Você está na página 1de 61

SUMÁRIO:

1. CARACTERÍSTICA DO AMBIENTE DIGITAL ............................................ 3


2. MÍDIAS SOCIAIS E REDES SOCIAIS ........................................................ 5
3. AS ORGANIZAÇÕES EM TEMPOS DE MÍDIA SOCIAL ............................ 6
A importância das mídias sociais para empresas de quaisquer segmentos
........................................................................................................................... 8
4. GESTÃO DE CRISE E AS NOVAS TECNOLOGIAS................................ 10
5. AS MÍDIAS SOCIAIS E GESTÃO DE PESSOAS ..................................... 13
6. INCLUSÃO DIGITAL ................................................................................. 17
7. CONVERGÊNCIA DE INFORMAÇÕES E O CONTATO MOBILE ........... 21
8. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR MOBILE .................................. 24
9. BLOGS CORPORATIVOS ........................................................................ 28
10. COMUNIDADE VIRTUAL E MONITORAMENTO DA IMAGEM
CORPORATIVA ............................................................................................... 30
11. MARKETING DE CONTEÚDO .............................................................. 33
12. MARKETING INVASIVO E PRIVACIDADE ........................................... 37
13. MARKETING DE INTERRUPÇÃO ......................................................... 38
14. MARKETING DE PERMISSÃO ............................................................. 40
15. MARKETING VIRAL ON LINE............................................................... 43
16. MARKETING INDIRETO ........................................................................ 46
17. A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NA ERA DAS REDES SOCIAIS
48
18. MOBILE MARKETING E A TRANSIÇÃO DO MARKETING DE MASSA
PARA A PERSONALIZAÇÃO ......................................................................... 52
19. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO PARA AS MÍDIAS SOCIAIS ..... 54
20. IMPACTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NA COMUNICAÇÃO ...................... 57
21. BIBLIOGRAFIA...................................................................................... 60
1. CARACTERÍSTICA DO AMBIENTE DIGITAL

A comunicação mediada por computadores tem mostrado particularidades que


se apresentam como novos desafios para a comunicação. E o ambiente digital
não pode ser tratado da mesma forma que o ambiente de tradicional. O ambiente
digital deve:

- seguir processos que facilitem a navegação evitando erros;

- deve ser interativo, ou seja, gera ação e reação;

- são intangíveis;

- é o meio de maior capacidade de armazenamento inventado.

Os tipos de informação que circulam no meio digital são: informações


institucionais; produtos e serviços; entretenimento; trabalho; e relacionamento.

A boa comunicação digital baseia-se em dois pilares: informação e


relacionamento. Alguns defendem que a comunicação digital é efêmera, porém,
para quem assimilou e interagiu ela servira de relacionamento para o usuário.

Fonte: http://www.housepress.com.br/index.php/comunicacao-digital-e-novas-midias-e-o-tema-
do-proximo-curso-do-comunique-se-educacao/ (acesso em 25/07/2017)
As empresas devem ter os seguintes itens como atenção ao enveredar na
comunicação digital:

- base na tecnologia;

- resposta em tempo real;

- não existe horário de funcionamento;

- a interface tecnológica é o intermediário;

- criar conteúdo que ajude o consumidor a seguir o caminho desejado;

- podemos conhecer o comportamento do consumidor;

- o consumidor é mais sincero no ambiente virtual.

Da mesma forma que são definidas estratégias para vender no ambiente


tradicional, temos que definir estratégias para vender no digital. O cuidado é tão
ou mais intenso, nada por ser ignorado.
2. MÍDIAS SOCIAIS E REDES SOCIAIS

Mídias sociais e redes sociais são termos que se confundem e muitas vezes são
usados como sinônimo, mas não significam a mesma coisa. A mídia social está
ligada a conteúdos, textos, imagens e vídeos que podem ser gerados pelas
pessoas nas redes sociais ou compartilhados de outras fontes de informação. Já
as redes sociais são constituídas por pessoas, organizações ou grupos, que se
conectam/interagem em rede e tem foco na própria estrutura social na relação
com os outros.

[...] é o conceito de rede que, entendida como um


conjunto de nós conectados entre si, apresenta vantagens
extraordinárias como ferramentas de organização em virtude de
sua flexibilidade e adaptabilidade inerentes, características
essenciais para se sobreviver e prosperar num ambiente em
rápida mutação, [...] A abordagem das redes sociais tem seu
foco na própria estrutura social, na qual os indivíduos não podem
ser estudados independentemente de suas relações com os
outros [...] (Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação
nas mídias sociais. Barueri, SP: Manole, 2015, pag. 3)

Fonte: http://www.mercadoecommerce.com.br/como-escolher-a-melhor-rede-social-para-a-sua-
empresa (acesso em 25/07/2017)

Pode até parecer um termo novo, já que está na boca do povo, mas as redes
sociais existem desde o início da humanidade, quando os homens se uniram em
grupos para juntar forças, conversar sobre interesses comuns e criar
subterfúgios de sobrevivência. Eram limitadas por questões geográficas, e hoje
não existem mais barreiras. As redes sociais são caracterizadas por pessoas
que tem algum nível de relação ou interesse em comum. As redes sociais
mudaram a mídia. O grande poder da rede social está em multiplicar o poder
individual.

As mídias sociais são ferramentas online que são usadas para divulgar conteúdo
ao mesmo tempo em que permitem alguma relação com outras pessoas. O blog
é um bom exemplo, pois ele permite ao mesmo tempo disseminação de
conteúdo e espaço para exercem interação entre leitores.

Kiso (2007), por sua vez, entende mídia social como o


termo que descreve as tecnologias e as ferramentas virtuais
usadas para o compartilhamento de opiniões, ideias,
experiências e perspectivas, utilizando a interação para a
disseminação de informações variadas. O autor aponta como
principais características desses meios a comunicação realizada
em forma de conversação (o que pressupõe diálogo), a larga
distribuição de conteúdos e o protagonismo dos indivíduos.
(Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação nas
mídias sociais. Barueri, SP: Manole, 2015, pag. 6)

3. AS ORGANIZAÇÕES EM TEMPOS DE MÍDIA SOCIAL


Nenhuma das facilidades de que dispomos na atualidade, como
fazer compras, realizar operações bancarias, ter acesso a notícias,
pesquisar diferentes assuntos, participar de jogos interativos e de fóruns
de discussões, entre varias outras atividades que podem ser feitas
tranquilamente por meio do computador sem sair de casa ou do trabalho,
seria possível sem o surgimento e desenvolvimento da Internet. O
crescimento deste ambiente digital, também chamado de grande teia
mundial (world wide web), ocorreu de forma acelerada e mantem-se em
contínua evolução, tanto em número de usuários – acessam a rede cerca
de 2 bilhões de pessoas, correspondendo a mais de 30% da população
mundial segundo relatório da União Internacional de Telecomunicações
(UIT), e calcula-se que mais de um milhão de novos adeptos engrossam
esse contingente todos os dias – como também em possibilidades no
que se refere à obtenção e oferta de entretenimento, cultura e
informação, ampliação de relacionamentos e, principalmente, para
realização de negócios. O mundo corporativo, em particular, foi e
continua sendo bastante impactado pelo crescimento rápido e contínuo
da Internet, não só́ porque a rede abriu um novo canal para divulgação
e comercialização de produtos e serviços para empresas de todos os
tipos e portes, como as obrigou a repensar suas estratégias de marketing
e a forma de se relacionarem com clientes e com parceiros de negócios
– locais e do mundo todo. Não é mais possível ignorar o grande potencial
oferecido pelo universo digital e as suas mais variadas opções de
acesso, que hoje não se restringem apenas ao computador de mesa
(desktop), mas englobam também os dispositivos moveis como
notebooks, netbooks, iPads, iPods, celulares, smartphones, iPhones,
entre tantos outros gadgets. As empresas de menor porte, que ainda não
estão atentando para isso, precisam despertar e começar a marcar sua
presença na Internet de alguma forma, seja por meio de um site
institucional ou blog, pela participação em redes sociais, ou por anúncios
como banners em grandes portais, links patrocinados nos sites de busca,
entre outras opções, ou ainda iniciar uma operação de e-commerce para
realizar transações comerciais pela web. E a razão para isso é muito
simples: porque os clientes convencionais e, principalmente, os
potenciais estão lá, bem como as empresas concorrentes. (Turchi,
Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-commerce. São Paulo:
Atlas, 2012 pag 6)

As mídias sociais passaram a fazer parte também do dia-a-dia das empresas


modernas, sendo relevantes para a comunicação corporativa. Os sites das
empresas são visitados a partir do conteúdo das informações, ou seja, da forma
atrativa que o conteúdo aparece. Esse conteúdo pode ajudar nos negócios,
relacionamentos e fidelização do visitante. É importante que os sites possuam
informações esclarecedoras e transparentes do plano de negócios,
especificando objetivos, missão, visão, valores, os benefícios e as vantagens da
empresa e ou produto. A mídia social favorece a propagação da marca da
empresa além de permitir análise mais aprofundada do perfil de seus clientes e
definir com muito mais precisão qual é o seu público ideal.
As mídias sociais são auxiliares também para mudança de imagem corporativa
já que o relacionamento entre pessoas e consumidores é o que dá maior grau
de percepção, validação ou negação na audiência online. Tudo isso motivado
pelo objetivo do produto/marca e as metas da empresa que sinaliza o tipo de
conteúdo, podendo este ser institucional, educativo, promocional, provocativo,
impacto ou informativo.

As estratégias de mídias sociais, quando estrategicamente pensada, conseguem


atingir o público e pessoas relacionadas a ele com grande intensidade, já que
passamos muito tempo conectados a estas mídias. E bem aproveitado a
empresa pode possibilitar promoções, discussões, quizzes e outras ações de
relacionamento on-line com o seu público, o que favorece às pessoas a
dialogarem e compartilharem informação, passando a contribuir com as ações.

A importância das mídias sociais para empresas de quaisquer segmentos


Não importa o tamanho do seu negócio, uma coisa é unânime entre os especialistas em
comunicação e estratégias de comunicação: as mídias sociais são de essencial
importância para empresas de qualquer segmento. Há pelo menos uma década, as
empresas com iniciativa on-line já sabem disso e já buscam formas de criar projetos que
atinjam os seus públicos pelo meio virtual.
No caso das empresas mais tradicionais (como as empresas familiares), as novas empresas
ou iniciativas individuais (de empreendedores com projetos próprios na internet) fica a
dúvida sobre como trabalhar com estas mídias e gerar lucro e visibilidade entre
determinado público. Parece que para alguns gestores as mídias sociais possuem uma
atmosfera translúcida e abstrata e a visibilidade virtual esbarra na falta de entendimento,
o que é bem comum no Brasil.

Fonte: http://www.institutophd.com.br/blog/a-importancia-das-midias-sociais-para-empresas-de-
quaisquer-segmentos/ (acesso em 26/07/2017)

Característica dos novos tempos, as redes sociais


digitais tem impactado a sociedade nas mais diversas formas de
interação, seja entre amigos, familiares, instituições, empresas,
enfim, tem criado novos hábitos e rotinas das pessoas e do
planejamento de comunicação e marketing das empresas. Pelo
fato de ter surgido como um meio de comunicação de baixo
custo e acessível a grande parcela da população, diversas
marcas começaram a investir nesse cenário. Por outro lado, o
cidadão encontrou ali um espaço para garantir sua voz e passou
a participar ativamente, como aquele que não só recebe, mas
também influencia na criação e na produção. A abertura para o
processo de cocriação é cada vez mais presente nas relações
produtivas, como forma de envolver o público, gerando mídia
espontânea a partir de um processo interativo consistente.
(Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação nas
mídias sociais. Barueri, SP: Manole, 2015 pag 71)
4. GESTÃO DE CRISE E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Qualquer empresa está sujeita a passar por situações de tensão de maior ou


menor intensidade, o que pode gerar uma crise. Gerenciar crise significa
desenvolver atividades que tem como objetivo minimizar, reduzir ou eliminar
qualquer impacto causado, evitando assim prejuízos financeiros e de imagem.

Por ser um processo que envolve toda a empresa, por vezes é necessário criar
comitês que coordenam equipes capacitadas a agir durante o período crítico.
Vale lembrar que a crise pode afetar qualquer área da empresa (jurídica,
segurança do trabalho, operacional, comunicação etc). É de suma importância
que a empresa adote uma postura transparente com o seu público interno,
externo, incluindo imprensa, além de responder de forma ágil para evitar
polêmicas. Nunca se calar!

Gerenciamento de crise nas mídias sociais

Mesmo um pequeno negócio deve ter um plano de gestão de crise nas mídias sociais pois está
sujeito a críticas e pode se tornar uma empresa mal comentada.

Cuide da imagem nas redes


Construir uma imagem e reputação na internet não é uma tarefa fácil. A marca precisa de tempo,
planejamento estratégico de comunicação e marketing para se tornar conhecida e confiável. Às
vezes, durante esse processo, surgem reclamações e comentários negativos sobre uma
determinada empresa, nas redes sociais. Sempre que uma empresa vai entrar no meio online,
sua preocupação com a imagem e com a reputação deve aumentar. Isso porque é na internet
que encontramos os consumidores mais rigorosos, os que cada vez mais procuram
envolvimento com a marca e querem receber dela informação de qualidade.

Se uma empresa recebe críticas em seu site ou em sua página na rede social, isso pode significar
que ela ganhou visibilidade e seus clientes já conhecem a marca o suficiente a ponto de
buscarem seu canal online. Esse público é bastante exigente por seu grande potencial de
influência: tem o poder de falar bem ou mal sobre uma marca para os vários amigos e seguidores
que têm nas redes sociais. As crises nas redes sociais surgem com grande frequência e a maioria
das empresas não está preparada para lidar com esta situação delicada. Na maior parte das
vezes, uma crise se instala nas redes sociais por falta de planejamento da empresa pra lidar com
situações como estas. Muitas empresas, ainda, desprezam a força desse tipo de movimento até
o momento em que percebem o quanto isso pode ser prejudicial para a reputação de toda a
empresa. Algumas crises, mais graves, chegam ao ponto de tirar a empresa do mercado. O
público das redes sociais, assim como ataca, também defende publicamente, e uma marca que
constrói relação de confiança com seus clientes também terá abertura para contornar uma
situação difícil.

Sempre que o empreendedor encontrar algum comentário ruim sobre seu produto nas mídias
sociais, primeiramente, é preciso manter a calma e não se desesperar. A cautela é importante
para evitar a perda não só de um consumidor importante, mas também todos os outros que o
seguem a empresa e podem ver a atitude negativa. O empreendedor também não deve deixar
o reclamador falando sozinho. Ele pode achar que abafou o caso “fingindo não ter visto”, mas a
situação estará lá, sendo discutida.

Como lidar com a crise

Existem alguns passos que podem ser seguidos quando uma crise desponta numa rede social.

Monitore a rede - Existem no mercado, sistemas capazes de monitorar a rede, vasculhando os


principais sites de notícias e outras fontes importantes de informação do seu negócio. Uma
agência de comunicação especializada também pode ser usada para esta função.

Monte uma equipe de resposta à crise - A equipe deve ter pessoas capazes de responder e agir
na crise. Precisam de conhecimento e autoridade competente para responder rapidamente e
de forma consistente as questões.

Combata a crise na mesma mídia social onde ela apareceu - A primeira resposta deve ser na rede
social onde o problema começou. A partir daí o empreendedor poderá agir em outras redes e
canais, se necessário.

Reconheça o erro e peça desculpas - A empresa deve ser sempre transparente. Na maioria das
vezes, quando a empresa reconhece rapidamente que cometeu um erro, os clientes e a
sociedade respondem positivamente.
Seja rápido - Velocidade é muito importante nas mídias sociais. Falar que "reconhece o erro e
que providências urgentes estão sendo tomadas" é uma forma de se posicionar rapidamente
perante o mercado e clientes.

Defina uma mensagem principal - Assim que entender a situação, a empresa deve definir duas
ou três principais mensagens. Elas devem ser a âncora para toda a comunicação externa.
Dependendo do tamanho da crise, a empresa pode receber reclamações por outros meios como
SAC, e-mail etc. Alinhar, com todos os canais, quais serão as mensagens e respostas principais
ajudará a manter a consistência na comunicação.

Leve a conversa para o off-line, se necessário - Muitas vezes a conversação sobre uma crise leva
ao infinito. Pessoas irritadas tendem a ser emocionais e adoram provocar uma conversa sem
fim. Saiba identificar o momento certo de oferecer um endereço de e-mail ou um número de
telefone para determinado queixoso. O importante é identificar quando a conversa está saindo
do controle, nessas horas o melhor é tentar uma conversa privada.

Mantenha os funcionários de sua empresa informados - Logo que aparecer o primeiro sinal de
crise, trate de informar os seus funcionários do que está acontecendo e os seus planos. No
mundo super conectado em que vivemos, os seus funcionários serão porta-vozes poderosos da
empresa. Traga os funcionários para o seu lado em vez de isolá-los. Se estes pontos forem
tratados de forma estruturada, mesmo uma crise grave poderá ser tratada de uma forma mais
adequada. Não existe nada melhor do que a sinceridade de uma marca nas suas relações com
seus consumidores.

Assumir o problema e lidar com ele é a chave para uma recuperação de uma situação adversa.
Tentar ocultar o caso com a atual exigência de transparência é um grande erro que deve ser
evitado.

Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/gerenciamento-de-crise-nas-
midias-sociais,fcc99e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD (acesso em 26/07/2017)
Fonte: http://kativ.com.br/blog/ (acesso em 26/07/2017)

5. AS MÍDIAS SOCIAIS E GESTÃO DE PESSOAS

Quem é você nas redes sociais?

O tema preocupa as pessoas que postam suas interações nas redes sociais e
depois se questionam quanto aos desdobramentos, às vezes imprevistos e
impactantes negativamente, na vida pessoal e profissional. Para essas pessoas
proponho algumas indagações, como: que imagem queremos projetar, para que
público e que resultados queremos obter?

Todos somos seres sociais e, por isso, qualquer tipo de contato humano, mesmo
online, é extremamente importante para nós. Tais contatos fazem com que nos
sintamos amados e respeitados, como membros de um grupo especial, seja com
nossos amigos, parentes ou colegas.

Essas interações, pelo Facebook, por exemplo, também têm um lado negativo.
As pessoas priorizam compartilhar as coisas boas que acontecem em suas vidas
e isso leva a uma falsa noção de que todo mundo tem uma vida feliz, saudável
e repleta de energia, o que sabemos não ser verdade. Sendo assim, postar fotos
nas quais estejamos festejando os prazeres da vida é muito mais comum do que
compartilhar as agruras da vida! Aí reside um dilema: como filtrar as fotos desses
momentos felizes? Nem sempre lembramos que tais fotos também são recursos
importantes para análise de candidatos no momento da captação de talentos
para as organizações. O uso de sistemas de rastreamento de candidatos
possibilita tratar uma grande quantidade de dados em segundos para definir as
pessoas ideais. Portanto, cuidado: você está sendo rastreado!

Se a intenção é a de projetar uma imagem de pessoa e profissional coerente, de


credibilidade, teremos que avaliar se vale a pena postar, por exemplo, imagens
com trajes sumários, ingerindo bebida alcoólica, fumando…

Lembrando: somos um ser inteiro e não representamos papéis com


comportamentos tão opostos em que ora somos introvertidos, ora extrovertidos,
dependendo do ambiente. Somos aquilo que somos, mas para quem
apresentamos nossas características? Isso, nós decidimos.

Por Jorgete Leite Lemos (diretora de Diversidade ABRH Brasil e diretora executiva da Jorgete
Lemos Pesquisas e Serviços)

Fonte: http://www.abrhbrasil.org.br/cms/materias/artigos/quem-e-voce-nas-redes-sociais/
(acesso em 27/07/2017)

As redes sociais digitais são meios de comunicação que tem por objetivo o
contato de pessoas que possuem interesses em comum. Engana-se quem
pensa que as empresas estão alheias ao seu comportamento na rede. A área de
Gestão de Pessoas beneficia-se dos avanços tecnológicos para os processos
de seleção e recrutamento.

As empresas, independentemente do porte, sofrem com o turnover1 motivado


por funcionários insatisfeitos. Por conta disso, as empresas vem investindo na
Gestão de Pessoas que fazem um acompanhamento mais adequado,
buscando mais informações sobre a pessoa para saber o perfil real e se a
vaga/candidato se identifica. Como as redes sociais são um ambiente informal e
livre, as pessoas se sentem à vontade para publicar qualquer coisa, e entre
essas coisas seus pensamentos, atitudes, crenças e valores, a forma como lidam
com amigos e familiares, a forma como enxergam a vida, e suas relações de
trabalho e com o trabalho. As redes sociais on-line, como o Facebook, Instagram
e Linked-In dão uma visão muito ampla do profissional, mostrando como é o “ser”

1
O turnover é a alta rotatividade de funcionários em uma empresa.
do profissional, dado que influência em muito no seu desenvolvimento pessoal e
intrapessoal. Hoje as empresas acreditam que:

Em qualquer profissão é absolutamente


necessário que haja uma felicidade interior para que
esse trabalho seja perfeito e seu organismo trabalhe
também em harmonia. O contrário é um desastre. A
insatisfação no trabalho gera mal humor, elevação da
pressão arterial, gastrites, insônia, dentre outras, porque
vai permanentemente fazer com que o indivíduo viva em
conflito consigo mesmo, inseguro, angustiado, não
reconhecido muitas vezes, fazendo o que não gosta.
Muita gente vive assim infelizmente.
(http://www.administradores.com.br/artigos/academico-
uso-das-redes-sociais-na-area-de-gestao-de-
pessoas/101581/ acesso em 27/07/2017)

Como as empresas podem utilizar as redes sociais como ferramenta para gestão de
pessoas?

O uso das mídias sociais como um recurso para a gestão de pessoas pode acontecer
tanto para o recrutamento de novos colaboradores como para implementação de
estratégias de comunicação e relacionamento com pessoas já fazem parte do quadro
de funcionários da organização. Continue a leitura e confira nossa lista com alguns
exemplos de aplicação das redes sociais no ambiente organizacional.

Estratégia de atração e retenção de talentos

Em tempos difíceis, torna-se cada vez mais importante o processo de recrutamento e


seleção de profissionais diferenciados para os negócios. E conhecendo o perfil dos
profissionais que interessam a uma empresa, é possível monitorar seu comportamento,
hábitos, preferências, gostos etc. Produzir conteúdo para atrair sua atenção ou que gere
admiração e motive os que já estão numa organização se tornou uma das práticas de
algumas corporações na estratégia de atração e retenção de talentos.

Recrutamento e seleção (R&S)

Monitorar ou consultar o perfil dos profissionais nas redes sociais vem se tornando uma
prática comum nas empresas. Principalmente perfis de candidatos participantes de
processos seletivos. É uma forma de conhecer melhor as suas opiniões, valores e
personalidade. Assim, os profissionais de RH encontraram nas redes sociais uma fonte
valiosa de informações.

Treinamento e desenvolvimento (T&D)

Várias empresas utilizam suas redes internas ou redes corporativas para publicar
apostilas, manuais, vídeos de treinamento de liderança, treinamentos gerenciais,
treinamentos de vendas, vídeos demonstrativos e de aplicação de produtos, vídeos
contendo uso de ferramentas ou softwares para dar apoio aos treinamentos
profissionais individuais ou coletivos. São apenas algumas formas de melhorar a
capacitação profissional e disponibilizar fonte de consulta sobre melhores práticas e
processos.

Gestão do conhecimento

As redes sociais permitem construir conhecimento com a participação de várias


pessoas. Com isso, é possível centralizá-lo em um ambiente de forma que novos
profissionais, ao ingressarem na organização, possam encontrar, adquirir e contribuir
na ampliação e melhoria da informação. Portanto, as redes sociais podem ser uma
excelente ferramenta para manter na organização o conhecimento que pertence às
pessoas, mesmo que um dia elas se desvinculem da companhia.

Monitoramento de profissionais e equipes

Outra forma de encontrar informação importante é monitorar perfis de funcionários nas


redes corporativas para saber como eles se relacionam com a empresa, com a sua
equipe e com seus líderes e subordinados. O objetivo é identificar possíveis
oportunidades, monitorar questões relacionadas ao clima organizacional e possíveis
conflitos e ainda encontrar soluções e coletar feedbacks.

Acompanhamento sobre o que os colaboradores falam da empresa

Além de utilizar as mídias sociais como uma forma de relacionamento com os públicos
externo e interno, os gestores de RH também podem utilizar as plataformas para
verificar e monitorar como esses funcionários estão abordando a empresa na internet.
É bastante comum, por exemplo, que funcionários descontentes difamem e falem mal
da organização nas mídias. Isso, inclusive, pode ser motivo para demissão por justa
causa, pois gera danos para a imagem da empresa.

Comunicação interna

Cada vez mais as empresas estão se convencendo de que as estratégias de


comunicação interna são tão importantes quanto aquela destinada ao público externo,
como fornecedores e clientes. Por esse motivo, os setores de gestão de pessoas das
empresas estão cada vez mais envolvidos com as ferramentas tecnológicas da
atualidade e mantendo profissionais da comunicação como jornalistas e relações
públicas em sua equipe de gestão.

As mídias sociais podem ser utilizadas por esse setor, por exemplo, para a emissão de
comunicados, que antes eram feitos em memorandos ou circulares internos. É claro que
essas publicações não podem ser feitas de forma pública, pois as demais pessoas não
têm interesse ou não podem ter acesso a esse tipo de informação. Mas podem ser
criados ambientes fechados para a comunicação interna como grupos dos funcionários
no Facebook ou no WhatsApp.

Retenção de talentos
A rotatividade de colaboradores é algo extremamente prejudicial para qualquer
empresa. Por isso, criar estratégias para a retenção de talentos é algo que sempre deve
ser pensado pelos responsáveis do setor de gestão de pessoas. E uma boa estratégia
para manter os funcionários na empresa pode ser a liberação do uso das mídias sociais
em computadores da organização, uma vez que muitas pessoas têm prazer em acessar
as suas redes. É claro que, após fazer isso, é necessário criar políticas de uso para que
não haja exageros.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-uso-das-redes-sociais-na-area-
de-gestao-de-pessoas/101581/ (acesso em 27/07/2017)

6. INCLUSÃO DIGITAL

A sociedade está passando por grandes e profundas


transformações, alavancadas, principalmente, pela globalização
e pela rápida evolução da tecnologia no mundo moderno. O
consumidor deixou de ser apenas um espectador dos fatos, para
passar a assumir o papel de protagonista da história. Sabemos
que cada vez mais ele interage e participa do processo de
criação de um produto, do seu lançamento e até do seu sucesso
ou fracasso. Isso passa pela grande interação proporcionada
pela Inter- net e pelas mídias sociais. Porém, temos que nos
lembrar de que para a maioria da população mundial,
especialmente dos países emergentes, isso tudo ainda é muito
novo. Apenas 25% da população mundial têm acesso à
navegação na web, sendo que aproximadamente 20 países
concentram quase 80% de todos os usuários. [...] Não há nada
mais democrático do que a Internet, no sentido de que cada vez
mais ela está presente em todos os lares, em todas as
empresas, contagiando um número crescente de pessoas – dos
mais jovens, pela facilidade que estes têm com as inovações, às
pessoas de mais idade, pelo desafio que representa e pela
dificuldade em entender como funciona. E, além de não haver
restrições por idade, observa-se um crescimento vertiginoso no
acesso vindo de todas as classes sociais. Outro ponto é a
acessibilidade gerada pela popularização do celular, com o qual
se pode navegar de qualquer lugar, a qualquer hora. Se por um
lado isso é fabuloso, por outro nos traz uma sensação de total
dependência, pois quando esquecemos esse aparelho em
algum lugar, logo surge uma perturbação, como se tivéssemos
nos esquecido de alguém, ou como se faltasse uma parte de
nós. (Turchi, Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-
commerce – São Paulo: Atlas,2012 – pág. 174)

É chamado de inclusão digital o esforço de assegurar o acesso das Tecnologias


de Informação e Comunicação (TICs) à todas as pessoas, principalmente de
baixa renda. Quando se fala em ter acesso estamos falando em ter acesso a
informação, realização de pesquisas on-line, mandar e receber e-mail, ter a sua
rede social, simplificando dessa forma a vida dessas pessoas. Acredita-se que
uma pessoa que tem acesso a essas facilidades ganham em qualidade de vida,
já que ganham tempo ao acessar essa tecnologia. E cada vez mais a empresas
disponibilizam serviços digitais através da internet e aplicativos. Bons exemplos
são os bancos, lojas de varejo, cursos on line etc.

O Brasil aparece na 18º posição de um ranking de 75 países que identifica as condições


de acesso à internet. O levantamento, divulgado nesta semana foi realizado pela The
Economist Inteligence Unit em parceria com o Facebook e teve como base diversas
fontes, entre elas, informações da União Internacional de Telecomunicações (ITU, na
sigla em inglês) e entrevistas com especialistas no tema realizadas durante o ano de
2016.

Os principais atributos considerados para medir o nível de internet inclusiva foram


disponibilidade de sinal de internet, viabilidade de custo e ambiente econômico
favorável. Na posição geral, a nota do Brasil é 78 em uma medição que vai até 100.
Entre os países em desenvolvimento, o Brasil fica atrás de Polônia, Romênia, Rússia e
Taiwan. Na comparação com os países da América do Sul, o Brasil é o primeiro do
ranking.

O estudo também mostra que o Brasil está entre os dez países do mundo com maior
número de população desconectada. Cerca de 70 milhões de brasileiros estão sem
acesso à internet. Os países com melhor colocação são Cingapura, Suécia, Estados
Unidos, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul. O índice em que o Brasil se sai melhor é
aquele que considera o custo, onde são analisados preços de serviços e equipamentos,
neste quesito, o país teve nota 92,3.

Já quando o tema é disponibilidade, o Brasil aparece com nota 65,8, em termos de


ambiente econômico favorável a nota do Brasil é 70,9. No atributo relevância, que
considera a presença de conteúdo local para equipamentos, a nota do Brasil foi de 84,3.
A pesquisa também mapeou o perfil dos usuários de internet e constatou que no Brasil
os homens têm mais acesso a internet do que as mulheres. A recomendação para que
o Brasil melhore seu posicionamento é a ampliação e o investimento em banda larga e
a necessidade de melhorias em infraestrutura.

Ainda segundo o estudo, quatro bilhões de pessoas possuem acesso a internet no


mundo. O percentual de pessoas sem conexão varia. Na Europa, o índice é de 20% da
população enquanto na África o índice chega a 75%. De acordo com os analistas
responsáveis pelo estudo, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem
melhor acesso à rede. “Não só infraestrutura, mas conteúdo relevante que favorece o
desenvolvimento das habilidades digitais”, diz os analistas.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2017/03/03/inclusao-digital-
ainda-e-desafio-para-o-brasil.html (acesso em 27/07/2017)

A inclusão digital resulta em inclusão social, assim como a exclusão digital


aprofunda a exclusão social.

Em 2014, o indicador da TIC Domicílios referente ao acesso domiciliar à Internet


passou a considerar todas as formas de acesso declaradas pelos moradores,
sem excluir domicílios em que o acesso estivesse disponível apenas pelo
telefone celular. Assim, a TIC Domicílios 2014 aponta que metade (50%) dos
domicílios brasileiros possuem acesso à Internet, o que representa cerca de 32,3
milhões de domicílios – uma variação de sete pontos percentuais em relação a
2013 (Gráfico abaixo).
Porém, assim como registrado em edições anteriores da pesquisa, são
observadas importantes discrepâncias regionais nesse acesso. Em áreas rurais,
menos de um quarto dos lares (22%) têm acesso à Internet – ainda que a curva
de crescimento da penetração da Internet tenha se acentuado nos últimos três
anos. Da mesma maneira, nas regiões Nordeste (37%) e Norte (35%), a
quantidade de domicílios conectados é significativamente menor. Em
contrapartida, na área urbana (54%) e nas regiões Sudeste (60%) e Sul (51%),
as proporções de domicílios com Internet são superiores à média nacional.

Diferenças assim também são encontradas na comparação entre domicílios


segundo estratos socioeconômicos. A proporção de domicílios com acesso à
Internet é de 14% na classe DE e de 17% entre domicílios com renda familiar de
até um salário mínimo. Já as proporções verificadas nas famílias de classes e
rendas mais altas demonstram a quase universalização da presença da Internet.
Na classe A e em residências com renda familiar superior a dez salários mínimos
atingem 98% e 95%, respectivamente.

Fonte: http://www.cgi.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Domicilios_2014_livro_eletronico.pdf
(acesso em 27/07/2017)
7. CONVERGÊNCIA DE INFORMAÇÕES E O CONTATO MOBILE
Fonte: http://estopim-online.blogspot.com.br/2012/02/o-jornalismo-convergente-do-
seculo-xxi.html (acesso em 27/07/2017)

A convergência de mídias nada mais é do que a junção de diferentes meios


de comunicação, ou seja, vários canais de mídia se unem para existir e
operar em sinergia2. Alguns definem convergência afirmando que é uma
fusão de meios e veículos de comunicação. A convergência digital aconteceu
desde o momento em que o que era para ser um simples aparelho celular
que fazia só ligações passou ganhar novas funcionalidades, como exemplo,
mensagens, acesso a internet, games, aplicativos, música, vídeo etc. Quase
ninguém mais usa uma série de aparelhos, cada qual com uma função
diferente, tudo que é necessário está em um único aparelho – no celular.

2
Sinergia é um trabalho ou esforço para realizar uma determinada tarefa muito complexa, e poder
atingir seu êxito no final. Sinergia é o momento em que o todo é maior que a soma das partes.
(https://www.significados.com.br/sinergia/ - acesso em 28/07/2017)
Nem app, nem mobile web. Convergência móvel!

Aplicativos e sites móveis têm suas particularidades que já abordamos em textos


anteriores aqui no eu.Mobile Blog e que seguiremos falando, afinal mobile somos nós,
humanos, e não os aparelhos. A questão em pauta aqui é que fazer uma divisão entre
app e mobile site pode ser prejudicial para a sua estratégia. Vamos falar sobre
convergência mobile.

85% do tempo de uso de smartphones e tablets é dedicado ao uso de aplicativos. Uma


parte significativa desses 85% é, na verdade, navegação na web móvel integrada aos
aplicativos. Por exemplo: você está usando o app do Facebook, vê em seu feed uma
notícia do Estadão (ou qualquer outro veículo de sua preferência), acessa o link e ele
abre o site do jornal dentro do Facebook.

Tão fluído e rápido que muitos usuários talvez nem percebam que a barra do topo diz
respeito ao Facebook e não a barra de endereços do navegador do celular. No Face
essa funcionalidade é chamada Instant Articles. O Google também dá esse suporte ao
rápido carregamento de páginas sem sair de seus domínios a partir do Accelerated
Mobile Pages (AMP). Essa fluidez se chama Universal Linking (ligação universal), e isso
tudo se deve à convergência móvel. Antes disso, a experiência poderia ser um tanto
quebrada, pois o usuário estava no browser e então era redirecionado a loja de
aplicativo para baixar um app, ou então ele estava utilizando um app e tinha sua
experiência interrompida pelo carregamento de um site via browser. Com o Universal
Linking, o usuário que não possui o app em questão instalado segue navegando pela
web móvel, e o usuário que possui tem sua experiência naturalmente redirecionada para
dentro do aplicativo no exato ponto que ele pediu para ir.

Na prática, o que isso significa? - Significa que, além de oferecer uma experiência
convergente, é possível mapear de forma fluída também os dados analíticos, tornando
mais fácil o entendimento de toda a jornada do usuário, evitando gargalos. Dessa forma,
é possível entender o que faz com que os consumidores acessem o aplicativo da sua
marca e decidam fazer o download ou se envolver com ele. Também se pode pensar
em experiências imediatas nesses pontos convergentes onde a navegação sem ligação
universal poderia ser quebrada. E, ainda, as ações de marketing de desempenho podem
oferecer um caminho claro, simples e rápido para a conversão. Universal Linking
proporciona uma nova fase na era dos aplicativos, em que as marcas serão ainda mais
capazes eliminar obstáculos que poderiam frustrar a experiência móvel dos usuários.
Movimentação do mercado móvel global - Estudo da Adobe aponta crescimento de 69%
em investimentos mobile em 2017, nos Estados Unidos. Lembre sempre que por hora
a tendência é no exterior, mas você, gestor e responsável pelo marketing, pode estar
passos à frente dos seus concorrentes se ficar de olho no que acontece nos maiores
mercados e fazer bonito aqui no Brasil. Além disso, 29% dos respondentes afirmam que
não mexerão no orçamento dedicado a mobile. Somente 2% disse que reduzirão os
investimentos.

“Esses resultados sugerem que as empresas estão percebendo que mobile não é um
único canal. Ao contrário, smartphones e tablets fornecem acesso a dois canais – sites
e aplicativos para dispositivos móveis”, explica Cathy Boyle, principal analista da
eMarketer. 40% das empresas pesquisadas afirma que a maior parte do orçamento
será destinado ao desenvolvimento/aprimoramento de aplicativos, enquanto 24% vão
priorizar a web móvel. 21% vão investir o mesmo em ambas as plataformas.

As possibilidades móveis são muitas - Com um site responsivo ou mobile site adequado,
sua empresa facilita o acesso de usuários a partir de dispositivos móveis, que
atualmente é a maior origem de tráfego, ultrapassando o acesso via computadores e
laptops. Aliado a uma estratégia de comunicação digital bem definida na lógica do seu
mercado de atuação, significa dizer que sua marca tem tudo para estar próxima dos
consumidores a qualquer hora e em qualquer lugar. Por sua vez, os objetivos mais
almejados com o desenvolvimento de apps, de acordo com a mesma pesquisa, são
conquistar a lealdade do consumidor (69%), gerar awareness (63%) e ativação de
vendas (45%).

Fonte: http://eumobile.com.br/blog/index.php/2017/03/27/nem-app-nem-mobile-web-
convergencia-movel/ (acesso em 27/07/2017)

8. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR MOBILE


Mobile: dados sobre o comportamento do novo consumidor

Sempre que nós precisamos saber de algo, ir a algum lugar ou fazer e comprar alguma
coisa, pesquisar no telefone tornou-se algo natural. VP de marketing do Google, Lisa
Gevelber, compartilha uma nova pesquisa que quantifica como as pessoas usam o
digital para tomar decisões e agir em seu cotidiano.

Pare um momento e pense em como você encontrava informações antes de


smartphones existirem. Você provavelmente imprimia mapas antes de uma viagem (ou
dependia de um mapa de papel que já tinha em casa). Talvez você tenha olhado os
horários dos filmes em cartaz no jornal. E certamente alguma vez na vida você ligou
para uma loja para verificar seus horários de funcionamento.

E agora? Você automaticamente vai para as respostas que estão na sua mão: seu
smartphone.

Para obter uma melhor compreensão de como as pessoas satisfazem suas


necessidades em um mundo de opções online e offline, o Google colaborou com a
Purchased, uma empresa de pesquisa. Foi pedido a 1.000 usuários de smartphones
que observassem, várias vezes por dia durante uma semana, que tipos de necessidades
que eles tiveram ao longo do dia e as ações que eles tomaram para saná-las. Veja o
que foi encontrado:

# 1: Em momentos de necessidade, as pessoas se voltam para seus telefones e


pesquisam

Quando uma pergunta ou necessidade surge, nossos telefones são, de longe, o nosso
recurso mais confiável. 96% das pessoas usam um smartphone para tomar uma atitude.
Para atender a essas necessidades, as pessoas são pelo menos duas vezes mais
propensas a usar mecanismos de pesquisa do que outras fontes on-line ou off-line, tais
como visitas às lojas ou mídias sociais. As buscas não são apenas o recurso mais
utilizado, mas a primeira ação de 87% das pessoas.

# 2: Mobile ajuda as pessoas a tomarem decisões quando estão prontas para comprar

As pessoas confiam em seus telefones para ajudá-las a tomar melhores decisões no


momento da compra. Na verdade, 70% dos proprietários de smartphones que
adquiriram algo em uma loja viram primeiro seus dispositivos para obter informações
relevantes para essa compra. E quando pesquisam no celular, as pessoas tendem a
realizar uma ação: 92% daquelas que procuraram em seu telefone fizeram uma compra
relacionada a essa pesquisa.

# 3: Pesquisa mobile é usada para mais do que apenas necessidades imediatas

Embora a pesquisa mobile seja útil para ajudar com tarefas rápidas, como consultar
uma receita para o jantar, é também amplamente utilizada para fazer progressos em
projetos de longo prazo. 68% das pessoas que participaram do estudo realizaram
buscas sobre algo que elas querem fazer no futuro, tornando o mobile o principal
recurso, acima de qualquer outra fonte on-line ou off-line.

O que isso tudo significa para o marketing?


Como profissionais de marketing, temos de conectar e orquestrar as informações que
fornecemos em telas, canais e formatos. Ao antecipar as necessidades das pessoas, é
possível garantir o encontro com as pessoas em seus micro-momentos com
informações relevantes e úteis.

Suelen Giacomele, 28 de outubro de 2016

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mobile-dados-consumidor/ (acesso em


28/07/2017)

Fonte: http://varejo.espm.br/7422/13-dos-usuarios-de-smartphones-fazem-compras-via-mobile
(acesso em 28/07/2017)

O Digitalks e a Opinion Box, realizaram uma pesquisa sobre o Comportamento


de Compra do consumidor no Mobile, que foi apresentada durante a Conferência
Content e Mobile Marketing, no dia 21 de março de 2017, em São Paulo. O
resultado dessa pesquisa foi publicado no site do Terra3. Vejamos então a
dinâmica da pesquisa e os resultados apurados:

Em todo o Brasil, foram entrevistadas 1.166 pessoas que realizaram alguma


compra via smartphone ou tablet, fosse através de um aplicativo ou acessando
um site pelo celular, nos últimos 12 meses. O levantamento foi realizado entre
os dias 2 e 12 de março de 2017, a margem de erro é de 2,9 por pessoa e o nível

3
https://www.terra.com.br/noticias/dino/pesquisa-inedita-apura-o-comportamento-de-compra-do-
consumidor-no-mobile,56d20b08ce09b4f0da1dda8876b3d601tvfeq9ut.html (acesso em 28/07/2017)
de confiança da pesquisa é de 95%. Praticidade e agilidade foram os principais
pontos positivos de realizar compras pelo smartphone ou tablet para 81% e 71%
dos entrevistados. Quanto à quantidade de compras realizada nos últimos 12
meses, 14% fizeram somente uma compra, enquanto que 56% fizeram entre
duas e cinco compras e 30% fizeram seis ou mais. Entre os itens mais
comprados, a pesquisa revelou que os consumidores compram de tudo. Em
primeiro lugar, com 47%, ficam roupas e acessórios, quebrando o paradigma de
que é difícil comprar roupa através do e-commerce. Eletrônicos ocupou a
segunda posição, com 40%, seguido de Livros e Papelaria (37%), Saúde, beleza
e medicamentos (36%), Informática (34%), Eletrodomésticos (31%), Comida
(30%), Táxi ou carro particular (28%), Ingressos (25%), Viagens e Turismo
(20%), Cama, mesa e banho (13%), Móveis e Decoração (12%) e Artigos
esportivos (12%). Sobre a forma de pagamento, as opções foram bastante
amplas, podendo incluir todas as utilizadas, começando com a principal. Neste
caso, o mais utilizado foi o boleto bancário, por 31% das pessoas, seguido por
27% que preferiram o cartão de crédito parcelado sem juros e 20% o cartão de
crédito à vista. A compra acontece através de aplicativos (apps) e site pelo
celular. 18% utilizam apenas aplicativos e 15% apenas pelo site no celular, sendo
que, 24% utilizam as duas modalidades. Onde buscar informação
frequentemente sobre os produtos e serviços que pretende comprar apontou o
Google para 94% das pessoas, 83% para o site da empresa, 79% comparadores
de preços, 63% Facebook. Mas, de perto, quanto mais jovem, maior é a busca
nos canais como Reclame Aqui, com 55%, e Instagram, com 34%. O
levantamento apurou que e-mail também é mobile. 33% dos entrevistados abrem
todos os e-mails no celular, enquanto 37% abrem a maioria, 14% cerca da
metade, 15% abrem poucos e 2% não abrem nenhum. Para finalizar, foram
apontados os principais motivos que provocam a desistência da compra. Site
lento e não responsivo são os principais pontos levantados por 50% dos
entrevistados com relação ao site das empresas. Basicamente, os números se
repetem quanto aos aplicativos. O travamento do App é a causa de desistência
de compra para 56% do público, enquanto que 50% desiste se estiver lento.
Muitos passos para finalizar a compra, não conseguir visualizar os produtos, a
usabilidade, a redução de informação por causa da redução da tela e a falta da
opção 'continuar comprando' foram as principais reclamações4.

9. BLOGS CORPORATIVOS

4
https://www.terra.com.br/noticias/dino/pesquisa-inedita-apura-o-comportamento-de-compra-do-
consumidor-no-mobile,56d20b08ce09b4f0da1dda8876b3d601tvfeq9ut.html (acesso em 28/07/2017)
A palavra blog teve sua origem nos termos Web (forma resumida de World Wide
Web) e Log (diário) que juntas formam o termo Weblog. Os blogs receberam
nasceram com a proposta de publicações diárias de pensamentos, poesias,
fotos e textos pessoais. Nos anos 2000 os blogs vivaram febre e começaram a
perder as características iniciais de algo pessoal. Com a facilidade em criar e
compartilhar conteúdo, diversas plataformas gratuitas surgiram em pouco tempo
como o Blogspot, WordPress e Joomla.

Na última década os blogs deixaram de ser quase que exclusivamente pessoais


e se inseriram no cotidiano e no vocabulário do empresariado por meio das
estratégias de inbound marketing. O conceito de inbound marketing é o de,
através de um conjunto de estratégias, atrair voluntariamente os clientes
potenciais para o site ou blog da empresa, ou seja, quem procura a empresa é
o cliente.

O que é blog corporativo?

Com a consolidação da Internet como via rápida e eficiente para as empresas


destacarem suas marcas e produtos, além das redes sociais, outras ferramentas
passaram a ser usadas para melhorar a estratégia de divulgação, entre elas o
blog corporativo. Os blogs corporativos geralmente são um complemento do site
oficial, sendo esse espaço utilizado para atrair, fidelizar e interagir diretamente
com consumidores. Não é um canal de venda direta, mas com frequência são
usados para divulgação de produtos. Empresas dos mais diversos setores como
Natura, Consul, Magazine Luiza e Nestlé aderiram aos blogs. Nas postagens,
podem ser encontradas desde notícias de bastidores até o anúncio de
novidades.

A grande vantagem é o baixo custo e alto nível de alcance, já que possibilita a


interação dos internautas no espaço de comentários. Além disso, assegura uma
relação mais próxima e pessoal com o consumidor. Esse consumidor tem a
possibilidade de interagir dando feedback da marca/empresa/produto, seja ele
positivo ou negativo. Esse contato se torna importante na fidelização do
consumidor e no aumento de exposição da marca na internet.

Peculiaridades do blog corporativo


O blog corporativo é uma página incorporada ao site principal de uma empresa que é
atualizado mais facilmente e pode ser feito por diversas pessoas de setores diferentes.
Ele é associado a um Content Managment System (CMS), ou sistema de gerenciamento
de conteúdo, que funciona como um criador de páginas e links e torna todo esse
conteúdo navegável. O WordPress é o CMS mais utilizado no mundo, inclusive estima-
se que 53% dos blogs na rede estejam nessa plataforma.

Gerar conteúdo por meio de um blog é uma maneira simples de trabalhar a presença
digital e o branding da marca ao entregar informações realmente educativas e que
interessam ao leitor. Por consequência, ele ajuda a melhorar o posicionamento nas
ferramentas de buscas, o que cria mais tráfego orgânico para o seu site.

No entanto, nessa estratégia, o blog só tem “corporativo” no nome. Para atrair visitantes
e se tornar referência no setor é preciso falar sobre muito mais do que apenas a
empresa. O mercado em geral e assuntos que interessem as diferentes etapas da
jornadas de compra da persona da sua empresa são fundamentais.

Ele também é uma poderosa ferramenta para a criação de um diálogo aberto com o seu
público, pois permite o uso de uma linguagem mais informal e acessível. Pode parecer
um mimo, mas segundo a HubSpot, os sites que usam blogs corporativos conseguem
aumentar em mais de 50% o tráfego de visitantes para seus domínios.

Fonte: http://www.tekoa.com.br/blog/o-que-e-blog-corporativo-exemplos/ (acesso em


28/07/2017)

10. COMUNIDADE VIRTUAL E MONITORAMENTO DA IMAGEM


CORPORATIVA
As comunidades virtuais são definidas como agregações sociais que surgem
da Rede quando existe um número suficiente de pessoas participando de
discussões suficientemente longas que envolvem as emoções humanas, para
formar teias de relações pessoais em ambientes virtuais. As comunidades
virtuais só são possíveis devido ao encontro das três tecnologias mais
consumidas: computador, telefone e internet. Apesar de sugerir aparentemente
comunidades virtuais, ela implica numa forma de existir no espaço real, biológico,
já que se pode considerar um fluxo expandido de relações.

Uma comunidade virtual é uma comunidade que


estabelece relações num espaço vitual e através de meios de
comunicação a distância. Se caracteriza pela aglutinação de um
grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam
experiências e informações no ambiente virtual. Um dos
principais fatores que potencializam a criação de comunidades
virtuais é a dispersão geográfica dos membros. (Fonte:
http://virtuaiscomunidades.blogspot.com.br/2010/10/comunidad
e-virtual-para-que-serve.html - acesso em 07/09/2017)

Vivemos em uma época em que a comunicação é muito valorizada, portanto,


com a popularização da internet e, principalmente das redes sociais, as
empresas não podem mais adotar o tipo de relacionamento frio e distante com o
público interno e externo. Para que as empresas funcionem em termos
operacionais e clima empresarial, a comunicação empresarial é fundamental,
pois é ela que vai garantir que os colaboradores trabalhem de forma conjunta e
alinhada aos objetivos da empresa, e ainda fazer com que eles se sintam
pertencentes a ela, implicando em aumento de desempenho, inovação constante
e criando defensores da sua marca. Isso é o famoso “vestir a camisa”. Um
funcionário que não se identifica com o ambiente ao qual trabalha, dificilmente
dará o melhor de si.

Com essa exposição na rede percebemos que as empresas vivem num


contexto mercadológico diferente de anos atrás, já que hoje as pessoas tem voz.
Falava-se em conquistar, satisfazer o cliente, hoje o foco é fidelizar e estreitar
relacionamento. Para isso as empresas passam a criar experiências únicas e
especiais através de manifestações culturais ou esportivas aos clientes, com o
objetivo de manter o cliente e proporcionar retorno financeiro, isso é considerado
ativo intangível que são hoje os mais valorizados na hora de contabilizar o capital
empresarial.

Vale destacar que a identidade de uma empresa


se forma a partir dos seus componentes físicos,
administrativos, históricos, culturais, visuais e estéticos,
entre outros, e tomar forma ao se projetar para seus
públicos de interesse por meio de um contato ou
experiência. É nesse momento que a imagem começa a
se formar e, partir de então, ela se fortificará tendendo
para um lado ou para o outro, conforme forem evoluindo
as experiências individuais ou coletivas que se efetivem
entre a empresa e seus stakeholders. A reflexividade
pública de uma organização pode se apresentar em
forma de uma reputação corporativa respeitável e
consolidada e, portanto, positiva e de difícil abalo. Pode
ainda ser frágil e logo necessitará de reforço constante
e gerenciamento vigilante; esse tipo de reputação
normalmente envolve empresas que trabalham em
áreas de interesse e conflitos sociais, culturais ou
ambientais. A reputação corporativa pode ainda ser
negativa, mas de reversão possível, referente a
empresas que possuem uma atuação tímida no mercado
e que não se comunica bem, o que pode ser revertido a
partir de um plano estratégico de gestão da reputação.
(Estratégias de comunicação nas mídias sociais. Wilson
da Costa Bueno. Pag 43)

Sempre que ocorre um evento, seja acidente, incidente ou


comportamento negativo a imagem da empresa fica obscura. Fugir das redes
sociais não é a solução mais adequada, pois mesmo que a empresa não faça
parte da rede, o seu nome será exposto. O ideal é que a empresa esteja sim
alinhada ao ambiente virtual e dialogue com o público. Essa proximidade é que
construirá um bom relacionamento de confiança e será um diferencial
competitivo.

Além de trabalhar a sua comunicação interna, externa e estar presente


efetivamente na rede, é fundamental que a empresa monitore e compreenda
cada um dos canais com os quais trabalha. Se for comunicação interna é
importante acompanhar quem está acessando suas mensagens, de qual
dispositivo ela está, a qual área da empresa ela pertence, sua faixa etária, e até
mesmo cruzar esses dados com avaliações de desempenho e produtividade de
cada colaborador. Se for para o público externo deve-se monitorar as mesmas
informações e ao invés de avaliar produtividade e desempenho, avaliar o
reconhecimento, aceitação, aprovação e vínculo.

Fonte: http://www.bydayse.com.br/como-monitorar-redes-sociais-para-saber-o-que-falam-de-
voce/ (acesso em 07/09/2017)

11. MARKETING DE CONTEÚDO


Sabe-se que informação é poder, então as empresas bombardeiam as
pessoas com centenas de novas informações, o que faz com que elas sejam
cada vez mais seletivas sobre o que consumir ou não. Com isso, tudo o que
não gera valor, acaba ficando de lado, passando a ser um , como elemento
secundário. A prioridade é ter acesso aos conteúdos que realmente possam
fazer alguma diferença em suas vidas. Dentro deste cenário percebemos que
as propagandas tradicionais vem perdendo espaço.

As empresas que querem se destacar e ganhar a atenção do seu público


nesse mercado extremamente competitivo e com excesso de informações,
precisam ir além e proporcionar uma boa experiência para seus
consumidores. Precisam proporcionar algo que acrescente valor ao dia a dia
ou que ajude a solucionar um problema, isso então é o que chamamos de
marketing de conteúdo, já que possui capacidade de atrair e reter o público
justamente por adicionar informações relevantes que ajudam a solucionar
problemas, e não meramente anunciar um produto.

“Marketing de conteúdo é uma maneira de


engajar com seu público-alvo e crescer sua rede de
clientes e potenciais clientes através da criação de
conteúdo relevante e valioso, atraindo, envolvendo
e gerando valor para as pessoas de modo a criar
uma percepção positiva da sua marca e assim gerar
mais vendas e melhor relacionamento com seus
atuais e potenciais clientes’
(https://s3.amazonaws.com/rd-marketing-
objects/ebook_mkt-conteudo-resultados-
2/marketing-de-conteudo-para-resultados-2ed.pdf
acesso em 09/09/2017)

O público hoje possui muito mais poder para escolher onde irá encontrar
conteúdo, principalmente na internet. Não se obriga o consumidor a assistir
intervalos comerciais, por exemplo. Com isso o marketing deve focar em
engajamento e percepção positiva de marca. Isso só se consegue criando
conteúdos realmente úteis e interessantes. Considera-se bom conteúdo, aquele
que gera valor para quem o lê, atrai leitores que vão compartilhá-lo com outras
pessoas. Com o uso de conteúdo, esse objetivo é alcançado através da geração
de valor para o público.
Trabalhar com Marketing de Conteúdo consiste em três etapas:

Planejamento Na etapa de planejamento, são definidos como esse conteúdo


será usado, seu objetivo e quais serão os indicadores de
sucesso.
Execução Durante a execução o mais importante é não perder de vista o
que foi definido na etapa de planejamento e manter a
frequência de geração e distribuição de conteúdo.
Mensuração Os chamados KPIs (Indicadores-chave de performance)5.
Com os resultados em mãos, você passa a ter informações
suficientes para melhorar sua estratégia.

Quando se fala nos objetivos podemos pensar em alguns como, por


exemplo: Gerar brand awareness; Educar o mercado; Gerar leads; Diminuir
custo por venda.

Após essa etapa inicial de planejamento é hora de pensar no tipo de conteúdo


que será gerado e para isso o primeiro passo é mapear o público-alvo. A melhor
maneira de criar um bom conteúdo é entender ao máximo seu público-alvo e
uma das melhores técnicas para isso é o uso de buyer personas. Buyer Persona
é um personagem fictício que representa o cliente ideal de uma empresa, criado
para ajudar seu negócio a compreender melhor quem é o cliente e do que ele
precisa. A persona deve se basear em pesquisas (pesquisas com clientes,
pesquisas de mercado e pesquisas online) e em dados reais para não correr o
risco de não representar de maneira correta seu público-alvo.

5
Key Performance Indicator, ou indicador-chave de performance - KPIs são aquelas métricas mais
relevantes para sua estratégia e que determinam seu sucesso ou não.
Fonte: https://viverdeblog.com/persona/ (acesso em 09/09/2017)
12. MARKETING INVASIVO E PRIVACIDADE

Não muito raro as empresas se tornam invasivas e nem percebem, mesmo


assim o sentimento de quem é “invadido” é desagradável. A tentativa de atingir
o consumidor e captá-lo de alguma forma, pode se estar praticando marketing
invasivo sem ao menos perceber. A dificuldade em perceber o quanto se está
sendo invasivo é decorrente da própria questão de privacidade, pois para cada
pessoa o que é invasão de privacidade pode ser diferente. Alguns não gostam
de receber ligações, mensagens no celular, e-mails, correspondência, enfim,
cada qual tem a sua particularidade.

Como então não ser invasivo e manter a privacidade do outro? Ponha-se no


lugar do cliente e pense o quanto aquela situação te incomodaria se você com
você. Peça permissão para entrar em contato com o cliente e quando se
corresponder com ele seja breve e dê intervalos razoáveis entre um contato e
outro ou até mesmo a sua aparição nas redes sociais do cliente. Se a empresa
usar as informações do cliente de forma inteligente, dificilmente não será bem
vista.

A fragilidade da privacidade na era digital

Nos últimos anos, a internet foi incorporada à vida de milhões de pessoas em


todo o mundo e com ela, inúmeros benefícios foram trazidos à sociedade, como
a facilidade de comunicação, o acesso e compartilhamento de informações. Mas,
sem os cuidados necessários, essa tecnologia também pode apresentar sérios
riscos à segurança do internauta. Nos dias atuais, as pessoas cada vez mais
trocam dados por meio eletrônico. As novas tecnologias propiciam diferentes
tipos de escândalo gerando danos exponenciais. Estamos em um momento de
transição em que as relações humanas se tornam cada vez mais interativas
através dos dispositivos móveis de comunicação, porém, estamos nos tornando
cada vez mais vulneráveis aos ataques a nossa esfera de privacidade.

Se lançarmos um olhar sobre esta transição veremos que um dos grandes


desafios será o de preservar a reputação e a privacidade diante de um ambiente
de interconexão provocado pela revolução tecnológica que cria uma esfera
pública nova desafiando a credibilidade por parte de pessoas físicas e jurídicas
neste novo ambiente social. A reputação pessoal e das empresas é um
patrimônio inestimável que deve ser encarado como uma poupança, onde se
procura acumular valores diante da percepção do público que ora está sendo
potencializada através da internet.

Temos que admitir que certas horas nos comportamos como primatas high-tech,
pois o brasileiro de forma geral adora tecnologia, tem um perfil essencialmente
exibicionista, o que contrasta com o seu pouco conhecimento sobre a
vulnerabilidade do excesso de exposição da sua privacidade pelo meio
eletrônico. Imagens captadas de relacionamentos amorosos, duradouros ou não,
tem sido reiteradas vezes utilizadas por um companheiro que se sente fraco
emocionalmente com o término de um relacionamento e opta por extrapolar sua
angústia para um público incalculável pela internet, o que proporciona danos
potencializados que vem sendo reparados com a devida identificação dos
culpados. A falsa de anonimato sensação propiciada pela tecnologia, somada ao
desconhecimento das leis vigentes, atrai os infratores para a prática de ilícitos
que vem sendo cada vez mais desvendados e punidos pela Justiça Brasileira.

É necessário refletir que a potencialidade do dano cometido contra a imagem


profissional de um profissional liberal, por exemplo, é imensa, pois qualquer
deslize pode ter sido cometido na esfera local enquanto que a repercussão no
meio eletrônico pode torná-lo global em pouco tempo, fazendo com que o
desgaste seja bem maior que o próprio erro.

Precisamos nos conscientizar que quanto mais avança a tecnologia a nossa


privacidade será devassada. Todo este risco provocado pela tecnologia não
deve ser encarado como desprotegido pelo Direito Brasileiro. Já temos leis e
jurisprudência suficientes sobre o tema para coibir os abusos praticados contra
a reputação de pessoas e empresas no meio eletrônico. Todavia, é muito
importante criar o hábito de monitorar a divulgação de textos, imagens, vídeos
para que seja possível identificar rapidamente o conteúdo ilícito visando retirá-lo
imediatamente de circulação como forma de minimizar o dano.

Ninguém dúvida que estamos diante da necessidade de aprendermos uma nova


etiqueta de comportamento social através do mundo eletrônico, demandando um
aprendizado para que estejamos preparados para críticas e execrações digitais
que nem sempre poderão ser controladas pela vítima, mas que serão punidas
pela Justiça.

Fonte: http://www.ambito
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7967 (acesso em
06/10/2017)

13. MARKETING DE INTERRUPÇÃO


O marketing de interrupção tenta desviar a atenção do espectador para oferecer
algo que não necessariamente tem a ver com o que ele está vendo. Os meios
tradicionais de investimento de mídia, como TV, print e spot de rádio, por
exemplo, são considerados ferramentas de interrupção, já que impactam os
telespectadores, leitores e ouvintes durante a relação deles com o conteúdo
apresentado. Posso citar como exemplo a transmissão de um jogo de futebol ou
até mesmo uma corrida de fórmula 1. É muito comum a narração ser
interrompida por uma inserção publicitária de alguma empresa que nada tem
haver com o contexto. Neste momento então, a interação com o jogo de futebol
ou com a corrida é interrompida. Isso então é o que se chama marketing de
interrupção.

Fonte:https://talkingbusinessblog.files.wordpress.com/2015/03/istock_000017267078small.jp
g (acesso em 08/096/2017)

Os pontos negativos desta interrupção é que muitas vezes o “consumidor” pode


não gostar e ao invés de atrai-lo acabamos por afasta-lo, além disso, o marketing
de interrupção não constrói relacionamento.

De casa para o trabalho, do trabalho para casa.


Ao ligar o computador na organização onde trabalhamos
ou em casa, nossos pensamentos são interrompidos por
inúmeras campanhas publicitárias. Elas estão nas
rádios, nas TVs, nos táxis, nos pontos de ônibus, dentro
e fora dos ônibus, em outdoors, nas revistas, nos jornais,
nos panfletos entregues nas esquinas, na internet
pulando na tela do computador por meio de banners,
pop-ups de spams, e agora também em nossos
celulares. Em todo momento, as empresas, por meio de
suas publicidades, desviam a atenção do que estamos
fazendo e interrompem nossos pensamentos...[...]... No
marketing de interrupção, o profissional de marketing
tenta atingir o maior número de consumidor possível,
utilizando diretamente a empresa de mídia. Se hoje o
objetivo do consumidor é evitar ouvir e ver o anunciante,
o objetivo da publicidade é gastar dinheiro com anúncios
que interrompam as pessoas que não querem ouvir ou
ver nada...[...]... Podemos definir que o marketing de
interrupção é aquele que interrompe as ocupações do
consumidor, desviando a sua atenção para um anúncio
na internet, no celular, na TV, na revista, nos jornais ou
em quaisquer outros veículos de comunicação de
massa. (Marketing móvel: tendências e oportunidades
no marketing eletrônico. Alexandre Luzzi Las Casas.
Pag. 122)

14. MARKETING DE PERMISSÃO


O marketing de permissão, como o próprio nome diz, é pedir a permissão ao
cliente antes de enviar qualquer tipo de comunicação, publicitária ou não, de
forma direta. O objetivo é conquistar o consentimento dos consumidores para,
então, enviar mensagens e estabelecer uma relação mais próxima com eles.
Geralmente envolve experiência, interação e o uso de uma chamada para a
ação. Os conteúdos em redes sociais, vídeos no Youtube ou ações de marketing
de conteúdo, oferecem a chance de o público-alvo permitir que ele seja
impactado, então esses seriam exemplos de permissão. O importante nesse
marketing é desenvolver algo que gere interesse, engaje ou aproxime. São
estratégias que envolvem experiência, interação e o uso de um “call to action”6.

O marketing de permissão foca em meios de uso pessoal, como o SMS, e-


mail, chats inbox nas redes sociais, aplicativos de mensagens e ligações
telefônicas. Ou seja, em canais nos quais os consumidores podem escolher se
querem interagir ou não com uma marca.

As vantagens para adotar o marketing de permissão estão listadas abaixo:

- Mais credibilidade para a marca – a marca passa a impressão de ser uma


empresa que se preocupa com a privacidade dos consumidores, e isso faz com
que o público passe a ter uma visão positiva sobre a empresa, sendo assim fica
mais fácil a construção num relacionamento que mantém como premissa básica
o respeito.

- Maiores chances de conversão - o marketing de permissão faz com que as


taxas de conversão sejam melhores, já que as campanhas passam a ser
direcionadas somente para as pessoas que deram autorização para receber
mensagens. Isso significa que os consumidores impactados têm ao menos
algum interesse nos conteúdos ou ofertas.

- Maior economia - o marketing de permissão é mais barato porque as


mensagens se tornam menos dispersas, já que a empresa dialoga com quem
está interessado no que ela tem a apresentar. Além do mais, fazer e-mail

6
O termo “Call to action”, que em português significa “Chamada para ação”, se refere a todo botão,
imagem, banner ou texto que incentiva um leitor a realizar uma ação. (http://5seleto.com.br/o-que-e-
call-to-action/ acesso em 08/09/2017)
marketing ou disparar SMS para uma base de contatos é mais barato do que
veicular um anúncio na TV e demais mídias tradicionais.

Pode-se deduzir que a missão do marketing de permissão é “não invadir a


privacidade de um cliente sem sua autorização” e, em troca, esse cliente
permitirá, de forma espontânea, que a empresa avance na relação entre
ambos. O profissional de marketing, ao entender essa missão, passará a agir
e criar estratégias para conquistar o cliente em potencial. O quadro abaixo
apresenta os passos mais importantes para a conquista de um novo
consumidor.

Fonte: Marketing móvel: tendências e oportunidades no marketing eletrônico. Alexandre


Luzzi Las Casas, pag. 126)
Fonte: https://www.meltwater.com/pt/blog/os-profissionais-de-marketing-mais-bem-
sucedidos-sempre-batalham-ate-o-fim/ (acesso em 28/08/2017)

15. MARKETING VIRAL ON LINE

O marketing viral se assemelha ao efeito boca-a-boca que é uma das mais


antigas formas de publicidade. O boca-a-boca consiste na propagação de
uma experiência em que o cliente ficou satisfeito. É considerado um
multiplicador de informações fabuloso. Pesquisam comprovam que nove em
cada dez pessoas confiam na publicidade recebida por recomendações de
amigos, conhecidos, parentes etc.
O nome marketing viral surge pela semelhança entre o
efeito boca-a-boca que parte de uma informação, texto, imagem
ou vídeo divulgado e espalhado rapidamente e o que acontece
com um vírus, que parte de um contágio inicial e acaba se
espalhando, criando uma epidemia. A ideia é criar uma
mensagem que se comporte na Internet como se fosse um vírus
e se espalhe pela rede espontaneamente, de consumidor em
consumidor. Aqui a palavra vírus nada tem a ver com os vírus
que infectam computadores, mas sim com o ato espontâneo de
um consumidor enviar a mensagem para vários outros. (Torres,
Cláudio. A Bíblia do marketing digital: tudo o que você queria
saber sobre marketing e publicidade na Internet e não tinha para
quem perguntar. São Paulo: Novatec Editora, 2009 – pag. 191)

A regra básica para o marketing viral é a criatividade. Porém essa criatividade


deve estar muito bem embasada nos objetivos de campanha estabelecidos no
planejamento. Uma peça de divulgação criativa não garante a virilização do
conteúdo, para isso é preciso infectar os formadores de opinião e pessoas com
influência nas redes. Essas pessoas são chamadas de usuários alfa, ou seja,
influenciadores. A escolha da peça viral depende do público-alvo a ser atingido,
mas pode variar bastante, podendo ser vídeo, animação, imagem e textos.
Algumas regras devem ser seguidas por quem deseja enveredar pelo marketing
viral:

 Distribuição gratuita de produtos e serviços que tenham utilidade ao


consumidor (informação, entretenimento ou diversão)
 Oferecer um meio fácil de envio
 Ser facilmente escalável sem grandes esforços financeiros e ou
tecnológicos
 Explorar motivações e condutas comuns do seu público-alvo
(reconhecimento, segurança, diversão, informação e relacionamento)
 O produto viral deve se adequar as redes de comunicação já existentes
 Aproveitar recursos de terceiros como Twitter, Blogs e MSN.

Um exemplo viral que se tornou sucesso foi o case dos Pôneis Malditos. O viral
da Nissan provoca o público ao lançar uma maldição através de uma música
irritante e fácil de decorar. O sucesso foi tanto que a campanha teve continuidade
através da “maldição dos pôneis malditos”7. Veja imagem abaixo:

Fonte: http://adraftbox.blogspot.com.br/2012/02/ (acesso em 27/08/2017)

O Marketing Viral só vai funcionar se for feito algo que desperte reações nas
pessoas (amor ou ódio; contentes ou bravas; geniais ou idiotas; empatia ou
antipatia). Sempre que possível faça algo inesperado!

7
(http://exame.abril.com.br/pme/o-que-aprender-com-10-campanhas-de-marketing-viral/ acesso em
08/08/2017)
16. MARKETING INDIRETO

Considera-se marketing indireto as formas de divulgar uma marca, empresa,


produto ou serviço sutilmente e fora de um contexto publicitário. O anunciante
não fica em evidência. Passa a ser exposto de uma maneira secundária,
subliminar8 e, nunca utiliza verbo imperativo. Sendo assim suas ações são
menos agressivas. O seu objetivo é estabelecer a imagem da marca na cabeça
do público, sem induzi-lo a compra imediatamente. Busca-se um resultado a
médio e longo prazo.

O marketing indireto é planejado de tal forma que dificilmente o público o rejeita,


já que ele aparece de forma sutil fazendo parte do contexto. Vejamos onde ele
pode ser aplicado:

São os exemplos mais clássicos de inserção do marketing


Filmes, séries, indireto. De repente uma atriz da novela aparece em cena
novelas vídeos tomando banho e usando o shampoo, creme etc, de uma
na internet determinada marca. Tudo isso é muito bem planejado para
fazer os consumidores criarem uma conexão com as
marcas, produtos ou serviços divulgados, lembrando que se
segue a lógica do público a ser atingido.
Comerciais de Os comerciais também se enquadram no marketing
TV indireto, desde que a mensagem transmitida não tenha cara
de propaganda. Seus conteúdos não devem explorar as
características do produto ou os motivos pelos quais as
pessoas devem comprá-lo.
Ações Os anunciantes costumam expor suas marcas nos
publicitárias em estádios e arenas em placas publicitárias na beirada do
estádios campo ou em espaços ao redor das arquibancadas. Usam
também naming rights9 e Backdrops10, em situações
distintas, mas com os mesmos objetivos.
Games O universo dos jogos também explora ações de marketing
indireto. São os casos dos games de esportes, que expõem
anunciantes nas placas publicitárias dos campos e ou
quadras virtuais e nas transições de tela. Outra forma de
uso são os jogos de corrida, que divulgam as marcas de
fabricantes de automóveis quando o jogador escolhe seus
carros. De todo modo, a intenção é aproveitar um momento

8
Mensagem subliminar é um conteúdo dissimulado, uma mensagem visual ou auditiva escondida que
atua no subconsciente da pessoa que é exposta à mensagem em questão.
(https://www.significados.com.br/mensagem-subliminar/ acesso em 08/09/2017)
9
Naming Rights ou Direito de Nome em português, se trata da prática entre empresas que compram ou
alugam o nome de algum estabelecimento, que pode ser de diversos setores tais como de espetáculos
culturais, eventos esportivos, etc. Esses estabelecimentos são então batizados com o nome da própria
empresa ou de algum produto relacionado a ela. Esta prática teve origem nos Estados Unidos na década
de 1920, quando o estádio do Chicago Cubs, time de basebol, foi batizado de Wringley Field, uma marca
de chicletes. (http://www.wettor.com.br/a-empresa/noticias/114-voce-sabe-o-que-e-naming-
rights.html acesso em 08/09/2017)
10
Backdrop é um painel com inscrições e logomarcas inseridas atrás de alguém que se apresenta em uma
entrevista coletiva ou no pódio de uma premiação. Também conhecido como estande pantográfico,
backdrop é um painel modular muito utilizado em eventos como fundo de palco, ações de merchandising,
apresentações e coletivas de imprensa. (https://eliasrodrigues.wordpress.com/2008/11/19/o-que-e-
backdrop/ acesso em 08/09/2017)
de lazer e envolvimento dos jogadores para inserir
delicadamente as marcas no contexto dos games.

Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/bastidores/timao-retoma-negociacao-com-caixa-e-se-
diz-proximo-de-naming-rights/ (acesso em 09/08/2017)

O marketing indireto pode ser considerado um marketing invisível, mas nunca


deve ser interpretado como algo que não possa ser visto ou lembrado. A mente
humana consegue captar muitas informações sem nos darmos conta, então ,
mesmo sem perceber a informação ficará impregnada na sua memória, e em
algum momento ela será lembrada.

17. A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL NA ERA DAS REDES


SOCIAIS

Nas empresas, a comunicação com os públicos sempre foi uma preocupação,


porém era algo formal, dentro das convenções. Atualmente não se pode pensar
em comunicação organizacional sem as redes sociais, pois é lá que o público
está. Para suprir essa carência muitas empresas investiram em profissionais
sem muita experiência, mas que dominavam as redes sociais. Ao contrário do
que se imaginava, isso não deu certo, pois a falta de experiência fazia com que
os mesmos não respondessem pela empresa e, na maioria das vezes, não
tinham relacionamento com a mídia e a imprensa on-line. Eles só dominavam o
ambiente digital. Com isso as empresas perceberam que precisavam de
profissionais qualificados, independentemente da idade, mas que tivessem
Know-how.

A comunicação tecnológica aplicada à


Comunicação fez emergir e fortalecer uma das
características básicas da linguagem humana – o
dialogismo. No contexto organizacional, a interação
propiciada pelas redes sociais digitais marca uma nova
possibilidade de relacionamento entre os públicos,
diminuindo as distâncias entre os interlocutores,
potencializando cada voz e, consequentemente,
contribuindo para um processo comunicacional mais
horizontalizado. Não é novidade a existência de redes
sociais que permitem o contato entre indivíduos, a troca
de experiências, a busca de informações, a divulgação
de fatos e acontecimentos, mas o mundo virtual, a
expansão da web, significou um marco nesse processo
de comunicação – o advento das redes sociais digitais
impactou de tal forma os relacionamentos que se fala
hoje em redes sociais como se antes nunca tivessem
existido. (Estratégias de comunicação nas mídias
sociais. Wilson da Costa Bueno, pag 69)
Fonte:http://oficina-de-filosofia.blogspot.com.br/2013/10/dialogismo-polifonia-e-
intertextualidade.html (acesso em 08/09/2017)

No dialogismo, princípio construtivo da linguagem, um texto sempre está ligado


a outro, o autor nunca está sozinho, o texto nunca é o original, pois tudo isso traz
consigo referências a textos anteriores, e o mesmo servirá posteriormente.
Podemos então fazer uma analogia com as redes sociais, pois ela também está
carregada de ideias prontas carregadas de ideologia. É para este contexto que
as empresas precisam estar preparadas na comunicação focada para as redes
sociais.
O sujeito da internet é mais ativo e tem ganhado voz dia após dia. Esse processo
democrático faz com que as pessoas tenham um olhar mais crítico sobre as
organizações, por isso é necessário que as mesmas respondam na mesma
frequência, com rapidez, clareza, transparência, respeito e lealdade.
18. MOBILE MARKETING E A TRANSIÇÃO DO MARKETING DE MASSA
PARA A PERSONALIZAÇÃO

O Marketing de Massa consiste na distribuição de produtos de forma ostensiva


e sem nenhum direcionamento específico de público, ou seja, a intenção é
abranger o maior número possível de consumidores e atrair todos os tipos de
clientes. Para isso, a estratégia é vender mais produtos de menor valor e, com
isso, ter lucro com o volume de vendas. Na prática, isso quer dizer que quanto
mais você vender, mais você vai ganhar também. O exemplo mais tradicional de
massa foi o que a Coca-Cola fez, que durante anos só vendia refrigerante num
único tamanho. Só, bem mais tarde segmentou os tamanhos.

Com os consumidores cada vez mais exigentes, querendo ser ouvidos,


encantados e ter suas necessidades específicas e individuais plenamente
atendidas, o marketing de massa acaba perdendo mercado. Nem sempre o
produto que se oferece a todos, serve realmente para todos. Neste sentido o
marketing de massa é visto de forma desvantajosa e arriscada, dependendo do
produto e ou serviço que a empresa tem em mãos.

Saímos então dessa estrutura generalizada para o marketing individualizado.


Hoje a ideia é estudar, fazer pesquisa de mercado, conhecer muito bem o
consumidor, saber onde ele está; entender o que ele quer e não quer; e
desenvolver uma comunicação/divulgação assertiva que possa realmente atingi-
lo em cheio, isso então recebe o nome de marketing de personalização ou
individualizado. A tecnologia mobile e a Internet se tornam então grandes aliados
na construção de um relacionamento adequado com o cliente já que facilita a
segmentação do público-alvo, ajuda a conhecer melhor os clientes, possibilita o
envio de mensagens personalizadas e a conhecer o comportamento de compra
do consumidor.

Fonte: http://smsbenkad.com/index.php/component/k2/item/6-mobile-marketing-in-nigeria
(acesso em 09/10/2017)
19. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO PARA AS MÍDIAS SOCIAIS

As estratégias destinadas a consolidar as mídias sociais


como espaço de relacionamento devem incorporar ações e
posturas distintas daquelas que caracterizam, habitualmente, as
organizações na comunicação interna ou nas mídias
tradicionais, onde prevalecem o autoritarismo, o tom
grandiloquente, o autoelogio e a tentativa repetida de
desqualificar os que as criticam, ainda que com absoluta
razão...[...] As estratégias de comunicação nas mídias sociais ,
quando a proposta é construir relacionamentos, devem estar
respaldadas na integridade, na ética, na transparência, na
disposição para ouvir e para alterar comportamentos ou atitudes
quando eles se mostram contrários ao interesse dos públicos
estratégicos ou da sociedade. Elas incluem a abertura de canais
de relacionamento saudáveis, democráticos, que respeitam a
divergência de ideias e opiniões. (Bueno, Wilson da Costa.
Estratégias de comunicação nas mídias sociais. Barueri, SP:
Manole, 2015. Pag 126)

O Planejamento é fundamental quando o assunto são as mídias sociais. É


necessário ter um plano de mídia definido, saber a frequência dos posts e os
temas que serão abordados. É importante ter um calendário e um
direcionamento editorial. Pode-se dizer que seu site e sua forma de agir nas
mídias sociais são responsáveis pela primeira impressão que seu prospect terá
de você. As mídias sócias já são um fenômeno consolidado no Mundo. Cada vez
mais empresas se adaptam a essa nova realidade, utilizando-as como
ferramentas de comunicação profissional. As mídias sociais devem ser
escolhidas de acordo com uma série de fatores – públicos-alvo, mensagens-
chave, objetivos de negócio, etc. Ter apenas uma página do Facebook, mas bem
estruturada, com altos índices de engajamento e uma boa resposta do público-
alvo faz muito mais sentido do que estar no Facebook, Twitter, LinkedIn,
Snapchat, Pinterest, Instagram e não ter nenhuma interação em lugar nenhum.
É importante entender o funcionamento dessas mídias sociais e o elemento que
está associado a elas.

Para decidir se deve ou não estar nas redes virtuais, deve-se levar em
consideração os consumidores. São eles que definem a necessidade de
encontrar as empresas e seus produtos na mídia. Em meio a Era da tecnologia
e rapidez da informação, fica evidente a necessidade de uma corporação, que
deseja visibilidade, se apresentar em uma mídia social. Cabe à empresa apenas
se concentrar em planejar bem essa comunicação. As informações postadas
atingem os seus clientes e stakeholders em geral. Por isso deve se pensar em
todos os públicos no momento de gerar conteúdo. Para que a comunicação
fique adequada é importante conhecer o comportamento do seu cliente interno
e externo. Hoje, os clientes, trocam informações entre si, conversam sobre suas
experiências, histórias, seus produtos e empresas preferidos virtualmente. São
nessas redes que esses consumidores se relacionam entre si. São nelas que as
pessoas se tornam produtoras e consumidoras de informações, tanto
profissionais como individuais. Por isso, é de suma importância que as empresas
participem e trabalhem nas mídias sociais, porém, focadas no relacionamento
com uma rede de pessoas.

http://www.convictiva.com.br/artigos/a-importancia-das-midias-sociais-na-comunicacao-
empresarial/ (acesso em 09/10/2017)
Vale ressaltar que hoje uma pessoa exerce ou pode exercer diferentes papeis
dentro das mídias, sendo: consumidora de algumas empresas; gestora de
informações de empresas de terceiro e até influenciadora nas redes sócias. Por
isso, as empresas necessitam planejar essa comunicação de forma que se leve
em consideração esses papeis importantes.
20. IMPACTO DAS MÍDIAS SOCIAIS NA COMUNICAÇÃO

Os desafios da comunicação na era das redes sociais digitais

A comunicação social vem passando por inúmeras mudanças ao longo dos


anos. Antes era exclusivamente informativa e unidirecional, onde havia
poucos canais e praticamente nenhuma interação: o público recebia a
informação e não gerava feedback, nem tinha espaços onde demonstrar sua
satisfação ou insatisfação com a marca.

Passamos por várias tendências e mudanças às quais tivemos (nós,


sociedade) que nos adaptar até chegar onde estamos. E hoje, com a
evolução da internet e da tecnologia, vivemos em um mundo onde o público
que antes somente recebia a informação produz o seu próprio conteúdo.
Estamos vivendo na era das redes sociais digitais.

As empresas que antes pensavam suas ações focadas em vendas e de


maneira massiva, hoje precisam pensar estrategicamente e de forma dirigida,
e este é um dos maiores desafios da comunicação na era digital: pensar no
cliente como uma pessoa única e não como um grande grupo. O maior erro
das empresas nas redes sociais digitais é pensar no todo quando este todo
não existe. Hoje, a delimitação de público é muito mais segmentada,
classificar a persona por sexo, idade e faixa-etária é muito abrangente, é
preciso ser mais específico e direto para ser assertivo nas ações estratégicas.
E é por isso que a estratégia de comunicação dirigida deve ser encarada
como primordial quando falamos em redes sociais digitais.

Além disso, é essencial levar em conta a mudança de status de receptor a


produtor. O avanço da internet possibilitou as pessoas a se tornarem
produtoras de conteúdos, os chamados prossumers. Ao mesmo tempo em
que recebemos a informação também a produzimos a partir de nossa opinião.
E a partir disso, é preciso dialogar e convidar o consumidor a participar da
construção de seu conteúdo, deve haver troca e conversa entre as partes,
afinal, estamos vivendo um novo modelo comunicativo, que tira o controle da
informação da mídia (e das marcas) e coloca no usuário.
Estamos vivenciando um novo modelo de comunicação, e como qualquer
novidade, estamos nos adaptando a ela. O desafio não é somente para as
empresas, mas principalmente para nós profissionais de comunicação, que
além de buscar por aperfeiçoamento temos que implementar e implantar este
novo formato no setor empresarial.

As redes sociais digitais nos trazem inúmeras possibilidades, nunca


conseguimos estar tão próximos de nosso público e ter um feedback tão
imediato das ações. Temos um novo mundo a explorar e aperfeiçoar, a
comunicação não para e nós devemos seguir no mesmo ritmo que ela. Não
adianta e não tem o porquê de nadar contra a maré.

Fonte: http://www.comunicacaoetendencias.com.br/os-desafios-da-comunicacao-na-era-
das-redes-sociais-digitais (acesso em 09/10/2017).

As mídias sociais (ou web 2.0) foram uma das


mais recentes novidades, e seus ambientes (como
Twitter, Facebook, Formspring, Foursquare, LinkedIn,
Orkut, blogs) e redes de compartilhamento (como
YouTube, Picasa, Flickr, SlideShares ou SoundCloud)
se tornam rapidamente populares ao potencializar a
capacidade de interação em espaços especializados de
amplo e fácil acesso. A imprensa, antes restrita a sites e
portais, ampliou o uso dessas novas alternativas para
uma distribuição rápida, fácil e até bastante informal do
conteúdo. Ao mesmo tempo, fontes de informação
primárias, como autoridades, técnicos, dirigentes,
lideranças, artistas e profissionais liberais, ganham
capacidade de distribuir conteúdo, apoiados ou não por
estruturas especializadas, como agências de
comunicação, de relações públicas ou assessorias de
imprensa. E ter um canal direto com a imprensa, com
acessos a vídeos, press releases, e-mails, telefones e
outros suportes, agiliza a divulgação das informações de
interesse, bem como permite o feedback, praticamente
instantâneo, dos jornalistas e do público em geral.
(Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação
nas mídias sociais. Barueri, SP: Manole, 2015. Pg. 162)
Fonte: http://www.volarecomunicacao.com/internet/midias-sociais/ (acesso em 09/10/2017)
21. BIBLIOGRAFIA

http://www.andredeak.com.br/2008/02/03/quatro-propriedades-do-ambiente-
digital/ (acesso em 25/07/2017)

http://webinsider.com.br/2015/02/27/5-tipos-de-informacao-do-ambiente-
digital/ (acesso em 25/07/2017)

https://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/marketing-digital-
digital-e-tradicional (acesso em 25/07/2017)

http://www.infoescola.com/educacao/inclusao-digital/ (acesso em
27/07/2017)

http://caminhoinclusaodigital.wikidot.com/o-que-e-inclusao-digital (acesso
em 27/07/2017)

http://www.cgi.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Domicilios_2014_livro_eletr
onico.pdf (acesso em 27/07/2017)

http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-
noticias/2017/03/03/inclusao-digital-ainda-e-desafio-para-o-brasil.html
(acesso em 27/07/2017)

https://www.significados.com.br/sinergia/ (acesso em 28/07/2017)

http://www.racecomunicacao.com.br/blog/o-que-e-blog-corporativo/ (acesso
em 28/07/2017)

http://sambatech.com/blog/insights/comunicacao-empresarial/ (acesso em
07/09/2017)

http://www.citi.pt/homepages/espaco/html/comunidade_virtual.html (acesso
em 07/09/2017)

http://virtuaiscomunidades.blogspot.com.br/2010/10/comunidade-virtual-
para-que-serve.html (acesso em 07/09/2017)

https://www.google.com.br/search?q=dialogismo&source=lnms&tbm=isch&s
a=X&ved=0ahUKEwi-
25Txx5XWAhWINSYKHRP0D3gQ_AUICygC&biw=1440&bih=794#imgrc=x9
WHOucfGqG8UM: (acesso em 08/09/2017)

http://explosaodaadm.blogspot.com.br/2017/04/marketing-de-interrupcao-x-
marketing-de.html (acesso em 08/09/2017)

https://pt.linkedin.com/pulse/marketing-de-interrup%C3%A7%C3%A3o-ou-
permiss%C3%A3o-leonardo-faria (acesso em 08/09/2017)
http://marketingdeconteudo.com/marketing-de-permissao/ (acesso em
08/096/2017)

http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conce
itos/marketingpermissao.php (acesso em 08/09/2017)

http://premiapao.com.br/blog/entenda-o-marketing-de-permissao/ (acesso
em 08/09/2017)

https://marketingdeconteudo.com/marketing-indireto/ (acesso em
08/09/2017)

http://blog.cicloagenciadigital.com.br/o-que-e-marketing-indireto/ (acesso em
08/09/2017)

http://www.ideiademarketing.com.br/2015/04/15/marketing-invasivo-como-
evitar/ (acesso 08/09/2017)

https://s3.amazonaws.com/rd-marketing-objects/ebook_mkt-conteudo-
resultados-2/marketing-de-conteudo-para-resultados-2ed.pdf (acesso em
09/09/2017)

Turchi, Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-commerce – São


Paulo: Atlas,2012

Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação nas mídias sociais.


Barueri, SP: Manole, 2015.

Safko, Lon. A Bíblia da mídia social: táticas, ferramentas e estratégias para


construir e transformar negócios. São Paulo: Blucher, 2010.

Telles, André. A revolução das mídias sociais. Cases, conceitos, dicas e


ferramentas. São Paulo: M. Books do Brasil, 2011.

Torres, Cláudio. A Bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber
sobre marketing e publicidade na Internet e não tinha para quem perguntar.
São Paulo: Novatec Editora, 2009.

Las Casas, Alexandri Luzzi. Marketing móvel: tendências e oportunidades


no marketing eletrônico. São Paulo: Saint Paul Editora, 2009.

Bueno, Wilson da Costa. Estratégias de comunicação nas mídias sociais.


Barueri, SP: Manole, 2015.

Você também pode gostar