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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Blumenau
Departamento de Engenharia de
Controle e Automação e Computação

Ana Júlia Lanzarin


Laura Corbalan Maraschin

Modelagem, simulação e análise de um Sistema Flexível de


Manufatura no software ARENA

Blumenau
2018
Ana Júlia Lanzarin
Laura Corbalan Maraschin

Modelagem, simulação e análise de um Sistema


Flexível de Manufatura no software ARENA

Trabalho de modelagem, simulação e análise de sistema flexível de


manufatura no software ARENA proposto na disciplina BLU3705-
07754 (20182) - Automação da Manufatura lecionada pelo Professor
Doutor Marcos Vinicius Matsuo no segundo semestre de 2018.

Universidade Federal de Santa Catarina


Centro de Blumenau
Departamento de Engenharia de
Controle e Automação e Computação

Blumenau
2018
Resumo

Este trabalho tem como objetivo principal implementar o funcionamento de um Sis-


tema Flexível de Manufatura (FMS - Flexible Manufacturing System) composto por seis
estações (carga, aplainamento, fresamento, furação, serramento e descarga) e um mix de
quatro peças. Através da modelagem e simulação no Software ARENA será possível ana-
lisar características como tempos de processamento e espera, tamanho de fila, utilização
do maquinário e estação gargalo.
Palavras-Chave: 1. FMS. 2. Automação da Manufatura. 3. Modelagem. 4. ARENA.
Lista de figuras

Figura 1 – Cenário das estações do SMF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Produção do mix de peças no software ARENA. . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 3 – Criação do mix de peças no software ARENA. . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 4 – Definições da criação de peças no software ARENA. . . . . . . . . . . . 10
Figura 5 – Definições do tempo de processamento no software ARENA. . . . . . . 10
Figura 6 – Definições de sequência no software ARENA. . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 7 – Estações de trabalho do sistema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 8 – Definições do módulo Enter no software ARENA. . . . . . . . . . . . . 11
Figura 9 – Configurações dos módulos Transporter. . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 10 – Configurações dos módulos Request. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 11 – Configurações dos módulos Distance. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 12 – Configurações dos módulos Process. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Figura 13 – Configurações da Animação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 14 – Tempo de processo de cada peça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 15 – WIP total de cada peça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 16 – Tempo de espera em cada estação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 17 – Número de peças nas filas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 18 – Taxa de utilização de cada máquina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 19 – Nova formação de filas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 20 – Nova configuração de maquinário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 21 – Ajustes do módulo set. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 22 – Tempo de processo de cada peça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 23 – WIP total de cada peça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 24 – Tempo de espera em cada estação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 25 – Número de peças nas filas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 26 – Taxa de utilização de cada máquina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Lista de tabelas

Tabela 1 – Informações sobre as peças processadas no FMS. . . . . . . . . . . . . 7


Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1 Problemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1 Mix de peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2 Estações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4 Processamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.5 Animação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3 ANÁLISE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.1 Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . 23
6

1 Introdução

Sistemas de manufatura flexível (FMS) são usados em linhas de produção quando há


necessidade de aplicações de projetos que reajam e se adaptam às diversas mudanças
(desejadas e indesejadas) no setor produtivo. O FMS é um sistema automatizado de pro-
dução, tem a capacidade de produzir diversas peças e produtos em um único equipamento
utilizando de uma mesma programação.
Para o desenvolvimento da modelagem do sistema que será apresentado neste traba-
lho foi utilizado o software ARENA, que é uma ferramenta para simulação de cenários e
eventos, o qual possui recursos de análise e animação. O objetivo deste projeto é desenvol-
ver uma solução prática para um FMS composto por seis estações (carga, aplainamento,
fresamento, furação, serramento e descarga) para que possa ser verificado as estatísticas
de produção, tempo de espera das peças, tempo de processamento entre outras análises.

1.1 Problemática
O desenvolvimento da problemática envolve a modelagem e análise de dados de um
FMS, a serem obtidos no Software ARENA. O cenário proposto é composto pelas seguintes
estações:

• Estação 1: carga;

• Estação 2: aplainamento (1 servidor);

• Estação 3: fresamento (1 servidor);

• Estação 4: furação (1 servidor);

• Estação 5: serramento (1 servidor);

• Estação 6: descarga.

A disposição física das estações pode ser ilustrada na Figura 1 e tem como restrição
de transporte a área central hachurada.
Capítulo 1. Introdução 7

Figura 1 – Cenário das estações do SMF.

A movimentação entre as estações é realizada por um servidor com velocidade média


de vinte metros por minuto. O tempo que o funcionário leva para colocar e retirar
qualquer uma das peças no transporte é de trinta segundos. Os tipos peças processadas são
denominadas A, B e C e D. A tabela 1 apresenta os valores para o tempo de processamento
de cada peça, as rotas e a porcentagem do mix de peças.

Tabela 1 – Informações sobre as peças processadas no FMS.

Tempo de
Peça Proporção na Roteamento Processamento
Produção (min)
Carga 2
Aplainamento 10
A 0,1 Furação 5
Serramento 10
Descarga 2
Carga 2
Fresamento 10
B 0,2 Furação 10
Serramento 6
Descarga 2
Carga 2
C 0,35 Furação 5
Fresamento 10
Descarga 2
Carga 2
D 0,35 Aplainamento 10
Serramento 4
Descarga 2
Capítulo 1. Introdução 8

Na entrada do sistema, isto é, na estação de carga, as peças brutas são depositadas a


uma taxa constante. Assim, após realizar a modelagem do sistema no ARENA, deve-se
determinar através da simulação o maior valor dessa taxa de modo que o número de peças
nas filas da entrada e da saída de cada estação de trabalho não passe de quatro itens.
Para fazer essa verificação, deve ser feita uma simulação considerando um intervalo de
tempo de doze horas com dez replicações.
Após ser determinada a máxima taxa de depósito de peças na estação de carga um
relatório relatório será produzido pelo ARENA e os seguintes parâmetros devem ser iden-
tificados e analisados:

• O tempo médio (em minutos) para produzir cada tipo de peça;

• O WIP total e de cada tipo de peça;

• O tempo médio de espera nas filas de cada estação;

• O tamanho mínimo, médio e máximo de cada fila;

• O nível de utilização de cada equipamento em todas as estações;

• A estação de trabalho "gargalo".

Como última atividade, a taxa de depósito de peças deve ser dobrada na estação
de carga e as alterações necessárias devem ser realizadas no FMS (isto é, aumento de
equipamentos nas estações e/ou número de carregadores) para que o número de itens
nas filas da entrada e da saída de cada estação continue não ultrapassando quatro itens.
Apresentando então, novamente, o resultado estatístico dos itens pedidos anteriormente.
9

2 Desenvolvimento

A modelagem do FMS proposto se deu no software ARENA, uma poderosa ferramenta


para análise de cenários e simulações dos seus processos. O passo a passo do desenvolvi-
mento conta com três etapas principais: definições do mix de peças, estações e transporte.
Na sequência se realizou a animação da simulação.

2.1 Mix de peças


O mix se trata do conjunto de peças que são processadas - partindo de uma peça base
- pelo sistema e é composto por quatro tipos de peças A, B, C e D. A porcentagem de
produção de cada peça e rota entre as estações são definidas na Tabela 1 e é simulado no
software ARENA como mostra a Figura 2.

Figura 2 – Produção do mix de peças no software ARENA.

No software as peças foram criadas como entidades na aba de processo básico, conforme
é mostrado na Figura 3.

Figura 3 – Criação do mix de peças no software ARENA.

A peça base é criada através do módulo de processo básico create, responsável por
fazer com que o simulador crie entidades que se movem pelo modelo, a taxa de criação
Capítulo 2. Desenvolvimento 10

constante é de sete minutos. Esse tempo foi escolhido com base na análise das simulações,
de modo que o máximo de peças que ficam em espera na fila de entrada e de saída dos
processos não ultrapasse quatro.

Figura 4 – Definições da criação de peças no software ARENA.

O segundo módulo decide permite que as decisões do sistema baseadas em probabi-


lidades sejam tomadas, ou seja, são atribuídas as porcentagens de produção do mix de
peças (peça A 10%, peça B 20%, peça C 35% e peça D 35%). O assign atribui o tipo de
entidade de cada peça e define o tempo de processamento em minutos que a peça ficará
em cada estação, como é apresentado na Figura 5.

Figura 5 – Definições do tempo de processamento no software ARENA.

O módulo de processo avançado route transfere a peça para estação subsequente pré-
definida em sequence, como mostra a Figura 6.
Capítulo 2. Desenvolvimento 11

Figura 6 – Definições de sequência no software ARENA.

2.2 Estações
As estações são seis: carga, aplainamento, fresamento, furação, serramento e descarga,
elas estão dispostas de acordo com a Figura 1. As estações de aplainamento, fresamento,
serramento e furação foram montadas de forma semelhante, com os módulos enter, process,
request e transport.

Figura 7 – Estações de trabalho do sistema.

O módulo enter é comum a todas as estações e serve para definir uma ou mais etapas
do processamento, define a estação correspondente ao espaço físico ou lógico onde ocorrerá
o processamento. Nele são definidos parâmetros, como mostrado na Figura 8, sendo eles o
nome da estação, o tempo de carga e descarga (trinta segundos no modo delay representam
essa função).

Figura 8 – Definições do módulo Enter no software ARENA.


Capítulo 2. Desenvolvimento 12

2.3 Transporte
Para o transporte foi necessário a utilização da combinação de dois módulos: request
e transport. O primeiro deles tem como função requisitar o carregador para a estação que
se encontra e foi configurado para smallest distance, como podemos observar na Figura
10, o que significa que o carregador priorizará a menor distância até a próxima estação. O
módulo de configuração do sistema de transporte foi o de transferência avançada transport
- seguido pelo módulo request -, onde foi inserida a velocidade desejada de vinte metros
por minuto. Ainda no bloco transport foi definido que a destinação do carregador seria
do tipo by sequence, pois deste modo o transportador seguiria a sequência definida para
cada tipo de peça.

Figura 9 – Configurações dos módulos Transporter.

A configuração de transferência - utilizada para levar as peças de uma estação a outra


no sistema -, evidenciada na coluna Transfer In da Figura 8, mostra que foi selecionado o
Free Transporter (em português Transportador Livre), ou seja, o transportador denomi-
nado "Carregador1"se movimenta livremente entre as diferentes estações, de acordo com
a sequência definida pela Tabela 1.
Capítulo 2. Desenvolvimento 13

Figura 10 – Configurações dos módulos Request.

No módulo request também definimos o tipo de fila para queue o que significa que
o bloco requisita as peças e as armazena no próprio módulo até que a entidade seja
"levada"pelo carregador. Outra configuração importante para o transporte das entidades
é a definição das rotas e distâncias. Podemos observar na Figura11 que para o layout da
fábrica os caminhos disponíveis para o transporte totalizam em quinta. Estas distâncias
estão associadas ao Carregador 1.

Figura 11 – Configurações dos módulos Distance.


Capítulo 2. Desenvolvimento 14

2.4 Processamento
No primeiro momento cada estação estava associada a uma única máquina em opera-
ção. Essas máquinas podem ser adicionadas individualmente à estação como resources.
Já para as estações que possuíam o tempo de processamento diferente para cada tipo
de peça, definiu-se o Delay Type como Expression. Em Expression, foram utilizados os
seguintes atributos referentes, respectivamente, aos tempos de aplainamento, fresamento,
furação e serramento. Os valores desses atributos foram configurados, posteriormente,
nas rotas definidas para cada peça.

Figura 12 – Configurações dos módulos Process.

2.5 Animação
A animação de fluxo consiste em visualizar as entidades percorrendo seu caminho
no modelo através de conectores e ilustrações representativas. A animação no software
ARENA é uma ferramenta que facilita a visualização do processo. Cada estação é repre-
sentada por uma figura que possui dois estados, idle e busy que se alternam quando a
máquina está em funcionamento ou não. A velocidade com que a animação roda depende
do intervalo de tempo simulado que é estipulado entre a variação de um estado para outro
e a taxa com que as figuras são exibidas.
O layout da animação foi feito baseado no apresentado na problemática e pode ser
visualizado na Figura 13. As seis estações de trabalho são representas por diferentes
máquinas (já definidas nos módulos de processos).
Outro elemento visual utilizado foi a fila do bloco request que está associado à cada
processo. Na Figura 13 podem ser observadas barras horizontais ao lado da representação
Capítulo 2. Desenvolvimento 15

Figura 13 – Configurações da Animação.

de cada máquina. Durante a simulação, as peças que aguardam para entrar nas estações
ou esperam pelo carregador para passarem ao próximo processo ficam posicionadas no
local da barra da fila correspondente.
16

3 Análise

Os relatórios do ARENA são gerados ao fim da execução da simulação. As análises


realizadas neste trabalho foram feitas com base em tais relatórios, configurados para que
as taxas e tempos fossem dados em minutos.

3.1 Parte 1
Após desenvolvido o programa, o objetivo do projeto era que as filas de cada uma das
estações do sistema não ultrapassasse o limite de quatro itens, desse modo, analisando
os relatórios gerados pelo próprio ARENA foi determinada a taxa constante com a qual
as peças seriam introduzidas no processo. A taxa escolhida atende as especificações do
sistema e foi configurada de forma que uma peça fosse produzida a cada sete minutos. Os
resultados da análise podem ser observados a seguir:

• Tempo médio em minutos para cada tipo de peça:

Figura 14 – Tempo de processo de cada peça.

• WIP total de cada peça:

Figura 15 – WIP total de cada peça.


Capítulo 3. Análise 17

• Tempo médio de espera nas filas de cada estação:

Figura 16 – Tempo de espera em cada estação.

• Tamanho mínimo, médio e máximo de cada fila:

Figura 17 – Número de peças nas filas.

Como podemos notar o número máximo de entidades nas filas não ultrapassa de qua-
tro, assim podemos concluir que a taxa de criação de peças está atendendo aos requisitos
pedidos.

• Nível de utilização de cada máquina:

Figura 18 – Taxa de utilização de cada máquina.

A estação gargalo, ou seja, a que tem o maior tempo de processamento, é a estação


de aplainamento, podemos chegar a esta conclusão comparando os tempos de espera de
cada etapa na Figura 16.
Capítulo 3. Análise 18

3.2 Parte 2
Na segunda etapa do desenvolvimento da problemática, a taxa constante de peças
depositadas no sistema foi dobrada, assim, as peças eram introduzidas à cada três minutos
e meio. O resultado do relatório gerado pelo ARENA, conforme apresentado na Figura
19, foi o aumento das filas em todas as estações. Observa-se que as maiores filas de
entrada estão nas estações de aplainamento, fresamento e furação. É notável também que
a formação de filas não somente duplicou com a taxa dobrada, mas sim teve um aumento
considerável, principalmente na estação de fresamento, que é a estação gargalo do sistema.

Figura 19 – Nova formação de filas.

Para que a demanda de processamento de peças fosse suprida a nova composição do


sistema de manufatura pode ser observada na Figura 20:

Figura 20 – Nova configuração de maquinário.

Para que fosse possível manter o máximo de quatro peças na fila por estação todas
as máquinas precisaram ser dobradas, exceto as máquinas responsáveis pelo processo de
Capítulo 3. Análise 19

fresamento, as quais precisaram ser triplicadas.


Como novas máquinas precisaram ser acrescentadas as configurações das estações pre-
cisaram ser alteradas. Na parte 1 da problemática os equipamentos foram cadastrados
somente como resourses, já na segunda etapa foram criados módulos sets na aba Basic
Process que formam conjuntos de entidades (neste caso, as máquinas). Podemos ob-
servar a nova configuração na Figura21, em cada set podemos adicionar a quantidade
de equipamentos em cada conjunto (MaqAplainamento, MaqFresamento, MaqFuracao,
MaqSerramento).

Figura 21 – Ajustes do módulo set.

Com o novo arranjo do FMS foi possível gerar novos relatórios e obter os seguintes
resultados:

• Tempo médio em minutos para cada tipo de peça:

Figura 22 – Tempo de processo de cada peça.


Capítulo 3. Análise 20

• WIP total de cada peça:

Figura 23 – WIP total de cada peça.

• Tempo médio de espera nas filas de cada estação:

Figura 24 – Tempo de espera em cada estação.

• Tamanho mínimo, médio e máximo de cada fila:

Figura 25 – Número de peças nas filas.

Como se pode observar na Figura 25 o número máximo de entidades nas filas não
ultrapassa quatro, assim é possível concluir que a taxa de criação de peças está atendendo
aos requisitos pedidos.
Capítulo 3. Análise 21

• Nível de utilização de cada máquina:

Figura 26 – Taxa de utilização de cada máquina.

A taxa de utilização das máquinas aumentou consideravelmente nesta segunda parte,


na estação de aplainamento ela chegou a quase 100%. Mais equipamentos poderiam
ter sido alocados para cada processo, mas não houve necessidade visto que os quesitos
solicitados foram atendidos.
22

4 Conclusão

Sabendo das exigências de mercado, custos de produção cada vez maiores, investi-
mentos que precisam ser feitos para acompanhar as demandas, a cada dia as indústrias
necessitam analisar sua eficiência para que seja possível reduzir custos mantendo a qua-
lidade do produto produzido e a margem favorável entre receita e despesa. A simulação
da produção é utilizada em situações em que é muito caro ou difícil o experimento da
situação real.
O ARENA permitiu realizar o experimento de um sistema de manufatura flexível
variando parâmetros críticos para conhecer quais as combinações dariam os melhores
resultados, com base nos relatórios da simulação. O trabalho proporcionou também a
aplicação de conhecimentos adquiridos em sala de aula em uma vivência prática que
permite ver a influência da alteração de pequenos parâmetros em todo o sistema de
produção.
O diagnóstico mais importante pode ser observado na segunda etapa do trabalho em
que, empiricamente, ao acrescer máquinas e carregadores, o objetivo inicial especificado
foi atingido. Um carregador poderia ter sido alocado, bem como mais uma máquina de
aplainamento e de fresamento, entretanto, o impacto seria apenas a diminuição do tempo
de processamento de cada peça e diminuição da utilização das máquinas. Ao pensar nos
custos de investimento de uma empresa real, tais implementações poderiam ultrapassar
o lucro que a produção de mais peças em menos tempo poderiam trazer, logo, optou-se
apenas por atender o requisito de no máximo quatro peças nas filas dos processos e a
configuração final ficou como na observada na Figura 20.
23

Referências Bibliográficas

1 COSTA, M. A. B. da; PEREIRA, C. R. Apostila ARENA 11.0. 2009. <http:


//mz.pro.br/simulacao/33-APOSTILA_ARENA_11.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2018.

2 MATSUO, M. V. Notas de aula - Usando o ARENA em simulação. 2018. Acesso em:


07 nov. 2018.

3 PARAGON. ARENA. 2018. <http://www.paragon.com.br/softwares/arena/>.


Acesso em: 07 nov. 2018.

4 PRADO, D. Usando o Arena em Simulação. 5. ed. São Paulo: Falconi, 2014.

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