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Curso: Gestão
Cadeira: Auditoria
Discentes:
Miserio Senderiane
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ÍNDICE
1. INTRODUCÃO...................................................................................................................2
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.2. Metodologia.................................................................................................................4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................5
2.4. Parecer..............................................................................................................................7
2.11. Normas de relato segundo Da Costa, Carlos Baptista & Alves, Gabriel Correia
(2008,pag383).......................................................................................................................13
3. CONCLUSÃO...................................................................................................................17
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18
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1. INTRODUCÃO
3
1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
1.2. Metodologia
A metodologia usada para o presente trabalho foi baseada nos critérios de classificação
identificados por GIL (2002) dado ao se referir sobre procedimentos específicos de pesquisas
de índole bibliográfica. O trabalho é de natureza exploratória, ao que permitiu maior
familiaridade com o tema, tornando-o mais explícito e proporcionando o aprimoramento das
ideias chave para o desencadeamento da pesquisa. Para tal, foi utilizada a técnica de pesquisa
bibliográfica, desenvolvida na base de material já elaborado, tendo sido usados,
principalmente, livros e artigos científicos. A mesma obedeceu às seguintes etapas:
Escolha do tema
1ᵃ Etapa
4ᵃ Etapa
Redacção do texto final
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a) Escolha do tema
Esta foi a primeira etapa da pesquisa que consistiu fundamentalmente numa reflexão em
torno dos vários assuntos afectos ao tema em abordagem. Cingiu-se basicamente na leitura
de diferentes materiais didácticos que versam conteúdos concernentes a auditoria externa,
com o intuito de oferecer um melhor enquadramento e concepção dos aspectos
fundamentais que suportem o tema;
Leitura do material: esta permitiu averiguar em que medida as obras consultadas têm
interesse para a pesquisa, para posterior selecção, análise e interpretação do material
relevante.
Confecção de fichas: este procedimento permitiu identificar e registar os conteúdos
que a posterior serviram de base para a efectivação do trabalho, através de diferentes
documentos em que cada um abordava um determinado tópico, de acordo com os
objectivos da pesquisa.
Organização lógica do trabalho: coube nesta etapa a organização das ideias, com
vista a atender os objectivos formulados no início da pesquisa bem como estruturar
logicamente o trabalho para que ele pudesse ser entendido como uma unidade dotada
de sentido.
d) Redacção do texto final
Esta última etapa teve como finalidade a compilação. Para tal, foi usado o pacote
informático Microsoft Office Word 2010, para possibilitar a redacção da informação em
forma de texto.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Gil (199) a auditoria é uma função administrativa que exerce a verificação/
constatação/validação, via testes e analises dos resultados dos testes, com consequente
emissão de opinião, em momento independente das demais três funções administrativas
(planeamento, execução, controle), consoante os três níveis empresariais principais
(operacional, táctico e estratégico).
Para Galo e Barbosa (2009) a auditoria externa surgiu com a necessidade que os investidores
tinham de ter informações sobre a veracidade das demonstrações contáveis que a empresa
dispõe. Com isso, os investidores passaram a exigir que as demonstrações da empresa fossem
examinadas por um profissional independente que não tivessem nenhum vínculo empregatício
ou parentesco com a empresa, garantindo qualquer tipo de interferência não pessoal no seu
parecer. Este profissional é o auditor externo que tem maior grau de independência e executa
a Auditoria contábil. Segundo os mesmos autores seu objectivo na empresa auditada é emitir
sua opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas.
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O auditor externo tem que ter independência absoluta, não deve aceitar imposições da
empresa, quanto aos procedimentos adoptados na realização da auditoria, nem quanto as
conclusões a que deve chegar.
Esses são os passos que o auditor externo segue para examinar as demonstrações contáveis,
cujos elementos básicos são:
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado de Exercício;
Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;
Demonstração das origens e aplicações de recursos;
Notas explicativas.
Na opinião dos mesmos autores, pode-se dizer que existem vários motivos para que as
empresas contratem um auditor. Citam-se a seguir alguns para melhor entendimento do
assunto
Obrigação legal;
Como medida de controle interno;
Imposição de bancos e fornecedores;
Atender as exigências da própria empresa
Futura venda da empresa;
Fusão da empresa;
Consolidação das demonstrações contáveis.
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2.4. Parecer
Segundo (Ferreira, Aurelio Buarque de Holanda) parecer é uma opinião fundamentada sobre
determinado assunto, emitida por um especialista.
2.6. Finalidade
O Parecer de Auditoria tem a finalidade de informar aos seus usuários o seguinte:
a) o trabalho realizado;
b) a extensão abrangida pelo trabalho;
c) a forma de sua realização;
d) os fatos relevantes observados;
e) as conclusões chegadas.
2.7. Estrutura do parecer de auditoria
Segundo Galo e Barbosa (2009) a estrutura básica de um parecer de auditoria é composta por
três (3) parágrafos essenciais exigidos na norma das quais se cita:
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O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e
conter seu número de registo no Conselho Regional de Contabilidade;
Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de
registo cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do
parecer.
Segundo a resolução CFC 830/1998 o parecer sem ressalva ou limpo é emitido quando o
auditor conclui, sobre todos os aspectos relevantes das demonstrações contábeis e se estas
estão de acordo com os princípios de contabilidade aplicados em Moçambique. Parecer sem
ressalva é um parecer padrão constituído de basicamente por (3) parágrafos:
É a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demostrações contáveis são
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável, ou seja, o auditor verifica os aspectos mais relevantes, e não todos os aspectos das
demostrações.
A opinião modificada aparece sempre que tiver algum problema. De acordo com a NBC TA
705, a opinião modificada acontece quando:
a. O auditor concluir com base em evidência de auditoria obtida, que as demostrações
contabeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou
b. Não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que
as demostrações contabeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes.
Existem três tipologias de opinião modificada a saber:
1. Opinião com ressalva
o auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:
a. Tendo obtido evidencia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas
demostrações contabeis; ou
b. Não é possível para ele obter evidencia apropriada e suficiente de auditoria para
fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de destorções não
detectadas sobre as demostrações contabeis, se houver, poderiam ser relevantes mas
não generalizados.
2. Opinião adversa: o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido
evidencia de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções
individualmente ou em conjunto são relevantes e generalizadas para as demostrações
contabeis.
Nesse tipo de parecer o auditor tem que explicar os motivos que o levaram a opinar de
forma adversa referente as questões que são levantadas no parágrafo de ênfase das não
conformidades que impedem de dar um parecer favorável.
3. Abstenção de opinião: o auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não
consegue obter evidencias de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua
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opinião, ou seja, ele deve se abster de expressar uma opinião quando em
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, conclui que
independentemente de ter obtido evidencias de auditoria apropriada e suficiente sobre
cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demostrações
contabeis devido a possível intergeração das incertezas e seu possível efeito
cumulativo sobre essas demostrações contabeis.
Quando o auditor se abstém de expressas uma opinião devido a impossibilidade de se
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve:
a. Especificar que ele não expressa opinião sobre as demostrações contabeis;
b. Especificar que, devido a relevância dos assuntos descritos na seção “base para
abstenção da opinião”, o auditor não conseguiu obter evidências de auditoria
apropriada e suficiente para fundamentar uma opinião de auditoria sobre as
demostrações contabeis; e
c. Alterar a declaração requerida pelo item 24 (b) da NBC TA 700, que indica que as
demostrações contabeis foram auditadas, para especificar que o auditor foi contratado
para auditar as demostrações contabeis
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FORMAS DE OPINIAO AUDITOR INDEPENDENTE
OPINIÃO ADVERSA
OPINIÃO C/ RESSALVA
ABSTENҪÃO DE
OPINIÃO
Fato relevante são situações que ocorrem na Cia auditada e que devem ser divulgadas no
parecer do auditor, elas podem sim ou não gerar dúvidas no auditor quanto ao impacto nas
demonstrações contáveis, portanto, São incertezas para o auditor.
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Como o auditor assume, através do parecer, responsabilidade técnico profissional definida,
inclusive de ordem pública, é indispensável que tal documento obedeça às características
intrínsecas e extrínsecas estabelecidas nas presentes normas.
2.11. Normas de relato segundo Da Costa, Carlos Baptista & Alves, Gabriel Correia
(2008,pag383)
No documento final que emitir, o auditor deve, de uma forma clara e sucinta além de
expressar a sua opinião, se for o caso disso, identificar a natureza e o objecto de
trabalho e, tratando-se de relato de revisão ou de exame simplificado, descrever a
responsabilidade do órgão de gestão e o âmbito de trabalho efectuado, bem como,
eventualmente, apresentar as informações complementares que entenda necessárias.
Nos casos de revisão conducente a uma certificação legal das contas ou a um relatório
do auditor externo, porque o revisor proporciona um nível de segurança aceitável, a
sua opinião deve ser expressa de uma forma positiva, isto é, declarando se as
demonstrações financeiras tomadas como um todo, apresentam, ou não, de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição
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financeira, o resultado das operações e os fluxos de caixa da entidade com referencia a
uma data e ao período nela findo, de acordo com o referencial adoptado na preparação
das mesmas (princípios contabilísticos geralmente aceites ou especificamente
adoptados em Portugal para um dado sector de actividade)
Nos casos de exames simplificados, porque o revisor proporciona um nível de
segurança moderado, a sua opinião deve ser expressa de forma negativa, isto é,
declarando se nada, ou algo, chegou ao seu conhecimento que o leva a concluir que as
demostrações financeiras contem distorções que afectem de forma materialmente
relevante a sua conformidade com o referencial adoptado na preparação das mesmas.
As informações divulgadas nas demostrações financeiras devem ser entendidas como
razoavelmente adequadas face ao referencial adoptado na sua preparação, salvo
declaração expressa do revisor noutro sentido.
Quando estiver perante situações que não lhe permitam expressar uma opinião, o
auditor ou revisor deve declarar expressamente as razões.
Quando o trabalho tenha um objecto, uma finalidade ou um âmbito específicos ou
limitados, tais circunstâncias devem ser claramente descritas no relatório e tidas em
conta na opinião.
A primeira vez que a legislação moçambicana se referiu ao exercício das funções de auditor
foi no Decreto 32/90, de 7 de Dezembro, que teve efeitos a partir do exercício económico de
1992.
Para António e Serra (2010), este normativo, no seu artigo 1º, estabeleceu a obrigatoriedade
das empresas, especialmente as sociedades de capital aberto, apresentarem os respectivos
balanços e demonstração dos resultados anuais certificados por um auditor independente e
profissionalmente idóneo. o Código Comercial Moçambicano (CCM), aprovado pelo Decreto
n.º 2/2005, de 27 de Dezembro, obriga à existência de um auditor no conselho fiscal das
sociedades comerciais. Este diploma estabelece, no artigo 154º, que “a fiscalização da
sociedade compete a um conselho fiscal, composto por três ou cinco membros, podendo os
estatutos determinarem a sua substituição por um fiscal único”. O n.º 5 do referido artigo
acresce, ainda, que essa fiscalização pode ser feita por uma sociedade de auditoria
independente.
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Em Moçambique, o organismo que regula a profissão dos contabilistas e auditores é a
OCAM. A sua criação foi promulgada pela Lei n.º 8/2012, de 8 de Fevereiro, que aprova o
respectivo estatuto da profissão. Esta ordem é constituída por dois colégios, designadamente,
Colégio dos Contabilistas Certificados e Colégio dos Auditores Certificados (OCAM, 2016).
IFAC/IAASB INTOSAI
ISA 200 – Objectivos gerais do ISSAI 1200 – Objectivos gerais do
auditor independente e condução auditor independente e a condução
de uma auditoria de acordo com as de auditoria em conformidade com
Normas Internacionais de as Normas Internacionais de
Auditoria Auditoria
ISA 210 – Acordar os Termos de ISSAI 1210 – Concordamos os
NORMAS Trabalhos de Auditoria Termos e Compromissos de
GERAIS ISA 230 – Documentação de Auditoria
Auditoria ISSAI 1230 – Documentação de
ISA 240 – A responsabilidade do Auditoria
auditor relativas a fraude numa ISSAI 1240 – A responsabilidade do
auditoria de demonstrações auditor relativas a fraude numa
financeiras auditoria de demonstrações
ISA 250 – Consideração de Leis e financeiras
Regulamentos numa auditoria de ISSAI 1250 – Consideração de Leis
demonstrações financeiras e
Regulamentos numa auditoria de
demonstrações financeiras
Fonte: IFAC (International Federation of Accountants) (2016) e INTOSAI (International
Organisation of Supreme Audit Institutions) (2016)
Burn e Fogarty (2010) afirmam que as normas ISA são de grande utilidade para os países em
desenvolvimento, sobretudo para os profissionais da área, influenciando o seu comportamento
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na condução de uma auditoria. De facto, as normas ISA contribuem para a promoção da
coerência nos procedimentos de auditoria, educação e melhoria do desempenho dos auditores.
Para além das supracitadas desvantagens, o processo da adopção das normas ISA apresenta
algumas dificuldades. Para Pineno e Gelikanova (2010), as principais dificuldades consistem
em:
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Incompreensão quanto à natureza das normas ISA. Para um grande número de países
não é possível obter o correto entendimento das normas devido a questões de tempo
ou de tradução. Este factor influencia o sucesso da implementação das normas ISA,
sendo a entrega adequada da tradução, bem como a interpretação das mesmas de
grande importância;
Falta de mecanismos adequados para a concessão de autoridade nacional às normas
ISA. O requisito para formação de direito próprio e de outras forças de
regulamentação é essencial para uma implementação bem-sucedida das normas ISA;
Inconsistências entre as normas ISA e o quadro legal local;
Dificuldades de os usuários determinaram se o relatório de auditoria foi emitido em
conformidade com as normas ISA, por vezes, devido à divulgação indevida do
mesmo;
Algumas normas ISA ainda estão sujeitas a alterações e revisões;
Incompatibilidade entre os requisitos de auditoria e exigências do mercado
Por forma a suprir algumas das dificuldades, Ekiamado (2014) aponta algumas
recomendações:
O processo de adopção das normas ISA exige o empenho de todos, começando pelos
profissionais da área, os utilizadores da informação e até o Estado. Desse modo, a adopção
das normas ISA requer um processo devidamente planeado, requerendo o conhecimento do
Estado, por um lado e a aceitação do usuário da informação, por outro lado. Igualmente, é
necessária uma sólida formação dos seus profissionais.
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3. CONCLUSÃO
Com a realização do trabalho, concluímos que o parecer do relatório da auditoria
independente, é bastante imprescindível na medida em que contribui para a transparência das
demostrações financeiras. O auditor externo tem que ter independência absoluta, não deve
aceitar imposições da empresa, quanto aos procedimentos adoptados na realização da
auditoria, nem quanto as conclusões a que deve chegar.
Vimos que a opinião do auditor pode ser emitida em forma de opinião não modificada ou
parecer sem ressalva e opinião modificada dependendo da opinião que o auditor obtém após a
revisão das demostrações financeiras. Assim, o auditor assume através do parecer,
responsabilidade técnico profissional definida, inclusive de ordem pública, razão pela qual é
indispensável que tal documento obedeça às características intrínsecas e extrínsecas
estabelecidas nas normas de auditoria em vigor.
Devido aos efeitos do desenvolvimento tecnológico e da globalização, o mundo tem se visto
na necessidade de adoptar normas uniformes para a realização do trabalho dos contabilistas e
auditor com vista a melhorar as práticas de auditoria, aumentando a credibilidade da
informação financeira, por forma a manter a confiança do público nos relatórios financeiros e
na profissão de auditor.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXO
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MODELO
DESTINATÁRIO
Local e data
Assinatura
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