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(Teoria e Estética) Aula Sobre Ornamento e Crime
(Teoria e Estética) Aula Sobre Ornamento e Crime
Dissertação 2: 25/10
- Diferença essencial entre a cultura Europeia e as primitivas. Para ele, a europeia teria
chegado a um grau de desenvolvimento industrial tal que não seria mais capaz de fazer
ornamentos, não fazia mais sentido cultural. Enquanto isso, no grau cultural dos primitivos
(como na Papua Nova Guiné, lugar que usa como exemplo) ainda se faziam ornamentos,
ainda faziam sentido de serem feitos.
- No entanto, Loos escreve isso numa Europa que está produzindo, em escala industrial,
muitos ornamentos: Art Nouveau! A resposta para isso, estaria na teoria racial. Haveria
pessoas que obrigavam os outros a fazerem ornamentos, seriam essas pessoas as
degeneradas, os donos dos meios de produção.
Paul Schultze-Naumburg
-Em 1933, o reino da Prússia, com capital em Berlin, lidera a anexação de territórios dessa
região que se chamava Alemanha, mas nunca fora um país. Depois com uma guerra contra
a França, foi instaurada a Alemanha no território francês. Neste contexto, a questão
cultural era estratégica para estabelecer uma unificação de territórios.
Aula dia 11/10/19
- Quando Hitler assume o poder ele se usa dessa estratégia, e a primeira ação que faz em
seu governo é nos museus da Alemanha. Troca todos os funcionários por agentes nazistas.
Os mesmos, vão trocando as obras dos museus, as alterando por obras conservadoras.
-Na exposição, ao lado das obras, havia textos na parede defendendo a tese da
degeneração. Muitas obras, ao final da exposição, foram queimadas.
-Cadernos de Arte. Zarvus escreve uma publicação que identifica o perigo que a exposição
de arte degenerada apresentava para a humanidade. O único artista que se manifestou
contrário à exposição foi Picasso, com Guernica.
-ASSIM, a crise ética que se abre pós segunda guerra mundial é a de que toda a questão
degenerativa partiu dos modernos, não dos nazistas – estes apenas usaram este
argumento contra eles mesmos. A teoria racial ainda era considerada válida até depois do
final da guerra, e o argumento só será invalidado com a descoberta do DNA.