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1. A NORMA JURÍDICA
consequente.
-Previsão?
- Estatuição?
-Previsão
-Estatuição
- As obrigações naturais, porque não são judicialmente exigíveis não a admitem – 402.º do Código Civil;
- As normas imperfeitas não estabelecem nenhuma sanção (ex: arts. 63.º e 64.º da Constituição da
República Portuguesa)
• A lei emerge do poder legislativo da Assembleia da República (A.R.), órgão legislativo por
excelência – arts. 161.º, 164.º e 165.º da CRP.
Por outro lado, os decretos-lei são criados pelo Governo, no exercício do seu poder
legislativo. Contudo, este poder é condicionado:
- Quando se trata de matérias não reservadas à A.R., o Governo pode legislar sobre
essas matérias (competência concorrencial do Governo e A.R);
- Quando se trate de matérias sujeitas a reserva legislativa da A.R, o Governo necessita
de autorização daquela (lei de autorização legislativa);
- Quando se trate de matérias respeitantes à própria organização e funcionamento do
Governo, este tem competência exclusiva, não depende da A.R..
Rossana Martingo Cruz rcruz@ipca.pt 84
Todos os actos legislativos têm de ser publicados no Diário da
República, é o meio de os tornar conhecidos («a ignorância
da lei não aproveita a ninguém», art. 6.º Código Civil).
• Termo de vigência
Passado o período de vacatio legis, se este existir, a lei ficará,
em princípio, ilimitadamente em vigor.
• Termo de vigência
• Termo de vigência
Existem situações pontuais em que a lei manda recorrer aos usos. Ex: art.
218.º, 234.º, n.º 2 do art. 885.º do Código Civil.
Em certos casos os usos podem desempenhar um papel relevante quer na
interpretação, quer na integração da vontade negocial (ex: 239.º C.C.)
Rossana Martingo Cruz rcruz@ipca.pt 92
2.4. A JURISPRUDÊNCIA
Entende-se por jurisprudência «o conjunto das decisões em que se exprime
a orientação seguida pelos tribunais ao julgarem os casos concretos que
lhes são submetidos». (BAPTISTA MACHADO)
Despachos – decisões proferidas pelo juiz num processo sobre matéria pendente
ou para cumprimento de decisões dos tribunais superiores (é toda a decisão que
não concerne à questão principal em litígio).