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TM 045 Fundamentos de
Aerodinâmica
Cap. 02: Princípios e Equações
Fundamentais
1
Revisão de relações vetoriais
• Operações básicas em álgebra vetorial:
– Soma e subtração
ç de vetores.
– Produto interno ou produto escalar.
A B A B cos(( )
– Produto externo ou produto vetorial:
A B A B sin( ) e
– e é o vetor unitário pperpendicular
p ao pplano de A e
B na direção definida pela “regra da mão direita”.
2
Revisão de relações vetoriais
• Operações básicas em álgebra vetorial:
3
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas cartesianas.
4
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas cartesianas.
– Representação
p ç da pposição
ç de um pponto P no
sistema de coordenadas:
r xi y j zk
– Representação de
d um vetor A no sistema
i d
de
coordenadas:
A Ax i Ay j Az k
5
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas cilíndricas.
6
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas cilíndricas.
– Representação
p ç de um vetor A em coordenadas
cilíndricas:
A Ar e r A e θ Az e z
– Transformação entre coordenadas cartesianas e
cilíndricas:
x r cos( )
y r sin( )
z z
7
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas cilíndricas.
– Transformação
ç entre coordenadas cilíndricas e
cartesianas:
r x 2 y 2
y
arctan
t
x
z z
8
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas esféricas.
9
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas esféricas.
– Representação
p ç de um vetor A em coordenadas
esféricas:
A Ar e r A e θ A e Φ
– Transformação entre coordenadas cartesianas e
esféricas:
x r sin( ) cos( )
y r sin( ) sin( )
z r cos( )
10
Revisão de relações vetoriais
• Sistema de coordenadas esféricas.
– Transformação
ç entre coordenadas esféricas e
cartesianas:
r x 2 y 2 z 2
z z
arccos arccos
r x 2
y 2
z 2
x
arccos
2
x 2
y 11
Campos escalares e vetoriais
• Exemplos de campos escalares: pressão, massa
p
específica e temperatura:
p
p p1 x, y, z , t p2 r , , z , t p3 r , , , t
1 x, y, z , t 2 r , , z , t 3 r , , , t
T T1 x, y, z , t T2 r , , z , t T3 r , , , t
12
Campos escalares e vetoriais
• Exemplo de campo vetorial: velocidades.
V Vx i V y j Vz k
Vx Vx x, y, z , t
V y V y x, y , z , t
Vz Vz x, y, z , t
13
Produtos escalares e vetoriais
• Coordenadas cartesianas
A Ax i Ay j Az k
B Bx i B y j Bz k
A B Ax B x Ay B y Az B y
i j k
A B det Ax Ay Az
Bx By Bz
14
Produtos escalares e vetoriais
• Coordenadas cilíndricas
A Ar e r A e θ Az e z
B Br er B eθ Bz e z
A B Ar Br A Bθ Az Bz
er eθ ez
A B det
d Ar A Az
Br B Bz
15
Produtos escalares e vetoriais
• Coordenadas esféricas
A Ar er A eθ A eΦ
B Br er B eθ B eΦ
A B Ar Br A Bθ A B
er eθ eΦ
A B det
d t Ar A A
Br B B
16
Gradiente de um campo escalar
• Considere um campo escalar
p p1 x, y, z p2 r , , z p3 r , ,
• O gradiente de p, p , em um dado ponto no
espaço, é definido
d fi id como um vetor:
– Cuja
j magnitude
g é a máxima taxa de variação
ç de p
por unidade de comprimento de uma coordenada
espacial
p em um dado pponto.
– Cuja direção é a da máxima taxa de variação de p
em um dado ponto.
17
Gradiente de um campo escalar
• Gradiente de um campo escalar
18
Gradiente de um campo escalar
• Derivada direcional: consiste na taxa de
ç
variação de um escalar p p por unidade de
comprimento na direção s
dp
p n
ds
19
Gradiente de um escalar
• Coordenadas cartesianas
p p x, y , z
p p p
p i j k
x y z
20
Gradiente de um escalar
• Coordenadas cilíndricas
p pr , , z
p 1 p p
p e r eθ e z
r r z
21
Gradiente de um escalar
• Coordenadas esféricas
p pr , ,
p 1 p 1 p
p e r eθ eΦ
r r r sin( )
22
Divergente de um campo vetorial
• Considerando-se um campo vetorial
V V ( x, y , z ) V ( r , , z ) V ( r , , )
• Supondo-se que esse campo seja o de
velocidades.
l id d À medida
did que uma partícula
í l de d
fluido se move ao longo de uma linha de
corrente, seu volume pode se modificar. A taxa
de variação de volume está relacionada ao que
se chama de divergente de V.
23
Divergente de um campo vetorial
• Considerando-se um campo vetorial
V V ( x, y , z ) V ( r , , z ) V ( r , , )
• Coordenadas cartesianas
V V ( x , y , z ) Vx i V y j Vz k
24
Divergente de um campo vetorial
• Coordenadas cilíndricas
V V (r , , z ) Vr er V eθ Vz e z
1 V Vz
V rVr
r r z
25
Divergente de um campo vetorial
• Coordenadas esféricas
V V ( r , , ) Vr er V eθ V eΦ
1 2 V
V 2
r r
r Vr 1
r sin( )
V sin( ) 1
r sin( )
26
Rotacional de um campo vetorial
• Considerando-se um campo vetorial
V V ( x, y , z ) V ( r , , z ) V ( r , , )
• Supondo-se que se trate do campo de
velocidades
l id d de d uma partícula
í l fluida
fl id movendo-
d
se por uma linha de corrente. Durante esse
deslocamento, a partícula de fluido pode
apresentar uma rotação ao longo da linha de
corrente. Tal rotação está relacionada ao
chamado rotacional do campo vetorial V.
V
27
Rotacional de um campo vetorial
• Coordenadas cartesianas
V Vx i V y j Vz k
i j k
V det
d
x y z
Vx Vy Vz
28
Rotacional de um campo vetorial
• Coordenadas cilíndricas
V Vr er V eθ Vz e z
er reθ ez
1
V de
det
r r z
Vr rV Vz
29
Rotacional de um campo vetorial
• Coordenadas esféricas
V Vr er V eθ V eΦ
30
Integrais de linha
• Considerando-se um campo vetorial
A A ( x, y , z ) A ( r , , z ) A ( r , , )
• E também uma curva C no espaço conectando
d i pontos a e b
dois
31
Integrais de linha
• Definindo-se o vetor ds = n ds, então a integral
de linha de A sobre a curva C de um p ponto a a
um ponto b é definido como
b
A ds
a
32
Integrais de linha
• Se a curva C for fechada, tem-se a integral
A ds
C
33
Integrais de superfície
• Considerando-se uma superfície aberta S
limitada p
por uma curva fechada C
p dS
S
35
Integrais de superfície
– A integral de superfície de um vetor A sobre a
superfície aberta S (resultando em um escalar):
A dS
S
A dS
S
36
Integrais de superfície
• No caso de uma superfície fechada (como uma
)
esfera ou um cubo):
p dS
S
A dS
S
A dS
S
37
Integrais de volume
• Seja um volume V no espaço e ρ um campo
p ç Assim:
escalar nesse espaço.
– A integral de volume do escalar ρ sobre o volume
V resultando em um escalar é
V,
dV
V
38
Integrais de volume
• Seja A um campo vetorial no espaço. Neste
caso,, p
para o mesmo volume V,, tem-se:
– A integral de volume de um vetor A sobre um
volume V,
V resultando em um vetor é
A dV
V
39
Relações entre integrais
• Teorema de Stokes:
A dS A dS
C S
A dS A dV
S V
40
Relações entre integrais
• Teorema do Gradiente
p dS p dV
S V
41
Abordagens para fluidos
• Princípios básicos das equações de conservação:
– A massa não pode ser criada ou destruída.
42
Abordagens para fluidos
• Abordagem por volumes de controle:
– Obtenção
ç direta das equações
q ç de conservação
ç na
forma integral.
43
Abordagens para fluidos
• Abordagem por elementos infinitesimais de
fluido:
– Obtenção direta das equações de conservação na
forma diferencial.
diferencial
44
Abordagens para fluidos
• Abordagem molecular:
– Abordagemg microscópica
p na qqual as leis
fundamentais da natureza são aplicadas
diretamente às moléculas,, com uma média
estatística adequada. Isto conduz à equação de
Boltzmann ppara a teoria cinética,, da qqual as
equações de conservação na forma diferencial
ppodem ser extraídas.
45
Abordagem por volumes de controle
• Abordagem Lagrangiana: considera-se uma
massa fixa de partículas de fluido, seguindo-a
através do campo de escoamento.
• Abordagem Euleriana: considera
considera-se
se um
volume de controle fixo no escoamento,
relatando-se
relatando se os movimentos de massa,
momentum e energia através das fronteiras do
volume às variações que ocorrem dentro do
volume de controle.
46
Abordagem por volumes de controle
47
Abordagem por volumes de controle
• Da figura anterior:
S1 V1 V2
S 2 V 2 V3
• Seja X (t) a massa, o momentum ou a energia
o apresentada
total p ese d pe peloo ssistema
se de p
partículas
cu s no
o
tempo t.
X t X V1 t X V 2 t
48
Abordagem por volumes de controle
• No tempo t + Δt:
X t t X V 2 t t X V3 t t
49
Abordagem por volumes de controle
• Adicionando-se e subtraindo-se X V t t 1
e
q ç resultante p
dividindo-se a equação por Δt:
X X V 2 V1 X V3 t t X V1 t t
t t t
• Ao o se fazer
e Δt tender
e de a zero,
e o, o vo
volume
u e V1+V
V2 se
aproxima do valor do volume de controle.
Assim o lado esquerdo da expressão anterior
Assim,
representa a taxa temporal de variação de X no
sistema.
i
50
Abordagem por volumes de controle
• A derivada d X d t sistema é conhecida como
derivada substantiva ou material, sendo
d d por D X Dt porque representa a
denotada
variação de X com o tempo enquanto uma
quantidade fixa de massa (material) se move
com o fluido.
• O segundo termo da expressão representa a
dif
diferença entre
t as taxas
t d entrada
de t d e de
d saída
íd
de X no volume de controle.
51
Abordagem por volumes de controle
• Movimento de massa através da superfície de
controle:
dX DX
dt com
para um sistema
massa fixa se
Dt
movendo com um fluido
X
x V dS
t em
para o fluido
um volume S integração sobre
a superfície do volume
d controle
de t l d controle
de l
52
Abordagem por volumes de controle
• A variação temporal de X no volume de
controle também p pode ser escrita como uma
integral pois para qualquer elemento de massa
dm tem
tem-se
se
d X volume x dm x dV
de controle
53
Abordagem por volumes de controle
• Integrando-se sobre todo o volume de controle
obtém-se
DX
x dV x V dS
Dt t V S
55
Equação da conservação da massa (eq.
da continuidade)
• Fluxo de massa através de dS:
m V cos dS Vn d S V dS
V dS
S
56
Equação da conservação da massa (eq.
da continuidade)
• Massa de um volume infinitesimal:
dV
V
57
Equação da conservação da massa (eq.
da continuidade)
• Empregando-se o princípio fundamental:
V dS dV
S
t V
58
Equação da conservação da massa (eq.
da continuidade)
• Obtenção a partir da equação de transporte de
y
Reynolds:
– Tomando-se x = 1 e considerando-se um sistema
massa D m Dt 0, tem
fixo de massa, tem-se:
se:
0 dV V dS
t V S
59
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Princípio físico: a taxa de variação da
quantidade de movimento de um corpo
q p é igual
g
à força resultante que atua sobre o mesmo.
• Forma vetorial:
d
m V F
dt
60
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Para massa constante:
dV
Fm ma
dt
• Tipos de forças atuantes sobre um volume de
co o e:
controle:
– Forças de corpo.
– Forças
F d superfície.
de fí i
61
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Forças de corpo:
• Forças de superfície:
– Para um fluido invíscido, tem
tem-se
se
62
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Força resultante sobre o volume:
F f d V p dS
V S
A1 V dS V
S
63
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Fluxo de momentum devido a flutuações
transientes:
V
A2 V d V dV
t V V
t
• Taxa instantânea
s e total
o de variação
v ç o do
momentum:
d V
m V A1 A2 V dS V dV
dt S V
t
64
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Escoamento invíscido:
V
S V dS V
V
t
d V f d V p dS
V S
• Escoamento viscoso:
V
S V dS V
V
t
d V f d V p dS Fvisc
V S
65
Equação da conservação da quantidade
de movimento
• Obtenção a partir da equação de transporte de
y
Reynolds:
– Considerando-se a segunda lei de Newton:
D V Dm V D P
F m Dt Dt Dt
sendo o momento linear do sistema:
P mV
66
Equação da conservação da quantidade
de movimento
– Substituindo-se, então, X por P na equação de
transporte de Reynolds, tem-se:
xP mV
DP
DP
V dV V V dS
Dt t V S
F t V dV V V dS
V S
67
Equação da conservação da quantidade
de movimento
– Considerando-se as forças de campo e as forças de
corpo, tem-se então:
F f dV p dS
V S
– Para
P escoamento
t invíscido:
i í id
V
S V dS V
V
t
d V f d V p dS
V S
68
Equação da conservação da energia
• Princípio físico: a energia não pode ser criada
ou destruída; ela apenas muda de forma.
69
Equação da conservação da energia
• Taxa de trabalho efetuado em um corpo em
movimento:
p dS V
S
• Taxa de trabalho
b o eefetuado
e u do po
por forças
o ç s de co
corpo:
po:
f dV V
V
70
Equação da conservação da energia
• Taxa de trabalho efetuado sobre o fluido
dentro do volume de controle:
B 2 p dS V f d V V
S V
• Taxa líquida
qu d de esco
escoamento
e o de eenergia
e g através
vés
da superfície:
V2
S V dS u ' 2
71
Equação da conservação da energia
• Taxa temporal de variação de energia dentro
do volume de controle:
V
2
t V
u '
2
d V
• Taxa de v variação
ç o d da eenergia
eg devido
dev do ao
o
escoamento através do volume:
V2 V2
B 3 u ' d V V dS u '
t V 2 S 2
72
Equação da conservação da energia
• Da Primeira Lei da Termodinâmica:
B1 B 2 B 3
ou seja,
q dV p dS V f V dV
V S V
V 2
V
2
u ' d V u ' V dS
t V 2 S 2
73
Equação da conservação da energia
74
Equação da conservação da energia
• Equação completa:
V 2 V2
u ' d V u ' V dS
t V 2 S 2
75
Equação da conservação da energia
• Obtenção a partir da equação de transporte de
y
Reynolds:
– A partir da primeira lei da termodinâmica:
Q W dE
– Substituindo-se X pela energia total (E) e,
consequentemente, x por e:
DE Q W
Q W e dV e V dS
Dt dt dt t V S
76
Equação da conservação da energia
– Admitindo-se que o sistema possua apenas
energias interna e cinética, tem-se:
1
E U mV 2
2
1 2
e u ' V
2
V 2
V 2
Q W u ' dV u ' V dS
t V 2 S
2
77
Equação da conservação da energia
– Considerando-se que o calor recebido pelo sistema
seja avaliado por:
Q q dV
V
– Admitindo-se, ainda, que o trabalho efetuado sobre
o sistema possa ser dividido em duas parcelas: uma
devido ao deslocamento de massa através das
fronteiras do sistema e a outra correspondente ao
trabalho de forças de corpo.
78
Equação da conservação da energia
– Trabalho devido ao deslocamento de massa através
das fronteiras:
pdS
W1 x p V d S
t
aplicando-se
li d a toda
t d a superfície
fí i de
d controle:
t l
W1 p V dS
S
79
Equação da conservação da energia
– Trabalho devido às forças de corpo atuantes sobre
o sistema:
W 2 f d V V
V
– Tem-se,
T d
desse modo:
d
W p V dS f d V V
S V
80
Equação da conservação da energia
– A equação da energia, neste caso, será expressa
como:
V2 V2
u ' dV u ' V dS
t V 2 S
2
81
Derivada substantiva
• Considerando-se um pequeno elemento de
fluido se movimentando ao longo g do
escoamento.
82
Derivada substantiva
• Seja o campo de velocidades dado por
V u i v j wk
• Sendo as componentes:
u u x, y , z , t
v v x, y , z , t
w w x, y, z , t
• Seja o campo de massas específicas:
x, y , z , t
83
Derivada substantiva
• Em um instante de tempo t1, o elemento de
fluido estará localizado em um p
ponto 1,, cuja
j
densidade é:
1 x1 , y1 , z1 , t1
• Em um segundo instante de tempo t2, o
elemento de fluido estará em um ponto 2, cuja
densidade é:
2 x2 , y2 , z2 , t2
84
Derivada substantiva
• Expandindo-se a função, então, através de uma
y ao redor do p
série de Taylor ponto 1,, tem-se:
2 1 x2 x1 y2 y1 z2 z1
x 1 y 1 z 1
t2 t1 termos de ordem superior
t 1
85
Derivada substantiva
• Dividindo-se toda a expressão por t2−t1 e
p
desprezando-se os termos de ordem superior
p
2 1 x2 x1 y2 y1
t2 t1 x 1 t2 t1 y 1 t2 t1
z2 z1
z 1 t2 t1 t 1
86
Derivada substantiva
• O termo da esquerda da igualdade anterior
p
representa a taxa média de variação
ç da massa
específica do elemento de fluido de um ponto
1 a um ponto 2. 2 No limite,
limite quando t2 se
aproxima de t1, tem-se:
2 1 D
lim
t 2 t1 t t Dt
2 1
88
Derivada substantiva
• Nesse caso, tem-se a seguinte expressão:
D
u v w
Dt x y z t
• Dessa forma, a derivada substantiva para
coordenadas
coo de d s ccartesianas
es s pode se
ser eexpressa
p ess
como
D
u v w
Dt t x y z
89
Derivada substantiva
• Lembrando-se que
i j k
x y z
90