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AERONAVE
Projeto de Perfis
Livros:
Torenbeek : pag 237-239; pag 229-231*
Artigos e REPORT:
NACA: Subsônico (391,460,586,824,WRL345);Transônico (28627,2969,87663)
Prof. Adson Agrico: AIAA “The Thickness Effect on Simetrical Airfoil Flow
Characteristics at low Reynolds number”
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
O Vórtice Inicial
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Fundamentos da Teoria da Sustentação
Prof. Adson Agrico
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
"Princípio" da sustentação.
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Causualidade “Bernoulliana” e suas incoerências
Prof. Adson Agrico
A explicação: "a maior velocidade" com que o ar passa por cima da
folha – em alusão ao "Princípio de Bernoulli" – "que provoca uma baixa
pressão" e, por isso, a faz subir. Relação de causualidade baseada no
"Princípio de Bernoulli“.
Em Física:
Estática é um ramo da Mecânica que explica, por exemplo, a
impulsão estática de uma embarcação dentro de um líquido
(impulsão hidrostática), ou de um balão dentro de um gás (impulsão
aerostática).
Dinâmica é outro ramo, que relaciona as Forças com o movimento.
Pela 3ª Lei de Newton, o fluido tem de exercer uma Força de módulo igual mas
de sentido oposto. Aplicando o princípio à experiência da colher, durante o
escoamento colado à curvatura, é aplicada uma Força no fluido e, ao mesmo
tempo, por reação, uma Força de sentido oposto no dorso convexo da colher.
Pela 3ª Lei de Newton, a aceleração – radial, neste caso – de uma massa pressupõe
a existência de duas Forças de magnitudes iguais (os módulos são iguais), mas de
orientações opostas (sinal contrário), para manter o equilíbrio. Elas são: a Força
centrípeta (Fcp) e a Força centrífuga (Fcf), ou reação centrífuga. A relação de
equilíbrio na direção radial:
E qual é o resultado?
Ora, dizer que da aceleração radial do fluido resulta Força centrífuga no perfil é o
mesmo que dizer (em sentido lato) que produz Força de sustentação.
A Força centrífuga numa unidade de volume de fluido equivale à Força de
sustentação produzida pelo escoamento dessa mesma unidade de volume de
fluido.
É o princípio das turbinas eólicas convencionais, que geram Força pela deflexão do
vento nas pás, ou seja, pela alteração na direção do escoamento, à custa de um
fator de resistência aerodinâmico acrescido.
AA - 234
Aceleração radial de um elemento de volume de fluido.
Depart. Projetos-ITA
Efeito da produção de Forças na direção radial: os
gradientes de pressão
Prof. Adson Agrico
Se equacionarmos a relação entre o gradiente de pressões que se gera na direção
radial, num elemento de volume de fluido, com a Força centrífuga, tal como
ilustrado no desenho da Figura, em que p2>p1, chega-se à equação seguinte:
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
L= V
L= V
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
A fenomenologia do
escoamento sobre o
perfil
Escoamento irrotacional
(rot V = 0)
Incompressível (Div V = 0)
A solução teórica para sustentação
4VR
4VR
4VR
Observemos o experimento:
Teorema de Kutta-Jukosvisky
Condição de Kutta
• Espessura
• Arqueamento
• Posicionamento de espessura e arqueamento máximo
• Raio do nariz
Coeficiente de Pressão
Adimensionalizado
p p
cp
q
Extra-dorso
Intra-dorso
-1.00
0.00
0.50
Fonte: (Giradi)
-0.80
-0.40
0.40
0.80
Perfil: NACA 2412
Fonte: (Giradi)
-2.00
0.00
Fonte: (Giradi)
-6.0
Perfil: NACA 2412
-2.0
0.0
2.0
=
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
10o Coordenada adimensional ao longo da corda (X/ C)
Fonte: (Giradi)
-3.0
Perfil: NACA 2412
-1.0
0.0
1.0
Fonte: (Giradi)
Tipo de stall
características de momento
Geometria do perfil
Número de Reynolds
Geometria do perfil
Número de Reynolds
Zoom!!!
Aumento na velocidade
na superfície do perfil.
AA - 234
Fonte: (De Paula, 2016)
Depart. Projetos-ITA
Espessura relativa: curva de momento
Prof. Adson Agrico
Efeito nos regimes de pré-stall e pós-stall (Re=290.000)
AA - 234
Fonte: (De Paula, 2016)
Depart. Projetos-ITA
Espessura relativa: curva de sustentação
Prof. Adson Agrico
Efeito nos regimes de pré-stall e pós-stall (Re=290.000)
AA - 234
Fonte: (De Paula, 2016)
Depart. Projetos-ITA
Espessura relativa: curva de sustentação
Prof. Adson Agrico
Efeito nos regimes de pré-stall e pós-stall (Re=50.000) Fonte: (De Paula, 2016)
Aumento da inclinação de
curva para baixo ângulo de
ataque.
Aumento da inclinação de
curva para baixo ângulo de
ataque.
ideal ideal
1.5 Perdas devido
ao separação e
CL Real stall
or 1.0
CD
0.5
0 5 10 15 20 25 30 35
Ângulo de Ataque
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Stall
Prof. Adson Agrico
plus BLC
Stall é definido por teste em vôo
Lift Coefficient
1.5
- Alteração de configuração de asa,
(exemplo de deflexão flaps, slats,
enflexamento) 1.0
0 5 10 15 20 25 30
AA - 234
Angle of Attack
Depart. Projetos-ITA
O ângulo de stall
Coeficiente de Sustentação
Harrier
1.5
Critical Angle
1.0 Gnat
0.5
0 5 10 15 20 25
Ângulo de Ataque
Separação
Prof. Adson Agrico
A separação do escoamento é responsável pela criação de uma esteira
turbulenta que por sua vez modifica a distribuição de pressão, causando
uma conseqüente perda de sustentação e aumento de arrasto.
A separação irá ocorrer para o escoamento subsônico quando as superfícies
tiverem formas de cantos convexas acentuadas
Fuselagens Aerodinâmicas e junções suaves evitam a separação, pelo menos
para baixos ângulos de ataque
A 5º
0 5 10 15 20 25 30
Ângulo de Ataque
Ponto de separação se move para frente
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Separação do bordo de ataque
Prof. Adson Agrico
Perfis com raio de bordo de ataque pequeno ou fina espessura tendem a sofrer
separação de bordo de ataque
Com o aumento do ângulo de ataque, o escoamento perde a capacidade de
acompanhar o perfil (gradiente adverso) e sofre a separação
Surge a bolha de separação para separação de bordo de ataque
Bolha de Separação
Bolha extensa
CL B C
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Separação do bordo de ataque
Prof. Adson Agrico
Separação de perfil fino
CL
C
Depois stall bordo de ataque
Tipos de stall
Casos de Stall
Tipos de stall: resumindo
Escoamento sobre um aerofólio
Prof. Adson Agrico
Geometria do perfil
Número de Reynolds
NACA 0009
NACA 0018
alfa = 15 graus
Rey = 290.000
alfa = 8 graus
Rey = 50.000
A NACA foi criada pelo governo dos Estados Unidos em 1915. Após um
início tímido, chegou à década de 1930 com quatro grandes laboratórios,
500 funcionários e sendo considerada uma referência na solução de todo
tipo de problema relacionado ao vôo e à fabricação de aviões.
NACA 2412
Arqueamento
máximo igual Espessura
a 0,02c. Distância do máxima do
bordo de ataque aerofólio de 0,12c.
da posição onde
o arqueamento
máximo é 0,4c.
Cada linha média de arqueamento desta série de perfis é completamente definida por
dois números: o arqueamento máximo (em % da corda) e a localização do máximo
arqueamento à partir do bordo de ataque (em décimos de corda). A espessura
máxima é definida pelos dois números finais, em percentual de corda. Assim esta
série de perfis é definida por quatro números:
1) Clα varia entre 0.91 a 0.85 do valor teórico de 2π por radiano para a placa plana, tendendo a ser
menor para as maiores espessuras;
2) Clα varia muito pouco com o arqueamento. Tende a ser menor quando o ponto de arqueamento
máximo move-se na direção do bordo de fuga;
3) O ângulo de sustentação nula tende a zero com o aumento de espessura (t/c ≥ 9%);
4) O ângulo de sustentação nula tende a ficar aproximadamente entre 75 a 100% do valor calculado pela
Teoria do Aerofólio Fino;
5) Os valores de Clmáx são obtidos para os perfis na faixa de 9 a 15% de espessura máxima;
6) O Clmáx aumenta com o aumento do arqueamento. Esse aumento é mais rápido se o arqueamento
máximo é movido para frente, ou para trás da posição 0.3c;
9) O CLopt (coeficiente de sustentação para o arrasto mínimo) tende a zero, à medida que a
espessura é aumentada, no entanto o CLopt aumenta com o aumento do arqueamento;
10) A relação Clmáx / CD0min é máxima para perfis de espessuras medianas (9 a 12%). No
entanto, esta relação tende a decrescer com o aumento do arqueamento acima de 2% da corda e
com o movimento do ponto de arqueamento máximo na direção do bordo de fuga (isto para
grandes arqueamentos);
11) O Stall é mais suave com o aumento do arqueamento, se o ponto de arqueamento máximo
se situa na faixa de 0.3c a 0.5c;
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Naca 4 dígitos: características
Prof. Adson Agrico
13) O eixo do momento constante move-se para frente à medida que o ponto de
arqueamento máximo move-se para trás;
NACA 23012
A espessura do
aerofólio é de 12%
do valor da corda.
2x3/2=3. O coeficiente
de sustentação de 30/2=15. A posição do
projeto é 0,3. arqueamento máximo, a
partir do bordo de
ataque, ao longo da
corda, é de 0,15c.
A parte dianteira da linha de arqueamento é definida por uma cúbica, a parte traseira
é definida por uma composição de uma segunda cúbica, com ponto de inflexão
para cima, e por uma linha reta tangente à esta. A linha média de arqueamento é
inicialmente chamada de “simples” e a segunda parte de “reflexa”, devido ao seu
formato de “S”.
7) Testes demonstraram que a posição ótima para a espessura máxima segue a lógica da distribuição
NACA usual, a qual é melhor que as distribuições de espessura que têm posição de máximo mais para
trás;
8) O Clmáx aumenta para aumentos moderados do arqueamento, mas esse efeito é menos perceptível em
perfis mais espessos. Deve-se notar ainda que esse aumento do Clmáx com o aumento do arqueamento é
mais pronunciado em Reynolds menores;
9) A relação Clmáx / CD0min é máxima para perfis de espessuras entre 10 e 12%, sendo que as relações
máximas foram obtidas para os perfis série 230, seguidos dos perfis série 430 e, por último, os perfis 630;
10) Em vôos de cruzeiro com Cl fixado em 0.3, ou menos, os perfis de melhor desempenho, em ordem
decrescente são: 230, 430 e 630. Em vôos de cruzeiro com Cl fixado em 0.4, os perfis de melhor
desempenho, em ordem decrescente são: 430, 230 e 630. Se o Cl de cruzeiro for aumentado para 0.6, os
perfis de melhor desempenho, em ordem decrescente passam a ser: 430, 630, 230. Esses dados valem para
AA - 234
Reynolds 8.000.000. Para Reynolds muito mais baixos, usualmente um maior arqueamento tende a
produzir melhores resultados.
Depart. Projetos-ITA
Naca 5
4 dígitos:
dígitos características
Prof. Adson Agrico
Espessura máxima de
Coeficiente de
18% do valor da corda,
sustentação de
projeto é 0,2.
ou seja, 0,18c.
NACA 65-218
A pressão mínima ocorre a uma
distância do bordo de ataque
Aerofólio igual a 0,5c, para a distribuição
da Série 6 simétrica básica de espessura
com sustentação nula.
Nos perfis com espessuras inferiores a 12%, o subíndice que indica a amplitude de
variação do CL laminar teria de ser menor que a unidade. Nestes casos, para evitar
usar um número fracionário no terceiro dígito da esquerda para a direita,
contrariando a convenção, o dígito correspondente à amplitude do CL laminar é
omitido, ficando a designação abreviada, como abaixo:
2) Arrasto muito baixo numa estreita faixa de operação (faixa limitada de CLs de
vôo);
4) Perfil otimizado para altas velocidades (alto Mach crítico) desde que o CL seja
baixo;
5) Baixo Mach crítico (inferior aos perfis 4 e 5 dígitos) se o CL for moderado a alto;
AAAlto
6) - 234
coeficiente de momento picador; Depart. Projetos-ITA
Naca 6 dígitos: características
Prof. Adson Agrico
8) Estol suavel dentro das condições ideais, mas podendo se tornar abrupto no caso de
contaminação da superfície (sob chuva, ou sob formação de gelo, por exemplo);
9) A derivada da curva de sustentação, Clα, tende a ser maior que a das séries 4 e 5
dígitos, e mesmo maior que a teoricamente prevista para perfis finos (2π por radiano).
Os perfis laminares também permitem obter uma relação L/D bem mais alta
(maior eficiência aerodinâmica), o que significa maior alcance em cruzeiro.
AA
Fonte: - 234
(Jacob, 1939) Depart. Projetos-ITA
Perfis laminares: distribuição de pressão constante
Prof. Adson Agrico
AA
Fonte: - 234
(Jacob, 1939) Depart. Projetos-ITA
Perfis laminares: substancial diminuição de arrasto
Prof. Adson Agrico
38 counts
AA - 234
Fonte: (Jacob, 1939)
Depart. Projetos-ITA
Perfis laminares: sucesso relativo
Prof. Adson Agrico
São tipicamente os perfis da Série NACA 6 dígitos. Nestes casos, dentro de uma
faixa estreita de baixos ângulos de ataque, pela geometria do perfil no extradorso,
o escoamento permanece laminar numa extensão maior do perfil, reduzindo
bastante o arrasto de fricção, que se manifesta como uma redução acentuada do
CD.
AA
Fonte: - 234
(Selig et al., 1995) Depart. Projetos-ITA
Perfis de baixa velocidade e alta carga alar
Prof. Adson Agrico
Asa fina
Baixa máxima sustentação
Necessidade de cabos
Grande arrasto
German Fokker Dr-1
Asa espessa
Alta sustentação máxima
Estrutura interna de asa
Alta razão de subida
Alta manobrabilidade
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Projeto de aerofólios de aeronaves EMBRAER
Prof. Adson Agrico
Projeto supersônico
de perfil
Onda de choque
V < VS V = VS V > VS
Onda de Mach
Ângulo de Mach
AA -
234
Entalpia de estagnação igual Entalpia de estagnação igual
Depart. Projetos-ITA
Onda de choque sobre um perfil
Prof. Adson Agrico
Correção de Prandtl-Glauert
Condição Sônica
(Processo isentrópico)
Perfis delgados
Perfis supercríticos
Em mergulho M =0.92
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Diminuição de espessura
Prof. Adson Agrico
A-10
Raíz: NACA 6716
Ponta: NACA 6713
F-15
Raíz : NACA 64A(.055)5.9
Ponta : NACA 64A203
AA - 234
larger, faster and more powerful than its predecessor.
Depart. Projetos-ITA
Perfis finos e problemas de projeto
Prof. Adson Agrico
Consequências estruturais
Hiper-sustentadores
Estruturas
Mzy
x
Iz
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Projeto de perfil : estrutural
Prof. Adson Agrico
Torção
t
A
T
q
qcte
t
AA - 234 Depart. Projetos-ITA
Projeto de perfil : estrutural
Prof. Adson Agrico
Esforço cortante
q S
CS-100
CS-100