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FACULDADE DE DIREITO DO SUL DE MINAS

BACHARELADO EM DIREITO.

JOÃO LUCAS MARTINS NUNES

“Você quer direitos ou quer trabalhar?”. Uma análise da possível relação da


diminuição de direitos trabalhistas e o aumento de empregos formais no
mercado de trabalho.

POUSO ALEGRE – MG
2020
JOÃO LUCAS MARTINS NUNES

“Você quer direitos ou quer trabalhar?”. Uma análise da possível relação


da diminuição de direitos trabalhistas e o aumento de empregos formais
no mercado de trabalho.

Projeto de pesquisa a ser


apresentado à professora Ana
Carolina Faria Silvestre, na
disciplina “Oficina de Pesquisa”
para obtenção de notas para no
semestre, e respectiva aprovação
na disciplina. Curso de Direito da
Faculdade de Direito do Sul de
Minas.

FDSM-MG
2020
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1. ÁREA DO CONHECIMENTO...................................................................................4
2. TEMA DO PROJETO................................................................................................4
3. TÍTULO PROVISÓRIO..............................................................................................5
4. JUSTIFICATIVA COM REFERENCIAL TEÓRICO...................................................5
5. PROBLEMA A SER ABORDADO.............................................................................7
6. HIPÓTESES..............................................................................................................7
7. OBJETIVOS..............................................................................................................8
7.1. Objetivo geral.........................................................................................................8
7.2. Objetivos específicos.............................................................................................8
8. METODOLOGIA........................................................................................................8
9. CRONOGRAMA........................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................10
INTRODUÇÃO.
Com a atual ascensão de liberais conservadores ao poder varias
questões modificativas do “status quo” político-social brasileiro começam a
aparecer, e é fato que um sem numero das mesmas pode afetar drasticamente
o direito brasileiro. Uma destas vem se tornando comum em discussões
transmitidas pelos meios de comunicação em massa; a relativização dos
direitos trabalhistas para um aumento de vagas formais no mercado de
trabalho.
Nesta pesquisa será abordada, a possibilidade da existência de uma
relação efetiva entre a diminuição de direitos trabalhistas e um aumento no
mercado de trabalho de empregos formais. Toda a problemática orbitará em
torno de um argumento, que consiste na ideia de que há um aumento de
empregos quando se tem poucos direitos trabalhistas, argumento esse que
voltou ao estrelato midiático e social nos últimos tempos. Serão expostas duas
vertentes (visões), uma em consonância com o argumento supracitado, outra,
porém em completa discordância com afirmativa, afim de que ao final prevalece
aquela tese mais eficaz e constitucionalmente correta. Valendo-se de obras da
respectiva área de interesse, pesquisa cientifica e todos meios eticamente
possíveis. Logicamente a comparação por ter um viés de descarta de teses
após analise prévia, se valerá do método hipotético-dedutivo.

1. ÁREA DE CONHECIMENTO
Direito do trabalho e direito constitucional.

2. TEMA DO PROJETO
A possível relação entre a supressão de direitos trabalhistas já enraizados
no nosso ordenamento jurídico e o aumento significativo de vagas formais no
mercado de trabalho como um todo.
Com uma nova era politica e ideológica instaurada no país, as implicações
sobre a eficácia de direitos trabalhistas objetivando um mercado mais receptivo
tornam se cada vez mais latentes, e como consequência cabe ao direito
analisar se essas implicações supracitadas são ou não pertinentes no
momento em que se encontra nossa sociedade. Além de observar a
constitucionalidade destas afirmações.

3. TITULO PROVISÓRIO
“Você quer direitos ou quer trabalhar”. Uma análise da possível relação
da diminuição de direitos trabalhistas e o aumento de empregos formais no
mercado de trabalho.

4. JUSTIFICATIVA COM REFÊRENCIAL TEÓRICO


Justificativas para a o presente projeto de pesquisa é oque não falta,
afinal, além de ser claramente inconstitucional, já foi dito várias vezes que o
tema mexe profundamente com a esfera sócio jurídico do país, com
destaque a um direito localizado no rol de direitos sociais, mais
especificamente o trabalho. Direito esse previsto no art.6º, caput, da
CRFB/88 que dispõe:
“São direitos sociais a educação, saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta constituição”.

É flagrante inconstitucionalidade, e até o mais desatento dos leitores


percebe isso, a mera tentativa de tolher qualquer desses direitos, contudo essa
certeza é reforçado quando olhamos o conceito de direitos sociais do celebre
ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que compõe:
Direitos sociais são direitos fundamentais do homem,
caracterizando-se como verdadeiras liberdades positivas, de
observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo
por finalidade a melhoria das condições de vida aos
hipossuficientes, visando á concretização da igualdade social,
e são consagrados como fundamentos do Estado Democrático,
pelo art.1º, IV, da Constituição Federal.

O referido ministro não poderia ter sido mais feliz e exato ao assim definir os
direito sociais. E a convicção da anterior afirmação parte da premissa de que
ele traz dois pontos interessantíssimos e que reforçam a importância da
pesquisa, pontos grifados no conceito.
a) Direitos sociais são direitos fundamentais: são direitos basilares a
uma existência digna e a manutenção de um “mínimo existencial”, afinal
a própria constituição garante isso. E é aqui que as peças desse enorme
quebra-cabeças começam a se encaixar, pois, o trabalho sendo um
direito social é por consequência um direito fundamental, e sendo um
direito fundamental ele deve atingir sua finalidade.
b) O trabalho enquanto direito social e fundamental tem por finalidade
a melhoria das condições de vida aos hipossuficientes: vivemos numa
sociedade capitalista de terceiro mundo, onde o mínimo para sobrevivência
(moradia, saúde, educação, alimentação...) custa muito caro, logo o exercício
de um oficio se torna ideal a existência digna . Contudo ao buscar na historia e
até no cotidiano observa-se que nem todo trabalho é condizente a sua
finalidade, por exemplo, a CFRB/88, veda expressamente o trabalho análogo à
escravidão. Logo se percebe que o trabalho não quer em momento algum
garantir sobrevivência, mas sim à existência digna, e a melhoria da qualidade
de vida daqueles que exercem algum trabalho. Agora, reflita sinceramente, o
trabalho sem direitos atinge seu fim? Logico que não, e tentar suprimir direitos
em razão de uma experiência governamental e pedir para se regredir ao tempo
da escravidão. Ou você duvida que num momento de fome alguém trocaria seu
labor por um mero prato de comida?
Logo, o trabalho e garantias a ele inerentes devem ser intangíveis em
relação a déficits abruptos de direitos, a fim de melhorar a vida dos
hipossuficientes e concretizar na medida do possível a igualdade social no
país.
Após tudo que foi dito é de suma importância ressaltar que o direito do
trabalho e todas as garantias e direitos a ele inerentes são normas de ordem
publica, sendo imperativas, invioláveis, portanto pelas partes contratantes.
Como conclui Arnaldo Sussekind:
“Essas regras cogentes formam a base do contrato de
trabalho, uma linha divisória entre a vontade do estado,
manifestada pelos poderes competentes, e a dos contratantes”.
Estes podem complementar ou suplementar o mínimo de
proteção legal; mas sem violar as respectivas normas. Daí
decorre principio da irrenunciabilidade, atinente ao trabalhador,
que é intenso na formação e no curso da relação de emprego e
que não se confunde com a transação, quando há res dúbia ou
res litigiosa momento ou após cessação do contrato de
trabalho.
Justamente por possuir esse caráter público, o papel das partes
contratantes deve se resumir ao de suplementar ou complementar direitos, mas
jamais prejudica-los ou fazer deles mercado de troca. Seguindo uma logica
simplista, realmente, fazer do mercado de trabalho um mercado de direito é
bom, ora, quanto menos direitos mais vagas aparecerão, uma vez que o
empregador terá menos custos e uma força laboral com maior durabilidade
diária. Por exemplo, um dono de fabrica não precisaria pagar um salário
mínimo, logo vários pais de família loucos para levar opção para casa
negociariam seu labor por um preço baixo, renunciando a férias, descanso
semanal remunerado, o empregador vendo isso teria um capital maior para
investir e ampliaria ainda mais sua franquia gerando mais empregos.
O direito sendo regulador das relações da sociedade jamais pode consentir
com essa logica delirante, ora, se a nossa Carta Magna acentua que o trabalho
tem por finalidade trazer uma melhoria de vida à parte hipossuficiente os
direitos devem acompanha-lo, a primazia deve ser dada a garantir uma boa
qualidade de vida ao trabalhador e não aumentar vagas de empregos em total
discordância ao princípios éticos e morais almejados pela nossa sociedade.
Oque adianta ter muitas vagas no mercado sendo todas ela voltadas a uma
misera sobrevivência em detrimento de uma via digna.
Agora, como já dito o mercado de trabalho, caso forem escassos os
direitos, seria um completo caos, já que a finalidade do trabalho seria desviada
por completo. Contudo é claro, objeto da pesquisa é perceber o aumento de
empregos formais com a diminuição de direitos trabalhistas, e não informais
que foram antes abordados.
No Brasil recentemente houve um acontecimento que pode nos
ajudar a projetar uma ideia de com se concretiza essa situação, referido
acontecimento é a Reforma Trabalhista no Brasil de 2017, que é uma
mudança na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) instrumentalizada
por meio da lei № 13.467 de 2017. A citada mudança, segundo o
governo da época, visava diminuir o desemprego e alavancar a
economia. A reforma foi feita, porém seu objetivo nunca aconteceu, visto
que os empregos formais (prometidos pela gestão) não surgiram.
Segundo o presidente Anamatra, (Associação Nacional dos Magistrados
da Justiça do Trabalho), Guilherme Feliciano, em entrevista a revista
Veja:

“A defesa da reforma se baseava em 3 eixos:


estimular a criação de empregos formais,
reduzir a litigiosidade na Justiça e trazer
segurança jurídica para os empregadores. Não
teve geração de emprego, mas aumento da
informalidade. Não se ganhou nada em
segurança jurídica, já que temos diversas
ações diretas de constitucionalidade e a
redução da litigiosidade é questionável”.

Demonstra a pesquisa desenvolvida pelo Pnad (Pesquisa


Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que houve um aumento da
informalidade do período de 2017 para 2018. De forma que, o total de
trabalhadores autônomos no trimestre que se encerrou em setembro de
2018 era de 23,5 milhões de pessoas, um acréscimo de 2,55% em
relação ao mesmo período de 2017. Trocando em miúdos, 585 mil
pessoas começaram a trabalhar de forma autônoma. No setor privado,
cresceu desesperadamente o numero de trabalhadores sem carteira
assinada cresceu 601 mil pessoas passaram a prestar serviços na
esfera privada sem carteira, totalizando 11,5 milhões de pessoas nessa
situação, um acréscimo de 5,51% no percentual.
Como visto na pesquisa e acentuado por Guilherme Feliciano
apenas o numero de empregos informais aumentaram enquanto o nível
desempregos formais continuou intocado. Isso não é de forma alguma
proveitoso, pois nos dois casos (empregos autônomos e prestadores de
serviços sem carteira assinada) há várias renuncias de direitos previstos na
CRFB/88 e a CLT, como férias remuneradas, salário mínimo entre outros.
Por fim vale ressaltar que o Brasil preza justamente pela qualidade do
trabalho, prezando para que mesmo atinja sua finalidade supracitada. Isso
justifica a pesquisa por si só, porem como ultimo pilar da pesquisa invoco o
art.7º da CRFB/88, que garantem em seus incisos varias garantias:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou
sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá
indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado,
capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo,
sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do
trabalho;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção
ou acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que
percebem remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral
ou no valor da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua
retenção dolosa;
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da
remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da
empresa, conforme definido em lei;
XII - salário-família para os seus dependentes;
XII - salário-família pago em razão do dependente do
trabalhador de baixa renda nos termos da lei;         (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho;         (Vide Decreto-
Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos
domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no
mínimo, em cinquenta por cento à do normal;         (Vide Del
5.452, art. 59 § 1º)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um
terço a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do
salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX – licença paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante
incentivos específicos, nos termos da lei;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no
mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de
normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
53, de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho;
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de
trabalho, com prazo prescricional de:
a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato;
      b) até dois anos após a extinção do contrato, para o
trabalhador rural;
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 28, de 2000)
a) (Revogada).         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 2000)
b) (Revogada).         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 2000)
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade,
cor ou estado civil;
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário
e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e
intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre
aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
quatorze anos, salvo na condição de aprendiz ;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV,
VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua
integração à previdência social.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV,
VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições
estabelecidas em lei e observada a simplificação do
cumprimento das obrigações tributárias, principais e
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXVIII, bem como a sua integração à previdência
social.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72,
de 2013)

5. PROBLEMA A SER ABORDADO


A politica e o direito são intimamente ligados e não há como negar, em
vista disso é comum que candidatos aos mais diversos cargos políticos usem
de assuntos inerentes ao direito para se promover. É o caso do atual governo
que almejando melhorias econômicas e uma amplificação do mercado de
trabalho para reduzir o desemprego, defende uma redução no número de
direitos trabalhistas. O problema é que essa discussão leva as massas a
crerem que abrir mão de direitos fundamentais à existência do trabalho digno
vai trazer alguma vantagem a eles. Citando o professor Leandro Corrêa de
Oliveira, nada mais é que o “canto da sereia” matando o amplo direito do
trabalho brasileiro.
Logo a função dessa pesquisa e acabar com o problema central que deu
origem a ela o sacrifício de direitos já consolidados em prol de uma
experiência incerta de governo.
Essa incerteza ligada ao passado do direito do trabalho não traz ares de
melhoria, pelo contrario deve remeter aos horrores e semiescravidão vivida
pela Europa nos séculos XVIII e XIX, devido à revolução industrial, nua em
quesito de direitos trabalhistas. Época essa onde se trabalhava por um prato de
comida, e caro leitor você tem duvida de que se os direitos se tornarem
escassos e o estado deixar a mercê dos particulares a negociação de direitos,
não haverá situações como a supracitada? E para aqueles que negam os
malefícios deste arcaico modo de impulsionar a economia (cortando direitos),
os horrores descritos na obra “O germinal” de Émile Zola, assim como
Chapeuzinho Vermelho dos Irmãos Grimm, é um conto de ninar baseado em
nada? E os livros de historia estão errados ao descreverem a evolução do
direito do trabalho como boa?

7. OBJETIVOS
7.1 Objetivos Gerais:

O objetivo geral da pesquisa é analisar a possível existência entre


direitos trabalhistas relativizados e aumento dos empregos formais no
mercado.
A pesquisa partirá de uma analise histórica, ou seja, se já houve eventos
parecidos e se essa discussão já foi levantada antes. Irá também debruçar-se
dobre teses de autores confiáveis e em dados de pesquisas sérias, em fatos
concretos como países onde essa questão foi levantada, países onde de fato
se efetivou a relativização, e nesse caso, se foi ou não proveitoso ao direito
local.
7.2 Objetivos específicos:
1- analisar a possível existência da relação entre diminuição dos direitos
do trabalho e aumento de empregos formais no mercado de trabalho.
2- levantar hipóteses sobre o tema.
3- por a prova as hipóteses frente a constituição, teses, referenciais
históricos, e dados às hipóteses.
4- concluir apresentando a hipótese que se mostrou de acordo com os
instrumentos de questionamento supracitados.

8. METODOLOGIA
O método a ser usado na pesquisa será o método hipotético- dedutivo,
pois serão apresentadas hipóteses, de uma mesma pergunta (diminuindo
direitos trabalhistas tem se um aumento no numero de vagas formais no
mercado de trabalho?), uma hipótese mostrará que trará uma ideia positiva em
relação a isso, enquanto outra hipótese mostrara que não há relação alguma
entre as duas coisas. Ambas então serão expostas a teorias e fatos que podem
faze-las serem confirmadas ou descartadas ao decorrer da discussão.

9. CRONOGRAMA
Atividade 1 – Fazer uma revisão prévia da bibliografia a se usar;
Atividade 2 - Elaboração do projeto de pesquisa;
Atividade 3 - Entrega pelo portal do Aluno;

Cronograma do projeto de pesquisa


Dias equivalentes ao mês de novembro de 2020.
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3
Realizada do dia 1 Realizada do dia 3 ao Realizada no dia 6
ao dia 2 de dia 5 novembro. de novembro.
novembro.

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