na Europa durante a passagem do feudalismo ao


capitalismo, do ponto de vista cultural, económica e social

 O crescimento económico manifestou-se sobretudo através de três fenómenos:


maior produção, progresso do setor urbano, acentuada monitorização;

 O progresso urbano era parte do crescimento económico global do Feudalismo;

3. Idade moderna

3.1. Absolutismo na Europa

a) Segundo SIMAS (199:21) “Monarquia absoluta é forma de governo na qual o rei


faz depender de si todas as decisões ao reunir na sua pessoa todos os poderes: o
poder executivo, o poder legislativo e o poder judicial”.

b) Principais características de monarquia absoluta A aliançam dos reis com a


burguesia foi fundamental na formação dos Estados

Modernos de poder centralizado nas mãos dos soberanos.


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 Idioma comum e elementos que identificavam origens, tradições e costumes


comuns;
 Território definido (fronteiras políticas);
 Soberania: a suserania foi cedendo lugar à soberania;
 Exército permanente para garantir as decisões do governo soberano.

4.c) Ideias de 2 defensores de monarquia absoluta na Europa

 Maquiavel (O Príncipe): Separação da moral individual da moral pública.


 Jean Bodin (A Política): a autoridade do rei representava a vontade de Deus.

4. Monarquia Inglesa

5a) Resuma a formação da Inglaterra, partindo das invasões Bárbaras a constituição


da heptarquia saxónica

Anglo-saxão é um termo abrangente para designar os


colonos germânicos que invadiram a Grã-Bretanha durante os séculos V e VI, A
Inglaterra anglo-saxã, até o século IX, era dominada pela Heptarquia, os reinos
de Nortúmbria, Mércia, Ânglia Oriental, Essex, Kent, Sussex e Wessex. Estes reinos
foram pagãos durante o período inicial, porém foram cristianizados Durante o século
VII.

b) Impacto da carta magna e as provisões de Oxford no processo de conquista das


liberdades na Inglaterra

Segundo Cardoso (1986) sustenta a carta magna e considerado como sendo um


documento assinado em 1215 por João sem terra, sob pressão dos Barrões, cuja e
considerado a base da liberdade dos ingleses

c) Processo da revolução inglesa e o significado da revolução gloriosa na história da


Europa.

A primeira grande importância da Revolução Gloriosa para a história da Inglaterra


assim como da Europa é que ela marca definitivamente a queda do absolutismo nesse
país. Com isso, a Inglaterra confirmou-se como uma monarquia constitucional
baseada nos princípios liberais que foram fundamentais para o acontecimento de
outras revoluções nos séculos seguinte.
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5. Revolução industrial

a) Porque que a Inglaterra foi país pioneiro na revolução industrial

Na optica de Arruda (1984) A Inglaterra foi a pioneira (primeira) na Revolução


Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, fato
do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa; - êxodo rural; A
primeira indústria a utilizar máquinas foi a de tecidos de algodão.

b) Características da 1ª, 2ª, 3ª e a 4ª fase da revolução industrial

A Primeira Revolução Industrial começou no final do séc. XVIII e estendeu-se até


meados do século XIX.

Esse período ficou marcado por invenções e descobertas científicas revolucionárias,


que tiveram aplicações direitas na indústria e nos transportes. São exemplos a criação
da máquina a vapor, a utilização do carvão como fonte de energia e a invenção da
locomotiva que desenvolveu o transporte ferroviário.

A Segunda Revolução Industrial

Algumas das características mais importantes desse período foram a invenção dos
motores elétricos e à explosão (combustão a óleo), a substituição do ferro pelo aço
(siderurgia) e a introdução do petróleo como fonte de energia.

Terceira fase da revolução industrial

Após a década de 1960, ingressou em uma etapa de profundas evoluções no campo


tecnológico desencadeada principalmente pela junção entre conhecimento científico e
produção industrial. Nesta fase da Revolução Industrial é o problema do desemprego
causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática.

Fase da revolução Principais invenções Período


Primeira Fase Maquina a vapor 1764-1840
Segunda Fase A lâmpada, telefone 1878/79, 1876
Terceira Fase Petróleo 1960
Quarta Fase Robô, e a tecnologia 1990

c) Efeitos económicos e sociais da revolução industrial


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Sustenta HOBSBAWM (2010)


Esta passagem do capitalismo comercial para o industrial provocou grande
abalo na sociedade da época, transformando todo o seu modo de vida, as
novas invenções, o trabalho em suma deu base a grande Revolução
tecnológica, que vivemos até os dias atuais. as empresas começam a investir
pesado em suas indústrias, a produção é em grande escala, surgem os bancos
que emprestam dinheiro as empresas, enfim tudo é direccionado para o lucro.

As pessoas não eram respeitadas como seres humanos, não havia limites no trabalho,
crianças e mulheres eram torturadas e forçadas a trabalharem horas seguidas, sem
condições de higiene e alimentação.

6. Iluminismo

a) Segundo ZENI (2010) “O Iluminismo é um movimento intelectual e cultural que se


inicia a partir da segunda metade do século XVIII, também referimos a esse
movimento como “Século das Luzes”, “Ilustração” ou “Esclarecimento”.

b) Os pensadores do Iluminismo e sues ideais:

Jean Jacques Rousseau (1712-1778):Rousseau se destacou dos demais filósofos


iluministas por valorizar não somente a razão como valor supremo e único, mas
também os sentimentos e as emoções, enaltecendo, assim, a necessidade do respeito à
natureza e a beleza da simplicidade da vida.

Immanuel Kant (1724-1804): O Esclarecimento significa a saída do homem de sua


menoridade auto-imposta, da qual o culpado é ele próprio. A menoridade é a
incapacidade ou inabilidade de o homem fazer uso de seu entendimento sem a direção
de outro indivíduo (guia). O homem é o próprio culpado dessa menoridade auto-
imposta se a sua causa não estiver na ausência de entendimento, mas na ausência de
decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem, (KANT, 1784,
p. 37)

John Locke (1632-1740): acreditava que o único propósito do governo era apoiar e
promover o bem-estar de todos. E, embora alguns direitos naturais sejam abdicados
quando um governo se estabelece, o governo tem a capacidade de proteger os direitos
de modo mais eficiente do que uma pessoa sozinha. Caso o governo não promova
mais o bem-estar de todos, ele deve ser substituído, e é uma obrigação moral da
comunidade se revoltar.
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7. Colonização da América do norte

a) Segundo, Hobsbawm (1989), A crise económica e o contexto de guerras que vivia


a metrópole (Inglaterra) possibilitavam certa liberdade na América. A ocupação
começou pela costa leste, a primeira cidade fundada foi Jamestown (Virgínia) em
1607 e depois Plymouth (Massachusetts) em 1620. Todos os locais de colonização
se encontravam perto da costa, numa baía ou estuário de um grande rio.

As 13 colónias podem ser divididas em três grupos: as colónias do norte, as


compostas pela chamada Nova Inglaterra: Connecticut, Rhode Island, Nova
Hampshire e Massachusetts; as colónias centrais: Nova Iorque, Pensilvânia, Nova
Jersey e Delaware; e as colónias do sul: Virgínia, Maryland, Carolinas do Sul e do
Norte e a Geórgia.

b) As diferenças económicas determinaram características bem distintas entre as


colónias do Sul e do Norte.

 As colónias do sul foram colónias de exploração, isto e voltadas economicamente


para o mercado externo para a metrópole

 As nortistas tinham um mercado interno razoavelmente forte.

c)Lei do Selo – Estabelecendo que todos os documentos em circulação na colónia


deveriam receber selos provenientes da metrópole, ou seja, jornais, revistas, baralhos
e livros foram sobre-taxados.

 Lei do Chá Dava o monopólio de comercialização do produto à Companhia das


Índias Orientais.

 Lei do Açúcar Estabelecia uma taxa sobre o melaço comercializado pelos colonos
com outras nações.

c) Descrever o processo de independência das 13 colónias olhando para o congresso


de Filadélfia (1774 e 1775 a declaração de independência (1776) e o tratado de
Versalhes (1983)

Primeiro Congresso de Filadélfia (1774)


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 Representantes das colónias reúnem-se para discutir seus direitos; Enviam petição
ao Rei para tentar restaurar a paz;

 Pedem ao rei para revogar as Leis Intoleráveis:

 O Parlamento respondeu com mais taxas para as colónias;

 Colonos preparam-se para a Guerra. Minutemen criado para responder em caso


de guerra.

Os Segundo Congresso de Filadélfia Delegados das 13 Colónias reuniram-se na


Filadélfia em maio de 1775. Decisões:

 Formar o exército continental;

 Anunciar George Washington como comandante do Exército;

 Declarar a independência – (1776).

Tratado de Versalhes Tratado no qual a Inglaterra reconhecia a independência das


Treze Colónias e entregava o território compreendido entre os Grandes Lagos, os rios
Ohio e Mississippi e os Montes Apalaches.

8. Revolução Francesa

a) As características sociais e culturais da sociedade francesa antes da revolução

 Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma


vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um
entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é
a primeira causa da revolução;
 A França vivia uma intensa crise económica durante as décadas de 1770 e 1780;
 A crise económica na França aumentava a pressão, principalmente, para as classes
de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de empregos foi
reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram. 
d) Os sans-cullotes, Girondino e Jacobinos
 Girondinos: da região de Gironda (sul da França), representavam a alta
burguesia;
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 Jacobinos: nome ligado ao convento de frades jacobinos (dominicanos),


representavam a baixa burguesia e classes populares
(sans-culottes);

c) Fases da revolução Francesa

A Queda da Bastilha (1789)

A Bastilha foi construída pelo monarca Carlos V em 1370. Ela era uma Fortaleza, e
serviria de proteção para a entrada do bairro Santo António, em Paris. Já no século
XV, a Bastilha foi transformada em prisão, e no século XVII, era onde todos que
discordavam do regime politico regente, eram presos.

A queda da Bastilha representou a manifestação da insatisfação do povo ao regime


francês, que era baseada no princípio da monarquia absolutista. Nele, o poder do
estado se concentrava todo no rei Luís XVI.

A queda da Bastilha foi um marco importante na história da sociedade francesa e


mundial. Ela contribuiu para espalhar o sentimento revolucionário, que até então era
concentrado em Paris, por toda a França. Assim, ela inaugurou a Revolução Francesa.

A tomada da Bastilha, deu início ao processo de conquista do poder pela burguesia,


que estava em desenvolvimento por toda a Europa, e o fim do regime absolutista na
França.

Monarquia Constitucional (1789-1792)

Após a perda dos direitos aristocráticos, foi elaborada uma monarquia constitucional,


culminando na criação da primeira Constituição.

Outros países monárquicos sentiram-se pressionados por essas medidas, pois tinham
medo que suas populações adoptassem as mesmas causas. Assim, Áustria e Prússia
entraram em conflito armado com a França no ano de 1791.

Convenção Nacional e Período do Terror (1792-1794)


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Durante essa fase, houve divergência de interesses políticos entre os girondinos e


os jacobinos, sendo que os primeiros representavam a alta burguesia e os segundos
a média e a baixa burguesia.

Os radicais liderados pelas classes mais baixas levaram à execução do rei Luís XVI e
de sua família pela guilhotina. Os girondinos que se opuseram às execuções também
tiveram suas cabeças arrancadas. Esse foi o início do Período do Terror.

Após esse acontecimento, os jacobinos assumiram o poder, liderados por Robespierre.


Nesse período foram sufocadas revoltas internas, e foram promulgadas leis como o
fim da escravidão nas colónias e o estabelecimento de preço máximo dos alimentos.

Essa centralização de poder enfraqueceu as bases do governo, levando Robespierre à


guilhotina. Dessa maneira, os jacobinos perderam o poder de liderarem o Estado.

Fase do Diretório (1794-1799)

O fim do domínio dos jacobinos foi o início do governo da alta burguesia. Essa


liderança chamada de diretório era composta de cinco membros, com acréscimo de
duas assembleias: a dos Anciãos e a dos Quinhentos.

Durante esse período, a burguesia foi fortalecida e alguns privilégios retornaram,


sendo eles o voto censitário e o encerramento das leis sociais promulgadas pelo antigo
regime.

e) Segundo  HOBSBAWM, (2014:114)

A reação termidoriana e o 18 de Brumario consistia em: Os girondinos


conspiraram e articularam, com o apoio da alta burguesia da França, um
golpe contra os jacobinos conhecido como Reação Termidoriana e que
aconteceu em 1794. Napoleão organizou um golpe e tomou o poder em um
evento conhecido Como Golpe do 18 de Brumário.

e) Napoleão Chegou ao poder através do Golpe do 18 Brumário, marcando o fim do


Diretório e o início do Consulado. Como consul, Napoleão centralizou a
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administração e recrutou funcionários e oficiais militares de todas as camadas da


sociedade, inclusive imigrantes.

f) As consequências económicas, sociais e políticas da revolução os dez anos da


revolução marcaram profundamente a política, a sociedade e a economia da França,
começando pelo fim dos privilégios da aristocracia e libertação dos laços que
prendiam os camponeses ao clero e a nobreza.

Os burgueses também se beneficiaram com a ampliação dos seus comércios e o fim


dos impedimentos aos seus negócios. Esse período também abriu as portas para a fase
do capitalismo e mostrou que um rei pode ser condenado. Da mesma maneira, os
poderes do Estado foram separados, dando origem à uma Constituição.

A divisão dos poderes do Estado e a criação de uma Constituição são heranças desse
período. Inúmeras nações são influenciadas, até os Dias de hoje, por mudanças
realizadas naquela época.

g) O significado da revolução Francesa na história da humanidade a Revolução


Americana foi e serviu de inspiração para outras revoluções posteriores,
designadamente, a Revolução Francesa.

Na luz de SARDICA, (2011:21) sustenta que:

Esta foi a revolução que “mais duradouramente moldou a época


contemporânea” na medida em que veio, verdadeira e indubitavelmente,
abalar os alicerces da época moderna com o fim da sociedade de Antigo
Regime. Tome-se como referência a abolição dos direitos feudais e dos
privilégios das ordens sociais (clero e nobreza) que ajudaram a ser
promulgados com o contributo dos princípios legitimadores da Revolução:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade

10. Da era Napoleónica ao congresso de Viena (1804-1814)

a) Os objectivos expansionistas do napoleão eram:

 Bloquear a rota comercial da Inglaterra com o Oriente;


 Fim da revolução;
 Enfrentar ameaças externas;
 Reorganizar a economia francesa;
 Reestruturar a sociedade francesa;
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b) Porque e que o napoleão era uma ameaça para Europa

Segundo Barbosa (2019:2) sustenta que as guerras napoleónicas traziam: crise agrária
e consolidação dos Estados republicanos, concorrência industrial e retomada de
domínios coloniais integração comercial e declínio de monarquias absolutistas
expansionismo territorial e reorganização das fronteiras políticas.
c) Descreva cronologicamente as coligações

 A Primeira Coligação (1792–97) ;
  A Segunda Coligação (1798–1802);
 A terceira Coligação1805.

d) Como foi derrotado o napoleão

Napoleão foi derrotado pelo golpe de estado conhecido como 18 de brumário, e pelas
sucessivas derrotas do exército napoleônico para os ingleses e seus aliados.

e) Os objetivos que nortearam o congresso de Viena e quais foram os países


protagonistas

 Restauração e Legitimidade;
 Equilíbrio;
 Solidariedade;
 Objectivo básico era o de propor medidas para restabelecer o equilíbrio
político da Europa, tendo em vista os interesses das monarquias
conservadoras.

Nele participaram sete estados soberanos: Áustria, Prússia, Rússia, Inglaterra, Suécia,
Portugal e Espanha.
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Conclusão

Chegando aqui o grupo conclui que, A Monarquia é uma forma de governo em que o
poder para governar é investido na figura do rei, que pode permanecer no comando do
país vitaliciamente ou até quando considerar pertinente sair. Apesar de a Monarquia
representar, para a maioria dos ocidentais, uma forma de governo ultrapassada, sua
permanência se tornou uma questão curiosa tanto porque não há uma grande
necessidade de sua presença no cenário económico internacional comandado por
grandes empresas e grandes economias que não contam com monarcas em seus
comandos.
A formação da Grã-Bretanha se deu quase que inteiramente durante a Idade Média,
período em que a Igreja Católica dominou as bases do pensamento humano e formou
os alicerces das construções humanas que se constituíram nos períodos seguintes.

Em suma, a Monarquia Inglesa ainda existe, e continuará a existir, como mantenedora


de uma tradição, de uma identidade nacional que os ingleses cultivam na educação e
que os diferencia pela postura esguia, educada, consciente e elegante. São costumes
transmitidos espontaneamente de geração em geração pela educação que recebem e
repassam e perpetuam. Característica essa que expressa uma superioridade que a
Inglaterra impôs na sua história a várias culturas e nações pelo mundo.
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Referência Bibliográfica

ARRUDA, J. J. A. História Antiga e Medieval. 7 ed. São Paulo: Ática,1984.

BARBOSA, Fernanda. Era Napolionica, Cursos preparativos, são Paulo, 2019, p. 2

FRANCO JR, H. Idade Média: nascimento do Ocidente. 2 ed.. São Paulo:


Brasiliense, 1988.

HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2014, p. 114

HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da


Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo:
Companhia das Letras, 1991 (adaptado)

MANTOUX, Paul (1928). A Revolução Industrial no Século XVIII. São Paulo:


HUCITEC, sd.

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