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PÉROLAS DE CONHECIMENTO

Henrique Jorge (Eremita) 


 
PALÁCIO DA VERDADE

Era uma vez um palácio soberbo e brilhante, no seu interior havia um


santuário secreto onde nenhum estranho conseguia entrar.
Tal palácio era localizado no topo de uma nuvem alta, cor de rosa, escondido
entre outras nuvens de cores diversas que impediam uma visão completa do
seu todo. Poucos realmente sabiam sua localização e os seus caminhos. Era
O PALÁCIO DA VERDADE. De uma feita, para realização de uma grande
festa, todas as VIRTUDES foram convidadas: a HUMILDADE, a  PACIÊNCIA,
o  PERDÃO, a  PERSEVERANÇA, a CARIDADE, o AMOR e muitas outras a
prestigiar o grande acontecimento com suas presenças.
O imenso salão que servia de vestíbulo refletia o esplendor de cores mil.
Oito, fé  Ricamente  iluminado , dava impressão  de que continha miríades de
pontos brilhantes de grande beleza e fulgor... era o salão da LUZ. Dos seus
principais focos, a semelhança de lustres, circulavam vários diamantes,
despendendo das suas mil facetas, milhões de raios ofuscante.
A SINCERIDADE presidia a festa, envergando um transparente vestido de
efeito belíssimo. Em suas mãos portava um cubo do mais puro cristal
através do qual todos objetos aparecem realmente como são: as imagens
refletidas não contém qualquer deformação, A direita e a esquerda da
SINCERIDADE, como Guardas fidelíssimas, a HUMILDADE, respeitosa e
singela, e a CORAGEM, de olhar firme e decidido, fronte erguida, atitude
vitoriosa... Nos lugares próximos, a PRUDÊNCIA, recatada e distinta, olhar
observador e simpático a SIMPLICIDADE, definindo-se pela apresentação.
Indo e vindo, sempre com uma palavra de carinho, de amizade e de boa
vontade, procurando a todos a tender: A CARIDADE.
Altiva e discreta, bela e terrível, justa e sincera, aparecia a JUSTIÇA, em
torno da CARIDADE e da JUSTIÇA-uma  escolta brilhante, BONDADE,
DOÇURA, HUMILDADE, CARATER, DEVER , INTERLIGÊNCIA, CULTURA,
PERSEVERANÇA, FÉ e AMOR.
Eis de repente, pela porta dourada da entrada, surge uma nova personagem.
A muito custo os guardas deixam-na passar, pois nunca fora ali vista. A sua
figura delicada não se impunha, tinha aspecto débil, indicativo de fraqueza,
trajando vestido simples e pobre, ar tímido, aparência de embaraço ante
ambiente tão requintado e com personagens tão ilustres, Demonstrava não
estar acostumada a freqüentar um meio tão elevado e brilhante.sentindo-se
Alvo de todos os olhares, a recém ¿chegada pára sem saber o que fazer. De
repente porém, a BONDADE dirige-se á desconhecida: ¿Nós que estamos 
quase sempre juntos, todas nós nos conhecemos pelos os nomes, e títulos e
pelas ações praticadas, pelo que somos, pelo que representamos.
Admiradas  estamos com sua chegada e a sua presença. Pois apesar de
sabermos que deves  ser uma das nossas, posto que aqui estás, não te
conhecemos e nem fazemos idéia  de já houvestes comparecido a qualquer
das nossas constantes reuniões. Diga-nos: QUEM ÉS ?

A recém vinda surpreende-se com a pergunta e timidamente responde: ¿Não


me admira parecer estranha neste palácio. Raramente sou convidada para as
reuniões tão elevadas, ou mesmo para quaisquer outros eventos. Sempre
sou olvidada e omitida. Já estou acostumada a ser esquecida. Minha
presença poucas vezes é  desejada. Meu  nome é  GRATIDÃO.

Saúde e paz
Texto de autoria desconhecida, obtido na igreja messiânica.

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