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1. Teorias da culpabilidade
2. Elementos da culpabilidade
I. Imputabilidade
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desen- volvimento
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
Para o Código, art. 26, caput, são inimputáveis os agentes que não possuam,
ao tempo da ação ou da omissão, condições de entender o caráter ilícito da
conduta ou de determinar-se de acordo com tal entendimento. Tais pessoas
não podem ter sua conduta reprovada e ficam isentos de pena.
Mirabete, 2004, p. 213-214 : “Os psicopatas, por exemplo, são enfermos mentais,
com capacidade parcial de entender o caráter ilícito do fato. A personalidade
psicopática não se inclui na categoria das moléstias mentais, mas no elenco
das perturbações da saúde mental pelas perturbações da conduta, anomalia
psíquica que se manifesta em procedimento violento, acarretando sua
submissão ao art. 26, parágrafo único. Estão abrangidos também portadores de
neuroses profundas (que têm fundo problemático por causas psíquicas e
provocam alteração da personalidade), sádicos, masoquistas, narcisistas,
pervertidos sexuais, além dos que padecem de alguma fobia [..], as mulheres
com distúrbios mórbidos que por vezes a gravidez provoca etc.”
I - a emoção ou a paixão;
Observação: EMBRIAGUEZ
Por força maior O agente é coagido física ou Inimputabilidade (art. 28, §1º)
moralmente a ingerir a
substância
O agente somente será punido se, diante de um caso concreto, puder agir
de forma diversa. Em outras palavras, se o agente estiver diante de uma
situação em que não haveria possibilidade de agir de forma distinta, estará
isento de pena.
Aquele que praticou a coação moral irresistível será punido como autor
mediato (que é aquele que se vale de outrem como instrumento para a
consecução da prática criminosa).
Caso tal coação seja resistível, caracterizar-se-á a atenuante prevista no art. 65,
inciso III, alínea “c”, do CP6.
Erro de proibição ou erro sobre a ilicitude do fato é o erro que incide sobre a
norma de proibição que emana da lei penal. O agente acredita ser lícita
conduta que a rigor é ilícita;
Observe o caso daquele que planta no quintal de sua casa “cannabis sativa L”
(maconha), acreditando que o entorpecente pode ser utilizado para fins
medicinais. Sabe que é substância entorpecente. Mas acredita que é lícito
utilizá-la para fins medicinais;
Diverge o erro de proibição do erro de tipo porque neste o agente tem uma
falsa representação do fato, não conseguindo perceber que estão
reproduzidas na situação concreta os elementos da figura típica. Exemplo:
alguém que, supondo estar atirando em um animal, no meio de uma caçada,
termina por atingir uma pessoa. Não sabia ele que a elementar “alguém”, do
tipo penal descrito no art. 121, caput, estava presente no fato; logo, sua
conduta não foi dolosa.