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Oficinas para Usuários e seus Familiares do CTA

Importância e Justificativa das Oficinas

Após o diagnóstico de soropositividade cabe á pessoa receber o tratamento adequado


e aderir ao mesmo. No entanto, muitos usuários do CTA apresentam dificuldades em fazer uso
da medicação. Nesse aspecto a presença da família é de extrema importância. Cabe ao Sistema
de saúde prover a família de assistência, informação e apoio. É fundamental um fluxo de
informações e avaliações da vulnerabilidade em seus vários aspectos.

A vulnerabilidade abrange um conjunto de aspectos individuais (grau e qualidade da


informação de que as pessoas dispõem e capacidade de elaborá-las e incorporá-las ao
cotidiano, o que possibilitaria a mudança de práticas); sociais (acesso a meios de comunicação,
grau de escolaridade e enfrentamento de barreiras culturais), e programáticos (recursos
sociais que os indivíduos necessitam para não se expor ao HIV e para se proteger dos seus
danos.

As atividades em grupo de espera ou na forma de oficinas permitem o reforço da auto-


estima e o apoio mútuo. O objetivo final dessas oficinas é a discussão da complexidade do
esquema de tratamento, a reflexão para desconstrução de estigmas, preconceitos, e troca de
idéias, metas e incentivos que favoreçam a adesão dos pacientes ao tratamento e planos para
o futuro deles.

Oficina 1 - Adesão ao Tratamento de AIDS

Introdução – (Conceito de adesão, Direitos Humanos, Vulnerabilidade, Revelação do


Diagnóstico, Sintomatologia, Hábitos Alimentares, Hábitos Higiênicos)

Dinâmica: AIDS: sexualidade, morte, acrescida da transmissão

O que é adesão? Ao longo do desenvolvimento da doença ocorrem perdas significativas na


vida do indivíduo afetado, tais como saúde, aparência física e família . Impõe-se a necessidade
de hábitos em decorrência da doença, ingerir medicamentos, conviver com a ameaça do
aparecimento de doenças oportunistas e da morte em vida. Essas alterações no cotidiano
suscitam, na família e no paciente, reações de adaptação às demandas e mudam o
relacionamento com a sociedade.
Direitos Humanos - A perspectiva dos direitos humanos têm oferecido uma referência clara e
sólida não apenas para a identificação e compreensão de situações socialmente configuradas de
vulnerabilidade, como também para identificar meios para ajudar a superar a situação. Com
efeito, os direitos humanos tornam mais visíveis as diferentes dimensões e padrões sobre os
quais se fundam concretamente os ideais humanos de bem-estar social, moral, mental e físico –
aqueles, portanto, a que cada grupo populacional ou indivíduo deve ter acesso.

Vulnerabilidade - O ponto de partida das análises de vulnerabilidade, seu componente


individual, é sempre algum agravo à saúde, ou limitação, buscando-se identificar tão
exaustivamente quanto possível os fatores físicos, mentais ou comportamentais que podem
expor um indivíduo a tal agravo ou limitação. Uma vez que esses aspectos são levantados, por
meio de analises de risco ou outras fontes de conhecimento biomédico, busca-se, no
componente social, caracterizar as diferentes chances e maneiras da exposição ao agravo
distribuir-se na população, compreendendo seus determinantes contextuais, isto é, os aspectos
culturais, morais, políticos, econômicos e institucionais que possibilitam a exposição ou, ao
contrário, a desfavorecem. Por fim, o componente programático busca examinar o papel
exercido por políticas, programas e serviços na intervenção sobre os diversos contextos sociais e
suas repercussões sobre a vulnerabilidade de populações e indivíduos.

Revelação do Diagnóstico - A possibilidade de que a revelação da infecção possa implicar a


revelação da própria infecção ou de outros aspectos biográficos delicados ou estigmatizados na
família ou na sua história (tais como uso de drogas, homossexualidade etc.) surgiu como uma
dificuldade importante para cuidadores e famílias, antes e após a revelação. Esta apresenta-se
como um momento especial no processo de atenção à saúde aos infectados e suas famílias. A
revelação mostra-se um elemento essencial para a adesão ao tratamento e planejamento da vida
futura.

Sintomatologia. O que fazer? Cartilha de Adesão

Discussão dos fatores que atrapalham a adesão ao tratamento

1. Uso de drogas/álcool
2. Transtornos psiquiátricos
3. Quadros depressivos
4. Ansiedade
5. A pessoa morar sozinha – pode-se aplicar o ECOMAPA
6. Crenças negativas/ religiões – cura da doença/negação
7. Fatores associados á doença - melhora dos sintomas, abandono do tratamento,
suspensão do medicamento.
8. Fatores relacionados ao tratamento - esquecer de tomar remédio – não aceitação do
diagnóstico

A AIDS é uma doença que pode assumir diversos cursos, pois seu desenvolvimento
depende da carga viral (número de cópias virais no organismo) e da velocidade/gravidade
com que o vírus afeta o sistema imunológico do hospedeiro. Exige idas constantes ao
médico, submissão a variados exames e tratamentos prolongados, mudanças no cotidiano
familiar, dificuldades em lidar com a doença e com a rotina do tratamento, a daptação aos
retrovirais, efeitos colaterais e novas estratégias. Sentir-se acolhido é fundamental para
que se prossiga na luta contra a doença.
Os tratamentos são complexos e o paciente ingere muitas medicações diferentes
durante a agudização da doença e de aparecimento de doenças oportunistas, quando o
familiar pode enfrentar dificuldades em lidar com o aparecimento da sintomatologia e
esperar o tempo necessário para o tratamento apresentar resultados.
Hábitos alimentares – outro efeito dos retrovirais são o aumento do colesterol e triglicerídeos,
além de alterações no metabolismo da glicose que podem provocar diabetes. Uma
alimentação equilibrada evita imunodeficiências e o aparecimento de doenças oportunistas. A
medicação pode alterar a distribuição da gordura corporal, que passa a se acumular na região
abdominal (associada ao maior risco de síndrome metabólica e doenças cardiovasculares)
enquanto há perdas nas regiões periféricas do corpo, como braços e pernas – Cartilha de
Alimentação

Hábitos Higiênicos – Cartilha de Adesão

Oficina 2 - Familiares e Cuidadores dos Pacientes com AIDS

Introdução – (Conceito de Cuidado, Direitos Humanos, Vulnerabilidade, Revelação do


Diagnóstico, Sintomatologia, Hábitos Alimentares, Hábitos Higiênicos, Agressividade do
Paciente)

O que é cuidado? Aplicação da dinâmica

Quem são esses cuidadores? O que é família? Aplicação da árvore genealógica.

Direitos Humanos - A perspectiva dos direitos humanos têm oferecido uma referência clara e
sólida não apenas para a identificação e compreensão de situações socialmente configuradas de
vulnerabilidade, como também para identificar meios para ajudar a superar a situação. Com
efeito, os direitos humanos tornam mais visíveis as diferentes dimensões e padrões sobre os
quais se fundam concretamente os ideais humanos de bem-estar social, moral, mental e físico –
aqueles, portanto, a que cada grupo populacional ou indivíduo deve ter acesso.

Vulnerabilidade - O ponto de partida das análises de vulnerabilidade, seu componente


individual, é sempre algum agravo à saúde, ou limitação, buscando-se identificar tão
exaustivamente quanto possível os fatores físicos, mentais ou comportamentais que podem
expor um indivíduo a tal agravo ou limitação. Uma vez que esses aspectos são levantados, por
meio de analises de risco ou outras fontes de conhecimento biomédico, busca-se, no
componente social, caracterizar as diferentes chances e maneiras da exposição ao agravo
distribuir-se na população, compreendendo seus determinantes contextuais, isto é, os aspectos
culturais, morais, políticos, econômicos e institucionais que possibilitam a exposição ou, ao
contrário, a desfavorecem. Por fim, o componente programático busca examinar o papel
exercido por políticas, programas e serviços na intervenção sobre os diversos contextos sociais e
suas repercussões sobre a vulnerabilidade de populações e indivíduos.

Revelação do Diagnóstico - A possibilidade de que a revelação da infecção possa implicar a


revelação da própria infecção ou de outros aspectos biográficos delicados ou estigmatizados na
família ou na sua história (tais como uso de drogas, homossexualidade etc.) surgiu como uma
dificuldade importante para cuidadores e famílias, antes e após a revelação. Esta apresenta-se
como um momento especial no processo de atenção à saúde aos infectados e suas famílias. A
revelação mostra-se um elemento essencial para a adesão ao tratamento e planejamento da vida
futura.
Sintomatologia O que fazer? Cartilha de Adesão

Fatores que atrapalham a adesão ao tratamento

9. Uso de drogas/álcool
10. Transtornos psiquiátricos
11. Quadros depressivos
12. Ansiedade
13. A pessoa morar sozinha – pode-se aplicar o ECOMAPA
14. Crenças negativas/ religiões – cura da doença/negação
15. Fatores associados á doença - melhora dos sintomas, abandono do tratamento,
suspensão do medicamento por conta própria.
16. Fatores relacionados ao tratamento - esquecer de tomar remédio – não aceitação do
diagnóstico

A AIDS é uma doença que pode assumir diversos cursos, pois seu desenvolvimento
depende da carga viral (número de cópias virais no organismo) e da velocidade/gravidade com
que o vírus afeta o sistema imunológico do hospedeiro. Exige idas constantes ao médico,
submissão a variados exames e tratamentos prolongados, mudanças no cotidiano familiar,
dificuldades em lidar com a doença e com a rotina do tratamento, a daptação aos retrovirais,
efeitos colaterais e novas estratégias. Sentir-se acolhido é fundamental para que se prossiga
na luta contra a doença. Como você, enquanto família tem vivenciado a experiência de ter
um membro com a doença AIDS?
Os tratamentos são complexos e o paciente ingere muitas medicações diferentes durante
a agudização da doença e de aparecimento de doenças oportunistas, quando o familiar pode
enfrentar dificuldades em lidar com o aparecimento da sintomatologia e esperar o tempo
necessário para o tratamento apresentar resultados.

Hábitos alimentares – outro efeito dos retrovirais são o aumento do colesterol e triglicerídeos,
além de alterações no metabolismo da glicose que podem provocar diabetes. Evitar
imunodeficiências e o aparecimento de doenças oportunistas. A medicação pode alterar a
distribuição da gordura corporal, que passa a se acumular na região abdominal (associada ao
maior risco de síndrome metabólica e doenças cardiovasculares) enquanto há perdas nas
regiões periféricas do corpo, como braços e pernas.

Hábitos Higiênicos – Cartilha de Adesão

Agressividade do Paciente - Além de barreiras como a doença e o tratamento, o familiar


ainda pode enfrentar a agressividade do paciente em relação ao cuidador. Durante a fase de
raiva, o paciente pode apresentar hetero e auto-agressão física e verbal. Esse sentimento de
raiva pode ser reforçado pelas perdas significativas que vão ocorrendo ao longo do
desenvolvimento da doença, comprometendo o relacionamento com a pessoa envolvida no
cuidado.

Avaliação dos Eventos


Considerações

1. Em que deve ser melhorado o evento?


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2. O que você mais gostou do evento?


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3. O que foi discutido tem relação com a realidade? Como assim?


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4. Sugestões/Críticas
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