CESE Resumo Tema 1 - Arrependimento Dos Pecados PDF

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1.

Arrependimento dos pecados


Significa mudança de consciência (da alma para do espírito) e é um
processo que tem origem em Deus (Jo 16:7-11), pois o homem perdeu a
consciência divina ao optar por ser independente de Deus comendo do
fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, portanto só Deus
pode restaurar o homem. Esse processo culmina na transformação da
nossa mente que é um processo gradativo.
1.1. Condição do homem após a queda
O Homem se torna escravo daquele por quem é vencido (Rm
6:16), no caso, ao escolher o conhecimento o homem se torna
escravo da sua própria consciência almática negando a
dependência de Deus, o que trouxe a morte (Rm 6:23).
 Natureza pecaminosa
Então o homem agora fica sujeito a sua própria vontade
que não mais é alimentada pelo Espírito, pois agora está
separado do Criador, e passa a ser alimentada pela carne
(sentidos do corpo) que foi amaldiçoada junto com toda a
criação na queda (Gn 3:17-19). Como resultado o homem
criado a imagem e semelhança do criador deixa de ser tal e
agora os seus descendentes passam a ter a imagem e
semelhança do ser caído (Gn 5:3)
 Pratica de pecados
Desta forma o homem foi entregue as suas paixões e
concupiscências (Rm 1:22-31) e se aprofundou na prática de
atos que desagradam ao Criador de forma que Deus
precisou intervir na humanidade em diversas épocas para
frear este processo de depravação do homem que o
acompanha desde o nascimento (Gn 8:21) e torna ao
homem impossível fazer a vontade de Deus (Rm 3:10-12).
1.2. Relação do homem com Deus após a queda
 Adão a Noé
É mostrado a degradação do homem em 10 gerações, cerca
de 1650 anos após o surgimento de Adão, então Deus falou
com Noé e fez uma aliança com ele. A primeira atitude de
Deus é limitar o tempo de vida do homem por conta da
perversidade (Gn 6:3-5) e juntamente com essa decisão
Deus avisa que fará o homem desaparecer da face da Terra
(Gn 6:7). É válido notar que a única menção de fé de forma
efetiva antes de Noé foi de Enoque em quase 1000 anos.
 Noé a Abrão
Nesse período não é relatado exemplo de fé nas Escrituras
e a pesar de Deus ter resetado a humanidade ela se
degradou novamente em 10 gerações, porém agora em
apenas aproximadamente 250 anos. Como Deus fez a
promessa de não mais destruir o homem, em Babel Ele
confunde a língua dos homens, que era única, e os dispersa
pelo mundo (Gn 11:5-9). Tem início a Babilônia, símbolo do
reino mundano. Então Deus chama Abrão para ser o pai de
um povo separado que teria um relacionamento indireto
com o Criador, pois Deus ainda não pode se relacionar
internamente com o homem devido ao pecado.
 Abraão a Moisés
E o homem seguiu em sua trajetória de escuridão, agora
separados pelas línguas. veio então Sodoma e Gomorra
confirmando para nós o caminho do homem sem Deus (Gn
18:20-33). Em Abraão Deus mostra pela primeira vez a ideia
de uma misericórdia coletiva para um grupo inteiro de
pessoas, pois antes Deus exerceu misericórdia pontual em
indivíduos, a exemplo de Noé. Abraão viveu na
dependência do Criador e se tronou o pai da fé, pois
obedeceu a ordem de sair da sua terra e ir para uma terra
desconhecida e, por similaridade com o Criador, entregou
seu filho como sacrifício.
 Moisés a Cristo
Neste período Deus já tem uma nação escolhida, e os trata
coletivamente e não individualmente como antes,
mostrando para outras nações a sua grandeza e seu poder
ao cuidar daqueles que Ele escolheu. Através de Moisés,
Deus deu a Lei para que o homem andasse conforme a sua
vontade, porém o povo ainda não consegue cumprir a
vontade de Deus devido ao problema da queda (natureza
pecaminosa, carne) não ter sido resolvido ainda (Rm 7:6-25;
Rm 8:3) fazendo com que mesmo dentro do povo escolhido
houvesse incredulidade e desejo de independência de Deus,
o que os levou novamente à entrega aos desejos carnais.
1.3. O viver do homem sem Deus (Ímpios)
Desta forma fica claro que o homem caído está sujeito ao pecado
e por ele mesmo não consegue se livrar desta areia movediça e
que o homem por seu esforço próprio não atende às exigências
do Criador (Is 64:6) e seu destino é a morte eterna. O homem
carnal não tem o Espírito de Deus dentro dele e isso o impede de
fazer a vontade do Pai, por isso o mundo caminha para a
destruição para que então possa ser restaurado na consumação
do século (Ap 6:12-17; 8:7-13)
1.4. A iluminação e consciência da condição pecaminosa
Neste ponto houve um questionamento se os que creram em
Cristo e são novas criaturas ainda são pecadores! Foi esclarecido
que nos tornamos justos EM CRISTO pela fé (inclusive os ditos
justos no A.T) e não por ter parado de cometer pecados (1Jo 1:8-
10; 2:1), ou seja, somos pecadores redimidos uma vez por todas
pelo sacrifício vivo do Messias (Rm 4:7-8; 6:1-2), pois embora o
nosso espírito tenha ganho a vida de Deus, nossa alma está em
processo de santificação (ainda somos passivos de falhar) para
que no futuro nossos corpos sejam glorificados e aí sim estaremos
livres da natureza pecaminosa. Portanto devemos estar sensíveis
ao Espírito para sermos iluminados e viver em constante processo
de arrependimento e transformação de nossas práticas sendo
conformados à imagem de Cristo. Nisso somos chamados por
Cristo a mortificar esta carne pecaminosa, ou seja, embora
saibamos que nossa natureza ainda é corrompida, não temos
prazer na corrupção (Rm 7:24), antes assim como nosso Mestre
devemos nos apresentar como sacrifícios vivos e racionais no
altar do Senhor (Rm 12:1-2).
Também foi dito que apesar de alguns homens de fé do A.T terem
recebido promessas, boa parte delas não foi vista em vida, porém
irão receber junto conosco na manifestação do Reino de Cristo na
consumação desta Era.

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