Era uma vez um palácio soberbo e brilhante, no seu interior havia um
santuário secreto onde nenhum estranho conseguia entrar. Tal palácio era localizado no topo de uma nuvem alta, cor de rosa, escondido entre outras nuvens de cores diversas que impediam uma visão completa do seu todo. Poucos realmente sabiam sua localização e os seus caminhos. Era O PALÁCIO DA VERDADE. De uma feita, para realização de uma grande festa, todas as VIRTUDES foram convidadas: a HUMILDADE, a PACIÊNCIA, o PERDÃO, a PERSEVERANÇA, a CARIDADE, o AMOR e muitas outras a prestigiar o grande acontecimento com suas presenças. O imenso salão que servia de vestíbulo refletia o esplendor de cores mil. Oito, fé Ricamente iluminado , dava impressão de que continha miríades de pontos brilhantes de grande beleza e fulgor... era o salão da LUZ. Dos seus principais focos, a semelhança de lustres, circulavam vários diamantes, despendendo das suas mil facetas, milhões de raios ofuscante. A SINCERIDADE presidia a festa, envergando um transparente vestido de efeito belíssimo. Em suas mãos portava um cubo do mais puro cristal através do qual todos objetos aparecem realmente como são: as imagens refletidas não contém qualquer deformação, A direita e a esquerda da SINCERIDADE, como Guardas fidelíssimas, a HUMILDADE, respeitosa e singela, e a CORAGEM, de olhar firme e decidido, fronte erguida, atitude vitoriosa... Nos lugares próximos, a PRUDÊNCIA, recatada e distinta, olhar observador e simpático a SIMPLICIDADE, definindo-se pela apresentação. Indo e vindo, sempre com uma palavra de carinho, de amizade e de boa vontade, procurando a todos a tender: A CARIDADE. Altiva e discreta, bela e terrível, justa e sincera, aparecia a JUSTIÇA, em torno da CARIDADE e da JUSTIÇA-uma escolta brilhante, BONDADE, DOÇURA, HUMILDADE, CARATER, DEVER , INTERLIGÊNCIA, CULTURA, PERSEVERANÇA, FÉ e AMOR. Eis de repente, pela porta dourada da entrada, surge uma nova personagem. A muito custo os guardas deixam-na passar, pois nunca fora ali vista. A sua figura delicada não se impunha, tinha aspecto débil, indicativo de fraqueza, trajando vestido simples e pobre, ar tímido, aparência de embaraço ante ambiente tão requintado e com personagens tão ilustres, Demonstrava não estar acostumada a freqüentar um meio tão elevado e brilhante.sentindo-se Alvo de todos os olhares, a recém ¿chegada pára sem saber o que fazer. De repente porém, a BONDADE dirige-se á desconhecida: ¿Nós que estamos quase sempre juntos, todas nós nos conhecemos pelos os nomes, e títulos e pelas ações praticadas, pelo que somos, pelo que representamos. Admiradas estamos com sua chegada e a sua presença. Pois apesar de sabermos que deves ser uma das nossas, posto que aqui estás, não te conhecemos e nem fazemos idéia de já houvestes comparecido a qualquer das nossas constantes reuniões. Diga-nos: QUEM ÉS ?
A recém vinda surpreende-se com a pergunta e timidamente responde: ¿Não
me admira parecer estranha neste palácio. Raramente sou convidada para as reuniões tão elevadas, ou mesmo para quaisquer outros eventos. Sempre sou olvidada e omitida. Já estou acostumada a ser esquecida. Minha presença poucas vezes é desejada. Meu nome é GRATIDÃO.
Saúde e paz Texto de autoria desconhecida, obtido na igreja messiânica.