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o 5 — 8 de Janeiro de 2007
1 — O financiamento objecto do presente diploma 1 — O valor do subsídio por turma por curso definido
é assegurado pelos Ministérios da Educação e do Tra- nos termos do artigo anterior será objecto de redução
balho e da Solidariedade Social. casuística, no ano lectivo do ciclo de formação corres-
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pondente, sempre que as listas nominais a enviar anual- 2 — O montante da comparticipação financeira
mente pelas escolas profissionais privadas à DREL, nos fixado no momento da assinatura do contrato corres-
termos do n.o 4 seguinte, revelarem um número de alu- ponde a valores previsionais, podendo o mesmo sofrer
nos matriculados em turmas objecto de financiamento alterações decorrentes do disposto no artigo anterior,
inferior em, pelo menos, 25 % ao número médio de as quais obedecerão aos termos e condições fixados con-
alunos a que se refere a alínea c) do n.o 2 do artigo tratualmente e serão objecto de aditamento.
anterior.
2 — A redução prevista no número anterior corres- Artigo 15.o
ponderá ao quantitativo resultante da aplicação da taxa
de alunos matriculados abaixo do número médio nele Pagamentos
fixado ao valor anual do subsídio por turma por curso, 1 — O processamento do pagamento das prestações
sendo aquele quantitativo deduzido ao montante da relativas à comparticipação financeira fixada em con-
comparticipação financeira estipulado ou a estipular no trato-programa compete à DREL, sem prejuízo do dis-
contrato-programa, apenas para o ano lectivo em causa. posto no artigo 22.o
3 — Verificando-se, nos anos lectivos do ciclo de for- 2 — No termo do ciclo de formação, a DREL deverá
mação correspondente imediatamente posteriores à proceder, aquando do pagamento da última prestação
aplicação, nos termos deste artigo, da redução do valor prevista no contrato-programa celebrado ao abrigo do
do subsídio por turma por curso, um aumento do número artigo anterior, à verificação do número de alunos efec-
de alunos matriculados em turma objecto de financia- tivamente matriculados e da respectiva taxa de desis-
mento ao abrigo do presente diploma, de tal modo que tência e abandono relativamente ao período correspon-
respeite o limite mínimo de 18 alunos por turma, o dente ao último ano lectivo de execução do contrato,
valor do subsídio por turma por curso a aplicar naqueles de modo a apurar da existência de qualquer débito suple-
anos lectivos corresponde ao montante inicialmente mentar ou crédito remanescente, os quais serão calcu-
definido pelo Ministro da Educação para o ciclo de for- lados proporcionalmente com base nos critérios fixados
mação em causa. no artigo 13.o
4 — Para efeitos de aplicação dos números anteriores
e sem embargo do disposto nos números seguintes, são Artigo 16.o
considerados alunos matriculados aqueles que consta- Direito subsidiário
rem das listas nominais a enviar, anualmente, à DREL
pelas escolas profissionais privadas, até 15 de Setembro. Em tudo o que não se encontra expresso neste capí-
5 — Os alunos que, fazendo parte do universo de uma tulo, aplica-se aos contratos-programa a legislação em
turma financiada nos termos do presente diploma, vie- vigor.
rem a renovar a matrícula em módulos de disciplinas
não concluídas ou na formação em contexto de trabalho, CAPÍTULO IV
integradas no plano de estudos da oferta formativa, no
ano escolar subsequente ao ano de conclusão do ciclo Deveres das entidades beneficiárias
de formação, poderão, mediante decisão tomada pela do financiamento
escola profissional privada, dentro do espaço de auto-
Artigo 17.o
nomia que lhe é reconhecido, frequentar uma turma
subsidiada de outro ciclo de formação ao abrigo deste Controlo, acompanhamento e avaliação
diploma, não sendo os mesmos, no entanto, conside-
As entidades beneficiárias do financiamento ao abrigo
rados para efeitos de financiamento da turma nem inte-
do presente diploma são objecto de acções de controlo,
grando as listas nominais a que respeita o número
acompanhamento e avaliação que incidem sobre as com-
anterior.
ponentes técnico-pedagógica, contabilística e financeira
6 — O disposto no número anterior não é aplicado
dos cursos profissionais ministrados nas respectivas esco-
sempre que a renovação de matrícula se dever a facto
las profissionais, efectuadas pela DREL, pelo organismo
comprovadamente não imputável ao aluno, designada-
central competente para a coordenação da oferta de
mente por motivo de doença prolongada, impeditiva da
formação em causa, pela Inspecção-Geral da Educação
conclusão do curso profissional no período fixado para
ou por outras entidades credenciadas para o efeito, no
o termo do ciclo de formação, caso em que o aluno
âmbito das respectivas competências legais, ficando obri-
deverá ser integrado, com todos os efeitos daí decor-
gadas a colocar à disposição todos os elementos rela-
rentes, em turma subsidiada de outro ciclo de formação,
cionados com o desenvolvimento de tais cursos, nos ter-
passando a constar da lista nominal correspondente a
mos do Decreto-Lei n.o 4/98, de 8 de Janeiro.
que se refere o n.o 4.
ANEXO
(a que se refere o n.o 2 do artigo 7.o)
Proposta de oferta formativa
Grelha de requisitos e critérios de análise
Artigo 2.o da presente portaria . . . . . . APF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adequação dos dados apresentados na candidatura relativa-
mente aos dados constantes na APF:
Designação da escola profissional privada;
Designação dos cursos e portarias de criação;
Lotação;
Responsável(eis) pedagógico(s);
Localização do funcionamento dos cursos.
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Alíneas c) e d) do n.o 2 do artigo 19.o Fundamentação da necessidade e da Documentação que sustente a relevância e prioridade das ofer-
do Decreto-Lei n.o 4/98, de 8 de adequação da oferta formativa pro- tas formativas constantes da candidatura:
Janeiro. posta.
Alínea b) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- Áreas de formação consideradas prioritárias de acordo com
nea a) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- documentos que contenham orientações estratégicas;
sente portaria. Referência em estudos de levantamento de necessidades de
formação elaborados, nomeadamente, por associações
socioprofissionais, associações empresariais e outros;
Taxas de empregabilidade na área de formação, a nível regio-
nal e nacional, relativas aos diplomados da escola e aos
dados gerais de emprego.
Alíneas b) e e) do n.o 2 do artigo 19.o Harmonização da proposta na rede Enquadramento na rede de oferta regional e nacional:
do Decreto-Lei n.o 4/98, de 8 de de oferta formativa profissional-
Janeiro. mente qualificante. Cursos tecnológicos; cursos profissionais; cursos de educação
Alínea b) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- e formação, e cursos de aprendizagem.
nea b) do n.o 1 do artigo 7.o da pre-
sente portaria.
Alínea b) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- Envolvimento institucional da escola Protocolos celebrados ou a celebrar e parcerias existentes entre
nea c) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- profissional privada no tecido eco- as entidades proprietárias das escolas profissionais privadas
sente portaria. nómico, social e cultural da comu- e empresas, associações empresariais, socioprofissionais, enti-
N.o 3 do artigo 24.o da Portaria nidade onde se integra. dades participantes na coordenação do sistema de certificação
n.o 550-C/2004, 21 de Maio. profissional e núcleos empresariais regionais, relativos,
nomeadamente, ao desenvolvimento da formação em con-
texto de trabalho e inserção profissional dos diplomados.
Participação de instituições locais e regionais representativas
do tecido económico, social e cultural nos órgãos da escola
profissional privada.
Artigo 12.o e n.o 2 do artigo 17.o do Qualificação dos recursos humanos Discriminação do pessoal docente afecto à oferta formativa:
Decreto-Lei n.o 4/98, de 8 de que dirigem e ministram a oferta
Janeiro. formativa proposta. Perfil académico e profissional dos professores ou formadores
Alínea c) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- e elementos da direcção técnico-pedagógica;
nea d) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- Número de professores profissionalizados/em profissionali-
sente portaria. zação e não profissionalizados;
Situação contratual.
Alínea c) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- Capacidade, qualidade e adequação Cumprimento do Despacho Normativo n.o 27/99, de 25 de Maio,
nea e) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- das instalações e equipamentos designadamente quanto a:
sente portaria. educativos afectos à oferta forma-
Despacho Normativo n.o 27/99, de 25 tiva proposta. Salas de aula sem requisitos especiais;
de Maio. Salas de aula específicas, para as diversas áreas de formação;
Laboratórios;
Espaços oficinais, para a componente técnica;
Espaços especializados, para as diversas áreas de formação;
Centro de recursos educativos/mediateca;
Espaços sociais e de convívio;
Espaços de apoio socioeducativo e profissional;
Espaços de direcção, administração e gestão;
Espaços de apoio geral.
Alínea f) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- Mecanismos de auto-avaliação orga- Existência de estratégias, metodologias e planos de acção, defi-
sente portaria. nizacional e pedagógica e de ava- nidos pela escola profissional privada, relativos à avaliação
liação de impacto estabelecidos ao da organização, funcionamento e sucesso escolar dos cursos
nível das escolas profissionais pri- profissionais nela ministrados.
vadas relativamente aos cursos
nelas ministrados.
Alínea d) do n.o 2 do artigo 19.o do Grau de sucesso escolar e profissional Taxas de conclusão dos cursos ministrados na escola profissional
Decreto-Lei n.o 4/98, de 4 de dos cursos profissionais realizados privada.
Janeiro. na escola profissional privada e Informação quanto ao tempo médio despendido para conclusão
Alínea d) do n.o 4 do artigo 5.o e alí- aqueles a que respeita a proposta do curso.
nea g) do n.o 1 do artigo 7.o da pre- de oferta formativa. Taxas de empregabilidade dos diplomados pela escola profis-
sente portaria. sional privada, na área de formação, por curso.
Taxas de empregabilidade globais dos diplomados pela escola
profissional privada, por curso.
Taxas de prosseguimento de estudos globais dos diplomados
pela escola profissional privada, por curso.